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AULA SOFISTAS SOCRATES E PLATAO - SLIDES

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FILOSOFIA ANTIGA CLÁSSICA 
 
SOFISTAS, SÓCRATES E PLATÃO 
 
AULA BASEADA NO TEXTO SÓCRATES 
E OS SOFISTAS DISPONIBILIZADO NO 
TEAMS E NO CONTEÚDO DIGITAL 
Prof. Dr. Wesley Felipe de Oliveira 
Docente de Filosofia Estácio de Sá. 
Campus São José – SC. 
Objetivos da aula de hoje 
• Compreendermos o pensamento dos sofista e 
de Sócrates 
• O papel dos sofistas na política. 
• Retórica nos sofistas e em Aristóteles 
• Articular esses conhecimentos com as ideias 
de democracia. 
• O Método e a Filosofia Socrática 
• Refletir sobre A República, de Platão. 
CONTEXTO 
• No período socrático o centro cultural se 
deslocou das colônias gregas para Atenas 
• PERÍODO CLÁSSICO: Sócrates, Platão e 
Aristóteles. 
“Embora discutissem temas cosmológicos, esses 
filósofos ampliaram os questionamentos para as 
áreas da moral, da política, da antropologia”. 
E também surgem os SOFISTAS: mestres da 
RETÓRICA. 
Por que surgem os sofistas? 
• Uma sociedade que começa a se preocupar com 
seus próprios negócios sente a necessidade de 
harmonizar, conciliar as diferentes tendências, 
os diferentes interesses existentes em seu meio. 
 
• Anteriormente, havia a imposição, a violência, a 
obediência, o privilégio, a tradição, a tirania, o 
medo como formas do exercício do poder. 
• Agora começa o advento da democraia. 
• Com o advento desta nova organização social e 
política surgem novas necessidades. 
 
• A linguagem – discurso, diálogo, a razão, as 
justificativas argumentadas – começa a ter mais 
importância: para resolver os problemas e o 
destino da polis. 
• A linguagem rompe com a violência, o uso da 
força e do medo, na medida em que, em 
princípio, todos os falantes têm no diálogo os 
mesmos direitos (isegoria): interrogar, 
questionar, contra-argumentar. 
 
• Na democracia ateniense, as capacidades da 
oratória e da retórica se valorizaram 
extremamente. 
 
• Como o debate, o diálogo público e a discussão 
eram as maneiras de se portar no conselho, 
tornou-se comum que quem conseguisse se 
comunicar mais persuasivamente alcançasse, 
com facilidade maior, os objetivos almejados. 
• Isso influencia várias áreas da vida grega. 
• EDUCAÇÃO, que passa a ter em seus objetivos a 
preparação para a vida cidadã. 
• TEATRO: as tragédias, os espetáculos começam a 
ter uma função cívica: exaltação das virtudes 
morais e políticas. 
 
 
RETÓRICA 
• Do grego Rhetoriké – 
arte/técnica de falar bem, 
arte/técnica do discurso. 
 
• Na medida em que a 
palavra passa a ser livre, 
ela se torna o 
instrumento através do 
qual os indivíduos, 
enquanto cidadãos, 
podem defender seus 
interesses, seus direitos e 
suas propostas. 
 Demóstenes utilizando a arte de falar 
(1870) de Jean Nouy (1842 – 1923) 
ISSO LEVA AO SURGIMENTO DOS 
SOFISTAS 
• Os sofistas foram os grandes mestres dessa 
arte da retórica. 
• Sofistas: do grego “sophistés” – Sábio ou 
professor de sabedoria. 
 Posteriormente o termo adquiriu um sentido 
pejorativo para denominar aquele que emprega 
sofismas, ou seja, alguém que usa raciocínio 
capcioso, de má-fé, com intenção de enganar, 
iludir, “encantar” com as palavras. 
 
Origem da palavra SOFISTICADO 
• Quem era eloquente tinha mais chances de 
convencer na assembléia (Eklesia) e exercer 
cargos políticos. 
• Por conta disso, alguns jovens atenienses 
recorriam a um grupo de professores chamados 
de sofistas para que estes lhes ensinassem as 
técnicas da fala em público. 
• Estavam mais preocupados diretamente com as 
questões morais e políticas, isto é, os temas 
mais pragmáticos da vida pública 
MESTRES 
AMBULANTES 
ENSINAVAM RETÓRICA, 
HEURÍSTICA E POLÍTICA 
AOS GOVERNANTES E 
ASPIRANTES POLÍTICOS 
COBRAVAM 
PELOS ENSINOS 
QUASE TODOS 
ESTRANGEIROS 
CARACTERÍSTICAS 
NÃO POSSUEM UMA 
DOUTRINA ÚNICA 
A RETÓRICA SE TORNA MAIS IMPORTANTE DO QUE O 
SABER / CONHECIMENTO 
SE AUTO 
INTITULAVAM 
SÁBIOS 
O QUE OS SOFISTAS NOS LEMBRAM 
HOJE? 
Camisa remangada: imagem de 
trabalho, de enfrentamento. 
Imagem de compromisso, 
fidelidade, companheirismo 
Collor em debate presidencial em 1989. Imagem construída para atrair 
simpatia do público. 
Assista o vídeo e veja como o marketing forma a 
imagem do político 
 
