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Aula 02 - Linux - 09 10 2015

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Microinformática
GNU/Linux
• Aula 01 – 2016
Claudio Lobo Microinformática: GNU/Linux Slide 2
Objetivos
• Compreender os principais conceitos e definições 
referentes ao sistema operacional GNU/Linux.
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Discos e Partições de disco
Discos e Partições de Disco
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Discos e Partições de disco
• Dispositivos IDE, SATA, SAS, SCSI e USB possuem 
terminologia específica.
• As antigas placas-mãe possuíam, normalmente, duas 
interfaces IDE.
– Cada uma delas controlava dois dispositivos (HD, CD- ROM, 
DVD-ROM, etc) ligados ao cabo flat.
– Um dispositivo é chamado master e o outro slave.
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Discos e Partições de disco
• Dispositivos IDE são designados pelo Linux conforme a 
figura a seguir:
• Lembrete: dispositivos IDE podem ser HDs, CD-ROM, 
DVD-ROM, etc!
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Discos e Partições de disco
• Todos os itens de hardware, no Linux, possuem um 
“arquivo de ligação” localizado dentro do diretório /dev.
• Sistemas Linux referenciam dispositivos IDE como:
– /dev/hda
– /dev/hdb
– /dev/hdc
– /dev/hdd
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Discos e Partições de disco
• Esquema de particionamento em discos IDE.
– Partições podem ser de 3 tipos:
• Primária:
– Pode ser inicializável (boot).
– Máximo de ATÉ quatro.
• Estendida:
– Delimita partições lógicas das primárias.
– Não recebe, dados.
– Só pode existir UMA por HD.
• Lógica:
– Criada dentro da partição estendida.
– Recebe dados.
– Podem existir várias partições lógicas por HD.
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Discos e Partições de disco
• Esquema de particionamento em discos IDE.
– Num mesmo HD IDE, pode-se ter:
• 4 partições primárias e nenhuma estendida.
• ATÉ 3 partições primárias, uma estendida e várias lógicas.
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Discos e Partições de disco
• Esquema de particionamento em discos IDE.
– Num mesmo HD IDE, pode-se ter:
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Discos e Partições de disco
• Esquema de particionamento em discos IDE.
– No Linux, as partições Primárias e a Estendida são numeradas 
de 1 a 4.
– As partições Lógicas são numeradas de 5 em diante.
• Esses números são acrescidos à identificação do dispositivo 
IDE.
– No kernel 2.6 e superiores, um HD IDE pode ter, no máximo, 63 
partições. 
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Discos e Partições de disco
• Discos SCSI, SATA, SAS e USB (pendrives):
– Seguem a ordem de conexão às interfaces e não possuem 
denominação master/slave. 
• No mais, seguem o mesmo esquema de nomenclatura dos 
dispositivos IDE.
Dispositivo Denominação
SATA
SAS
USB
sd
SCSI (drive) sd
SCSI (tape drive) st
SCSI (CD/DVD ROM) sr
SCSI (generic) sg
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Discos e Partições de disco
• Master Boot Record – MBR
– São os 512 bytes existentes no início do HD, onde estão 
instalados:
• Os gerenciadores de boot.
– Permitem a coexistência de vários sistemas 
operacionais no mesmo computador.
– Apresentam menus de escolha ao usuário, após a 
inicialização.
– Ex.: LILO e GRUB
• O esquema de particionamento (tabela de partições).
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Discos e Partições de disco
• Master Boot Record – MBR
– Está em decadência, pois só permite HDs com no máximo 
2TB.
• (2n setores) x (quantidade de bytes por setor)
• 232 x 512 bytes = 2TB
– É dividida em 3 partes
Área para gestores de boot
Tabela de Partições
Assinatura do MBR
446 bytes
16 + 16 + 16 + 16 = 64 bytes
2 bytes
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Discos e Partições de disco
• Master Boot Record – MBR
– O MBR, por padrão só controla quatro partições, as primárias.
• Suficiente à época em que surgiram os HD.
– Solução de contorno: criar uma partição estendida, que 
permitisse o uso de partições lógicas.
– A partição estendida só controla a primeira lógica.
• Os dados que especificam a partição estendida ficam na 
MBR, mas os dados de especificação das partições lógicas 
não (não cabem no MBR).
