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UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI CAMPUS PIRACICABA CURSO DE BIOMEDICINA TAMIRES FERNANDA GALLANI LUAN FERNANDO CANDIDO MAZERO GIOWANA CRISTINA NAZATO CASALE EMANOELLY ALBUQUERQUE GILMARA JUSTINO AS ÁGUAS DO RIO PIRACICABA: SERIA ACEITÁVEL OU NÃO PARA CONSUMO? PIRACICABA 2022 TAMIRES FERNANDA GALLANI LUAN FERNANDO CANDIDO MAZERO GIOWANA CRISTINA NAZATO CASALE EMANOELLY ALBUQUERQUE GILMARA JUSTINO AS ÁGUAS DO RIO PIRACICABA: SERIA ACEITÁVEL OU NÃO PARA CONSUMO? Trabalho para o projeto A3 da disciplina Análises Ambientais, Toxicológicas e Forenses com base na análise de água do Rio Piracicaba do Curso de Biomedicina da Universidade Anhembi Morumbi (UAM) como requisito para obtenção da nota de conclusão de semestre. Orientador: Profª. Dr. Thiago Cezar Fugita Profª. Ma. Flávia Marcorin de Oliveira PIRACICABA 2022 Dedicamos este trabalho aos Professores Flávia e Thiago, com quem partilhamos o que era o broto daquilo que veio a ser esse trabalho. Nossas conversas durante e para além dos grupos de estudos foram fundamentais. AGRADECIMENTOS É com muita admiração e enorme respeito que viemos mostrar toda a nossa gratidão aos professores Flávia e Thiago, que dia após dia nos mostram a dedicação e amor por esta profissão tão essencial na vida de todos. “Que todos os nossos esforços estejam sempre focados no desafio da impossibilidade. Todas as grandes conquistas humanas vieram daquilo que parecia impossível.” (Charles Chaplin) RESUMO O presente trabalho consiste em uma pesquisa bibliográfica que objetiva a análise de águas para consumo próprio humano. Os padrões de qualidade da água são norteados por várias legislações federais, estaduais e municipais, onde elas seguirão um padrão de qualidade e potabilidade, respeitando sempre os valores máximos permitidos (VMP). Com base para essa análise foi escolhido o Rio Piracicaba que abastece inúmeros municípios, a amostra dessas águas teve origem da Concessionária SEMAE (ETA 3 do bairro Capim Fino em Piracicaba/SP), que capta as águas do rio, tratando e disponibilizando para o consumo nas casas do município de Piracicaba/SP. Os padrões de qualidade são de extrema importância e devem ser seguidos rigorosamente, pois qualquer alteração fora desses padrões podem ocasionar doenças e má qualidade da água. A coleta mal feita interfere nos resultados assim como contaminação laboratorial. Então desde a coleta até o final da análise e emissão do laudo tudo tem que ser feito minunciosamente e seguindo todas as recomendações e cuidados para que seja efetivo e tenha qualidade no atendimento do solicitante. A água é o nosso bem mais precioso, devemos preservá-la. Palavras-chave: Água. Análise da Água. Rio Piracicaba. Padrões de qualidade. ABSTRACT The present work consists of a bibliographical research that aims to analyze water for human consumption. Water quality standards are guided by various federal, state and municipal legislation, where they will follow a quality and potability standard, always respecting the maximum allowed values (VMP). Based on this analysis, the Piracicaba River was chosen, which supplies numerous municipalities, the sample of these waters came from the SEMAE Concessionaire (ETA 3 in the Capim Fino neighborhood in Piracicaba/SP), which captures the waters of the river, treating and making it available for consumption. in houses in the municipality of Piracicaba/SP. Quality standards are extremely important and must be strictly followed, as any changes outside these stand- ards can cause disease and poor water quality. A poorly performed collection interferes with the results as well as laboratory contamination. So from the collection to the end of the analysis and issuance of the report, everything has to be done meticulously and following all the recommendations and care so that it is effective and has quality in the service of the applicant. Water is our most precious asset, we must preserve it. Keywords: Water. Water Analysis. Piracicaba River. Quality standards. LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas UGRHI Unidades de Gerenciamento de Recursos Hídricos CETESB Companhia Ambiental do Estado de São Paulo ETES Estações de Tratamento de Esgotos pH Potencial Hidrogeniônico DBO Demanda Bioquímica de Oxigênio DQO Demanda Química de Oxigênio IQA Índice de Qualidade das Águas OD Oxigênio Dissolvido IVA Índice de Preservação da Vida Aquática IAP Índice de Qualidade de Águas Brutas LOM Lei Orgânica Municipal SAA Sistema de Abastecimento de Água SAC Solução Alternativa Coletiva SAI Solução Alternativa Individual ESP Evento de Saúde Pública Siságua Sistema de Informação de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano CGCRE Coordenação Geral de Acreditação do INMETRO CGVAM Coordenação Geral de Vigilância em Saúde Ambiental PSA Planos de Segurança da Água OMS Organização Mundial de Saúde MS Ministério da Saúde Vigiagua Programa Nacional de Vigilância da Qualidade de Água para Consumo Humano VMP Valor Máximo Permitido NTU Unidade Nefelométrica de Turbidez uC Unidade de Cor mg/L Miligramas por Litro UpH Unidade de pH ml mililitro SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO .................................................................................................. 