https://www.youtube.com/watch?v=VrpurEkmJ
kU&ab_channel=AlexandreFontenele 
 
https://www.youtube.com/watch?v=VrpurEkmJkU&ab_channel=AlexandreFontenele
https://www.youtube.com/watch?v=VrpurEkmJkU&ab_channel=AlexandreFontenele
Tipicamente, em uma discussão na Assembleia 
ninguém detinha a verdade em um sentido 
completo e absoluto, simplesmente porque isso 
não seria possível; mas todos tinham suas razões, 
seus interesses, seus objetivos, procurando 
defendê-los da melhor forma possível. O processo 
decisório envolvia, entretanto, a necessidade de 
superação das diferenças e a convergência de 
interesses e objetivos, para que se pudesse produzir 
um consenso, e era para esse fim que a retórica e a 
dialética deveriam contribuir. 
(MARCONDES, p. 45) 
Retórica política 
Retórica judiciária 
• Retórica judiciária, portanto, sem alcance literário ou 
filosófico, mas que ia ao encontro de uma enorme 
necessidade. Como não existiam advogados, os 
litigantes recorriam a logógrafos, espécies de escrivães 
públicos, que redigiam as queixas que eles só tinham 
de ler diante do tribunal. Os retores (...) ofereceram aos 
litigantes e aos logógrafos um instrumento de 
persuasão que afirmavam ser invencível, capaz de 
convencer qualquer pessoa de qualquer coisa. Sua 
retórica não argumenta a partir do verdadeiro, mas a 
partir do verossímil (eikos). 
REBOUL apud LIMA, 2001, p. 36 
DUAS VISÕES HISTÓRICAS 
REVISIONISTA 
 
• Sec. XIX enfatizando as 
contribuições; 
• Paidéia (educação/formação 
do homem adulto. 
• Forte ideia de 
transmissão/difusão do 
conhecimento 
• Ênfase na reflexão sobre 
questões do ser humano e 
não a physis 
• Eram mais práticos 
• Liberdade de espírito 
“´HISTÓRICA” 
 
• Sócrates, Platão e Aristóteles 
• Não se importavam com a 
Verdade 
• Reduziam os discursos à meras 
opiniões 
• Ênfase no RELATIVISMO. 
• Mercenários do saber: lucro 
• Persuadir é o elemento 
essencial da democracia 
independentemente da 
verdade 
• Corrupção da linguagem. 
• Pouco retratado nas artes 
 
(ARANHA, 2016, p. 106) 
E O QUE E COMO PENSAVAM OS 
SOFISTAS? 
Busto de Protágoras de 
Abdera (481 – 411 a. C. 
“O homem é a medida de todas as 
coisas, das que são como são e das que 
não são como não são.” 
(PLATÃO, Teeteto (l52a) 
RELATIVISMO, CETICISMO E 
HUMANISMO: 
 
AGORA ESTÁ FRIO OU ESTÁ CALOR? 
 
UM ALIMENTO É GOSTOSO OU RUIM? 
 
 
• RELATIVISMO SUBJETIVO: a verdade é relativa 
e não absoluta. Muda de um indivíduo para o 
outro. 
 
• CETICISMO: se existe uma verdade absoluta, o 
ser humano não é capaz de conhecê-la e seu 
estado é de dúvida perpétua 
 
• CONVENCIONALISMO: as normas, condutas, 
costumes, LEIS são convenções e acordos 
criados a partir do diálogo e debate. 
“Para Protágoras, tudo é relativo: não existe um 
“verdadeiro” absoluto e também não existem 
valores morais absolutos. Existe, entretanto, algo 
que é mais útil, mais conveniente e, portanto, 
mais oportuno. O sábio é aquele que conhece esse 
relativo mais útil, mais conveniente e mais 
oportuno, sabendo convencer também os outros e 
reconhecê-lo e pô-lo em prática”. 
 
