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FÍS A EJA EAD - ETAPA III 1 CHARLER DE COULOMB (1736-1806) CHARLER DE COULOMB GEORGE SIMON OHM (1787-1854) GEORGE SIMON OHM Físico francês, iniciou suas pesquisas no campo da eletricidade e do magnetismo para participar de um concurso aberto pela Academia de Ciências sobre a fabricação de agulhas imantadas. Estudou o atrito e descobriu a eletrização superficial dos condutores. Formulou a lei da atração e repulsão entre as cargas elétricas. Físico e matemático alemão que descobriu, em 1827, as leis fundamentais das correntes elétricas. Realizou, ainda, trabalhos em Acústica, na composição de vibrações sonoras. ELETRICIDADE A Carga Elétrica A matéria é formada de pequenas partículas, os átomos. Cada átomo, por sua vez, é constituído de partículas ainda menores, os protóns, os elétrons e os nêutrons. Os prótons e os nêutrons localizam-se na parte central do átomo, e formam o chamado núcleo. Os elétrons giram em torno do núcleo na região chamada de eletrosfera. Os Prótons e os elétrons apresentam uma importante propriedade física, a carga elétrica. A carga elétrica do próton e a do elétron têm a mesma intensidade mas sinais contrários. A carga do próton é positiva e a do elétron, negativa. Num átomo não existe predominância de cargas elétricas: o número de prótons é igual ao número de elétrons. O átomo é um sistema eletricamente neutro. Sendo a carga do elétron a menor quantidade de carga elétrica existente na natureza, ela foi tomada como carga padrão nas medidas de carhas elétricas. No Sistema Internacional de unidades, a unidade de medida de carga elétrica é o coulomb (C). Entretanto, quando ele perde ou ganha elétrons, fica eletrizado. Eletrizado positi- vamente quando perde elé- trons e negativamente quan- do recebe elétrons. repulsão + - + + - -atração + -+ - + -+ - - - - - - - - -- -- -- - - - + -+ - + - + - Experiências comprovam que durante o processo de atrito o número de cargas cedidas por um corpo é igual ao núme ro de cargas recebidas pelo outro, o que permite enunciar o princípio da conservação da carga elétrica: Denominam-se condutores as substâncias nas quais os elétrons se locomovem com facilidade por esta rem fracamente ligados aos átomos. Nos condutores, os elétrons mais distantes do núcleo abandonam o átomo, adquirindo liberdade de mo‐ vimento: são os elétrons livres. Num condutor eletrizado, as forças de repulsão, que agem entre as cargas de mesmo sinal, fazem com que as cargas fiaqem distantes umas das outras. O maior afas tamento possível ocorre na superfície do corpo. Num condutor eletrizado, as cargas elétricas se localizam na sua superfície. Por outro lado, chamam-se isolantes. ou dielétricos, as substâncias nas quais os elétrons não têm liberdade de movimento. barra de metal eletrizada bastão de vidro eletrizado em uma extremidade Aproximando-se dois corpos eletrizados de mesma carga elétrica, entre eles aparece uma força elétrica de repulsão, e entre corpos eletrizados de cargas diferentes, força elétrica de atração, o que permite enunciar o princípio da atração e repulsão das cargas: Num sistema eletricamente isolado, é constante a soma algébrica das cargas elétricas Cargas elétricas de mesmo sinal se repelem e de sinais opostos se atraem. 2 Nos isolantes, os elétrons não se movimentam com facilidade, pois estão fortemente ligados ao núcleo do átomo e dificilmente poderão se libertar. Isto, no entanto, não quer dizer que um corpo isolante não nossa ser eletrizado. A diferença é que nos isolantes as cargas elétricas permanecem na região em que apareceram, enquanto nos condutores elas se distribuem pela superfície do corpo. Princípios Da Eletrostática Condutores E Isolantes Quando dois corpos são atritados, pode ocorrer a passagem de elétrons de um corpo para o outro. Nesse caso diz-se que houve uma eletrização por atrito. Considere um bastão de plástico sendo atritado com um pedaço de lã, ambos inicialmente neutros. A experiência mostra que, após o atrito, os corpos passam a manifestar propriedades elétricas. No exemplo descrito, houve transferência de elétrons da lã para o bastão. Quando colocamos dois corpos condutores em contato, um eletrizado e o outro neutro, pode ocorrer a passagem de elétrons de um para o outro, fazendo com que corpo neutro se eletrize. Consideremos duas esferas, uma eletrizada e a outra neutra. Antes do contato Durante o contato Depois do contato As cargas em excesso do condutor eletrizado negativamente se repelem e alguns elétrons passam para o corpo neutro, fazendo com que ele fique também com elétrons em excesso e, portanto, eletrizado negativamente. Na eletrização por contato, a soma das cargas dos corpos é igual antes e após o contato, se o sistema for eletricamente. Se ligarmos um condutor eletrizado à terra, ele se descarrega de uma das seguintes formas: Os elétrons da terra são atraídos para o condutor devido a atração pelas cargas positivas.. Os elétrons em excesso do condutor escoam Dara a terra devido à repullsão entre eles. Para condutores de mesma forma e mesmas dimensões as cargas elétricas dos condutores após o contato serão iguais. Terra Terra 3 PROCESSOS DE ELETRIZAÇÃO A) Eletrização por atrito B) Eletrização Por Contato + - - - + + - - -+ - -+ + - - Na eletrização por atrito, os dois corpos ficam carrega‐ dos com cargas iguais, porém de sinais contrários. Na eletrização por contato, os corpos ficam eletrizados com cargas de mesmo sinal. + - - + - -- + - - + - + - - + - + - - + - + - - + - - + - - + - - 4 A eletrização de um condutor neutro pode ocorrer por simples aproximação de um outro corpo eletrizado, sem que haja o contato entre eles. Consideremos um condutor inicialmente neutro e um bastão eletrizado negativamente. Quando aproximamos o bastão eletrizado do corpo neutro, as suas cargas negativas repelem os elétrons livres do corpo neutro para posições as mais distantes possíveis. Desta forma, o corpo fica com falta de elétrons numa extremidade e com excesso de elétrons na outra. O fenômeno da separação de cargas num condu tor, provocado pela aproximação de um corpo eletrizado, é denominado indução eletrostática. O corpo eletrizado que provocou a indução é denominado indutor e o que sofreu a indução é chamado induzido. Se quisermos obter no induzido uma eletrização com cargas de um só sinal, basta ligá-lo à terra, na presença do indutor. Nesta situação, os elétrons livres do induzido, aue estão sendo repelidos pela presença do indutor, escoam para a terra. Desfazendo-se esse contato e, logo após, afastan do-se o bastão, o induzido ficará carregado com cargas positivas. 1.Têm-se quatro condutores idênticos A, B, C e D, A e B estão eletrizados positivamente: Ce D estão inici‐ almente neutros. Coloca-se A em contato com C, e B em contato com D. Após esses contatos, o condutor C é colocado próximo de D. Entre eles observa-se: a)repulsão. b) atração. c) atração e, a seguir repulsão. d) repulsão e, a seguir, atração. 2. Atrita-se um bastão de vidro com um pedaço de lã, ambos inicialmente neutros. Pode-se afirmar que: a) só a lã fica eletrizada. b) Nenhum dos dois fica eletrizado. c) O bastão e a lã se eletrizam com cargas de mesmo sinal. d) O bastão e a lã se eletrizam com cargas de sinais opostos. 3.Um bastão eletricamente carregado com carga positiva atrai um objeto suspenso por um fio isolante. Po de-se garantir que o objeto está: a)Carregado negativamente. b) Carregado positivamente. c) Descarregado. d) Carregado negativamente ou descarregado. e) Carregado positivamente ou descarregado. 