15 2 HISTÓRICO DAS ÁGUAS DO RIO PIRACICABA ............................................ 16 3 LEGISLAÇÕES ................................................................................................. 19 4 PADRÕES DE QUALIDADE DA ÁGUA ............................................................ 22 5 CARACTERÍSTICAS DO LAUDO TÉCNICO .................................................... 24 5.1.1 PARÂMETROS .................................................................................... 24 6 LAUDO TÉCNICO DE ANÁLISES DE ÁGUA ................................................... 27 6.1.1 MÉTODOS UTILIZADOS NA FASE ANALÍTICA DA ÁGUA ................. 28 6.1.2 Resultado dos Laudos .......................................................................... 29 7 Considerações finais ......................................................................................... 30 8 Referências Bibliográficas ................................................................................. 31 15 1 INTRODUÇÃO Este trabalho foi realizado através da metodologia de pesquisa em referências bibliográficas, que a base deste será a análise de água do Rio Piracicaba indicando se ela é própria ou imprópria para consumo. Ele objetiva descrever características e outras informações comuns presentes em laudos técnicos de análises de água, assim como também apresentar um modelo do documento (com dados fictícios), de acordo com as normas técnicas definidas pela Portaria 2914/2011 e aceitáveis pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Todo processo analítico, independente da natureza do material a ser analisado e de seus métodos, precisa ter seus resultados contemplados, atestados e documentados. O parecer técnico que aponta os resultados e estabelece a comparação visual com as especificações determinadas por lei, está contido nos laudos. O relatório da análise aponta não somente para o resultado da análise e a sua devida especificação. Ele também deve conter outras informações que permitem o contato coma instituição que analisou, o rastreio do ponto de coleta da amostra, o tipo de análise e sua metodologia e ainda o selo de acreditação de qualidade, quando houver. Para as análises de água, assim como em outros processos, a necessidade da documentação circunda os benefícios que a conjunção dos resultados pode oferecer para que se elabore uma medida corretiva, coerente e eficaz contra possíveis causas de contaminação durante o processo de tratamento. Realiza-se uma análise para cada fonte de acesso a água e todas estas informações são registradas no laudo para futuras consultas e para servir de evidência para a potabilidade da água nos locais. Dessa maneira, os laudos reportam os resultados das análises a quem está competido por lei a encaminhar as ações corretivas para quem possa solucionar e prevenir a população de determinada região, de qualquer efeito epidemiológico pelo consumo da água. Assim como em todas as outras etapas do processo de análise, falhas na confecção dos laudos que permitem uma interpretação equivocada dos dados, podem ter efeitos desastrosos por sujeitar a população com acesso ao ponto de fornecimento da água, a diversos problemas de saúde. 16 2 HISTÓRICO DAS ÁGUAS DO RIO PIRACICABA As águas doces são um bem muito importante para o desenvolvimento das sociedades urbano-industriais. Mas a apropriação predatória das águas acarreta um processo de degradação ambiental com perdas quantitativas e qualitativas para as bacias hidrográficas. Assim, a qualidade da água é requisito para a preservação da saúde pública e da qualidade ambiental. A qualidade das águas baseia-se na poluição e contaminação das águas, onde a contaminação da água reflete em um ambiente impróprio ao desenvolvimento das vidas aquáticas, comprometendo o seu uso para o abastecimento da população. Os principais contaminantes das águas são a influência de indústrias, agricultura e pelos usos domésticos. A bacia hidrográfica do Rio Piracicaba é uma das regiões mais desenvolvidas do