(REALE, 1990, p. 77) 
DEMOCRACIA E RELATIVISMO 
O pensamento de Protágoras manifestava uma 
situação geral do momento histórico vivido pela 
Grécia, e particularmente por Atenas, como 
resultado da progressiva valorização da “medida 
humana”. 
O regime democrático - fruto dessa valorização 
– permitia ao cidadão ateniense a experiência 
diária de que é o homem que faz ou altera leis. 
(PESSANHA, 1996, p. 15) 
As coisas são como nos parecem ser, como se mostram 
à nossa percepção sensorial, e não temos nenhum outro 
critério para decidir essa questão. A verdade vale para 
UM, para UNS ou MUITOS ou POUCOS.Portanto, nosso conhecimento depende sempre das 
circunstâncias em que nos encontramos e pode, por isso 
mesmo, variar de acordo com a situação e o momento. 
 
 
 
Podemos confiar nos sentidos? 
O mundo relativista se torna bastante confuso. Várias realidades vivendo juntas 
Relatividade (1953), 
obra de M. C. 
Escher (1898 – 
1972). 
 
Várias perspectivas 
diferentes. 
 
O que para um é 
um chão, para 
outro é uma 
parede. 
 
Para um a escada 
sobe e para outro a 
mesma escada 
desce. 
 
 
Morais e políticas: algo é justo ou injusto? O que é a 
justiça? Certo e o errado? (direito) 
A escravidão é justa ou injusta? O aborto é correto ou 
incorreto? O que o normal e o anormal? (psicologia) 
 
É suficiente dizer que isso varia de cultura pra cultura? 
 Essas questões podem ser reduzidas a medida de 
cada um? 
 Ou existe o certo e o errado independente de cada 
um, da opinião de cada um ou de cada cultura? 
 Ciência é uma questão de opinião? A ciência é 
relativa ou subjetiva? 
MAS, E QUANTO A ESTAS OUTRAS 
QUESTÕES? 
ELEMENTOS DA RETÓRICA SEGUNDO 
ARISTÓTELES 
O CONVENCIMENTO A PARTIR DE TRÊS 
ELEMENTOS 
ETHOS PATHOS 
LOGOS 
ETHOS 
• Designa o caráter: conjunto de costumes, 
hábitos essenciais, valores, ideias. 
• Aquele que discursa deve incorporar em si o 
conteúdo que defende. Mostrar nele mesmo o 
efeito daquilo que ele argumenta. Mostrar sua 
vida. 
• Hoje em dia: stories de instagram, onde os 
influenciadores mostram sua rotina: 
credibilidade do falante. Seu caráter respeitável. 
PATHOS 
• Busca incitar a paixão nos ouvintes, direcionando 
suas emoções para a ação que quer incutir. 
• Também é o elemento da “empatia” (empatheia) 
junto com sentimento, paixão. 
 
• É o elemento motivador. Discursos de motivação 
trabalham com o pathos, com a emoção. 
Livro II Retórica: discurso persuasivo 
trabalha com essas emoções: 
 Ira/cólera Calma Amizade/amor Inimizade/ódio 
Temor Segurança/ 
Confiança 
Vergonha Desvergonha/ 
impudência 
Amabilidade Piedade Indignação Inveja 
emulação 
Pense em como esses elementos estão presentes nos atuais 
discursos políticos, nas declarações dos governantes no conflito 
da Rússia e Ucrânia ou ainda nos stories e postagens de perfis de 
influenciadores digitais no instagram. 
LOGOS 
• Discurso: é o terceiro elemento. Usado SÓ 
depois de apresentar o ethos e conhecer e 
provocar o pathos nos ouvintes. 
• São os argumentos, justificativas, as provas. 
• As razões são amplamente oferecidas depois 
de estabelecer uma disposição emocional 
receptiva. 
VOLTANDO AOS SOFISTAS E SÓCRATES 
• Era justamente esse relativismo (na moral, na 
política, no conhecimento) que Sócrates e Platão 
combateram e buscaram aquilo que era 
verdadeiro e válido para todos. 
 
• Simplesmente relativizar/subjetivizar as questões 
não é algo fácil ou que resolver os problemas. 
 
• Sócrates vai se perguntar: afinal, o que é a Justiça 
em si mesma? O que é o belo independetemente 
das opiniões divergentes? 
• Uma verdade válida para todos. 
 
• Era justamente esse relativismo e esse 
subjetivismo que Sócrates e Platão combateram e 
buscaram aquilo que era verdadeiro e válido para 
todos, universalmente. 
 
• Simplesmente relativizar ou subjetivar as questões 
não é algo fácil. Dizer que cada um tem sua opinião 
não resolve os problemas, ou ainda os aumenta. 
 