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Discos e Partições de disco
• Master Boot Record – MBR
– Cada partição lógica possui o seu próprio controle e um 
encadeamento (ponteiro) com a próxima lógica (EBR).
• Se uma partição lógica for perdida, todas as outras também 
serão.
Lógica 1 Lógica 2 Lógica 3
EBR1 EBR2 EBR3
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Discos e Partições de disco
• Padrão UEFI (Unified Extensible Firmware Interface)
– Criado pela INTEL, na década de 1990 para substituir o BIOS.
• O BIOS possui limitações, tais como uso do MBR que só 
endereça até 2TB e gerencia 4 partições primárias.
– Em 2005 foi criada a aliança UEFI (Intel, AMD, Apple, Dell,HP, 
IBM, Lenovo, etc).
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Discos e Partições de disco
• Padrão UEFI (Unified Extensible Firmware Interface)
– GPT (Globally Unique Identifier Partition Table)
• Pertence ao projeto UEFI.
• Uso obrigatório para HDs maiores que 2TB.
• Permite:
– Partições de até 9.4 ZB.
– Até 128 partições.
• O GRUB (versão 2) é totalmente compatível com GPT.
• Muitos HDs modernos mesmo inferiores a 2TB já usam 
GPT, mantendo também a compatibilidade com MBR.
• Os particionadores parted, GParted e gdisk do linux já 
suportam GPT.
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Discos e Partições de disco
• Sequência de Boot.
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Discos e Partições de disco
• Filesystems
– Sistemas de arquivos.
• Forma como os dados são organizados e acessados pelo 
Sistema Operacional (e não pelo hardware).
– Mais comuns para o Linux:
• Baseados em Disco:
– Ext2, Ext3, Ext4, ReiserFS, XFS, JFS, ISO 9660.
• Baseados em Rede:
– NFS, AFS, Coda, SMBfs.
• Especiais
– Diretórios /proc, ramfs e devfs.
• O Linux reconhece diversos filesystems devido ao VFS 
(Virtual Filesystem) – interface entre o kernel e o filesystem.
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Discos e Partições de disco
• Filesystems
– Possuem duas porções básicas:
• Área de controle
– Onde se localizam as informações sobre os arquivos 
existentes na partição daquele filesystem.
• Área de dados
– Onde se localizam os conteúdos de cada arquivo.
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Discos e Partições de disco
• Filesystems
– Possuem como elementos principais, os blocos, inodes, 
MACtimes e diretórios.
• Blocos
– Compõem os filesystems.
– Espaços lógicos (como caixas) para armazenar inodes 
e dados.
– Um bloco é a menor porção que um sistema 
operacional consegue acessar em um filesystem.
» Cópias e leituras são feitas bloco a bloco.
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Discos e Partições de disco
• Filesystems
– Inodes
• Ficam armazenados em blocos.
• Guardam os dados (metadados) referentes a arquivos e 
diretórios, exceto o nome do arquivo ou diretório.
– O nome do arquivo ou diretório fica armazenado em 
diretórios.
• Metadados são as datas, permissões de acesso, 
posicionamento no disco, etc, de um arquivo ou diretório.
• Normalmente, cada arquivo ou diretório possui um inode 
único.
– Se o espaço requerido para armazenar dados de 
controle exceder o tamanho de um bloco, um ou mais 
blocos (atuando como inodes) serão usados.
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Discos e Partições de disco
• Filesystems
– MACtimes
• Referem-se às datas/horas de acesso e modificação de 
arquivos e diretórios.
• Todos os arquivos e diretórios possuem MACtime.
• A sigla MAC significa:
– M: Modify
» Indica modificação (ou criação) do arquivo.
» Também conhecido como mtime.
– A: read Access
» Refere-se ao acesso ao conteúdo do arquivo.
»Também conhecido como atime.
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Discos e Partições de disco
• Filesystems
– MACtimes
• A sigla MAC significa:
– C: status Change
» Refere-se à modificação de metadados no arquivo 
(nome, data, permissões, etc).
» Também conhecido como ctime.
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Discos e Partições de disco
• Filesystems
– Diretórios
• São abstrações em um filesystem.
– É um arquivo que contém os nomes de outros arquivos.
• Cada diretório é controlado por um inode, já que é um 
arquivo.
– Se um diretório for muito grande, contendo muitos 
arquivos e diretórios, seu controle poderá ser feito por 
mais de um inode.