estado de São Paulo, ocupando uma área de 12.531 km² e localizada no sudeste do Estado de São Paulo e extremo sul de Minas Gerais. O rio atende importantes municípios, tais como: Bragança Paulista, Campinas, Limeira, Americana, Atibaia, Rio Claro, Santa Bárbara d´Oeste e Piracicaba. A Bacia do Rio Piracicaba, nome este que significa “o lugar onde o peixe para’’, forma-se no município de Americana pela junção dos rios Atibaia, Jaguari e Piracicaba. Após atravessar a cidade de Piracicaba, recebe as águas de seu principal afluente, o Rio Corumbataí. O rio Piracicaba percorre 250 km de sua formação até a sua foz no Rio Tietê entre os municípios de Santa Maria da Serra e Barra Bonita abrangendo ao todo 47 importantes municípios paulistas e 4 mineiros. De acordo com o Relatório Zero, que é um instrumento para elaboração do Plano de Bacias onde organiza e sistematiza os dados de recursos hídricos, existe um desnível topográfico de cerca de 1.400 metros em uma extensão da ordem de 370 km, desde suas cabeceiras na Serra da Mantiqueira, no Estado de Minas Gerais, até a foz. Da bacia, são retirados 31m³/s que abastecem o Sistema Cantareira, uma série de reservatórios utilizados para regular a descarga do rio e transferir água para a região metropolitana de São Paulo, construída na década de 60. A Lei Estadual 7663/91, que instituiu a Política Nacional de Recursos Hídricos e o Sistema Integrado de Gerenciamento de Recursos Hídricos, dividiu o Estado de São Paulo em 22 Unidades de Gerenciamento de Recursos Hídricos - UGRHIs. A bacia do rio de Piracicaba pertence à UGRHI 5, que abrange as bacias do Piracicaba, Jundiaí e Capivari. 17 É estabelecido para os municípios o Monitoramento da Qualidade das Águas Interiores do Estado de São Paulo, que avaliam a qualidade das 26 águas para atendimento à Lei Estadual nº 118/73, seguindo assim os parâmetros da CETESB e que tem como objetivo: • avaliar a evolução da qualidade das águas interiores dos rios e reservatórios do Estado; • propiciar o levantamento das áreas prioritárias para o controle da poluição das águas; • subsidiar o diagnóstico da qualidade das águas doces utilizadas para abastecimento público e outros usos; • dar subsídio técnico para elaboração dos Relatórios de Situação dos Recursos Hídricos, realizados pelos Comitês de Bacias Hidrográficas; • identificar trechos de rios onde a qualidade da água possa estar mais degradada, possibilitando ações preventivas e de controle da CETESB, como a construção de ETES (Estações de Tratamento de Esgotos) pelos municípios ou a adequação de lançamentos industriais. Para a análise da qualidade da água, a CETESB listou 43 parâmetros, sendo eles físicos, químicos, hidrobiológicos, microbiológicos e ecotoxicológicos, onde os mais representativos säo: • parâmetros físicos: temperatura da água e do ar, série de resíduos (filtráveis e não filtráveis), absorbância no ultravioleta, turbidez e coloração da água. • parâmetros químicos: pH, oxigênio dissolvido, demanda bioquímica de oxigênio, (DBO), demanda química de oxigênio (DQO), carbono orgânico dissolvido, potencial de formação de trihalometanos, série de nitrogênio (Kjedahl, amoniacal, nitrato e nitrito), fósforo total, ortofosfato solúvel, conditividade específica, surfactantes, cloreto, fenóis, ferro total, manganês, alumínio, bário, cádmio, chumbo, cobre, cromo total, níquel, mercúrio e zinco. • parâmetros microbiológicos: coliforme fecal, Giárdia sp, Cryptososporidium sp, Clostridium perfringens e estreptococos fecais. • parâmetros hidrobiológicos: clorofila-a . • parâmetros ecotoxicológicos: teste de toxicidade crônica e Ceriodaphnia dúbia, teste de Ames para a avaliação de mutagenicidade e sistema Microtox. 2728 18 Havendo necessidade de um diagnóstico mais detalhado, sobre a qualidade da água em determinados trechos de rios ou reservatórios, outros parâmetros podem ser utilizados. É estabelecido pela CETESB o IQA – Índice de Qualidade das Águas para ser analisada. Essas análises consistem em 136 pontos de amostragem no Estado, e 13 na bacia do Piracicaba que fazem o monitoramento da qualidade da água dessa região. Devido ao IQA considerar apenas 9 parâmetros dos 43 existentes como indicadores de qualidade da água (coliformes fecais, pH, DBO, nitrogênio total, fósforo total, temperatura, turbidez, resíduo total e OD), esses parâmetros podem ser inviabilizados por não contemplar a presença de algumas substâncias tóxicas, além de patogênicos e protozoários. Por este motivo se instituiu a resolução SMA/65, de 13.08.98, onde criou-se o IVA Índice de Preservação da Vida Aquática, que leva em consideração a presença e concentração de contaminantes químicos e tóxicos, seus efeitos sobre os organismos aquáticos, pH e oxigênio, bem como o IAP – Índice de Qualidade de Águas Brutas para Fins de Abastecimento Público. Assim, a CETESB vem com o projeto de metodologia para a determinação do IVA e do IAP. Esses índices estão sendo aplicados nos corpos d'água monitorados pela CETESB e por institutos de pesquisa e empresas de saneamento privados. 