• Sócrates vai se perguntar: afinal, o que é a Justiça 
em si mesma? O que é o belo independetemente 
das opiniões divergentes? 
• Uma verdade válida para todos. 
 
SÓCRATES 
Nasceu em Atenas (469 – 399 a. C.) 
 
Filho de um escultor e de uma 
parteira. 
 
Realizava seus ensinamentos e 
suas conversações em locais 
públicos, pelas ruas de Atenas 
 
Não escreveu nada. Considerava 
que seus ensinos eram 
transmissíveis pela palavra viva, 
através do diálogo. 
 
Divisão entre pré-socráticos e 
socráticos 
 
AS FONTES DE CONEHCIMENTO SOBRE 
SÓCRATES 
• PLATÃO: Registou suas ideias principais para 
que não se perdessem. Aspectos mais teóricos. 
Torna-se difícil saber o que é pensamento de 
Sócrates e o que é doutrina de Platão. 
• XENOFONTES: pequenos traços de Sócrates, 
aspectos mais práticos. 
• ARISTÓFANES: era um comediante e retratou 
Sócrates de maneira caricata e até ridícula. 
OBRA “AS NUVENS”, DE ARISTÓFANES 
DISCÍPULO: Há pouco tempo uma lagartixa 
atrapalhou uma indagação transcendental dele. 
STREPSIADESE: Como aconteceu isto? Me conte! 
DISCÍPULO: Quando Sócrates observava a lua para 
estudar o curso e as evoluções dela, no momento em 
que ele olhava de boca aberta para o céu, do alto do 
teto uma lagartixa noturna, dessas pintadas, defecou 
na boca dele. 
STREPSIADES: Que delícia! Uma lagartixa despejou 
toda a merda dela na boca escancarada de Sócrates! 
DISCÍPULO: E ontem à noite não tínhamos o que 
comer. 
(ARISTÓFANES, p. 16) 
ORÁCULO DE DELFOS E A MISSÃO 
SOCRÁTICA 
“CONHECE-TE A TI MESMO... E ASSIM 
CONHECERÁS OS DEUSES E O UNIVERSO” 
O MAIS SÁBIO 
• Na Apologia de Sócrates, o filósofo nos conta o 
fato que mais marcou sua vida foi a declaração do 
oráculo do deus Apolo, localizado na famosa cidade 
de Delfos, bem no centro da Grécia, de que ele, 
Sócrates, seria o homem mais sábio de todos. 
 
• Sócrates se perguntava por que exatamente ele – 
humilde filho de uma parteira com um escultor – 
seria o mais sábio entre todos. A única resposta 
que conseguiu encontrar foi o fato de ele ser o 
único entre todos a duvidar das próprias certezas. 
MISSÃO DE SÓCRATES 
• A tornar o indivíduo consciente de sua própria 
ignorância 
• Sua missão era ensinar os homens a conhecer 
a si mesmo. 
• E ensinar os indivíduos a buscarem um 
cuidado de si, de sua alma, de sua vida 
interior. 
A INOVAÇÃO SOCRÁTICA 
• Com Sócrates, “a problemática ético-política 
passa ao primeiro plano da discussão filosófica 
como questão urgente da sociedade grega, 
superando a questão da natureza como 
temática central” (MARCONDES, p. 41). 
 
• Ética: inclui a formação humana, a educação, a 
própria questão do cuidado da alma/psyche. 
O que é o homem? 
• Os pré-socráticos “procuravam responder a 
seguinte questão: o que/qual é a natureza ou 
a realidade última das coisas (cosmos)? 
• Sócrates, porém, procura responder à 
questão: o que/qual é a natureza ou a 
realidade última do homem? Ou seja, o 
que/qual é a essência do homem? 
 
O homem é a sua alma. É a alma que distingue o 
ser humano de todas as outras coisas. 
 
ALMA 
Por alma, Sócrates entende a nossa razão e a sede 
de nossa atividade pensante e eticamente operante. 
A alma é o eu consciente, ou seja, a consciência e a 
personalidade intelectual e moral. (REALE, p. 88). 
ALMA  razão, pensamento, emoções (que estão 
relacionadas com a moral e o comportamento, 
ações. 
PSYCHÉ 
ALMA / PSYCHÉ 
Com Sócrates surge a concepção da alma/psyché 
como a sede da Consciência Moral e do Caráter. A 
alma que no cotidiano de cada um é aquela 
realidade interior que se manifesta mediante 
palavras e ações, podendo ter conhecimento ou 
ignorância, bondade ou maldade. E que por isso, 
deveria ser o objeto principal da preocupação e dos 
cuidados do homem. 
(PESSANHA, 1996, p. 20) 
 
