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Governança - Conceitos estruturantes - 3a prova

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Painel / Meus cursos / 2022-CURAI0018 / 3ª Unidade: A Governança no Mundo do Estado / 3ª Prova
Iniciado em terça, 26 Abr 2022, 16:18
Estado Finalizada
Concluída em terça, 26 Abr 2022, 16:26
Tempo
empregado
7 minutos 59 segundos
Avaliar 10,00 de um máximo de 10,00(100%)
3ª Prova: Revisão da tentativa https://isc.tcu.gov.br/ead/mod/quiz/review.php?attempt=85370&cmid=9689
1 of 5 26/04/2022 16:30
Questão 1
Correto
Atingiu 2,50 de 2,50
No que se refere às relações principal-agente em que o Estado é parte, palco ou objeto, e tendo em vista o conteúdo apresentado
nesta unidade, julgue os itens a seguir:
(I) Sob a perspectiva da Ciência Econômica, as relações de agência no setor público são tratadas frequentemente sob a ótica da teoria da
escolha pública, posicionando, assim, os conflitos de agência dentro do jogo de poder dos grupos de interesse. 
(II) No âmbito do Estado, de forma ampla, e no aparelho do Estado de forma mais específica, estão presentes diversas relações de agência.
Estas relações se ordenam na forma de uma cadeia de dependência, em que havendo captura dos interesses do principal em um destes elos
relacionais, isto opera efeitos em todos os elos seguintes da cadeia. No entanto, mesmo em face dessa característica, a atuação da burocracia
na formulação e nos seus esforços de implementação de políticas que buscam imprimir mudanças na sociedade, não desejadas ou
reclamadas por esta, não representa uma captura do aparelho do Estado, ou seja: uma atuação do agente em sentido contrário aos interesses
do principal. É que neste caso, os agentes estão agindo a bem do interesse público, que, no momento da implementação dessas políticas,
ainda não é possível de ser percebido dessa forma pela sociedade; 
(III) O tratamento dos conflitos de agência no âmbito do Estado é mais difícil de ser realizado pelo fato de a propriedade do primeiro
principal, que é o indivíduo (poder e recursos dele arrecadados na forma de tributos) não ser um bem de que ele possa lançar mão e
manuseá-lo em sua plenitude, muito pelo contrário. O tratamento também é dificultado pelo fato de o Estado gerir uma propriedade não
individualizada (poder público) e ser o mandatário para conduzir um interesse não individualizado (interesse público), sendo este um contexto
em que os indivíduos, que lhe concederam o poder e que foram tributados, não se veem incentivados a se importar com a performance da
condução desta propriedade pelo Estado, dado que não haveria como eles se apropriarem diretamente dos eventuais benefícios decorrentes
deste esforço; 
(IV) A estabilidade do servidor público pode ser compreendida como uma característica que gera incentivos para que o servidor não se veja
compelido a atuar alinhado aos interesses dos titulares dos mandatos eletivos, representantes do povo, titular originário do poder em
regimes democráticos. Ao mesmo tempo, não poucas vezes, os detentores de mandatos eletivos não atuam a bem dos interesses dos
eleitores, pagadores de impostos, de modo que, neste contexto, a estabilidade do servidor público que fundamenta a resistência da
burocracia em dar seguimento aos intentos dos representantes termina por ser um contrapeso à captura que houve na relação inicial, ainda
que em um ambiente institucional cinzento e confuso, em que essa resistência, nem sempre, representam o restabelecimento do interesse do
principal (povo) a pautar a atuação do Estado e da Administração Pública.
Escolha uma opção:
a. III e IV estão erradas.
b. Somente a II está errada.
c. II e IV estão erradas.
d. I, II e IV estão corretas.
Sua resposta está correta.