19 3 LEGISLAÇÕES Ao analisamos o §3 do Art. 225 da Constituição Federal de 1988, facilmente se pode verificar que a lei maior estabeleceu sanções penais e administrativa para as pessoas físicas ou jurídicas que praticarem atos lesivos ao meio ambiente, garantido não só a preservação do meio ambiente, mas um meio ambiente ecologicamente equilibrado para a preservação da qualidade de vida humana. Vejamos: Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá- lo para as presentes e futuras gerações. § 3º As condutas e atividades consideradas lesivas ao meioambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados. Ou seja, a Constituição Federal determina que é dever de todos garantir um meio ambiente ecologicamente equilibrado cabendo, não só apenas a coletividade (sociedade), mas ao Poder Público (União, Estados, DF e Municípios) defendê-lo e preservá-lo, através de uma política ambiental capaz de evitar a sua degradação, sob pena de sanções. Nesse contexto, a Lei 9.605/98 (Lei de Crimes Ambientais), prevê expressamente como crime a poluição, seja qual for a sua natureza (atmosférica, hídrica ou poluição do solo), que provoquem danos à saúde humana: Art. 54. Causar poluição de qualquer natureza em níveis tais que resultem ou possam resultar em danos à saúde humana, ou que provoquem a mortandade de animais ou a destruição significativa da flora: Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa. Ora, claramente, o objetivo do constituinte (aquele que elaborou a Constituição Federal) e do legislador (responsáveis pela elaboração das leis infraconstitucionais), foi garantir uma efetiva preservação do meio ambiente, tendo em vista a sua vital importância para manutenção da vida humana. Diante disto, fica evidente que a Bacia do Rio Piracicaba merece olhares diferenciados e cautelosos, tendo em vista não só a proteção jurídica que lhe é garantida, mas pela sua importância hídrica que, sem sombra de dúvidas, é essencial para o desenvolvimento e bem-estar da população piracicabanos. file:///C:/lei/10589/-/art-54 20 Com o mesmo entendimento acerca da preservação ambiental, destaca-se o Art. 224, inciso VII, da Lei Orgânica do Município de Piracicaba, no qual não sobressai qualquer dúvida acerca da preservação dos recursos hídricos, determinando que caberá a municipalidade proibir o lançamento de efluentes urbanos e industriais: Art. 224. O Município participará do Sistema Integrado de Gerenciamento de Recursos Hídricos previsto no artigo 205 da Constituição Estadual, isoladamente ou em consórcio com outros municípios da mesma bacia ou região hidrográfica, assegurando para tanto, meios financeiros e institucionais, CABENDO-LHE: [...] VII - proibir o lançamento de efluentes urbanos e industriais em qualquer corpo de água, nos termos do artigo 208 da Constituição Estadual, disciplinando seus devidos tratamentos, podendo iniciar suas ações isoladamente, ou em conjunto com o Estado ou outros municípios da bacia ou região hidrográfica; Assim, vislumbra-se que a lei maior do Município de Piracicaba é clara quanto a responsabilidade da referida municipalidade em proibir o lançamento de resíduos industriais, dejetos humanos ou qualquer outro tipo de efluentes que venham a comprometer a qualidade da água. Aliás, veja-se que a mesma norma é clara ao dispor que caberá ao Município promover a adequada disposição de resíduos sólidos de modo a evitar o comprometimento dos recursos hídricos: IX - promover a adequada disposição de resíduos sólidos de modo a evitar o comprometimento dos recursos hídricos, em termo de quantidade e qualidade; Partindo deste pressuposto, é evidente que o legislador adotou diversas medidas de proteção aos recursos hídricos da região, a fim de garantir um equilíbrio entre o homem e a natureza, ou melhor, entre as águas do Rio Piracicaba e piracicabanos. Por tanto, o objetivo de proteção ao sistema hídrico da região não se resume apenas na responsabilidade do poder público em criar e efetivar políticas públicas preventivas e repressivas, também se estende para toda sociedade, cabendo aos órgãos de fiscalização manter a população informada sobre o uso racional da água, conforme determina o inciso XIX do art. 224 da Lei Orgânica do Município: XIX - manter a população informada sobre os benefícios