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Discos e Partições de disco
• Filesystems Jornalados (Journaling)
– Utilizam técnicas especiais para, no caso de falhas, recuperar 
dados.
• Utiliza um log de atividades de disco.
– O journaling faz atualizações dos metadados (e/ou dados, 
dependendo do tipo de filesystem) e as registra em um log 
serial, antes que os blocos de dados sejam alterados no disco.
• No caso de falhas, o sistema consegue restabelecer os 
metadados (e/ou dados) rapidamente e de forma confiável.
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Discos e Partições de disco
• Filesystems mais comuns
– Os mais usados para o Linux são o Ext2, Ext3, Ext4, Reiserfs, 
JFS e XFS.
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Discos e Partições de disco
• Filesystems mais comuns
Arquivos pequenos Arquivos Grandes
Filesystem Tempo de 
Criação
Ocupação 
de Disco
Tempo de 
Deleção
Tempo de 
Criação
Ocupação 
de Disco
Tempo de 
Deleção
Ext2 médio média baixo baixo média baixo
Ext3 baixo alta Médio ou 
baixo, 
dependendo 
do modo
Ext4
Fat32 alto média médio Muito alto baixa altíssimo
JFS baixo alta baixo Média 
para baixa
baixo
NTFS médio média alto Muito alto média médio
ReiserFS baixo baixa médio baixo Média 
para baixa
XFS alto alta Muito 
alto
Muito alto
Fonte: Mota Filho, João Eriberto – Descobrindo o Linux: entenda o sistema operacional GNU/Linux – 3ª ed. rev. e ampl. – São paulo: Novatec Editora, 2012
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Discos e Partições de disco
• Filesystems mais comuns
Filesystem Tam máx do nome 
do arquivo
Tam Máx do arquivo Tam Máx da 
Partição
Ext2 (blocos de 4 KB) 255 2TB 16 TB a 32 TB
Ext3 (blocos de 4 KB) 255 2TB 16 TB a 32 TB
Ext4 256 16TB 1EB
Fat32 255 4GB 2TB A 8TB
JFS 255 4PB 32PB
NTFS 255 16EB 16EB
ReiserFS 226 8TB 16TB
XFS 255 8EB 8EB
Fonte: Mota Filho, João Eriberto – Descobrindo o Linux: entenda o sistema operacional GNU/Linux – 3ª ed. rev. e ampl. – São paulo: Novatec Editora, 2012
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Discos e Partições de disco
• Dados a considerar quando da escolha de um 
filesystem:
– Sensibilidade à perda de dados.
– Velocidade de acesso.
• Gravação.
• Leitura
– Limite do filesystem:
• Tamanho máximo de arquivo.
• Tamanho máximo do NOME do arquivo.
• Tamanho máximo da partição.
– Tempos de criação, deleção e a ocupação de disco para 
arquivos pequenos e grandes.
– Finalidade do filesystem.
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Discos e Partições de disco
• Memória Virtual
– Durante sua execução, os processos (via processador) trocam 
informação com a memória RAM.
– Mas, e se essas informações forem MAIORES que a memória 
RAM disponível?
• Usa-se o artifício da memória virtual.
– Uma parte do HD é reservada para ser uma “extensão” 
da RAM.
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Discos e Partições de disco
• Memória Virtual
– Funcionamento
• O processador alterna entre os processos na RAM e na 
área de Swap.
– Para que seja usada a memória virtual, deve ser criada uma 
partição de disco chamada swap ou um arquivo de swap 
(opção preferível, atualmente).
– O problema que fica é determinar o tamanho da área de swap 
(seja ela em uma partição ou em um arquivo).
• O swap em um arquivo, se mal planejado, pode causar 
fragmentação de arquivos.
– Principalmente se o espaço livre na partição for 
pequeno e o arquivo de swap for grande.
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Discos e Partições de disco
• Memória Virtual
– O swap em um arquivo traz muitas vantagens:
• Eliminação de uma partição exclusiva para swap.
• Possibilidade de redimensionamento, sempre que 
necessário.
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Discos e Partições de disco
• Memória Virtual
– Tamanho da partição e swap
• Mito: duas vezes o tamanho da memória RAM.
• Mas, e se a memória RAM nunca for exaurida?
– Ex.: se o computador tiver 128 GB de RAM e os 
programas exigirem apenas 10 GB?
