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Aspectos da Psicopatologia

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1. Ref.: 6111818 
 
 
A palavra psicopatologia é composta por três palavras gregas: "psychê", "pathos" e "logos". 
Psicopatologia é, então, um discurso sobre a paixão (pathos) da mente, da alma (psiquê). Ou 
seja, um discurso representativo a respeito do pathos psíquico; um discurso sobre o 
sofrimento psíquico" (CECCARELLI, 2005). Sobre o desenvolvimento da Psicopatologia como 
área do conhecimento, qual das alternativas abaixo é verdadeira: 
 
 
A tradição sobrenatural sobre o sofrimento tem como representantes a teoria psicanalítica, o modelo 
comportamental e a terapia moral pineliana. 
 
 
Ao longo da história da humanidade diferentes noções sobre sofrimento foram construídas. Dentre 
estas, destaca-se a tradição sobrenatural, a biológica e a psicológica. A teoria humoral dos transtornos 
foi uma importante teoria da tradição psicológica sobre o sofrimento psíquico postulada por Hipócrates 
e Galeno com validade até os dias atuais. 
 
A psicopatologia não pode ser considerada uma ciência autônoma. Ainda hoje é considerada apenas 
um prolongamento da psicologia, neurologia ou psiquiatria. 
 
O campo da psicopatologia inclui um grande número de fenômenos humanos associados ao que se 
denominou historicamente de doença mental. Uma das principais características dessa área de 
conhecimento é a sua multiplicidade de abordagens e referenciais teóricos, tendo a psicopatologia 
fundamental, descritiva e biológica como exemplos de subtipos importantes. 
 
A psicopatologia não tem pretensão de ser um conhecimento científico, logo não se preocupa em ser 
um conhecimento sistemático, elucidativo e desmistificante priorizando, por sua vez, critérios de valor, 
dogmas e verdades definidas a priori. 
Respondido em 25/04/2022 21:47:53 
 
 
 2. Ref.: 3482364 
 
 
Segundo Canguilhem (1978) há vários critérios de normalidade e anormalidade em medicina e 
psicopatologia. A adoção de um ou outro depende, entre outras coisas, de opções filosóficas, 
ideológicas e pragmáticas do profissional. De acordo com os conceitos de normalidade 
responda a alternativa correta. I- A normalidade como ausência de doença é o primeiro 
critério que geralmente se utiliza. Segundo essa definição normal, do ponto de vista 
psicopatológico, seria aquele indivíduo que simplesmente não é portador de um transtorno 
mental definido. Tal critério é bastante falho e precário, pois baseia-se em uma em uma 
¿definição negativa¿. II- A normalidade estatística identifica norma e frequencia. Trata-se de 
um conceito de normalidade que se aplica especialmente a fenômenos quantitativos, com 
determinada distribuição estatística na população geral. O normal passa a ser aquilo que se 
observa com mais frequência. III- A normalidade psicodinâmica é a mais considerada pela 
psicopatologia por considerar normalidade como capacidade de manejar adequadamente os 
processos mentais inconscientes e emprega que ser normal não é só se manter, sobreviver, 
mas crescer e se realizar, ou seja, atualizar as próprias potencialidades. IV- O conceito de 
normalidade como processo baseia-se em aspectos funcionais e não necessariamente 
quantitativos. O fenômeno é considerado patológico a partir do momento em que é 
disfuncional, produz sofrimento para o próprio indivíduo ou para o seu grupo social. 
 
 
Apenas a alternativa II é correta 
 
As alternativas II e III são corretas 
 
Apenas a alternativa IV é incorreta 
 
As alternativas I e II são corretas 
 
Todas as alternativas são verdadeiras 
Respondido em 25/04/2022 21:48:07 
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 3. Ref.: 6111668 
 
 
Assinale a alternativa correta sobre as especificidades do diagnóstico na saúde mental: 
 
 
A Confiabilidade (reprodutibilidade), validade, sensibilidade e especificidade são características dos 
procedimentos diagnósticos de uma forma geral. Mas, para a psicopatologia tais critérios não têm 
importância porque o que deve prevalecer é a intuição do profissional que está realizando a avaliação e 
entrevista do paciente. 
 
Os diagnósticos devem ser baseados em possíveis mecanismos etiológicos supostos pelos 
entrevistados de forma prévia. Portanto, o raciocínio clínico deve ter como premissa as vivências e 
experiência do profissional da psicologia como forma de traçar a hipóteses diagnósticas. 
 
Deve ser construído predominantemente com base nos dados clínicos. Os testes psicológicos ou 
neuropsicológicos são importantes para diagnósticos diferenciais entre transtornos primários 
(esquizofrenia, depressão, etc.) e um transtorno neurológico, por exemplo. Mas, o essencial é uma 
história bem colhida por meio de escuta qualificada e um exame psíquico minucioso. 
 
O diagnóstico deve ser sempre unidimensional, ou seja, interessa apenas a dimensão psicopatológica. 
A dimensão social e a dimensão cultural não devem ser levadas em consideração. 
 