do uso racional da água, da proteção contra sua poluição e da desobstrução dos cursos de água; 21 Após verificarmos a nossa constituição e LOM de Piracicaba, observamos a Portaria GM/MS nº 888, de 04 de maios de 2021 que dispõe sobre os procedimentos de controle e de vigilância da qualidade da água para consumo humano e seus padrões de potabilidade. Essa portaria altera o Anexo XX da Portaria de Consolidação GM/MS nº 5, de 28 de setembro de 2017, alterando assim vários parâmetros entre outros que serão melhores explicados ao longo deste trabalho. Diante disto fica claro que a legislação é intransigente quanto a preservação dos recursos hídricos, tendo em vista a sua vital importância para a população. 22 4 PADRÕES DE QUALIDADE DA ÁGUA Conforme o Decreto Federal nº 79.367/1977, o Ministério da Saúde é responsável por elaborar normas e definir o padrão de potabilidade de água para consumo humano, a serem observados em todo o território nacional. Nesta perspectiva, a Coordenação Geral de Vigilância em Saúde Ambiental (CGVAM) do Ministério da Saúde coordenou o processo de revisão/atualização da norma de potabilidade. O planejamento dos trabalhos seguiu a metodologia adotada na revisão da Portaria MS nº 518/2004 que teve como resultado a Portaria MS 2914/2011. As discussões foram divididas em dois grandes temas, trabalhados em grupos distintos: (i) Tema I – “Competências e Responsabilidades”; (ii) Tema II – “Padrão de Potabilidade”. O Tema II foi ainda subdividido em dois Subgrupos: “Microbiologia” e “Químicos”. O padrão de potabilidade no Brasil é estabelecido pela Anexo XX da Portaria de Consolidação n°5, de 28 de setembro de 2017, que dispõe sobre os procedimentos de controle e de vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade, bem como estabelece as competências e responsabilidades atribuídas ao setor saúde, nas três esferas de gestão do Sistema Único de Saúde, e aos responsáveis pelos sistemas ou soluções alternativas coletivas de abastecimento de água. Mas essa portaria teve seu Anexo XX alterado pela Portaria GM/MS nº 888, de 04 de maio de 2021, essas mudanças ficaram disponíveis, no sistema Siságua, somente em 01/01/2022. Não podendo esquecer do tempo de acreditação pela CGCRE, onde o laboratório mesmo fazendo os novos parâmetros ainda precisam realizar o processo de solicitação de acreditação. A legislação apresenta, como um de seus principais avanços, a necessidade de avaliação sistemática do sistema e/ou solução alternativa coletiva de abastecimento de água, sob a perspectiva dos riscos à saúde, conforme os princípios dos Planos de Segurança da Água (PSA), recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), além de aspectos complementares relativos aos fatores de riscos à saúde pública relacionados aos patógenos de difícil remoção por meio dos processos convencionais de tratamento. 23 Os teores máximos de impurezas permitidos na água são estabelecidos em função dos seus usos. Esses teores constituem os padrões de qualidade, os quais são fixados por entidades públicas, com o objetivo de garantir que a água a ser utilizada para um determinado fim não contenha impurezas que venham a prejudicá- lo. Os padrões de qualidade da água variam para cada tipo de uso. Assim, os padrões de potabilidade (água destinada ao abastecimento humano) são diferentes dos de balneabilidade (água para fins de recreação de contato primário), os quais, por sua vez, não são iguais aos estabelecidos para a água de irrigação ou destinada ao uso industrial. Mesmo entre as indústrias, existem requisitos variáveis de qualidade, dependendo do tipo de processamento e dos produtos das mesmas. Potencial hidrogeniônico (pH): mede a concentração de íons H+, indica se a água está ácida (pH baixo), neutra (pH = 7,0) ou alcalina (pH alto). Cor aparente: como naturalmente a água é transparente, a presença da cor é sinal de que está com uma quantidade alta de alguma substância, como ferroou manganês, algas ou introdução de esgotos industriais e domésticos, entre outros. Turbidez: mede a propriedade óptica de absorção e reflexão da luz, de maneira geral. Mede a transparência da água de acordo com a presença de materiais sólidos flutuando como argila, organismos microscópicos, entre outras partículas. Cloro livre: a presença indica que possivelmente essa água passou por algum tratamento de desinfecção. Sólidos totais dissolvidos: avalia a quantidade de material dissolvido na água (orgânicos e inorgânicos), afeta negativamente a palatabilidade. Microrganismos presentes: importante parâmetro o qual analisa quais microrganismos estão presentes na amostra e a quantidade. Por isso, alguns testes importantes são: a contagem das bactérias totais; coliformes totais, presença de E. coli e, coliformes termos resistentes. A água, quando está em condições inadequadas de potabilidade, pode causar doenças ao ser humano, como cólera e leptospirose. 