4.Pessoas que têm cabelos secos observam que quanto mais tentam assentar os cabelos mais os fios ficam ouriçados (em dias secos). Este fato pode ser explicado por: a) eletrização por atrito, b)Eletrização por indução, c)Fenômenos magnéticos. d)Fenômenos químicos. e) Fenômenos biológicos. C) Eletrização Por Indução Na indução eletrostática ocorre apenas uma separacão entre algumas cargas positivas e negativas do corpo. - - - - - - - - - - - - - - + + + + + + - - - - - - + + + + + + + + + + + + + - Exercícios: Q . Q mesmo sinal: repulsão d 5.No processo de indução eletrostática, os corpos indu zido e indutor ficarão sempre com cargas: a) de mesmos sinais. b) De sinais contrários. c)Localizadas nas suas superfícies. d) Iguais, porém de sinais contrários. 6. Dispõe-se de três esferas idênticas e isoladas uma da outra. Duas delas, A e B, estão carregadas com uma carga O, enquanto a esfera C é neutra. Faz-se a esfera C tocar primeiro a esfera A depois a esfera B. Calcular, no final deste procedimento, as careas das esferas A, B e C. 5.No processo de indução eletrostática, os corpos indu zido e indutor ficarão sempre com cargas: a) de mesmos sinais. b) De sinais contrários. c)Localizadas nas suas superfícies. d) Iguais, porém de sinais contrários. 6. Dispõe-se de três esferas idênticas e isoladas uma da outra. Duas delas, A e B, estão carregadas com uma carga O, enquanto a esfera C é neutra. Faz-se a esfera C tocar primeiro a esfera A depois a esfera B. Calcular, no final deste procedimento, as careas das esferas A, B e C. F F Q Q Q Q 1 1 sinais opostos: atração d 2 2 F F Esta lei diz respeito à intensidade das forças de atração ou de repulsão, que agem em duas cargas elétricas multiformes (cargas de dimensões desprezíveis), quando colocadas em presença uma da outra. Considere duas cargas elétricas puntiformes. O , e O, separadas pela distância d. Sabemos que, se os sinais dessas cargas forem iguais, elas se repelem e, se forem diferentes, se atraem. É usual o emnreeo de submúltiplos: 1mc -1 milicoulomb 1uc - 1 microcoulomb 1nc - 1 nonocoulomb 1nc - 1 nicocoulomb O, e O são cargas elétricas em módulo, e K é constante eletrostática que no SI, para as cargas situadas no vácuo, é indicada no K e vale: K = 9 . 10 F = K . N . m ² C ² d² 0 9 1 2 2 0 Gabarito: 01. a 02. d 03. d 04. a 05. b 6. O O O / / O 3O 2 2 = = = A B C 5 As forças de atração ou de repulsão entre duas cargas elétricas puntiformes são diretamente pronorcionais ao produto das caregs e inversamente pronorcionais ao quadrado da distância que as separa. FORCA ELÉTRICA 1ª lei de coulomb Isto acontece devido à ação de forcas de natureza elétrica sobre elas. Essas forças são de ação e reação e, portanto, têm a mesma intensidade, a mesma direção e sentidos opostos. Deve-se notar também que, de acordo com o princípio da ação e reação, elas são forças que agem em corpos diferentes e, portanto, não se anulam. Charles de Coulomb verificou experimental- mente que: A expressão matemática dessa forca é: Q . Q Q . Q 1 2 2 3 B 6 Problemas de aplicacão: 1. Duas cargas puntiformes. 2. Duas cargas puntiformes, O e O . são fixadas nos pontos A e B, distantes entre si 0.4 m, no vácuo. Sendo 0 = 2 . 10 C. O = 8 . 10 C e k = 9 . 10 , determinar a intensidade da força elétrica resultantes sobre uma carga O = -3 . 10 C, colocada a 0.1 m de A, sobre a reta AB. O = 5 . 10 C e O = -4 . 10 9 . 10 . 9 . 10 . 2 . 10 . 8 . 10 . (0,1) ² (0,3) ² 3 . 10 3 . 10 F = k F = k F = F = F = F 5 . 4 - 2 . 4 3 N- F F = F = F = F = 5 ,4 N 2 ,4 N d ² d ² { { Q = 5 . 10 C Q = -4 . 10 C O = 8 . 10 C O = -3. 10 C k = 9 . 10 N. m ² / C ² d = 0,3 m no vácuo, estão separadas por uma distância de 0.3 m. Determinar a força elétrica entre elas. Dado Dados: Dados: Resolução: Resolução: Resposta: 3 N Resolução: Resposta: Força de atração de 0.2 N. Verificar com o professor a resolução. K = 9 . 10 N. m ² / C ² 1 1 2 R R R1 -5 1. Duas cargas elétricas puntiformes de 5 . 10 C e 0.3 . 10 C, no vácuo, estão separadas entre si por uma distância de 5 cm. Calcule a intensidade da força de repulsão entre elas. 2. A intensidade da força entre duas cargas elétricas puntiformes iguais, situadas no vácuo a uma distância de 2 m uma a outra, é de 202 . 5 N. Qual o valor das cargas? 3. As cargas O = 2 μ C . O = 4μ C e O = 5 μ C estão situadas no vácuo. Determine a intensidade da força resultante que age sobre a carga O : -6 1 2 2 3 1 1 2 1 2 3 1 2 0 0 1 2 1 1 1 2 2 3 0 2 0 2 -6 c -6 9 9 -6 -6 -6 -6 -6 -6 -6 -6 -6 9 9 ► Cálculo da força de atração F ► Cálculo da força de atração F ► Cálculo da força resultante sobre O F Q Q1 1 1 2 0 -9 -6 -6 -6 2 F { O = 2 . 10 C k = 9 . 10 N. m ² / C ² 2d = 0,3 m d = 0,1 m 0 9 { Q O F FF F d 0.2 m d 0.3 mA Q O Q O 1 1 1 21 2 1 2 3 3 2 2 Exercícios g E p = m . g F= q . E 7 4 . Determinar o módulo da força eletrostática entre duas cargas multiformes O = 2 μ C e O = 1 μ C , localizadas no vácuo e separadas por 1 metro de distância. R= 1.8 . 10 N O conceito de campo elétrico pode ser mais bem apresentado fazendo-se uma analogia do campo elétrico com o campo gravitacional criado pela Terra. A massa M da Terra cria em torno de si o campo gravitacional g. Um corpo de massa m próximo da Terra fica sujeito a uma força de atração gravitacional, a força peso, decorrente da ação de g sobre m. Uma carga O origina em tomo de si um campo elétrico E, uma carga de prova a colocada nessa região fica sujeita à ação de uma força elétrica F. E importante observar que o campo elétrico é uma propriedade dos pontos da região influenciada pela presença da carga elétrica O, não dependendo da presença da carga de prova a nesses pontos para a sua existência. A carga de prova a é utilizada somente para a verificação da existência do campo elétrico num determinado ponto da região. m q M Q Portanto:INTRODUÇÃO VETOR CAMPO ELÉTRICO 1 2 CAMPO ELÉTRICO Existe uma região de influência da carga O onde qualquer carga de prova g, pela colocada, estará sob a ação de forca de uma origem elétrica. A essa região chamamos de campo elétrico. E = F E = F A unidade de medida de E no Sistema Inter- nacional é : N α α C Considere uma carga O criando em tomo de si um campo elétrico. Colocando-se num ponto P dessa região uma carga de prova a, esta fica sujeita a uma forca elétrica F. A definição do vetor campo elétrico E é dada pela expressão: As características de vetor campo elétrico são: A) Intensidade B) Direção C) Sentido É dada por: O vetor E tem a mesma direção da força F. Analisando a expressão F = gE, podemos associar o sentido do campo elétrico com o da força elétrica da seguinte forma: 8 Um campo elétrico apresenta em um ponto P de uma região a intensidade de 6 . 10 N/C, direção horizontal e sentido da esquerda para a direita. Determinar a intensidade, a direção e o sentido da força elétrica que atua sobre uma carga puntiforme a, colocada no ponto P, nos seguintes casos: a) g = 2 μ C b) g = -3 μ C Resolução: PROBLEMA DE APLICACÃO: CAMPO ELÉTRICO DE UMA CARGA PUNTIFORME ► Se g > 0 , E e F têm o mesmo sentido. g α g α F FP P Q q P d F F F F = k Q . α d² F E E E E ► Se g < 0 , E e F têm sentidos contrários. -5 1. Uma carga de prova g=-3 μ C, colocada na presença de um campo elétrico E, fica sujeita a uma força elétrica de intensidade 9 N, horizontal, da direita para a esquerda. Determine as características do vetor campo elétrico E. R= 3 . 