Conhecer-se é cuidar-se 
Cuidar de si mesmo é estudar e conhecer a 
própria alma (psyque) para alcançar a excelência 
e a felicidade. 
“Uma vida sem reflexão não merece ser vivida” 
(´Sócrates, Apologia, p. 45) 
 
O MÉTODO DE PENSAMENTO 
SOCRÁTICO 
ANÁLISE CONCEITUAL 
“O QUE É...?” 
SÓCRATES É CONHECIDO POR BUSCAR UMA 
DEFINIÇÃO DAS VITUDES E OU QUALIDADES 
MORAIS 
•CORAGEM 
•COVARDIA 
•AMIZADE 
•BELEZA 
•AMOR 
•JUSTIÇA 
 
BUSCAVA O UNIVERSAL 
QUE ISSO REPRESENTA. 
 
O “EM SI” DAS COISAS 
EXEMPLO: O QUE É A CORAGEM? 
• Laques oferece diversos exemplos de situações 
que os indivíduos exercem a coragem. 
• “Aquele que enfrenta o inimigo e não foge do 
campo de batalha é o homem corajoso”. 
• Sócrates: Mas há guerreiros que recuam ou fogem 
para forçar o inimigo à uma situaçãodesvantajosa 
numa estratégia e isso não é falta de coragem. 
• Há os exemplos de marinheiros 
• Há os que enfrentam uma doença 
PORTANTO 
• Para Sócrates, exemplificar NÃO É conceitualizar. 
• Dar exemplos de coragem não é o mesmo que 
definir conceitualmente o que é a coragem. 
• Ao mesmo tempo, a opinião (doxa) dos sofistas 
também não configura o conhecimento, a 
verdade. 
Sócrates não busca exemplos, mas definições. 
VÍDEO: Trecho do filme Sócrates sobre a beleza. 
EXEMPLO 2 - JUSTIÇA 
ASSISTIR O VÍDEO “A REPÚBLICA, DE PLATÃO”, 
DE MAURÍCIO MARSOLA 
Discussão de Sócrates sobre Justiça. 
 
https://www.youtube.com/watch?v=8YBne9Ln_
38&ab_channel=CasadoSaber 
(inicio até o minuto 11). 
https://www.youtube.com/watch?v=8YBne9Ln_38&ab_channel=CasadoSaber
https://www.youtube.com/watch?v=8YBne9Ln_38&ab_channel=CasadoSaber
https://www.youtube.com/watch?v=8YBne9Ln_38&ab_channel=CasadoSaber
https://www.youtube.com/watch?v=8YBne9Ln_38&ab_channel=CasadoSaber
https://www.youtube.com/watch?v=8YBne9Ln_38&ab_channel=CasadoSaber
https://www.youtube.com/watch?v=8YBne9Ln_38&ab_channel=CasadoSaber
https://www.youtube.com/watch?v=8YBne9Ln_38&ab_channel=CasadoSaber
https://www.youtube.com/watch?v=8YBne9Ln_38&ab_channel=CasadoSaber
https://www.youtube.com/watch?v=8YBne9Ln_38&ab_channel=CasadoSaber
https://www.youtube.com/watch?v=8YBne9Ln_38&ab_channel=CasadoSaber
https://www.youtube.com/watch?v=8YBne9Ln_38&ab_channel=CasadoSaber
https://www.youtube.com/watch?v=8YBne9Ln_38&ab_channel=CasadoSaber
https://www.youtube.com/watch?v=8YBne9Ln_38&ab_channel=CasadoSaber
https://www.youtube.com/watch?v=8YBne9Ln_38&ab_channel=CasadoSaber
MÉTODO SOCRÁTICO 
O método socrático envolve um questionamento 
do senso comum, das crenças e opiniões que 
temos, consideradas vagas, imprecisas, derivadas 
de nossa experiência, e portanto parciais, 
incompletas, o que se reflete nos exemplos dados. 
 
É exatamente neste sentido que a reflexão 
filosófica vai mostrar que, com frequência, não 
sabemos aquilo que pensamos saber. 
• Sócrates expõe a fragilidade das opiniões de 
seus interlocutores, a inconsistência de seus 
argumentos e a obscuridade de seus 
conceitos. 
 