• Se fôssemos seguir a regra acima, a área de swap teria 
que ter (2 x 128) = 256 GB de RAM (!) (que nunca seria 
usada!)
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Discos e Partições de disco
• Memória Virtual
– Tamanho da partição e swap
• Mito: duas vezes o tamanho da memória RAM.
• Mas, e se a memória RAM nunca for exaurida?
– Ex.: se o computador tiver 128 GB de RAM e os 
programas exigirem apenas 10 GB?
• Se fôssemos seguir a regra acima, a área de swap teria 
que ter (2 x 128) = 256 GB de RAM (!) (que nunca seria 
usada!)
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Discos e Partições de disco
• Memória Virtual
– Tamanho da partição de swap
• Como dimensionar ? Medições!
• Verifique os requisitos de RAM que seus programas vão 
usar.
• Qual o tipo de atividade (finalidade) do sistema a ser 
instalado?
• Qual a quantidade de acessos remotos e locais?
• Seu computador usa hibernação?
• O swap é obrigatório, ainda que pequeno. 
– Se a RAM estiver lotada, o kernel irá procurar pelo 
swap. Se não encontrar, entrará em “kernel panic”, 
causando travamento completo do sistema.
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Discos e Partições de disco
• Memória Virtual
– Tamanho da partição de swap
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Discos e Partições de disco
• Estrutura de diretórios.
– Diretório
• Separação lógica dentro de um filesystem.
– Estrutura básica de diretórios
• Está diretamente ligada à raiz da árvore de diretórios.
• A raiz é representada por uma barra (/).
– Árvore de diretórios
• Ramificações de 2º e demais níveis, da estrutura básica de 
diretórios. Raiz (/)
Dir1 Dir2 Dir3
SubDir1 SubDir2
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Discos e Partições de disco
• Estrutura de diretórios.
– A estrutura de diretórios no Unix é regulada pela FHS 
(Filesystem Hierarchy Standard).
• Algumas distribuições, como o Debian, seguem 
rigorosamente a FHS.
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Discos e Partições de disco
• Estrutura de diretórios - Exemplo.
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Discos e Partições de disco
• Estrutura de diretórios – Funções básicas.
Diretórios Descrição
/bin ● Arquivos Executáveis (binários ou não) que podem ser acessados por qualquer usuário.
● Contém arquivos essenciais para recuperação de panes no sistema.
/boot ● Kernel e arquivos necessários ao boot do sistema (Ex. Parte do GRUB).
/dev ● Arquivos que servem de ligação com os componentes de Hardware do Computador (devices).
/etc ● Arquivos de Configuração (grande maioria), para o S.O. e serviços de rede.
● Arquivos executáveis ligados à inicialização e serviços (colocados nos subdiretórios somente, de acordo 
com a FHS).
/home ● Diretório de Usuários, com seus documentos e configurações.
● Cada usuário possui um subdiretório próprio dentro do /home (exceto o root).
/initrd.img ● Arquivos necessários ao boot (HD virtual na RAM – RAMDisk).
/lib ● Bibliotecas essenciais ao Sistema, módulos do kernel, drivers de dispositivos, etc, utilizados no boot.
● Bibliotecas necessárias aos executáveis existentes em /bin e /sbin.
● Podeconter, por compatibilidade de arquiteturas, os diretórios /lib32 e/ou /lib64.
/lost+found ● Após uma recuperação do filesystem, arquivos que desvincularam-se de seu inode serão colocados 
nesse diretório.
/media ● Pontos de montagem de sistemas de arquivos de mídias removíveis (CD, Pendrive, etc)
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Discos e Partições de disco
• Estrutura de diretórios – Funções básicas.
Diretórios Descrição
/mnt ● Por convenção, é o ponto de montagem de outros sistemas de arquivos, localizados em dispositivos não 
removíveis.
/opt ● Destinado a arquivos que não fazem parte da distribuição oficial
/proc ● Diretório (filesystem) virtual
● Contém referências e informações dinâmicas do sistema, no exato momento da solicitação, pelo 
usuário/aplicação.
/root ● Diretório do Super-Usuário (root - Administrador)
/sbin ● Arquivos executáveis essenciais à administração do sistema, ou em momentos de panes. 
● Alguns deles só podem ser executados pelo usuário root.