10 , horizontal, da esquerda para a direita. 2. Sobre uma carga de 4 C, situado num ponto P, atua uma força de 8 N. Se substituirmosa carga de 4 C por uma outra de 5 C, qual será a intensidade da força sobre essa quando colocada no ponto P? R= 10N Considere uma carga puntiforme O, fixa, originando um campo elétrico de tal forma que uma carga de prova q, nele colocada, num ponto P, a uma distância d da carga criadora do campo, fica sujeita a uma força F, cuja intensidade pode ser calculada pela lei de Coulomb. 6 { { E = 6 . 10 N / C E = 6 . 10 N / C α = 2 μ C = 2 . 10 C α = -3 μ C = -3 . 10 C a) Dados: b) Dados: Esquema: Esquema: Intensidade: Intensidade: Resposta: Vide solução Direção: horizontal Direção: horizontal Sentido: como g > 0, F tem o mesmo sentido de E Sentido: como g < 0, F tem sentido contrário ao de E F = g E F = g E F = 2 . 10 . 6 . 10 F = -3 . 10 . 6 . 10 F = 1 . 2 N F = - 1 . 8 N F = 1 . 8 N ou 5 5 -6 -6 -6 -6 5 0 5 { { Exercícios 1 2d d O campo elétrico no ponto P é dado por: O é módulo da carga elétrica. Analisando a expressão anterior, concluímos que o vetor campo elétrico em um ponto independe da carga de prova nele colocada. As características do vetor E, determinado pela carga O criadora do campo, são: 1. Uma carga O = -4 μ C , fixa, encontra-se no vácuo, conforme indica a figura. Determinar, num ponto P. a 20 cm da carga: A intensidade do campo elétrico: Resolução: Direção: da reta que passa por O e P. Sentido: o campo é de aproximação, isto é, para esquerda. 2. Duas cargas puntiformes de 4.10" C e - 5 . 10" C estão fixas e separadas entre si, no vácuo, pela distância de 6 cm. Deter minar a intensidade do vetor campo elétrico no ponto médio M do segmento que une as cargas. Resolução: 9 Problemas de aplicação: E = k k E = E = Q Q Q F d² d² d² α α 0 1 1 2 2 0 { { a) Dados: a) Dados: { { O = -4 μ C = -4 . 10 C ∴ O = 4 . 10 C O = -5 . 10 C d = 20 cm = 0.2 m d = 6 cm = 6 . 10 m d = d = 3.10 m k = 9 . 10 k = 9 . 10 9 . 10 =9 . 10 N / C k E = E = 20 cm Q P O = 4 . 10 C 4 . 10 (0.2)² -6 -6 -6 -2 -2 1 2 9 9 1 9 0 0 0 -6 -6 -5 6 6 N. m ² N. m ² / C ² C ² Q E E M 6 cm Q Q Q 1 2 9 . 10 . 9 . 10 . = 4 . 10 N/C = 5 . 10 N/C = 4 . 10 = 9 . 10 N/C 9 . 10 N/CResposta: 4 . 10 . 5 . 10 . ( 3 . 10 ) ² ( 3 . 10 ) ² E = k E = k E = EE - E = = d ² d ² 1 2 1 2 1 2 0 0 1 2 9 9 7 7 7 1. Sobre uma carga de 4 C, situado num ponto P, atua uma força de 8 N, se substituímos a carga de 4 C por uma outra de 5 C, atual será a intensidade da força sobre essa quando colocada no ponto P? R = 10 N 2. Uma carga puntual O, negativa, gera no espaço um campo elétrico. Num ponto P. a 0.5 m dela, o campo tem intensidade E = 14.4 . 10 N/C. Sendo o meio o vácuo, onde k = 9 . 10 Nm²/C². determine O. R = 4 . 10 C 3.Considere uma carga puntiforme, fixa de - 5 μ C. no vácuo. a) Determine o vetor campo elétrico criado por essa carga num ponto A, localizado a 0.2 m da carga. R =1.125.10 N/C. de aproximação. -4 6 0 7 7 -6 -6 -2 -2 ► Cálculo da intensidade do campo elétrico de afastamento E ►Cálculo da intensidade do campo elétrico de aproximacão E ► Cálculo da intensidade do campo elétrico resultante E Exercícios b) Determine o vetor força elétrica que atua sobre uma carga de 4 μ C, colocada no ponto A. R = força de atração de intensidade 4.5 N 4. Duas cargas multiformes de 4μC e -5μC estão fixas nos pontos A e B, localizados no vácuo, conforme indica a figura. Sabendo que AC = 20 cm e CB = 30 cm. determine a intensidade do vetor campo elétrico no ponto C. R= 1.4 . 10 N/C 4 μ C -5μ C C A E E linha de força linha de força E E E E B As figuras a seguir mostram alguns tipos de campo elétrico e seus espectros Q > 0 Q < 0 A) Carga Puntiforme B) DUAS CARGAS PUNTIFORMES E IGUAIS C)CAMPO ELÉTRICO UNIFORME 10 É o campo elétrico variável que diminui a medida que se afasta da carga criadora do campo. Deve-se notar que, na região onde as linhas de força são mais próximas, o campo elétrico é mais intenso, ou seja. há maior densidade das linhas de força. sinais iguais sinais contrários O vetor campo elétrico E permite obter o valor do campo elétrico de qualquer ponto. mas não oferece de imediato uma visão ampla do campo elétrico em torno de um corpo eletrizado. Para isso recorre-se às linhas de força. Por definição, linha de força é uma linha imaginária, tangente ao vetor campo elétrico em cada um dos seus pontos. E orientada no mesmo sentido do vetor E. Por um ponto P de um campo elétrico não podem passar duas linhas de força: portanto, duas linhas de força não podem se cruzar. Denomina-se espectro do campo a representação gráfica de um campo elétrico, ou seja, das suas linhas de força.. E aquele em que o vetor campo elétrico E é constante em todos os pontos do campo, isto é, tem sempre a mesma intensidade, a mesma direção e o mesmo sentido. Num campo uniforme as linhas de força são retas paralelas. E o caso do campo elétrico entre duas placas metálicas paralelas, eletrizadas com cargas de sinais contrários. 6 1 1 2 2 3 3 LINHAS DE FORÇA + - O vetor E é constante, perpendicular às placas e orientado da placa positiva para a negativa As descargas elé tricas que ocorrem na natureza sempre impressionaram os habitantes deste nosso planeta. Des de os tempos remotos, quando nossos ancestrais ainda habitavam cavernas. Os relâmpagos que iluminavam o céu e os trovões, com seu rimbombar assustador, causavam um misto de terror e de admiração. Provavelmente foi em consequência de um raio que o homem pela primeira vez, conseguiu domar o fogo e utilizá-lo em seu proveito. Mas por que ocorrem essas descamas elétricas na atmosfera? O mecanismo dos raios ainda não está completa- mente desvendado, sendo objeto de contínuo estudo dos cientistas. O que se sabe é que, provavelmente por atrito com o ar ligado a outros fenômenos meteorológicos, as nuvens carregam-se eletricamente. Numa mesma nuvem, verifica-se a existência de partes eletrizadas positivamente e partes eletrizadas negativamente. Por isso há uma ocor‐ rência muito grande de faíscas dentro de uma mesma nu vem e entre nuvens diferentes, numa frequência maior que as descargas entre as nuvens e a Terra. A diferença de potencial entre a parte inferior de uma nuvem e a superfície da Terra costuma variar entre 10 milhões de volts. Isso pode gerar, entre ambas, um campo suficientemente intenso, que produz no ar a chamada ionização que o toma condutor. 