• Muitas ideias mostravam-se infundadas, 
manifestavam um caráter preconceituoso, ou 
ainda meros hábitos mentais ou simples 
reproduções e repetições irrefletidas 
PESQUISE SOBRE O “EFEITO 
DUNNING-KRUGER” E RELACIONE 
COM A FILOSOFIA SOCRÁTICA 
Sócrates, em detalhe da obra Escola de Atenas 
DIFERENÇA COM OS SOFISTAS 
“Os sofistas mais famosos punham-se em relação aos 
ouvintes na soberba atitude de quem sabe tudo. 
Sócrates, ao contrário, punha-se diante dos 
interlocutores na atitude de quem não sabe, tendo 
tudo para aprender”. (REALE, p. 97) 
 
“SÓ SEI QUE NADA SEI” 
 
• Sócrates nunca oferece uma definição completa. 
Mas leva o seu interlocutor a perceber os limites e 
fragilidades, contradições do que afirma saber. 
• O método socrático aponta para a necessidade 
e a possibilidade de aperfeiçoar cada vez mais a 
si mesmo o conhecimento através da reflexão. 
• DIÁLOGO, INTERROGAÇÕES, DISCUSSÕES, 
REVISÕES 
• As vezes os diálogos ficam incompletos pois o 
interlocutor se retira do debate. 
• DUAS FASES DO MÉTODO SOCRÁTICO: IRONIA 
E MAIÊUTICA 
 
IRONIA 
• IRÔNIA: Em grego “eironéia”, signifca: 
dissimulação. É perguntar fingindo ignorar. 
• Com a ironia, Sócrates leva o interlocutor a se 
dar conta de suas contradições ajudando-os a 
“purificar” (Catarse) seus saberes e libertar os 
interlocutores do orgulho e presunção de julgar 
saber o que não sabe. 
 
 
 
MAIÊUTICA 
• Maiêutike: arte de partejar. Trazer à luz. 
• Por influência de sua mãe, Sócrates se 
considerava um parteiro de ideias, pois 
através do diálogo, da conversa, ele conduzia 
seu interlocutor a trazer novas ideias de 
dentro de si mesmos. 
• Sócrates faz isso pois busca justamente uma 
definição, uma conceitualização. 
“Assim como o médico grego que pratica a 
anamnese, fazendo perguntas ao paciente, de 
tal modo que este possa lembrar e historiar a 
doença, Sócrates é o filósofo médico, o parteiro 
de ideias que busca, pelo diálogo, conduzir o 
indivíduo ao autoconhecimento”. 
Tal como na medicina, o paciente participa 
ativamente do processo de cura. 
PSICOLOGIA – “Conhece-te a ti 
mesmo” 
• Dialogar com Sócrates leva a um ‘exame da alma’ e a 
uma prestação de contas da própria vida, ou seja, a 
um ‘exame moral’, como bem destacavam seus 
contemporâneos. Podemos ler em um testemunho 
platônico: 
“Quem quer que esteja próximo a Sócrates e em 
contato com ele para raciocinar, qualquer que seja o 
assunto tratado, é arrastado pelas espirais do discurso e 
inevitavelmente forçado a seguir adiante, até ver-se 
prestando contas de si mesmo, dizendo inclusive de 
que modo vive e de que modo viveu. E, uma vez que 
se viu assim, Sócrates não mais o deixa”. (REALE, p. 96) 
PSICÓLOGO COMO EDUCADOR 
(PLATÃO) 
“Esforça-te para te tornares cada vez mais belo” (PLATÃO 
2007, 131b). Quer dizer: busca ser sempre melhor. Essa é a 
tarefa da educação [formação/caráter]: investigar a melhor 
forma de aperfeiçoar tanto o discípulo quanto o mestre. 
Conhecer-se deve consistir numa busca constante tanto 
daquele que educa quanto daquele que exerce o papel de 
educando. Não se trata de um caminho fácil. Conquistar a si 
mesmo é fruto de um grande esforço. “Quer seja fácil, quer 
seja difícil o que é certo é que conhecendo-nos ficaremos 
em condições de saber como cuidar de nós mesmo, o que 
não poderemos saber se nos desconhecermos” (Platão, 
2007, 129a). 
(TEIXEIRA, p. 103) 
DIREITO - POLÍTICA 
• A crítica de Sócrates aos sofistas consiste em 
mostrar que o ensinamento sofístico limita-se a 
uma mera técnica ou habilidade argumentativa 
que visa a convencer o oponente daquilo que diz, 
mas não leva ao verdadeiro conhecimento. 
• A consequência disso era que, devido à influência 
dos sofistas, as decisões políticas na Assembleia 
estavam sendo tomadas não com base em um 
saber, ou na posição dos mais sábios, mas na dos 
mais hábeis em retórica, que poderiam não ser os 
mais sábios ou virtuosos. 
CRÍTICA À DEMOCRACIA 
• A democracia admite as relativizações da verdade, 
algo presente nos sofistas. 
• Ciência epistême é uma questão de opinião 
(doxa)? A ciência é relativa ou subjetiva? E a 
ciência política? 
• Nós exercemos o voto para escolher quem deve 
pilotar um avião? Então, por que escolhemos pelo 
voto quem deve “pilotar” um Estado? (Livro VI, A 
República). 
• Aristocracia para Sócrates e Platão  os que 
tinham melhor conhecimento 
JULGAMENTO E MORTE 
Sócrates foi acusado de introduzir novos 
deuses e corromper a juventude ateniense. 
Aceitou a condenação de beber veneno 
(cicuta) e se recusou a fugir quando lhe foi 
facilitada a fuga. 
“As leis eram justas e sempre me protegeram. 
Agora que elas me condenam não vou dizer 
que são injustas”. 
A morte de Sócrates, de 1787, de Jaques Louis Davi (1748 – 1825). 
A PROPOSTA POLÍTICA DE PLATÃO 
Platão nasceu em Atenas, em 
428 a. C. e morreu em 348 a. C. 
 