/selinux ● Utilizado pelo SELinux – um sistema de segurança avançada e complexa.
/srv ● Abriga informações que serão servidas pela máquina (webpages, arquivos ftp, etc).
● Não é muito usado.
/sys ● Destinado à montagem, pelo kernel 2.6, do sysfs (sys filesystem) – um repositório usado para manter dados 
atualizados sobre o sistema e os dispositivos de hardware.
/tmp ● Arquivos e dados temporários.
● Conteúdo apagado a cada boot.
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Discos e Partições de disco
• Estrutura de diretórios – Funções básicas.
Diretórios Descrição
/usr ● Unix Shared Resources. 
● Guarda dados a serem compartilhados, estáticos e “somente leitura”.
● Em situações normais, contém a maior parte dos arquivos do sistema.
/var ● Dados variáveis (logs, spool, caixas postais em servidores de email, etc). 
/vmlinuz ● Link simbólico direcionado para o kernel default que se encontra em /boot
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Discos e Partições de disco
• Estrutura de diretórios – Outras considerações
– /bin e /usr/bin
• /bin contém executáveis gerais essenciais em caso de pane 
e necessidade de recuperação do sistema.
• /usr/bin contém executáveis gerais não essenciais em caso 
de pane do sistema.
– /sbin e /usr/sbin
• Seguem a mesma linha, só 
que para operações administrativas.
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Discos e Partições de disco
• Estrutura de diretórios – Outras considerações
– /lib
• Contém libraries do kernel (para o boot) e outras essenciais 
para casos extremos.
• Contém libraries essenciais para os executáveis contidos 
em /bin e /sbin.
– /usr/lib e /var/lib
• Contêm libraries referentes aos executáveis de /usr/bin e 
/usr/sbin, além de informações diversas não essenciais.
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Discos e Partições de disco
• Estrutura de diretórios – Outras considerações
– Subdiretórios interessantes em /usr
• /usr/local
– Local para instalação de programas que não pertencem 
oficialmente à distribuição.
• /usr/share
– Possui dados somente leitura e independentes de 
arquitetura, referentes a programas.
– Ex.: /usr/share/doc → contém documentação de 
programas instalados.
• /usr/src
– Local onde devem residir os códigos-fonte de 
programas.
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Discos e Partições de disco
• Estrutura de diretórios – Outras considerações
– Subdiretórios interessantes em /var
• /var/backups
– Local usado pelo sistema para backup de configurações 
e dados importantes.
» Ex.: backup dos arquivos passwd, shadow e group, 
que ficam em /etc.
• /var/log
– Local onde ficam armazenados os arquivos de log do 
sistema.
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Discos e Partições de disco
• Estrutura de diretórios – Outras considerações
– Subdiretórios interessantes em /var
• /var/run
– Contém os arquivos de controle de processos em 
execução.
– Às vezes, é necessário remover “na mão” alguns 
desses arquivos, pois processos que terminam sua 
execução não os removem.
• /var/tmp
– Arquivos temporários que necessitam ser preservados 
mesmo após novo boot.
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Discos e Partições de disco
• Logical Volume Manager (LVM)
– Recurso que permite criar volumes lógicos.
• “particionamento virtual”.
• Pode-se ultrapassar limitações de números de partições.
• Pode-se permitir que uma partição ocupe mais de um HD.
– Funciona com 3 elementos básicos:
• PV (Physical Volume).
• VG (Volume Group).
• LV (Logical Volume).
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Discos e Partições de disco
• Logical Volume Manager (LVM)
– PV (Physical Volume).
• Estabelece os limites das áreas dos HD que serão usadas 
como LVM.
– VG (Volume Group).
• Funciona como uma partição estendida, sendo uma 
subdivisão do PV.
• Receberá vários LV,
– LV (Logical Volume).
• Funciona como partição lógica.
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Discos e Partições de disco
• Logical Volume Manager (LVM)
– A unidade de armazenamento físico básica de um volume 
lógico LVM é um dispositivo de bloco, como uma partição ou 
disco inteiro. 
• Este dispositivo é inicializado como um volume físico LVM 
(PV).
– Para criar um volume lógico LVM, os volumes físicos são 
combinados em um agrupamento de volume (VG). 
• Isso cria um pool de espaço em disco a partir dos quais 
volumes lógicos LVM (LVs) podem ser alocados. 