24 5 CARACTERÍSTICAS DO LAUDO TÉCNICO O objetivo do laudo é expor os resultados e estabelecer um comparativo com os parâmetros de aceitabilidade exigidas por lei, de acordo com o tipo de análise. As análises empregadas são para identificação de microrganismos presentes na água (análise microbiológica) e para averiguação das propriedades físico-químicas. Todavia, outros elementos devem ser mencionados na confecção dos laudos, como o órgão ou instituição devidamente reconhecida pelo governo, o ponto de coleta, o solicitante da análise e seu endereço, data da coleta da amostra a ser utilizada, o número da portaria que regulamenta o processo, a metodologia da análise, as recomendações do laboratório mediante a conclusão dos testes e a acreditação de qualidade. 5.1.1 PARÂMETROS Os valores aceitáveis presentes nos laudos, que denunciam os resultados insatisfatórios, são determinados por lei através da Portaria Nº 2.914, de 12 de Dezembro de 2011 e o Anexo XX da Portaria de Consolidação n° 5 do Ministério da Saúde de 03 de Outubro de 2017. O Ministério da Saúde (MS), pelo Programa Nacional de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano (Vigiagua), fiscaliza essas análises através dos laboratórios reconhecidos nacionalmente. Segundo o Anexo XX da Portaria de Consolidação nº 888 do Ministério da Saúde de 04 de Maio de 2021 e o Manual prático de análises de Água do MS, o padrão microbiológico, definido para a água própria para consumo, na saída do tratamento e para a água tratada no sistema de distribuição é de ausência em 100ml para Escherichia coli e bactérias termotolerantes. O MS ainda considera os limites de acordo com a quantidade de amostras analisadas mensalmente. Sistemas que analisam 40 ou mais amostras devem apresentar ausência de microrganismos em 100ml em 95% delas. Para sistemas que analisam menos de 40 amostras, apenas uma amostra poderá apresentar resultado positivo em 100ml. Além das análises microbiológicas, há ainda a presença de substâncias inorgânicas e orgânicas, agrotóxicos, cianotoxinas e desinfetantes, que em determinadas quantidades, podem ser prejudiciais à saúde. Propriedades físico- 25 químicas e radioatividade também são analisadas, tais como turbidez, radioatividade alfa e beta global, cor, pH, presença de Trihalometanos, dentre outros. Como mencionamos a atualização da portaria, segue abaixo algumas alterações dos parâmetros: - Cor: na portaria anterior era apenas descrito COR, na nova portaria será descrito como COR APARENTE utilizando o método de análise de comparação visual 2120B. - Turbidez como indicativo de micro-organismos: houve dúvidas sobre essa alteração na portaria anterior onde a garantia da qualidade microbiológica deveria atender o padrão de turbidez. Na nova portaria a turbidez entrou como indicador de parâmetro biológico. - Saída do indicador bactérias heterotróficas: isso foi uma novidade da nova portaria. Os parâmetros de controle continuarão com a utilização do ensaio de Escherichia coli, utilizando o método do substrato enzimático onde os resultados saem em 24 horas e turbidez mencionados anteriormente. - Cloro: na antiga portaria o VMP do cloro era de 0,2 a 2,0 mg/L nas redes e o máximo de 5,0 mg/L após desinfecção do sistema de abastecimento. Na nova portaria, após ser retirado o art. 39, a consideração de 2,0 mg/L não se encontra mais, então ficou estabelecido que se deve considerar o valor de 5,0 mg/L sendo o limite da faixa analítica. - pH: na antiga portaria era aceitável o pH de 6,0 a 9,5, na atualização da portaria o valor de desinfecção X o valor de pH é de 6,0 a 9,0 sendo esse o pH aceitável. - Nitrito e Nitrato: o VMP não foi alterado, mas foi adicionado uma nova regra, soma-se as razões de cada um e divide-se pelo seu VMP e a soma não pode ultrapassar de 1,0. Concentração de Nitrato/10 (VMP) e Concentração de Nitrito/1 (VMP) – observa-se que se os valores das razões passarem de 1,0 estará reprovado os ensaios. - Fluoreto: o VMP continua 1,5 mg/L. O que mudou é que na antiga portaria dependendo do local de coleta as análises eram feitas com ensaios diferentes, cada 2 horas ou a cada 2 semanas, mas na nova portaria estabeleceu-se que o fluoreto tende ser monitorado a cada 2 horas. - Esporos de bactérias aeróbias – na nova portaria essa é uma grande mudança e novidade nos monitoramentos desses parâmetros. Sendo esse o indicador de 26 patógenos substituindo algumas análises de Giardia spp. e oocistos de Cryptosporidium spp. que demoravam muito a análise. 