Conheceu Sócrates aos 20 anos 
de idade passou a ser seu 
discípulo até os 30 anos, 
quando Sócrates é condenado 
à morte. 
 
Desiludiu-se com a política 
após a morte de seu mestre 
Sócrates. 
 
Fundou a Academia em 384 a. 
C. 
 
Tinha esperança na influência 
da Filosofia sobre o governo de 
uma cidade (a pólis grega). 
 
 
A filosofia é assim um projeto político que tem como 
objetivo promover a transformação da realidade. 
 
É, portanto, antagônico à democracia que, na visão de 
Platão, admite as paixões, a opinião, e os interesses e 
não o conhecimento. 
 
Além disso, é contrário à tirania e à oligarquia, que 
não se fundam no conhecimento da verdade, no 
saber. 
Não se trata de uma simples volta ao passado, mas 
da defesa de uma aristocracia do saber. 
 
• A República parte de uma reflexão sobre a 
situação política de Atenas desde o momento 
em que Sócrates ainda vivia até osdias de 
Platão. 
 
• É considerada como proposta de um ideal de 
cidade-Estado alternativa à realidade existente. 
 
 
POLIS E AS TRÊS PARTES DA ALMA 
VER VÍDEO A REPÚBLICA DE PLATÃO, de 
Maurício Marsola. 
(A partir do minuto 10:50). 
https://www.youtube.com/watch?v=8YBne9Ln_
38&ab_channel=CasadoSaber 
 
https://www.youtube.com/watch?v=8YBne9Ln_38&ab_channel=CasadoSaber
https://www.youtube.com/watch?v=8YBne9Ln_38&ab_channel=CasadoSaber
A POLIS E A ALMA 
 Os seres humanos e a pólis têm a mesma estrutura: 
Alma é composta por três partes 
 
PARTE CONCUSPICENTE OU DESEJANTE 
VIRTUDE: TEMPERANÇA (controle de si) 
VÍCIO: GULA, LUXÚRIA 
 
PARTE IRASCÍVEL OU COLÉRICA 
VÍRTUDE: CORAGEM E HONRA 
VÍCIO: RAIVA 
 
PARTE RACIONAL OU INTELECTUAL 
VIRTUDE: SABEDORIA 
VÍCIO: ORGULHO/PREGUIÇA 
 
3 PARTES DA ALMA e 3 PARTES DA 
POLIS 
• A 1ª. é a das pulsões, 
necessidades, desejos. É 
a que tem fome, sede. Se 
dispersa em múltiplos 
desejos. 
• A 2ª. Exerce uma função 
mediadora e que 
intervêm nos conflitos 
entre a razão e o desejo. 
• A 3ª. é a função 
calculadora que se opõe 
à função desejante. É 
uma função inibidora. É 
a parte que calcula, 
prevê e confronta. 
• 1ª. É a classe econômica 
dos proprietários de terra, 
construtores artesãos e 
comerciantes: provê toda 
as necessidades materiais 
• 2ª. É a classe militar dos 
guerreiros; dos soldados, 
dos defensores e 
guardiões da polis 
• 3ª. É a classe dos 
governantes e 
administradores da polis: 
fazedores das leis 
 