(I) Certa. Oliveira e Fontes Filho (2017) destacam tanto a existência das relações de agência no universo do Estado, como a observação destas,
enquanto objeto de pesquisa, em um contexto de mercado político, conforme visto pela escola da escolha pública, ou seja: em um ambiente
em que a dinâmica do jogo de interesses pode ensejar a captura de partes do Estado e a subversão do propósito que lhe originou: de servir
ao seu dono (o principal).
(II) Errada. Sob à luz da teoria da agência, a institucionalidade do respeito à propriedade é o que define os papeis e o nível de autonomia das
partes envolvidas em uma relação em que a propriedade não é gerida pelo próprio dono. Neste sentido, em última instância, a decisão
quanto ao que o Estado deve ou não fazer é uma prerrogativa dos seus donos, que podem exercê-la diretamente ou por meio dos seus
representantes eleitos, ainda que neste processo, eles possam contar com o auxílio do corpo técnico da burocracia. Contudo, dentro dessa
relação, estes não dispõem de mandato para definir o que seja uma atuação que atenda ao interesse público, notadamente, quando tal
definição é colocada em direção não alinhado ou até mesmo oposta aos interesses dos que sustentam a operação do Estado, que são os
pagadores de impostos. 
(III) Certa. Conforme visto na unidade, “a relação do indivíduo junto ao Estado em que ele busca o seu direito, o retorno ótimo para si, na
forma de serviços bem prestados, não é a mesma em que ele concedeu seu poder e entregou seus tributos para serem geridos pelo Estado a
bem de seus interesses”. Dessa forma, o indivíduo dispõe de poucos mecanismos para efetivamente fazer valer seus interesses na gestão do
seu patrimônio: poder e tributos pagos. Em especial com relação a estes, ele não tem a mínima condição de estabelecer um nexo dos tributos
com os serviços prestados pelo Estado que lhe interessam (o que, se fosse possível, permitira uma aproximação da relação do indivíduo com
o Estado com o regime de preços). Assim, em geral, o indivíduo, cidadão, pagador de impostos, se vê desfigurado de sua condição de
proprietário, enxergando esta situação da relação dele com o Estado como coisa dada e não mais se interessando pela atuação do Estado na
regulação da vida em sociedade e nas decisões alocativas dos recursos arrecadados a partir da tributação, dado que o eventual resultado
disso, ainda que benéfico, pouco lhe aproveitaria individualmente. 
(IV) Certa. Se o instituto da estabilidade no serviço público representa, na prática, uma proteção para o servidor que não entrega resultados
3ª Prova: Revisão da tentativa https://isc.tcu.gov.br/ead/mod/quiz/review.php?attempt=85370&cmid=9689
2 of 5 26/04/2022 16:30
Questão 2
Correto
Atingiu 2,50 de 2,50
compatíveis com as responsabilidades e qualificações requeridas para o seu cargo e com a remuneração correspondente que recebe
regularmente; pode-se afirmar, sim. que a estabilidade pode representar um dificultador para o alinhamento da atuação dos servidores aos
propósitos dos agentes políticos responsáveis pela condução da Administração Pública. De igual maneira, quando de uma tentativa de
atuação desalinhada com os interesses do povo por parte dos detentores de mandatos eletivos e da alta administração; a resistência da
burocracia, ainda que viabilizada por uma disfuncionalidade, pode, sim, representar um obstáculo a captura pretendida, ainda que sem a
restauração dos intentos iniciais do principal na atuação da Administração.
A resposta correta é: Somente a II está errada.
A respeito dos principais postulados da escola da Escolha Pública, avalie os itens a seguir e marque a assertiva correta.
(I) A teoria da Escolha Pública procurou aplicar métodos da Ciência Econômica a objetos, até então, cativos da ciência política, como grupos
de interesse, partidos políticos, processo eleitoral, análise da burocracia, escolha parlamentar e análise constitucional. 
(II) De acordo com Buchanam e Tullock, seria pouco útil associar o interesse público à ideia de bem-estar social, porque não haveria como se
escapar do contexto de que a decisão política é tomada por indivíduos, de modo que, ao fim, o interesse público seria o que este indivíduo
tomador de decisão afirma que ele é. 