27 6 LAUDO TÉCNICO DE ANÁLISES DE ÁGUA UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI Documento elaborado para fins didáticos – Dados fictícios Laudo Físico-Químico e Microbiológico – Portaria nº 888/MS LAUDO FINAL DE ANÁLISES DE ÁGUA Data da cert.: 01/04/2022 RELATÓRIO DE ENSAIO - ÁGUA REL. Nº AMOSTRA 001/2022 Razão Social: ISCP – Sociedade Educacional LTDA Telefone: (19) 3412-3456 Endereço: Av. Rio das Pedras, 1601 – Pompéia – 13.425-380 Cidade: Piracicaba/SP Solicitante: Flavia e Thiago Local da coleta: Semae ETA 3 Capim Fino Endereço: Parque São Jorge – Piracicaba/SP Ponto de coleta: Tanques de tratamento Quantidade: 100 ml Coletor: Luan Mazero Condições Ambientais: Ensolarado Hora: 14:30 Data da Coleta: 03/04/2022 Data da entrada no laboratório: 03/04/2022 Emissão do laudo: 16/04/2022 Legislação: Portaria GM/MS nº 888, de 04 de maio de 2021 1. Análise Físico-Químico Parâmetros Resultado VMP(¹) Unidade Método Data da análise Cloro residual livre 6,1 mg/L Até 5,0 mg/L mg/L(2) Colorimetria 06/04/2022 pH 5,4 UpH 6,0 a 9,0 UpH(3) Potenciometria 04/04/2022 Turbidez 5,7 NTU Até 5,0 UT NTU(4) Nefelometria 07/04/2022 Legenda: (1)- valor máximo permitido (2)- miligramas por litro (3)- unidade de pH (4)-unidade nefelométrica de turbidez 2. Análise Microbiológica Parâmetros Resultado VMP Unidade Método Data da análise Cont. Total Bact Heterotróficas (1) 25 UFC/ml Até 500 UFC/ml UFC/ml(2) Cromogenia 08/04/2022 Escherichia coli Ausência em 100 ml Ausência em 100 ml ----- Cromogenia 10/04/20022 Coliformes Totais Ausência em 100ml Ausência em 100 ml NMP/100ml (3) Cromogenia 12/04/2022 Legenda: (1)- Contagem Total de Bactérias Heterotróficas (2)- Unidade Formadora de Colônia por mililitro (3)- Número Mais Provável por 100 mililitros 3. Conclusão De acordo com os Parâmetros definidos pela Portaria 888/2021, a análise encontra-se INSATISFATÓRIA, quanto aos resultados obtidos em testes Físico-Químicos. Piracicaba, 16/04/2022 ___________________________________________ Resp. Análise Físico-Químico e Microbiológico RECOMENDAÇÕES: Realizar limpeza e desinfecção dos locais de acesso a água e seus reservatórios. Realizar investigação de possíveis contaminantes no processo de análise da água. Refazer o teste de análise de água após identificação e eliminação da causa provávelde desvio. Realizar auditoria e inspeção do local de abastecimento. 28 6.1.1 MÉTODOS UTILIZADOS NA FASE ANALÍTICA DA ÁGUA A finalidade da colorimetria em análises de água, além de detectar a presença de substâncias, os colorímetros ajudam a avaliar os tratamentos físico-químicos aos quais a água deve ser submetida, para atender o cumprimento das regulamentações de consumo e despejo, além dos conhecidos tratamentos de água e efluentes, processos de desinfecção por cloro, ozônio ou outros. O método colorimétrico é um método de análise baseado na comparação de cores ou mais especificamente, à faixa de comprimento de uma cor com base em outra que é utilizada como padrão. Na prática, o processo compara a cor produzida por uma reação química com uma cor padrão. O Valor Máximo Permitido (VMP) de cloro residual permitido é de 5,0 mg/L, valor acima do qual ofereceria riscos à saúde da população. Se uma amostra de água apresenta uma concentração de cloro residual livre superior a 5,0 mg/L, ela não atende ao padrão de potabilidade. O método de potenciometria de pH ou potenciométrico de análise química são métodos que baseiam-se na medida da diferença de potencial de uma célula eletroquímica na ausência de corrente. É um método utilizado para detectar o ponto final de titulações específicas (chamada, pelo uso do método, de titulação potenciométrica), ou para a determinação direta de um determinado constituinte em uma amostra, através da medida do potencial de um eletrodo íon-seletivo, aquele que é sensível exatamente ao íon em análise. Para medirmos o pH de uma substância com precisão, utilizamos o peagâmetro, constituído basicamente por um eletrodo e um potenciômetro. O potenciômetro é utilizado na calibração do aparelho com soluções de referência – a medida do pH é feita com a imersão do eletrodo na solução a ser analisada. O pH é o equilíbrio entre os íons H+ e OH–. Sendo que para valores acima de 7 têm-se uma água alcalina e para medidas abaixo de 7 têm-se uma água ácida A determinação da turbidez pelo método nefelométrico, é adotado nas atividades de controle de poluição da água e de verificação do parâmetro físico nas águas consideradas potáveis, o valor máximo permitido para água tratada é de 1 NTU (unidade nefelométrica de turbidez) na saída das estações de