• Este processo é análogo ao modo pelo qual os discos são 
divididos em partições. Um volume lógico é usado por 
sistemas de arquivos e aplicativos (como bancos de 
dados).
Claudio Lobo Microinformática: GNU/Linux Slide 52
Discos e Partições de disco
• Logical Volume Manager (LVM)
PV
PF
32 MB
PF
32 MB
PF
32 MB
PF
32 MB
PF
32 MB
PF
32 MB
PV
PF
32 MB
PF
32 MB
PF
32 MB
PF
32 MB
PF
32 MB
PF
32 MB
PV
PF
32 MB
PF
32 MB
PF
32 MB
PF
32 MB
PF
32 MB
PF
32 MB
VG 
meu_vg
LV LV LV
FS FS FS
/dev/hlv /dev/srvlv /dev/data
jfs ext3 jfs2
LVM 
Logical Volume Manager
PF: Partição Física 
PV: Physical Volume 
VG: Volume Group 
LV: Logical Volume 
FS: Filesystem 
PM: Ponto de Montagem
ls /home 
usuario01 
usuario02 
usuario03
ls /var/www 
teste.com.br 
linux.com.br 
localhost
ls /dados 
dados.txt 
script.sh 
lista.txt
PM 
/home
PM 
/var/www
PM 
/dados
disco rígido1 disco rígido2 disco rígido3
Claudio Lobo Microinformática: GNU/Linux Slide 53
Discos e Partições de disco
• Logical Volume Manager (LVM)
– Comandos
• pvcreate <partição desmontada>
– Cria um PV
– Ex.: pvcreate /dev/sda6
• pvs
– Mostra os PV criados.
• vgcreate <nome do VG> <PV1 criado> <PV2 criado> ...
– Cria o VG.
– Se houver mais de um PV criado, pode-se unir esses 
PV em um único VG.
– Ex.: vgcreate meu_vg /dev/sda6 /dev/sdb8
– É criado, automaticamente, o diretório /dev/meu_vg.
Claudio Lobo Microinformática: GNU/Linux Slide 54
Discos e Partições de disco
• Logical Volume Manager (LVM)
– Comandos
• vgs
– Mostra os VG criados.
• lvcreate -L <Tamanho> -n <nome do LV> <nome do VG>
– Cria um LV, com o tamanho especificado, a partir do 
VG.
– Ex.: lvcreate -L 500G -n lv_dados meu_vg
» Criará um LV chamado lv_dados, com 500 
Gigabytes, a partir do VG meu_vg.
– É criado, automaticamente, o diretório 
/dev/meu_vg/lv_dados.
Claudio Lobo Microinformática: GNU/Linux Slide 55
Discos e Partições de disco
• Logical Volume Manager (LVM)
– Uso
• Formatando o LV criado
– mkfs.ext4 /dev/meu_vg/lv_dados.
• Montagem do novo volume
– mkdir /volumes_logicos
– mount /dev/meu_vg/lv_dados /volumes_logicos
Claudio Lobo Microinformática: GNU/Linux Slide 56
Discos e Partições de disco
• Logical Volume Manager (LVM)
– Comandos
• vgs
– Mostra os VG criados.
• lvcreate -L <Tamanho> -n <nome do LV> <nome do VG>
– Cria um LV, com o tamanho especificado, a partir do 
VG.
– Ex.: lvcreate -L 500G -n lv_dadosmeu_vg
» Criará um LV chamado lv_dados, com 500 
Gigabytes, a partir do VG meu_vg.
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Inicialização do Sistema
Inicialização do Sistema
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Inicialização do Sistema
• Os principais métodos de inicialização do sistema Linux 
são:
– System V init – método tradicional.
– Upstart
– Systemd
• Conceito importante: daemon
– São processos em contínua execução, na memória, que 
oferecem serviços locais ou de rede.
• Locais: cron
• De Rede: servidor web.
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Inicialização do Sistema
• System V init
– Também conhecido como sysinit ou init.
– O gerenciador de boot:
• Inicializa o kernel do linux.
• Ativa o init (programa responsável por coordenar a 
inicialização dos serviços do sistema).
– O sysinit é baseado em runlevels.
• Runlevels estabelecem como o sistema operacional se 
comportará na inicialização/finalização.
• São previstos 7 runlevels para o Linux, de acordo com a 
LSB.