(III) O contexto e a ordem como os problemas e as demandas dos atores e grupos de interesse são apresentados ao Estado não são critériosque interfiram no processo de formação da agenda de políticas públicas, já que a teoria da escolha pública explica que, nesse processo, o que
se considera é o quanto de atendimento ao interesse público para o bem de toda a sociedade pode ser atribuído ao resultado da intervenção
estatal aplicada em cada problema; 
(IV) A prática de rent-seeking não chega a representar prejuízo para os que não integram os grupos de interesse, pois os efeitos deste
fenômeno (conseguir direcionar os recursos e a atuação regulatória do Estado em favor de interesses particulares) não se concretizam na
forma de redistribuição de renda dos de fora dos grupos de interesse para os de dentro, ou com a imposição de encargos para os de fora a
bem dos interesses dos de dentro.
Escolha uma opção:
a. II e III estão corretas.
b. II e III estão erradas.
c. II, III e IV estão erradas.
d. I e II estão corretas.
Sua resposta está correta.
(I) Certa. Segundo Pereira (1997), a teoria da escolha pública considera que as decisões tomadas pelos agentes do governo (políticos e
burocratas) não têm como drive a busca pelo consecução do interesse público, de per si, mas são motivadas e moduladas em conformidade
com o interesse e o quantum de poder dos atores e grupos que atuam politicamente, como, por exemplo, o presidente, os parlamentares, os
juízes, os diferentes grupos de servidores, os demais grupos de interesse que existem na sociedade.
(II) Certa. Uma vez que maximização da utilidade seria uma característica de todos os indivíduos, inclusive daqueles investidos de cargos
públicos, o conceito de interesse público sempre estaria sujeito ao juízo e ao interesse dos indivíduos tomadores de decisão. É por isso, que
para Buchanan e Tullock, o interesse público em absoluto somente seria realmente possível de ser definido a partir da concordância unânime
de todos os indivíduos decisores e implicados pela decisão tomada, sendo tal possibilidade impossível de ser alcançada. É por causa dessa
impossibilidade que os autores propõem uma perspectiva alternativa de análise: de que o interesse público somente seja atribuído a uma
decisão política que tenha sido tomada a partir de um processo que, este sim, foi estabelecido a partir da concordância de todas as partes
que votam e que são implicadas pelos resultados desse processo (1962, p. 284) 
(III) Errada. Ao contrário do afirmado na assertiva, a teoria da escolha pública demonstra que o contexto e a ordem como as escolhas e
decisões são tomadas pelos agentes interfere no resultado das escolhas, razão pela qual os agentes que atuam na condução da pauta de
apreciações de pleitos junto ao Estado ou mesmo dos processos decisórios, dispõem de considerável poder em suas mãos (PEREIRA, 1997). 
(IV) Errada. Como os recursos são escassos, geralmente, um dos efeitos do rent-seeking é a apropriação e a utilização de um pedaço do
Estado por um grupo ou agente privado em favor de seus próprios interesses, com prejuízo dos demais pagadores de impostos não
integrantes do grupo. Destacando uma das formas de expressão deste efeito, Pereira (1997) afirma que as rendas conquistadas, “em geral,
estão associadas a uma deterioração do bem-estar dos consumidores que têm de pagar preços mais elevados”, sendo que ”o preço mais
elevado representa uma redistribuição de rendimento dos consumidores para o monopolista”, a bem do grupo que capturou este pedaço do
Estado.
A resposta correta é: I e II estão corretas.