11 Raio, relâmpago e trovão Em consequência, há a des cama elétrica, o raio, que por si só seria invisível. Entre tanto, a ionização do ar o faz luminoso, resultando no relâmpago. O aquecimento do ar, em consequência da passagem da corrente elétrica, causa uma forte expansão, originando ondas sonoras de grande amplitude que caracterizam o trovão. Diariamente acontecem em todo o globo cerca de 40 mil tempestades, ocasionando aproxima- damente 100 raios por segundo. O Brasil é o país onde mais caem raios. Por isso, está muito desenvolvido o setor que estuda esse fenômeno em nosso país. O Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) tem um departamento que estuda especificamente as descargas elétricas atmosféricas que ocorrem em nosso país. o Elat (Grano de Eletricidade Atmosférica). E fato conhecido que os raios caem preferencial- mente sobre objetos pontiagudos. Isso acontece porque os condutores providos de pontas apresentam nestas regiões maior concentração de cargas. Diz-se que, nas pontas, a densidade elétrica é maior: é o chamado poder das pontas. Por isso, numa tempestade, carregar um guarda-chuva ou abrigar- se sob uma árvore alta é muito nerigoso, pois au‐ menta consideravelmente a chance de receberuma descar- ga elétrica. A utilização dos pára-raios está fundamentada nesse fato. Como o pára-raios é provido de pontas, ele é o alvo “prioritário” para a queda dos raios, protegendo, den tro de certos limites, o que está ao seu redor. O Brasil é o campeão mundial na incidência de raios. Perto de 100 milhões deles atingem anualmente o país, provocando a morte de pelo menos 200 pessoas. Outras 1000 ficam feridas. Os dados são do Grupo de Eletricidade Atmosférica (Elat) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. No resto do mundo, REPORTAGEM Raios matam 200 pessoas por ano no país 12 outras 800 pes soas perdem a vida em consequência do fenômeno. Regi ões com clima tropical, temperatura elevadas e alta umidade são as que mais sofrem com o problema. Na região metropolitana de São Paulo, em 15 dias, pelo menos cinco pessoas morreram em casos do gênero. [...]. Segundo o coordenador do Elat. Osmar Pinto Júnior, o número de mortos no país pode ser ainda maior, pois grande parte dos acidentes ocorre no interior do país. As regiões mais atingidas são Amazônia. Pantanal, norte de São Paulo e sul de Minas. Cuiabá, no Mato Grosso, seria a capital mais afetada. Outra curiosidade está no fato de a maioria das vítimas ser masculina. Um estudo divulgado pela A gência Espacial Norte- Americana (Nasal) revelou que 84% das 3239 mortes ocorridas nos Estados Unidos, entre 1959 e 1994, em consequência de raios, foi de homens. No Bra sil, Pinto Júnior acredita que as estatísticas não sejam diferentes. “A proporção é igual. Os homens ficam mais expostos à natureza e praticam mais atividades esportivas e pescarias.” Ainda segundo o pesquisador, uma em cada quatro pessoas mortas nessas circunstâncias estava iogan- do futebol. “A maior frequência dos acidentes com raios ocorre em jogos de várzea, em áreas abertas, desprotegidas.” Outro estudo divulgado pela Nasa constatou que o crescimento de torres de transmissão, incluindo aquelas usadas para comunicacão sem fio, como repetido- ras de TV, rádio, telefonia celular, estaria contribuindo para maior incidência de raios em determinadas áreas urbanas dos Estados Unidos. O mesmo valeria para São Paulo, Ribeirão Preto e Campinas. O relâmpago é uma corrente elétrica muito in - tensa [...] Mas o risco não vem da queda direta. Quando escoam para a terra, os raios provocam eletrificação do solo, produzindo choques em pessoas ou animais ao redor. Esses choques podem provocar desde pequenas queimaduras até a morte [...] A maioria dos acidentes com raios ocorre em regiões descampadas, com vegetação baixa. Abrigar-se embaixo das copas das árvores altas é o mais arriscado, pois as descargas geralmente atingem pontos mais eleva dos do solo. Uma alternativa para quem tiver um veículo perto é entrar no carro e manter portas e janelas fechadas. Um automóvel nessas condições fica isolado das cargas. Mas é preciso tomar cuidado. Para não levar choques, causados pela diferença de potencial entre os pés e as mãos, deve-se evitar o contato com as partes metálicas externas. Nadar, andar de bicicleta ou motocicleta du rante a chuva em locais descampados é fator de alto risco. Em casa deve-se tirar aparelhos da tomada e evitar utilizar o chuveiro. Usar telefone não é recomendado. No caso do fixo, há o perigo da pessoa levar um choque em consequência da energização da rede aérea. No caso de celula res, não há pesquisas que comprovem o perigo, mas já foram relatados casos de vítimas ao atenderem chamadas. Deve-se procurar abrigos protegidos por pára- raios ou coberturas com estruturas metálicas aterradas. Se não houver onde se proteger, o recomendado é ficar aga chado com os pés juntos. O potencial é uma grandeza escalar, ficando determinado apenas pelo seu valor numérico. Pode, portanto, ser positivo ou negativo, dependendo do sinal da carga criadora do campo O. José Gonçalves Neto. O Estado de S. Paulo. 28 de janeiro de 2001. POTENCIAL ELÉTRICO b) V = k . a) V = k . 9 . 10 . 9 . 10 . B -6 -6 Q Q d dd 21 Q Q -8 . 10 C 8 . 10 C 0,4 13 Q dA A Q =B -6 -6 -6 V = V = = = = = P P 9 9 AR= V = 1,8 . 10 V : V = 6 . 10 V R= -1,08 . 10 V 5 5 4 P PA B A -6 4 4 4 4 A k V = V = P Q U U U V + V + V P 1 2 3 A B 3 1 2 3 0 A unidade do potencial no SI é o volt (V). Quando temos vários campos elétricos agindo numa região, o potencial elétrico num ponto P qualquer é a soma algébrica dos potenciais originados por cada carga, no ponto consi- derado. 1. Determinar o potencial elétrico de um ponto P, situado a 0,4m de uma carga elétrica puntiforme de: a) 8 . 10 C: 8 . 10 CQ = d=0,4m b) -8 . 10 C: d d -8 . 10 C -18 . 10 V -18 . 10 V 18 . 10 V 18 . 10 V 0,4 Problema de aplicação: Resolução: Resposta: a) b) { Dados: { A diferença de potencial ddp também chamada de voltagem ou tensão, é uma das grandezas mais importantes da eletricidade. É utilizada para explicar o movimento das cargas elétricas. A diferença de potencial entre os pontos A e B é indicada por VA - VB e representada pela letra U Entre os terminais de uma bateria existe uma ddp de 12 volts: entre os terminais de uma pilha a ddp vale 1.5 volt: no caso da tomada, a ddp é de 110 ou 220 V. 1. No campo eletrostático de uma carga puntiforme 0 = 4 μ C, são dados dois pontos. A e B, cujas distâncias à carga são. respectivamente. 20 cm e 60 cm. Determine os potenciais nos pontos A e B. 2. Determine o potencial de um ponto P, situado a 0.5m de uma carga de -6 μC, localizada no vácuo. bateria tomada pilha U = V - V DIFERENÇA DE POTENCIAL (DDP) Exercícios: 14 Define-se como capacidade ou capacitância de um condutor eletrizado e isolado de outros o quociente da sua carga armazenada O pelo seu potencial V. Para um condutor esférico de raio r, isolado e no vácuo, temos: A capacidade de um condutor esférico é direta- mente proporcional ao seu raio. A unidade de C no Sistema Internacional é o farad (F) E usual o emprego dos submúltiplos: 1 microfarad = 1 μ C = 10 F 1 nanofarad = InF = 10 F 1 picofarad = IpF = 10 F Calcular a capacidade de um condutor que possui carga de 2.0 μ C e potencial 800 V. O = 2.0 μ C = 2 . 10 C 2 . 10 C 2 , 5 . 10 2 , 5 F nF 800 C = C = C = C = ou V = 800 1 farad (F) = 1 coulomb 1 volt r 4. Determinar o potencial no ponto P devido às cargas multiformes O , O e O , cujos valores são 2 μ C , 5 μ C e 8 μ C , respectivamente. 5. Dada a figura, onde O = 2 .10 C. determine: a) os potenciais elétricos nos pontos A e B: b) o trabalho realizado pela força elétrica para trans- portar uma carga de 1 μ C de A para B. A capacidade que um corpo condutor isolado tem de receber cargas elétricas é limitada e depende da sua dimensão, da sua forma e do meio que o envolve. 3. Duas cargas elétricas multiformes valendo -8 μ C e 6 μ C ocupam dois vértices de um triângulo equi- látero de 0.4m de lado, no vácuo. Determine o po- tencial do outro vértice do triângulo. R= -4,5 . 10 V 4 1 7 2 V = k . k . k como vem:: ∴ Q Q r r r 0 0 0 -6 -9 -12 -6 -6 -9 3 Q 1m 2m B A R= a) V = 1,8 . 10 V b) 9 . 10 J V = 9 . 10 V A B 3 -4 2 CAPACIDADE DE UM CONDUTOR Introdução Q Q Q Q V V V C = C = C = C = Problema de aplicação: Resolução: { Dados: { 15 1. Oual é a carga elétrica de um condutor de capa- cidade 2,0 . 10 F e potencial de 2000V ? 