O diagnóstico psicopatológico é sempre possível ser der fechado logo nas primeiras entrevistas e nunca 
deve ser deixado em aberto para ser construído com a observação do curso da doença. 
Respondido em 25/04/2022 21:48:21 
 
 
 4. Ref.: 6111669 
 
 
O conceito de normalidade em psicopatologia também implica a própria definição do que é saúde 
e doença/transtorno mental. Os próprios termos levantam discussão. No século XIX, usava-se 
o termo "alienação", oriundo do direito; no século XX, passou-se a usar o termo "doença 
mental"; e, nas últimas décadas, com os sistemas diagnósticos Classificação Internacional de 
Doenças e problemas relacionados à saúde (CID) e o Manual diagnóstico e estatístico de 
transtornos mentais (DSM) ganhando protagonismo, passou-se a usar o termo "transtorno 
mental" (DALGALARRONDO, 2019). Considere as assertivas abaixo acerca dos manuais 
diagnósticos: 
1. A função central desses dois manuais é estabelecer uma nomenclatura comum a 
todos os profissionais de saúde sobre os transtornos. Assim, ambos os manuais 
oferecem uma nomenclatura que pode ser usada em todos os países do mundo. 
2. De acordo com Russo e Venâncio (2006): a terceira versão do DSM II publicado em 
1980 implicou uma mudança de paradigma no conhecimento psiquiátrico vigente, 
tanto nos Estados Unidos quanto no contexto internacional em geral, havendo a 
adesão a uma visão predominantemente biológica. 
3. Acerca do DSM-5 afirma-se que apesar do mesmo ter aumentado o número de 
categorias diagnósticas a classificação tornou-se bastante criteriosa fazendo aumentar 
o número de pessoas que podem ser diagnosticados com algum transtorno mental. 
Marque a sequência correta sobre as afirmações acima: 
 
 
VVF 
 
VVV 
 
FVF 
 
FFV 
 
FFF 
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Respondido em 25/04/2022 21:48:31 
 
 
 5. Ref.: 6111725 
 
 
Acerca dos limites da psicopalogia como área do conhecimento, afirma-se: 
I. É possível conhecer um ser humano, compreendê-lo e explicar tudo sobre ele por meio dos 
conceitos e diagnósticos psicopatológicos. 
II. Não existem sinais e sintomas psicopatológicos específicos de algum transtorno: "(...) não 
existe um único sintoma mórbido que seja totalmente característico de uma enfermidade se 
tratando de distúrbios psiquiátricos." (Kraepelin, 1913). 
III. A psicopatologia deve ser vista como uma tradição clínica, como um antídoto para uma 
aproximação engessada, reducionista e apriorística do ser humano e seu sofrimento. 
Marque a sequência correta sobre as afirmações acima: 
 
 
FVV 
 
FFF 
 
VVV 
 
VFV 
 
FVF 
Respondido em 25/04/2022 21:49:23 
 
 
 6. Ref.: 6111667 
 
 
Sobre o valor e os limites do diagnóstico em psicopatologia marque a alternativa incorreta: 
 
 
O diagnóstico deve servir como instrumento para traduzir de forma integral quem é a pessoa que 
chega até nós. Eles servem para não precisarmos mais ouvir o paciente e suahistória, para simplificar 
nosso trabalho na clínica na medida em que apenas pelo diagnóstico de uma pessoa conseguimos 
saber tudo sobre seu sofrimento e personalidade. 
 
O diagnóstico aprofundado possibilita compreender adequadamente o paciente e seu sofrimento e 
escolher o tipo e estratégia terapêutica mais apropriada. 
 
Há no processo diagnóstico uma relação dialética permanente entre o particular/ individual (aquele 
paciente específico, aquela pessoa em especial) e o geral/universal (categoria diagnóstica à qual a 
pessoa pertence). 
 
O diagnóstico só é útil e válido se for para possibilitar algo maior do que apenas rotular a pessoa. 
 
Os diagnósticos são ideias (constructos) fundamentais para o trabalho científico na clínica, mas não são 
objetos concretos, são invenções humanas. 
Respondido em 25/04/2022 21:50:15 
 
 
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 8. Ref.: 3482346 
 
 
Ambrósio, 60 anos, pedreiro de ofício, referia tremores generalizados com início há cinco 
horas. Quadro iniciou com tremor na mão direita, generalizando após algum tempo. Negava 
episódios semelhantes prévios. Mal-estar e fraqueza associados. Há três dias sem ingerir 
bebida alcoólica, manifestando desejo de parar de beber. Durante a internação paciente 
evoluiu com amência, alucinações visuais e piora dos tremores. Com seis dias de internação 
paciente apresentou piora do quadro, com obnubilação simples, hipotensão, piora do padrão 
respiratório e febre. Feito o diagnóstico de pneumonia. O quadro psicopatológico de Ambrósio 
nos sugere um diagnóstico de: 
 
 
sitiofobia. 
 
paratimia; 
 
delirium tremens; 
 
transitivismo; 
 
negativismo; 
Respondido em 25/04/2022 21:48:41 
 
 
 9. Ref.: 6111728 
 
 
Considere o relato clínico abaixo: 
Jorge, 20 anos, relata que procura sempre andar de blusa de manga comprida para esconder 
as feridas no corpo. Ele conta que às vezes se arranha em alguns muros só para criar a 
casquinha e poder arrancar. Jorge conta que já teve sérios problemas com suas ex-namoradas 
porque ele não resiste ao desejo de beliscá-las, o que se torna motivo para incompreensão e 
brigas. Jorge chora quando conta de seu sofrimento, por não conseguir manter o controle. 
Uma possível hipótese diagnóstica para a questão trazido por Jorge é: 
 
 
Transtorno de acumulação 
 
Transtorno de escoriação (Skin-picking) 
 
Transtorno de personalidade narcisista 
 
Transtorno Dismórfico-Corporal 
 
Tricotilomania 
Respondido em 25/04/2022 21:48:43 
 
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