tratamento de água e 5 NTU em qualquer ponto da rede de distribuição. https://pt.wikipedia.org/wiki/Qu%C3%ADmica_anal%C3%ADtica https://pt.wikipedia.org/wiki/Diferen%C3%A7a_de_potencial https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9lula_eletroqu%C3%ADmica https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9lula_eletroqu%C3%ADmica https://pt.wikipedia.org/wiki/Titula%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Titula%C3%A7%C3%A3o_potenciom%C3%A9trica&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Titula%C3%A7%C3%A3o_potenciom%C3%A9trica&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/wiki/Eletrodo https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%8Don 29 A metodologia utilizada para a análises microbiológica foi a Cromogenia, que é o método aprovado e mais utilizado para a análise microbiológica que possibilita a detecção de coliformes totais e E. coli, em uma amostra de 100ml, que é o valor permitido por cada coleta. Esse é um método bastante utilizado em laboratórios, pois buscar saber se a ausência ou presença de determinada micróbios ou parasitos que possam estar contaminando a água. Parâmetro para resultado das análises microbiológica da água: *VALOR PERMITIDO PELA PORTARIA DE Nº5/7 E Nº 2094/11 COLIFORMES TOTAIS CROMOGENIA AUSÊNCIA DE 100 ML AUSÊNCIA E. Coli CROMOGENIA AUSÊNCIA DE 100 ML AUSENCIA* 6.1.2 Resultado dos Laudos As informações mais importantes acerca da análise de água presentes no laudo são referentes ao pH, turbidez e quantidade de cloro residual, em testes físico- químicos, e quantidade totais de bactérias heterotróficas, coliformes totais e quantidade de bactérias E. coli. As especificações são definidas pela Portaria 888 do Ministério da Saúde, assim como o responsável pelas medidas cabíveis quando o resultado se apresenta em desacordo com as normas. Todo o procedimento de inspeção, propriedades da água, funcionamento de equipamentos e métodos de análises também são recomendadas em manuais e publicadas pelo Ministério da Saúde. 30 7 Considerações finais A responsabilidade durante o processo analítico da água, principalmente para consumo humano, requer um sistema consistente de inspeção e análises. A capacidade de infecção que um tratamento ineficaz de água provoca na população, é uma das maiores preocupações dentro do âmbito da saúde pública. Os laudos técnicos são uma ferramenta importante para monitorar os resultados periodicamente, podendo ser avaliados de um período a outro e mediante a novas estratégias de análises. Os laudos também conferem a confiabilidade do laboratório responsável pela análise da amostra, uma vez que ao emiti-lo, torna-se evidente a procedência da análise. Assim, com este trabalho, foi possível compreender as resoluções legais a respeito da confecção desse documento, e os parâmetros delegados para as condições saudáveis da água, tanto na identificação de micróbios, quanto nos aspectos físico-químicos. Conforme requisitado, foi confeccionado um modelo de laudo técnico para análises de água, com dados fictícios, juntamente com recomendações do que poderia ser feito mediante um resultado insatisfatório da análise físico-química. Os dados físico-químicos foram representados com quantidade residual de cloro e turbidez mais altas e pH mais baixos, em desacordo com a especificação da Portaria 2.914/2011 e Portaria nº 888/2021. A quantidade alta de resíduos de cloro na água, bem como o aumento de sua acidez e turbidez, podem indicar exageros na quantidade de produtos químicos durante o tratamento da água, justificando as recomendações para investigação de contaminantes durante os processos analíticos e nos locais de abastecimentos. Após a tomada destas medidas cabíveis, uma nova coleta deve ser realizada, seguida de uma reanálise. 31 8 Referências Bibliográficas BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/ConstituicaoCompilado.htm. Acesso em: 8 abr. 20022. BRASIL. Lei n.º 9.605, de 12 de fevereiro de 1998. Disponível em: http://www.pla- nalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9605.htm. Acesso em: 08 abr. 2022. LEIS MUNICIPAIS. Lei Orgânica do Município de Piracicaba. Disponível em: https://leismunicipais.com.br/lei-organica-piracicaba-sp. Acesso em: 08 abr. 2022. PORTAL DA QUALIDADE DAS ÁGUAS. Enquadramento Bases Legais. Disponível em: http://pnqa.ana.gov.br/enquadramento-bases-legais.aspx#:~:text=Re- solu%C3%A7%C3%A3o%20CONAMA%20n%C2%BA%20357%2F2005,da%20Res olu%C3%A7%C3%A3o%20CONAMA%20357%2F2005. Acesso em: 09 abr. 2022. PORTAL DA QUALIDADE DAS ÁGUAS. Indicadores de Qualidade – Proteção da Vida Aquática (IVA). 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