2. Determine a capacidade de um condutor esférico de raio 18 cm e localizado no vácuo 3. Do ponto de vista da eletrostática, o planeta Terra é um grande condutor esféricocom raio de 6,4 . 10 m, no vácuo. Qual a capacitância da Terra? (Dado: K = 9 . 10 N . m² / C ² ) Os condutores isolados, estudados anteriormente. não possuem grande capacidade de armazenar cargas elé tricas. pois. mesmo com uma pequena carga, adquirem potencial muito alto. Dessa forma, o campo elétrico tam bém é alto e o condutor se descarrega com facilidade. Nos circuitos elétricos e principalmente na eletrô‐ nica. há necessidade de utilizar dispositivos que possam armazenar grande quantidade de cargas elétricas para se rem liberadas somente quando o circuito exigir. Consegue- se esse objetivo utilizando- se capacitores. que consistem em condutores metálicos separados por um dielétrico (isolante que são carregados eletricamente pelo processo de indução. Denomina-se condensador ou capacitor o conjun to de condutores e dielétricos arrumados de tal maneira que se consiga armazenar a máxima quantidade de cargas elétricas. Exercícios: Num capacitor o corpo indutor e o induzido rece‐ bem o nome de armaduras. O indutor é deno- minado ar madura coletora e o induzido, armadura condensadora. O meio que separa as armaduras recebe o nome de dielétrico. Simbolicamente, representa-se um capacitor pelos esquemas: Há três tinos de associação de condensadores: em série, em paralelo e mista. As cargas armazenadas em todos os condensadores são .... todos se carregas por indução. O condensador equivalente da associação em série possuem características: 1º) A carga O é igual à dos demais condensadores. 2º) A diferença de potencial é igual à soma das ddp de cada condensador. 3º) A capacidade do condensador equivalente é igual a: Numa associação em série, a armadura negativa de um capacitor está ligada à armadura positiva do seguinte. -8 6 9 -5 Resposta: 2 . 10 F Resposta: 7 . 11 x 10 F -11 -4 Resposta: 4 . 10 C CAPACITORES ASSOCIAÇÃO DE CONDENSADORES Introdução A) Associação em série Definição 1 1 1 O = O = O = O U = U + U + U C C C C 1 1 1 2 2 2 3 3 3 1 = + + A carga de cada capacitor é a mesma que para o capacitor equivalente, então: 1 1 1 C C C 5 10 10 10 10 C C 5 10 3 3 3 3 3 3 3 100 3 . 10 = 1 2 2º) A carga armazenada é igual à soma das cargas de cada condensador. 1 1 U = O + U = O + 2 2 3 3 U = O = U O 16 Essa associação também pode ser substituída por um único condensador equivalente com as seguintes características: 1º) A ddp é igual a dos demais condensadores. 3º) A capacidade do capacitor equivalente é dada por: Dois capacitores, um de 5 μ F e outro de 10 μ F, são associados em série e lhes é aplicada nos terminais uma tensão de 10 V. Determinar a capacidade equivalente. a carga de cada capacitor e a ddp à qual cada capacitor está submetido. Dada a associação da figura, calcular: a) a capacidade da associação equivalente: b) a carga de cada capacitor: c) a energia armazenada na associação: d) a carga total armazenada. a) C = C + C b) O = C U O = C U O = 5 . 10 . 70 = 3,5 . 10 C O = 2 . 10 . 70 = 1,4 . 10 C C = 5 + 2 C = 7 μ F a) = 7 μ F b) = 3,5 . 10 C 1,4 . 10 C Numa associação em paralelo. todas as armaduras positivas estão ligadas a um ponto de mesmo potencial. assim como todas as negativas estão ligadas a um outro ponto de potencial comum. A diferença de potencial é a mesma em todos os condensadores, uma vez que todos estão ligados aos mesmos dois pontos. A ddp para cada capacitor será: C = 5 μ F C = 5 μ F = 5 . 10 C = 2 . 10 C C = 10 μ F C = 2 μ F U = 10 V U = 70 V Problema de aplicação: Problema de aplicação: Resolução: Resolução: { { Dados: Dados: Esquema: { { condensador equivalente 1 1 11 1 2 1 2 1 2 22 2 2 -6 -6 -6 -4 -4 -4 -4 -6 20 10 10 100 100 100 1 2 2O = O = O = C . U =1 1 1C + C +2 3 1 U ≅2 U =2 1 2 1 2 1 1 2+1 3 3 Q Q O = =O 10 = = = C= U = C = C U ≅ 6 , 7 V 6 , 7 V e 3 , 3 V 3 , 3 V = = = = ≅ ≅ μ F μ C μ F , μ C, = = + Resposta: Resposta: B) Associação em paralelo C 3 3 Se fornecemos à associação uma carga de 18 μF, determine: a) a capacidade equivalente: b) a carga de cada capacitor: 18 μ F 4 6 6 2+1 4 17 1. Determine a capacidade equivalente do circuito abaixo: 2. Quatro condensadores em série têm a mesma capacidade de 5μF. Determine a capacidade do capacitor equivalente. 3. Dois capacitores de 2 μF e 3 μ F são associados em paralelo e o conjunto é colocado sob uma diferença de potencial de 1000 V. a) Qual a capacidade do capacitor equivalente? b) Qual a ddp em cada capacitor? 4.Determine a capacidade equivalente da associação dada. 5.Dois capacitores são associados em série como indica a figura: O = C . U O = C . U O = O = O = 40 μ C O = 2 μ . 20 = 40 μ C O = 8 μ . 20 = 160 μ C C) Associação mista É aquela na qual encontramos, ao mesmo tempo, condensadores associados em série e em paralelo, como na figura: Como C está em série com C apresentam a mesma carga de C . Em C a ddp é de 20 V, então: Resposta: a) 10μ F b) O =40μ C e O = 160μ C A determinação do condensador equivalente final é feita mediante o cálculo dos condensadores equiva- lentes de cada uma das associações, a respeito dos quais se tem certeza de estarem em série ou em paralelo. Na associação de capacitores da figura abaixo. determinar: a) o capacitor equivalente b) a carga de cada capacitor a) Resolvendo a associação em série: b) Podemos observar na fig 1, que os capacitores de 2 μ F e 8 2 μ F estão em paralelo, portando têm a mesma ddp. Resolvendo a associação em paralelo, temos o equi- valente: condensador equivalente Problema de aplicação: Resolução: C C 1 1 6 9 1 2 μ F μ F + == = = 8 +2 = 10 μ F = 1, 2 1, 2 3 1, 2 1, 2 1 2 1, 2 3 3 1, 2 3 1 1 3 2 1, 2 Eq Exercícios: 5 5μF 1000 V R = μF ELETRODINÂMICA 6. Calcule a capacidade do condensador equivalente das associações. a) b) 18 Definição Sentido Da Corrente ElétricaConsideremos o fio metálico da figura. Por apre- sentar uma grande quantidade de elétrons livres, que se movimentam de maneira desordenada, é chamado de con dutor metálico. Criando-se um campo elétrico no interior desse condutor, os seus elétrons livres nassam a ter um movi mento ordenado. Para se conseguir esse campo elétrico, liga-se o condutor aos terminais de um gerador, como por exemplo os pólos de uma pilha, que ao estabelecer no condutor uma diferença de potencial, origina no seu interior o cam po elétrico E. Os elétrons livres do condutor, na npesenca desse campo elétrico, ficam sujeitos à ação de uma força elétrica F, responsável pelo movimento ordenado dos elétrons livres. Como a carga g dos elétrons é negativa, eles são movimentados no sentido oposto ao do campo elétrico, pois F = g . E. Ao movimento ordenado dos elétrons livres num condutor metálico, devido à ação de um campo elétrico estabelecido no seu interior, damos o nome de corrente elétrica. Nos condutores sólidos, o sentido da corrente elétrica é o sentido do movimento dos elétrons. pois são eles que se deslocam do potencial menor (pólo negativol) para o potencial maior (pólo positivo). Esse é o sentido real da corrente elétrica. No estudo da corrente elétrica, entretanto, adota- se um sentido convencional, que é o do deslocamento das cargas positivas, do potencial maior para o menor, que corresponde ao mesmo sentido do campo elétrico no inte rior do condutor. Assim, sempre que tratarmos do sentido da cor- rente, estaremos nos referindo ao sentido con- vencional. 