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Inicialização do Sistema
• System V init
Rulnevel (LSB) Finalidade
0 ● Desligamento (halt)
1 ● Manutenção do sistema.
● Sem rede ou serviços.
● Geralmente, só fica disponível o usuário root (monousuário).
2 ● Multiusuário sem rede.
● Conexões possíveis via terminais locais.
3 ● Multiusuário com rede.
● Conexões via terminais locais e remotos.
4 ● Reservado para uso local especial, como uma inicialização 
específica, etc.
5 ● Multiusuário com ambiente gráfico.
6 ● Reinicialização
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Inicialização do Sistema
• System V init
Rulnevel (Debian) Finalidade
0 ● Desligamento (halt)
1 ● Manutenção do sistema.
● Sem rede ou serviços.
● Geralmente, só fica disponível o usuário root 
(monousuário).
2 a 5 ● Multiusuário com ambiente gráfico.
6 ● Reinicialização
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Inicialização do Sistema
• System V init – inicialização
– O sysinit examina /etc/inittab para saber:
• Qual o runlevel default
# The default runlevel.
id:3:initdefault:
• Qual o script de inicialização geral
# Boot-time system configuration / 
initialization script.
# This is run first except when booting 
in emergency (-b) mode.
si::sysinit:/etc/init.d/rcS
• Obs.: rcs = Run Commands Start
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Inicialização do Sistema
• System V init – inicialização
– Problema: os daemons começam a ser inicializados, mas qual 
a ordem correta?
• Serviços de rede (web, ftp, etc) necessitam antes, da 
própria rede habilitada, por exemplo.
– Os arquivos de início/parada de serviços encontram-se em 
/etc/init.d
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Inicialização do Sistema
• System V init – inicialização
– Existem diretórios em /etc que possuem links simbólicos para 
os arquivos existentes em /etc/init.d.
– Esses links indicam a inicialização (letra “S” de start, antes do 
nome do link) ou parada (letra “K” de kill antes do nome do link) 
de cada serviço, no respectivo runlevel.
– Os números representam o (antigo) conceito de ordem.
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Inicialização do Sistema
• System V init – inicialização
– Existe, ainda, o diretório /etc/rcS.d, que agrega os serviços 
básicos que sempre irão ao ar, independente do runlevel (a 
não ser em inicializações de emergência sem serviços)
/etc/rcS.d /etc/rc2.d
/etc/inittab
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Inicialização do Sistema
• System V init – inicialização baseada em dependências
– A LSB prevê a inicialização baseada em dependências.
• Explicita quais as dependências para que um serviço seja 
iniciado/parado no boot/desligamento, respectivamente.
• Permite o paralelismo.
– Atividades extras podem ser executadas enquanto o 
sistema é iniciado/parado.
• Dependências são configuradas dentro de cada arquivo 
existente em /etc/init.d, usando as diretivas Required-start e 
Required-stop.
Claudio Lobo Microinformática: GNU/Linux Slide 67
Inicialização do Sistema
• Upstart
– Criado pela Canonical (Ubuntu).
– Não utiliza runlevels.
• Mas mantém compatibilidade para atender à LSB.
– Não possui o /etc/inittab.
– Pretende supervisionar serviços durante todo o funcionamento 
do sistema.
• Serviços são iniciados/parados de acordo com eventos 
(plugar um pendrive, conectar um cabo de rede, etc).
– Objetiva tornar o boot mais rápido.
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Inicialização do Sistema
• Systemd
– Utilizado desde o Fedora 15.
– Não utiliza runlevels.
• Mas mantém compatibilidade para atender à LSB.
– Possui o /etc/inittab comentado.
– O boot é realizado com base nos arquivos existentes em 
/etc/systemd.
– Tem se mostrado mais eficiente que os outros métodos de 
inicialização, por conseguir informações diretamente do 
sistema.
– O Debian 8 já usa systemd 
• https://www.debian.org/News/2015/20150426 
https://www.debian.org/News/2015/20150426
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Gerenciamento de Pacotes
Gerenciamento de Pacotes
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Gerenciamento de Pacotes
• Pacotes
– São os diversos formatos de arquivos, usados para empacotar 
software para as distribuições Linux.
– Existem dois tipos principais:
• Binários.
• Fontes.