JUSTIÇA 
• A Justiça é a harmonia entre essas partes da 
alma e as suas virtudes. 
• Tanto no indivíduo quanto na Polis. 
• A Justiça consiste na ordem, na concórdia, na 
hierarquia bem definia pela natureza e 
obedecida. 
• Ordem na alma e ordem na polis 
• Nas divisões bem estabelecidas e ordenadas. 
Cada um realizando bem a sua tarefa na polis. 
INJUSTIÇA 
• Na Polis, a injustiça acontecerá toda vez que 
uma das partes/classes não cumprir bem sua 
tarefa. 
• Quando alguma das partes não cumprir a sua 
tarefa, mas a de outra para a qual a natureza 
não a destinou. 
• Por exemplo: Quando a classe produtora 
quiser governar. Quando a classe governante 
quiser ser guerreira... Assim haverá injustiça. 
INJUSTIÇA NO INDIVÍDUO 
QUANDO O INDIVÍDUO ABANDONA 
SEUS DONS, SUA NATUREZA 
 
“O homem é injusto quando a alma 
concupiscente (os apetites e prazeres) é 
mais forte do que as outras duas, 
dominando-as. Também é injusto 
quando a alma irascível é mais poderosa 
do que a racional, dominando-a”. 
 
PORTANTO... 
“A Psicologia de Platão resulta em um objetivo 
sociológico/político: integrar cada indivíduo em 
um lugar mais justo na Cidade” (Jeannière, p. 124). 
 
“A preocupação de Platão corresponde àquilo que 
hoje chamaríamos de orientação profissional: o 
lugar mais justo do cidadão é aquele no qual ele se 
sentirá melhor e também mais útil ao Estado” 
(idem). 
• “A justiça individual não é nada mais do que a 
harmonia entre as três funções da alma, uma 
harmonia difícil de estabelecer e conservar. 
 
• Na Cidade, a justiça se define pelo equilíbrio 
harmonioso entre as três classes”. 
 
• O papel do Estado é assegurar a conciliação 
desses dois equilíbrios. 
 
• A parte da função da educação é identificar em 
cada indivíduo o seu tipo de alma (o seu “dom”. 
EDUCAÇÃO E POLÍTICA 
Até os 20 anos, todos são educados da mesma 
maneira: após a identificação do tipo de alma 
prevalecente no indivíduo, ocorre a primeira 
seleção. 
ALMA DE BRONZE: dedicam-se à agricultura, 
artesanato, comércio. Responsáveis pela 
subsistência da polis. 
• A virtude por excelência desse grupo é a 
temperança, pela qual deveriam controlar os 
desejos de prazer. 
Os demais continuam os estudos por mais 10 
anos até a segunda seleção: 
Aqueles que têm ALMA DE PRATA: são 
destinados à guarda do Estado, à defesa da 
cidade. 
São os guerreiros. Precisam ser brandos e ferozes 
ao mesmo tempo. 
 
A virtude dos guerreiros é a coragem, exercida 
pelo domínio sobre o caráter irascível de sua 
alma. 
• Os que sobram das seleções anteriores, por terem “ALMA 
DE OURO”: são instruídos na arte de pensar a dois, ou seja, 
na arte de dialogar. 
• Estudam filosofia, fonte de toda a verdade, que eleva a alma 
até o conhecimento mais puro. 
• Aos 50 anos, aqueles que passaram com sucesso pela série 
de provas são admitidos no corpo supremo de magistrados. 
 
• Cabe a eles o governo da cidade, por serem os únicos a ter a 
ciência da política. Como homens mais sábios, sua função é 
manter a cidade coesa. Também seriam os mais justos, uma 
vez que justo é aquele que conhece a justiça. 
 
• Como virtude principal, a justiça constitui a condição de 
exercício das outras virtudes. (ARANHA, p. 257) 
BIBLIOGRAFIA 
• ARANAHA, Maria Lúcia. Introdução à Filosofia. São Paulo: Editora 
Moderna, 2016. 
• ARISTÓTELES. Arte Retórica e Arte Poética. Tradução de Antônio Ponto de 
Carvalho. Ediouro, São Paulo. 
• ARISTÓFANES. As Nuvens. Tradução de Gilda Maria. São Paulo: Nova 
Cultura, 1996. 
• JEANNIÈRE. Abel. Platão. Tradução de Lucy Magalhães. Rio de Janeiro: 
Jorge Zahar Editor, 1995. 
• PESSANHA, José Américo. Sócrates: vida e obra. In: Sócrates. Editora 
Nova Cultural, São Paulo, 1996. 
• PLATÃO. Primeiro Alcebíades, Tradução de Carlos Alberto Nunes, Editora 
da UFPA, Belém, 2007. 
• PLATÃO. A República. São Paulo: Nova Cultura, 2004. 
• REALE, Giovanni. História da Filosofia. Vol. 1: antiguidade e idade média. 
São Paulo: Paulus Editora, 1990. 
• TEIXEIRA. Evilázio. A Educação do Homem segundo Platão. São Paulo: 
Paulus Editora, 2015.

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