18 Intensidade Tipos De Corrente Elétrica Consideremosum condutor metálico de secção transversal S sendo percorrido por uma corrente elétrica. Suponha que num intervalo de tempo Δt, pela secção transversal S., passe uma quantidade de carga ΔO, em módulo. Define-se como intensidade da corrente elétrica i a relação: A quantidade de carga ΔO é dada pelo produto do número n de elétrons multiplicado nela carga do elé- tron. A unidade de corrente elétrica no Sistema Inter‐ nacional de Unidade é o ampére (A). 1.Por uma secção transversal de um fio cobre passanm20C de carga em 2 segundos. Qual é a corrente elétri ca? 2.Em cada minuto, a secção transversal de um condutor metálico é atravessada por uma quan- tidade de carga elétrica de 12C. Qual a corrente elétrica que percorre o condutor? 3.O filamento de uma lâmpada é percorrido por uma corrente de 2ª. Calcule a carga elétrica que passa pelo filamento em 20 segundos. 1. 10A 02. O.2A 03. 40C 04. 3.10²A 05. 48A 06. 2.5 . 10 C É comum o emprego de submúltiplos do ampére: o miliampére (mA) e croampére ( μA). 4.Um condutor metálico é percorrido por uma corrente de 10.10 A. Qual o intervalo de tempo necessário para que uma quantidade de carga elétrica igual a 3C atra vesse uma secção transversal do condutor? 5.Pela secção transversal de um condutor metálico pas sam 6.10 elétrons durante 2s. Qual a corrente elé trica que atravessa o condutor? E dada a carga elétri ca elementar: e = 1.6. 10 C. 6.Um condutor metálico é percorrido por uma corrente elétrica contínua de 8A. Determine o número de elé trons que atravessam uma secção transversal do con dutor em 5s. E dada a carga elétrica elementar: e = 1.6.10 C. Comumente consideram-se dois tipos de corrente elétrica: a contínua (CC) e a alternada (CA) É aquela cujo sentido se mantém constante. Quando além do sentido a intensidade também se mantém constante, a corrente é chamada de corrente contínua constante. Vejamos o gráfico da corrente em função do tempo, mostrado a seguir. Como exemplo, temos as cor rentes estabelecidas por uma bateria de automóvel e por uma milha. Δt 1 segundoΔt ΔQ 1 coulombΔQ i = 1 mA = 10 A 1 μA = 10 A i i = 1 ampére = -3 -19 -19 20 30 -3 -6 Exercícios: Gabarito: A) Corrente Continua 19 B) Corrente Alternada Energia e Potência Elétrica Tensão elétrica, intensidade de corrente e potência elétrica É aquela cuja intensidade e cujo sentido variam periodicamente. E o caso das correntes utilizadas em resi dências, que são fornecidas nelas usinas hi- drelétricas. em que temos uma corrente alternada de frequência 60 ciclos por secundo. no condutor, a energia que receberam do gerador (Vamos chamá-la de energia elétrica) vai se transformando em outro tipo de energia, conforme o tipo de utilização que se está fazendo: térmica, luminosa, química. etc. Consideremos um certo tino XY de um circuito elé‐ trico. no qual é ligado um aparelho elétrico qualquer. Nes se aparelho. a energia elétrica está se transformando em outro tipo de energia. não importa qual. O trabalho reali zado pela forca elétrica sobre a carga elétrica Δα que se movimenta ao longo do aparelho, sob tensão U, entre os pontos X e Y (U = V - Y ) é dada por r = Δα . U. Esse trabalho é motor, pois o deslocamento da carga Δα é espontâneo. Considerando um intervalo de tempo Δt, a potência elétrica desenvolvida no processo será dada por: Nos aparelhos elétricos, costuma-se gravar a potência que o aparelho consome e a ddp sob a qual esse consumo é realizado. Na lâmpada da foto, por exemplo, é possível identificar a potência (P = 100W) que ela consome ao ser ligada e a ddp (U= 127 V) sob a qual sua ligação deve ser feita. Esses valores costumam ser chamados de valores nominais. O trabalho da forca elétrica r = Δα . U corresponde à energia elétrica E consumida pelo aparelho. Então, podemos escrever E = Δα . U. Considerando que esse con sumo ocorre num intervalo de tempo Δt., podemos escre ver: Essa fórmula é muito útil, por nos permitir calcular o consumo de energia elétrica num dado intervalo de tempo. E óbvio que, se a potência for expressa em watts (W) e o intervalo de tempo em segundos (s), a ....... Mas onde i é a intensidade de corrente que circula pelo fio. Substituindo, temos: P = U . i Para se movimentarem ordenamente pelos fios, as partículas elementares constituintes da corrente elétrica devem estar sob a ação de um campo elétrico ou, em ou tros termos, devem estar submetidas a uma diferença de potencial (ddp) ou tensão elétrica U. Para se obter essa ddp o condutor, pelo qual circula a corrente elétrica deve ser ligado aos pólos ou terminais de um dispositivo cha mado gerador. Por enquanto, não entraremos em detalhes sobre co mo funciona um aparelho desse tipo. Interessa- nos. por ora, apenas saber que o gerador estabelece uma ddn ou tensão U nas extremidades do fio, fazendo com que as partículas se movimentem ordenadamente. Para isso, ele possui dois terminais ou pólos: o pólo positivo, com po tencial V , e o pólo negativo, com potencial V , sendo V > V . Quando o fio condutor é ligado aos pólos, esse fornece energia às cargas livres do fio, fazendo com que elas se movimentem ordenadamente. Há vários tipos de gerador. Lembremos alguns, todos bem conhecidos, por fazerem parte de nosso dia-a- dia: bateria de automóvel, bateria de relógios (e outros aparelhos elétricos e eletrônicos), pilha seca. Qualquer que seja o gerador utilizado, a repre- sentacão simbólica, que aparece frequentemente nos circuitos, é sempre a mesma: dois traços paralelos, de tamanhos diferentes, sendo o maior o pólo positivo e o menor o pólo negativo. A medida que as cargas elétricas se movimentam ........ 1 12 2 ΔtΔt T = P . Δt ou E = P. Δt Δt Δt Δα . UCC Δα P = =i P = el el el 20 energia obtida esta rá expressa em joules (J) entretanto, por ser o joule uma unidade de energia muito pequena. costumamos exprimir a potência elétrica em quilowatts (kW) e o intervalo de tempo em horas (h) medindo então a energia elétrica consumida numa unidade prática denominada quilowatt- hora (kWh). Todos os consumidores, residenciais, comerciais e industriais, recebem ao fim do mês uma conta de energia elétrica, usualmente chamada de “conta de luz”. Nela vem o consumo mensal, expresso em kWh. e o valor a ser pago. O custo do kWh é. geralmente. escalonado por faixas de consumo. Ao valor em reais do consumo é adicionado imposto devido obtendo o valor final da conta. 1. O que consome mais energia elétrica: um banho de 30 minutos em um chuveiro elétrico de potên- cia 5000W ou uma lâmpada de 60W que perma- nece ligada durante 24 horas? Justifique. 2. Um chuveiro, quando ligado a uma diferença de potencial constante de 110V, desenvolve uma po- tência de 2200W. Esse chuveiro fica ligado nessa ddp todos os dias durante apenas 10 minutos. Nesse caso, responda: a) Qual a energia, em joules, consumida por esse chuveiro durante 10 minutos? b) Se 1kWh custa R$0.20 (Vinte centavos), qual a despesa em reais com esse chuveiro durante um mês (trinta dias)? 3. Cite os equipamentos elétricos de sua residência e estime um gasto mensal de energia. Gabarito: 1.banho de 30 minutos 2. a) 0,36 kWh b) R$2,20 reais 3. Resposta pessoal. Um ferro elétrico consome uma potência de 2200W quando ligado a uma tensão de 110v. Calcular: a) Intensidade da Corrente elétrica P = v . i 2200 = 110. i i=20A b)Resistência elétrica do ferro. U=R . i 110 = R . 20 R = 5.5r c) A energia consumida em 1 mês sabendo que é usado meia hora por dia, expresse o resultado em kWh eT. E = p. t E = 220 W . 