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PARATIREÓIDE ▪ Função Principal: Homeostasia do Cálcio no organismo ▪ Relação estreita entre equilíbrio do Cálcio e do Fósforo ▪ Proporção Fisiológica = 2:1 ▪ Glândula detecta não somente alterações nos níveis de cálcio, mas também a diminuição nesta relação BASES ANATÔMICAS Número de glândulas variável em até 12% dos indivíduos apresentando mais de 4 glândulas HISTOLOGIA Células Principais: secretoras de Paratormônio (PTH); ▪ Células Oxifílicas: função desconhecida Histologia ▪Outras células envolvidas: ▪ Células C (para-foliculares da Tireoide): secretoras de Calcitonina HIPERPARATIREOIDISMO Secreção excessiva do PTH decorrente de problema intrínseco ou extrínseco em uma ou mais glândulas que determina alterações estruturais ou funcionais a outros órgãos do corpo, reversíveis ou irreversíveis, associados ou não à alteração da calcemia ▪Diversas etiologias ▪ Classificação. HIPERPARATIREOIDISMO PRIMÁRIO Doença comum – 3% das mulheres após a menopausa e 0,73% nos homens ▪ Importância conhecimento do metabolismo (cuidados pré e pós operatórios) ▪ Resultado desejado é corrigir a alteração do metabolismo do cálcio ▪ Receio: persistência vs hipoparatireoidismo ▪ Na maioria das vezes operações são simples para cirurgiões experientes ▪ Importância do conhecimento anatômico e fisiológico Hiperparatireoidismo primário Sintomatologia ▪ Variável ▪ Assintomático – ósseo e renal (dores ósseas, articulares, fraturas, deformidades, tumor marrom, nefrolitíase, nefrocalcinose) ▪ Osteíte fibrosa cística ▪ Menos comuns: polidipsia, nicturia, poliuria, obstipação, astenia, perda de memória, depressão, pancreatite aguda. INDICAÇÃO DE TRATAMENTO ▪ Sintomáticos = cirurgia ▪Assintomáticos = Menos conceitual, alguns motivos: • Em longo prazo 30% desenvolvem complicações com necessidade de cirurgia em 15 anos • Receio de complicações, principalmente se exames de localização negativos ▪ Consensos para elaboração de critérios de acompanhamento Critérios para acompanhamento (se não tiver um desses já indica a cirurgia) • Aderência, com controle anual da calcemia, creatinina e densitometria óssea • Idade superior a 50 anos • Sem osteoporose (índice T menor que 2,5 desvios-padrão em qualquer local) • Depuracão de creatinina acima de 60 mL/min • Cálcio total inferior a 1 mg/dL acima do limite superior do método • Adaptado de Blezikian IP et al* FORMAS CLÍNICAS 90% uniglandular (adenoma) Etiologia desconhecida, exposição a radiação Lesões regulares, não aderidas, capsula definida, coloração marrom 10-100mm Diagnóstico patológico diferencia adenoma de hiperplasia CARCINOMA PARATIREÓIDE FORMA CLINICA Carcinoma de paratireoide ▪Raro ▪Cat > 14mg dl, massa palpável no pescoço ▪Ressecção com lobectomia + EC HIPERPLASIA PRIMÁRIA FAMILIAR ▪ Isolada ou acompanhada de outras neoplasias endócrinas ▪ NEM tipo 1 (relacionada a mutação no gene MEN1 no cromossomo 11q13) ▪ NEM tipo 2a decorrente de mutações no gene RET, associado ao Ca medular de tireoide, feocromocitoma e hiperplasia de paratireoideNEM tipo 1 (relacionada a mutação no gene MEN1 no cromossomo 11q13) ▪ Essas mutações podem não ser eventualmente identificadas no sequenciamento do gene ▪ Penetrância supera 90% ▪ Dilema de determinar hipoparatireoidismo definitivo ▪ Encontrar as 4 glândulas, extrair o timo ▪ Paratireoidectomia subtotal, total com autotransplante imediato heterotópico ▪ Clareamento Tratamento: Exames de localização e cirurgia focalizada. RECURSOS AUXILIARES INTRAOPERATÓRIOS Problema: extensão da ressecção (persistência ou hipoparatireoidismo) ▪ Exame intraoperatório por congelação ▪ Operação radio guiada ▪ PTH rápido ▪ Critérios de Miami HIPERPARATIROIDISMO SECUNDÁRIO E TERCIÁRIO Condição metabólica externa • Hipocalcemia, deficiência de vitamina D, disfunção renal ▪Estimulo crônico pode levar a automação da glândula Causas: Mais comum HPT2° > doença renal crônica, deficiência de cálcio e vitamina D, lítio, reposição de fósforo; HPT3° > transplante renal ▪Conceito usual de HPT2° e HPT3° TRATAMENTO CLÍNICO ▪ Dieta pobre em fosforo (embutidos, peixes, feijão, refrigerantes) ▪ Quelantes de fosforo (sevelamer) ▪ Compostos ativos de vitamina D (calcitriol) pode reduzir PTH ▪ Agonista alostérico do cálcio (cinacalcet). TRATAMENTO CIRÚRGICO ▪Indicações de paradireoidectomia em pacientos dialiticos: Níveis de PIM persistentemente elevados acima de 500 pg/mL e um ou mais dos sintomas abaixo: Hipercalcemia e/ou hiperfosfatemia refratárias ao tratamento clínico. Hipercalcemia e/ou hiperfosfatemia durante pulsoterapia com calcitriol, não responsiva a quelante de fósforo Calcificações extraósse as ou calcifilaria Doença óssea progressiva e debilitante Presença de glándulas paratireoides volumosas à ultrassonografia (volume > 1,0 cm). ▪Indicações de paratireoidectomia após transplante renal bem-sucedido: Após um ano do transolante renal Antes de um ano após o transplante renal
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