3ª Prova: Revisão da tentativa https://isc.tcu.gov.br/ead/mod/quiz/review.php?attempt=85370&cmid=9689
3 of 5 26/04/2022 16:30
Questão 3
Correto
Atingiu 2,50 de 2,50
Em visto do conteúdo desta unidade a respeito da governança aplicada ao setor público, identifique a assertiva errada, dentre as
apresentadas a seguir
Escolha uma opção:
a. A teoria que justifica a adoção da governança corporativa no setor público olha para as relações que se dão no mundo do estado
como relações contratuais, em que, de alguma maneira, de um lado, tem-se o proprietário (do bem, do mandato, da responsabilidade etc)
e do outro, o agente a quem será delegada à gestão da propriedade do principal. O contrato seria o termo que definiria as obrigações das
partes e as formas de o agente atuar e de prestar contas de sua atuação para o principal, o qual teria total autonomia para utilizar sua
propriedade e disporia de plenos mecanismos para substituir o agente no caso de não estar satisfeito com sua atuação.
b. Considerando a macro relação sociedade-estado, podemos considerar que, em regimes democráticos, o principal, que detém a
propriedade do poder, é o indivíduo e coletivamente o povo, enquanto o Estado é o agente que maneja este poder a partir da delegação
feita pelo povo. Dessa forma, sob essa perspectiva, pode-se concluir que o Estado é o contratado do povo.
c. A governança corporativa que, em síntese, representa a interposição de regras, mecanismos e práticas para que a propriedade do
principal seja tratada conforme seus interesses pelo agente, passou a ser vista como aplicável às relações na Administração Pública a
partir de desdobramentos sociais, econômicos e políticos, dentre os quais não se inserem a crise político fiscal do fim dos anos 1970 e
início dos anos 1980 e o movimento da Nova Gestão Pública, que surgiu como resposta a esta situação. Errada. O movimento da
Nova Gestão Pública foi a resposta dos governos à crise fiscal e política do fim dos anos 1970 e início dos anos 1980, que se deu sob a
forma de desestatização e desregulamentação da economia, e de remodelagem do Estado, buscando-o tornar mais eficiente para os
cidadãos, pagadores de impostos. Essa perspectiva de olhar quanto ao papel do Estado e do pagador de impostos que o sustenta, bem
como o entendimento de que os conflitos de agência também aconteciam nas organizações públicas, favoreceram a receptividade para
a compreensão pela pertinência e aplicabilidade das ideias de governança no setor público.
d. A separação entre propriedade e gestão; os instrumentos definidores de responsabilidades e de atribuição de poder; o
acompanhamento e o incentivo na execução das políticas e dos objetivos definidos são características comuns a organizações privadas e
públicas, sendo este o motivo pelo qual se entendeu aplicável o estabelecimento de práticas de governança também nas relações que, de
alguma forma, envolvessem o Estado.
Sua resposta está correta.
A resposta correta é: A governança corporativa que, em síntese, representa a interposição de regras, mecanismos e práticas para que a
propriedade do principal seja tratada conforme seus interesses pelo agente, passou a ser vista como aplicável às relações na Administração
Pública a partir de desdobramentos sociais, econômicos e políticos, dentre os quais não se inserem a crise político fiscal do fim dos anos 1970
e início dos anos 1980 e o movimento da Nova Gestão Pública, que surgiu como resposta a esta situação.
3ª Prova: Revisão da tentativa https://isc.tcu.gov.br/ead/mod/quiz/review.php?attempt=85370&cmid=9689
4 of 5 26/04/2022 16:30
Questão 4
Correto
Atingiu 2,50 de 2,50
A respeito do conteúdo de “governança pública” estudado nesta unidade, análise as assertivas a seguir e assinale a opção correta:
(I) A expressão “governança pública” diz respeito a todos os tipos de entendimento quanto à aplicação da governança no universo do Estado.
(II) Sob a ótica da Ciência Política, a governança pública refere-se às formas de interação nas relações de poder entre o Estado, o governo e a
sociedade, em especial, nos processos de cooperação e nos mecanismos dessas relações. É um entendimento gestado a partir dos desafios
contemporâneos enfrentados pelo Estado em sua relação com a sociedade e com suas demandas cada vez maiores por mais serviços
públicos, eficiência, transparência e ética nas ações estatais. 