54000Δ E = 1.18 . 10 T E = 2.2 kW . 15h E = 33kWh Exemplo: 8 Exercícios: Para se estabelecer uma corrente elétrica são necessários, basicamente: um gerador de energia elétrica, um condutor em circuito fechadoe um elemento para utilizar a energia produzida pelo gerador. A esse conjunto denomi namos circuito elétrico. lâmpada lâmpada pilha seca chave fonte i echave 21 Elementos de Um Circuito Elétrico A seguir. são descritos alguns elementos que compõem um circuito elétrico. É um dispositivo capaz de transformar em energia outra modalidade de energia. O gerador não gera ou cria cargas elétricas. Sua função é fornecer energia às cargas elétricas que o atraves sam. Industrialmente. os geradores mais comuns são os químicos e os mecânicos. ►Químicos: aqueles que transformam energia química em energia elétrica. Exemplos: pilha e bateria ►Mecânicos: aqueles que transformam energia mecâni ca em elétrica. Exemplo: dínamo de motor de automóvel. A representação desses geradores no circuito é: É um dispositivo que transforma toda a energia consumida integralmente em calor. Como exemplo, podemos citar os aquecedores, o ferro elétrico, o chuveiro elétrico, a lâmpada comum e os fios condutores em geral. Representação: São elementos que servem para acionar ou desli- gar um circuito elétrico. Por exemplo. as chaves e os intemmtores. Representação: São dispositivos que, ao serem atravessados por uma corrente de intensidade maior que a prevista. interrompem a passagem da corrente elétrica, preservando da destruição os demais elementos do circuito. Os mais co muns são os fusíveis e os disjuntores. Representação: E um dispositivo que transforma energia elétrica em outra modalidade de energia, não exclu- sivamente tér mica. O principal receptor é o motor elétrico, que trans‐ forma energia elétrica em mecânica, além da parcela de energia sob a forma de calor. Representação: A) Gerador Elétrico C) resistor Elétrico D) Dispositivos De Manobra E) Dispositivos De Segurança B) Receptor Elétrico 22 ► Amperímetro: aparelho que serve para medir a inten sidade da corrente elétrica. Representação: Na experiência, Ohm, tendo aplicado sucessiva‐ mente as tensões U , U , U ... U entre os terminais de um mesmo resistor e obtido. respectivamente, as correntes i , i , i ... i - verificou aue esses valores guardavam entre si uma relação constante, da seguinte maneira: Os resistores para os quais a resistência não se mantém constante são denominados resistores não- ôhmicos. A unidade de resistência elétrica no SI é o ohm ( Ω ) O múltiplo e submúltiplo mais usuais são: A intensidade da corrente elétrica que percorre um resistor é diretamente proporcional à tensão entre os seus terminais. 1 megaohm (1 M Ω) = 10 Ω 1 microohm (1 μ Ω) = 10 Ω Define-se como resistência elétrica R do resistor o quociente da tensão U entre seus terminais pela corrente i que o atravessa. São utilizados nos circuitos elétricos para medir a intensidade da corrente elétrica e a ddp existentes entre dois pontos, ou, simplesmente. Para detectá- las. Os mais comuns são o amperímetro, o voltímetro e o galvanômetro. Os resistores são caracterizados Dor uma grandeza física que mede a oposição. oferecida pelas partículas que os constituem, à passassem da corrente elétrica. Sei a o resistor representado no trecho do circuito AB, onde se aplica uma diferença de potencial U entre seus extremos e se estabelece uma corrente de intensidade i. Estudando a corrente elétrica que percorre um resistor, Georg Simon Ohm determinou, experi- mentalmente, que a resistência R é constante para determinados tipos de condutores. ►Voltímetro: aparelho utilizado Dara medir a diferença de potencial entre dois pontos de um circuito elétrico. Representação: F) Dispositivos De Controle ESTUDO DOS RESISTORES Resistência Elétrica Lei de ohm i i 1 ampère 1 A U U 1 volt 1 volt R = R = 1 ohm = 1 Ω = U = R i A) 1ª lei de ohm n1 1 2 2 3 3 6 -6 n Através de experiências. Ohm verificou que a resistência elétrica R é diretamente proporcional ao comprimento do fio condutor e inversamente proporcional à área de sua secção transversal. Em que a constante de proporcionalidade o (rol é a resistividade elétrica do material, que depende da sua natureza e da temperatura. No SI. a unidade de resistividade elétrica é Ω .m A resistividade elétrica do cobre é de 1.7 .10 Ωm. Calcu lar a resistência de um fio de cobre de 0.5 m de comprimento e 0.85 cm² de área de secção transversal. Resolução: 01. A resistividade do cobre é 1.7 . 10 Ωm. Ache a resis tência de um fio de cobre de 4 m de comprimento e 0.04 cm² de área de secção transversal. R= 1.7.10 ² Ω 02. Um fio de ferro de comprimento 2 m tem resistência 5 Ω. Sabendo que a resistividade elétrica do ferro é 10.0 . 10 Ω . m. determine a área de sua seccão transversal. R = 4.10 m p = 1.7 . 10 Ωm S = 0.85 cm² = 0.85 . 10 m² R = p R = 10 ΩR = 1.7 . 10 . = 0.5 m 23 Exercícios: Exercícios: Um resistor sob tensão de 80 V é percorrido Dor uma corrente de 5 A. Calcular a resistência elétrica desse re sistor. Resolução: 1.Sabendo que a intensidade da corrente que passa nor um resistor de resistência 4Ω é de 8 A. calcule a tensão entre os terminais desse resistor. R = 32 V 2.Uma serpentina de aquecimento. ligada a uma linha de 110 V. consome 5 A. Determine a resistência dessa serpentina. R = 22 Ω 3.A corrente elétrica i. em função da diferença de potencial U aplicada aos extremos de dois resistores R e R . está representada na figura. Calcule R e R . R= 10QΩ e 8 Ω Consideremos um fio condutor de comprimento í e secção transversal de área S. Problema de aplicação: Problema de aplicação: U = 80 V U = R i Resposta: 16 Ω 80 = R . 5 R = 16 Ω i = 5 A{ { Dados: Dados: { { 1 12 2 A) 2ª lei de ohm S S 0.85 . 10 l l 0.5 l R = o -8 -8 -8 -8 -8 -8 -4 -4 -4 U = U + U + U 1 3 R = R + R + R U =U + U + U U =R . i = 2. 20 = 40 V∴ U =R . i = 3. 20 = 60 V∴ U =R . i = 5. 20 = 100 V∴ U = 40 V U = 60 V U = 100 V R . i AB AB AC CD DC AC CD DB AB AB AB AC AC AC CD DB CD CD DB DB 2 Em muitos casos práticos tem-se a necessidade de uma resistência maior do que a fornecida por um único resistor. Em outros casos, um resistor não suporta a inten sidade da corrente que deve atravessá-lo. Nessas situações utilizam-se vários resistores associados entre si. Os resistores nodem ser associados em série, em paralelo ou numa combinação de ambas, a qual denomi‐ namos associação mista. O resistor que substitui todos os resistores de qualquer associação e produz o mesmo efeito é chamado resistor equivalente. 24 Um circuito elétrico com resistores ligados um em seguida ao outro, de modo a oferecer um único trajeto nara a cor rente. é chamado de circuito em série. 