(III) Para Osborne, a governança pública, seria o próximo estágio da atuação governamental para a implementação de políticas públicas e paraa entrega de serviços pelos governos. Este estágio seria posterior aos períodos da Administração Pública e da Nova Gestão Pública, sem
abandoná-los de todo, e instrumentalizaria a atuação de um Estado plural e pluralista, enraizado na teoria das redes e na teoria institucional. 
(IV) Sob a ótica da Ciência Política, tem-se que a governança pública é apresentada como solução para viabilizar o diálogo do Estado e dos
governos com a sociedade contemporânea, implicando a atuação mais colaborativa com a sociedade, tanto para a identificação dos
problemas que a afligem como para a gestação e implementação de soluções que possam dar conta destes problemas. Decorre-se dessa
postura que o Estado termina por descentralizar seu poder decisório, devolvendo-o para os cidadãos, para que estes possam exercer com
mais autonomia a condução de suas vidas.
Escolha uma opção:
a. Somente a I está errada.
b. I, II e III estão certas.
c. II, III e IV estão certas.
d. I e IV estão erradas.
Sua resposta está correta.
(I) Errada. Como visto na unidade, a expressão “governança pública” refere-se, majoritariamente. ao entendimento dessa temática a partir dos
estudos da Ciência Política, sendo esta uma das formas de se compreender e de se aplicar a governança no universo do Estado.
(II) Certa. Os estudos a respeito da governança pública a partir da Ciência Política evoluíram em decorrência das medidas aplicadas pelos
governos para estancar a crise do início dos anos 1980. Nessa vertente, a “governança pública está associada a uma mudança na gestão
política” (KISSER, HEIDEMANN (2006, p. 482), e , de fato, está interessada “nas formas de interação nas relações de poder entre o Estado, o
governo e a sociedade, em especial, nos processos de cooperação e nos mecanismos dessas relações (MATIAS-PEREIRA, 2010). 
(III) Certa. Osborne nomina este terceiro estágio de “Nova Governança Pública”, justamente por implicar a superação do modelo da
Administração Pública, em que a Administração apenas atende as decisões de estado, implementando sua visão política; e da Nova Gestão
Pública, que buscou recuperar as condições de operação da máquina pública e à própria legitimidade do Estado a partir da busca pelo
equilíbrio fiscal e pela eficiência da atuação governamental. Para Osborne, estes modelos estariam superados pela Nova Governança Pública
(ainda que parcialmente incorporados a ela), pelo fato de as exigências e expectativas da sociedade em relação à atuação do Estado terem
sofrido mudanças intensas no início do Século XXI, sendo mais plural e com exigências maiores de participação nas decisões públicas e de
transparência em relação aos atos praticados pelos agentes do Estado (OSBORNE, 2010). 
(IV) Errada. Embora a “governança pública” fale em atuação colaborativa com a sociedade (MATIAS-PEREIRA, 2010; KISSER, HEIDEMANN,
2006; OSBORNE, 2010), ao mesmo tempo é retratada como o conjunto de tradições e instituições pelas quais a autoridade de um país é
exercida (BANCO MUNDIAL, 2008), passando pela capacidade de comando e de direção por parte do Estado (MATIAS-PEREIRA, 2010). Por seu
turno, este último traço, que se refere à capacidade de implementação da visão política do projeto vencedor dos processos democráticos,
termina por implicar a compreensão de que ações de descentralização enfraquecem a governança, “pois quanto mais descentralizado, menor
será o controle sobre a gestão” (TEIXEIRA, GOMES, 2019, p. 61).
A resposta correta é: I e IV estão erradas.
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3ª Prova: Revisão da tentativa https://isc.tcu.gov.br/ead/mod/quiz/review.php?attempt=85370&cmid=9689
5 of 5 26/04/2022 16:30

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