1ª) a intensidade da corrente i é a mesma em todos os resistores: 2ª) a tensão U na associação é igual à soma das tensões em cada resistor Determinar: a) a intensidade da corrente em cada resistor: b) a tensão entre os terminais de cada resistor. Resolução: b) Como a corrente em cada resistor é a mesma, temos: Observe que: Resposta: a) 20 A b) 40 V, 60 V e 100 V R = 2 + 3 + 5 R = 10 Ω al) Cálculo da resistência equivalente: 3ª) podemos calcular a resistência do resistor equivalente da associação da seguinte forma: Cálculo da corrente: Numa associação em série observamos que. quanto mais resistivos os resistores componentes. maior a resistência total e menor a corrente do circuito. Dada a associação: R = R + R + R ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES Introdução Associação Em Série 1 32S Problema de aplicação: U = 200 = 10 i i = 20 A 1º) a tensão U é a mesma em todos os resistores. pois estão ligados aos mesmos terminais A eB 2º) a corrente i na associação é igual à soma das correntes em cadaresistor 3º) podemos determinar a resistência do resistor equivalente: Observação: A resistência do resistor equivalente de dois resistores em paralelo. R e R . pode ser calculada diretamente fazendo- se: P ea 1 1 1 2 2 2 3R R R R R 3 + 6 9 R R R R 1 1 1 1 = = + + pR 3 .6 18 = 2 Ω = 25 Quando dois ou mais resistores estão ligados através de dois pontos em comum no circuito, de modo a oferecer trajetos separados para a corrente, temos um circuito em paralelo. Mesmo tempo, resistores associados em série e em paralelo, como na figura esquemática: A determinação do resistor equivalente final é feita a Partir da substituição de cada uma das associações, em série ou em Paralelo. que compõem o circuito pela sua respectiva resistência equivalente. 1.Achar o resistor equivalente entre A e B da associação de resistores indicada na figura. Resolução: Inicialmente vamos colocar letras em todos os pontos em que achamos que a corrente pode se dividir. As características dessa associação são as seguintes: 1.Dada a associação da figura, calcular a resistência equivalente. Resolução: Resposta: Associação Em Paralelo i = i + i + i 1 3 1 2 2 Problema de aplicação: Problema de aplicação: R R 3 3 6 12 6 12 6 12 5 5 5 5 5 1 1 1 1 1 1 2 +1 4 +1 3 5 12 +50 62 62 12 12 s 26 Resolvendo a associação em série entre A e C. temos: R = 2 + 10 = 1 2 Ω Resolvendo a associação em paralelo entre A e D, temos: Resolvendo a associação em paralelo entre A e C, temos: Exercícios:Os Pontos E. F. G. H e A estão em curto-circuito: Portanto. são Pontos coincidentes, isto é. A = E = F = G = H. Em vista dis so, efetuamos uma mudança na associação dada., fixando os Pontos A e B como seus extremos, e C e D entre tais extremos. Após essa mudança, marcamos as respectivas resistências entre esses pontos. .1.Dada a associação, calcule a intensidade da corrente em cada resistor: 2.Dois resistores são ligados conforme figura: 5 A a) Qual a tensão entre A e B. b) Qual a intensidade da corrente em cada resistor? c) Qual a potência em cada resistor? 3.Qual a resistência equivalente entre os pontos A e B? = = = 2 Ω R = R = Resposta: = = = = + 10 = = Ω 3Ω 7Ω 1Ω 1Ω 6Ω12Ω 1Ω Ω + + 27 Gabarito: “Campo magnético é toda região ao redor de um imã ou de um condutor percorrido por corrente elétrica.” SN -Pólos magnéticos de mesmo nome se repelem e de nomes contrários se atraem. -Se seccionarmos um imã ao meio. surgirão novos pólos norte e sul em cada um dos pedaços. constituindo cada um deles um novo imã. “Segure o condutor com a mão direita de modo que o polegar aponte no sentido da corrente. Os demais dedos dobrados fornecem o sentido do vetor campo magnético. no ponto considerado. (Regra da mão direita)”. 4.No esquema baixo há cinco resistores de resistências iguais a R. Calcule a resistência equivalente entre A e B. 05. No circuito da figura. determine: a) a leitura do Amperímetro ideal, b) a indicação do voltímetro ideal. 01. 02. a) 40 V b) 4A e 1A c) 160 W e 40 W 03. 6r 04. R / 2 05. a) 0.8 A b) 6V 06. 0.4 A 6.Calcule a corrente no resistor de 10r 2 0 -7 31 R RR = 50 A = 25 A = 20 A Campo Magnético Campo Magnético Criado por um condutor retilíneo 2πr μ i B= B= intensidade do vetor campo magnético em um ponto ( T) μ = Permeabilidade magnética do meio (T.m/A) μ = 4π. 10 T.m/A (no vácuo) r= distância do ponto ao fio ( m ) A unidade de B no SI é o tesla (T) 1.Um fio retilíneo e longo é percorrido por uma corrente elétrica contínua i = 2A. Determine o campo magnético num ponto distante 0.5m do fio. Adote μ = 4 π 10 T.M/A. Exercícios: 2R 1 μ i μ N i 28 Gabarito: Gabarito: 1.A espira da figura tem raio 0.2 m e é percorrida por uma corrente de 5A no sentido horário. Determine a intensidade e a orientação do vetor campo magnético no centro da espira. Adote μ = 4π 10 T.m/A. 2.Uma espira circular de raio R = 0.2 πm é percorrida por uma corrente elétrica de intensidade i - 8A. con forme a figura. Dê as características do vetor campo magnético no centro da espira. Dado μ = 4 π l0 T.m/A. 2.Um condutor reto e extenso é percorrido por uma cor rente de intensidade 2A. Calcular a intensidade do ve tor campo magnético num ponto P localizado a 0. 1m do condutor. O meio é o vácuo. 3.A 0.4 m de fio longo e retilíneo o campo magnético tem intensidade 4.10 T. Qual é a corrente que percorre o fio? Adote μ = 4π.10 T.m/A. 4. Como nodemos verificar experimentalmente se existe campo magnético em um certo ponto do espaço? 5. O que acontece se colocarmos um imã sobre uma fita magnética? 6.Sabe-se que a Lua. ao contrário da Terra, não possui um campo magnético. Sendo assim, poderia um astro nauta se orientar em nosso satélite usando uma bússola comum? Explique. 01. 8 . 10 T 02. 4 . 10 T 03. 8A 04. pessoal 05. pessoal 06. pessoal Campo magnético no centro de uma espira circular Campo magnético no interior de um solenoide B= B= R= raio da espira 1. 5 π 10 T 2. entrando perpendicularmente 5.10 T “Um condutor enrolado em forma de espiras é denominado solenoide.” N = número de espiras 1 = comprimento do solenoide 1.Um solenoide de 1 metro de comprimento contém 500 espiras e é percorrido por uma corrente de 2A. Deter minar a intensidade do vetor campo magnético no inte rior do solenoide. Dado: μ = 4 π 10 T.m/A Exercícios: Exercícios: 0 0 -7 -7 -7-7 -7 -6 -6 -7 -6 -6 29 Gabarito: 2. Considere um solenoide de 0.16m de comprimento com 50 espiras. Sabendo que o solenoide é percorrido por uma corrente de 20A. determine a intensidade do campo magnético no seu interior. 3. Um solenoide de 1 metro de comprimento contém 1000 espiras e é percorrido por uma corrente de i. Sa bendo que o vetor campo magnético no seu interior vale 8 π.10 T. determine i. O solenoide está no vácuo. 4. Explique o princípio de funcionamento de uma campainha. 5. O que é um eletroímã? Como funciona? 6. Um aluno estava usando uma bússola para orientar-se no interior da sala de laboratório. Num certo momento, a agulha mudou repentinamente de posição. Como se explicaria esse movimento da agulha? 01. 4π. 10 T 02. 2.5π 10 T 03. 2A 04. pessoal 05. pessoal 06. pessoal “Uma carga elétrica que lançada dentro de um campo magnético B. com uma velocidade v. sofre a ação de uma forca F.” F = αv β sen Θ F = αv β Forca magnética O sentido da força é dado pela regra da mão esquerda. A forca magnética sobre cargas elétricas assume valor máximo quando elas são lançadas perpendicularmente à direção do campo magnético. 1.Uma Partícula 6.10 C é lançada perpendicularmente a um campo magnético uniforme de intensidade 4.10 T. com velocidade 10 ³ m/s. Determinar a intensida de da forca magnética que atua sobre ela. 2. Uma carga elétrica puntiforme de 20.10 C. é lança da com velocidade de 4m/s. numa direção perpendicular a um campo magnético. e fica sujeita a uma forca de intensidade 8.10 N. Qual a intensidade do campo magnético? 3.Uma carga elétrica de 10 C é lançada perpendicularmente a um campo magnético de 10 T. ficando sob a ação de uma força de 10 N. Determine a velocida de com que a carga foi lançada no campo. 1. 2.4 . 10 N 2. 1T 3. 1. 10² m/s -4 -7 -3 -6 -8 -2 -6 -5 -2 -15 Exercícios: Gabarito:
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