– Alguns programas grandes (como o KDE por exemplo) são 
divididos em vários pacotes para instalação.
• Pode-se, inclusive, instalar apenas as partes que 
interessam, ficando com um sistema mais enxuto. 
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Gerenciamento de Pacotes
• Há várias formas de gerenciar pacotes no Linux.
• Gerenciadores mais conhecidos:
– APT (Advanced Package Tool)
– DPKG (Debian PacKaGe)
– RPM (Red Hat Package Manager)
– YUM (Yellow Dog Updater Modified)
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Gerenciamento de Pacotes
• APT
– Ferramenta desenvolvida inicialmente para o Debian.
• Portado para outras distribuições, para gerenciar pacotes 
rpm, chamado de apt-rpm.
– Gerencia pacotes .deb.
– Funcionamento:
• O apt baixa um pacote .deb (e suas dependências).
• Chama o dpkg para instalar o pacote.
– O apt usa um banco de dados remoto, que garante a 
integridade dos pacotes.
• Existem repositórios de pacotes redundantes na web.
• Pode-se instalar pacotes também via CD-ROM, etc.
• Pode-se usar um repositório local ou um proxy apt.
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Gerenciamento de Pacotes
• APT
– Configurando o apt
• Basicamente, devem ser verificados dois arquivos:
– /etc/apt/apt.conf
» Configurações globais do apt.
» Ex.: proxy
– /etc/apt/sources.list
» Contém a relação de repositórios (locais ou 
remotos) que serão usados para atualizar/instalar 
pacotes.
» Repositórios são inseridos/removidos naquele 
arquivo.
Claudio Lobo Microinformática: GNU/Linux Slide 74
Gerenciamento de Pacotes
• APT
– Operações com pacotes usando o APT
• # apt-get update
– Atualiza a lista de pacotes disponíveis, do banco de 
dados. 
– Deve ser executado sempre que se quiser instalar um 
pacote.
• # apt-get upgrade
– usado para instalar as versões mais recentes de todos 
os pacotes instalados no sistema. 
– Não atua sobre pacotes que causem a adição ou 
remoção de outros pacotes.
Claudio Lobo Microinformática: GNU/Linux Slide 75
Gerenciamento de Pacotes
• APT
– Operações com pacotes usando o APT
• # apt-get dist-upgrade
– Faz atualização completa do sistema, instalando 
pacotes necessários e/ou removendo pacotes 
conflitantes com a atualização sendo realizada.
• # apt-get install pacote1 pacote2 ...
– Instala o(s) pacote(s) enumerados.
– Se o pacote já estiver instalado, atualiza-o para sua 
versão mais nova (se existir).
Claudio Lobo Microinformática: GNU/Linux Slide 76
Gerenciamento de Pacotes
• APT
– Operações com pacotesusando o APT
• # apt-get source pacote
– Faz o download do código-fonte do pacote, para que 
seja compilado ao gosto do usuário.
• # apt-get clean
– Apaga os pacotes baixados (não os desinstala, apenas 
os retira do cache, liberando espaço no HD, em 
/var/cache/apt/archives).
• # apt-get remove pacote1 pacote2 ...
– Desinstala o(s) pacote(s) enumerados.
– Mantém os arquivos de configuração, a menos que se 
use a opção --purge.
Claudio Lobo Microinformática: GNU/Linux Slide 77
Gerenciamento de Pacotes
• APT
– Pesquisa com o APT
• # apt-cache search expressão
– Procura pacotes que contenham a expressão em sua 
descrição resumida ou detalhada.
• # apt-cache show pacote
– Mostra os detalhes do pacote referenciado.
• # apt-cache depends pacote
– Mostra as dependências de um pacote.
• # apt-cache pkgnames
– Mostra uma relação de pacotes disponíveis.
Claudio Lobo Microinformática: GNU/Linux Slide 78
Gerenciamento de Pacotes
• DPKG
– É o gerenciador nativo do Debian e não opera on-line.
– Opções mais comuns:
• # dpkg -i pacote
– Instala o pacote .deb (usando o nome completo).
– Ex.: dpkg -i testdisk_6.14-2_amd64.deb
• # dpkg -I pacote
– Mostra informações sobre o pacote.
– Ex.: dpkg -I testdisk
• # dpkg -c pacote
– Mostra toda a estrutura que será criada pelo pacote 
dentro do sistema.
– Ex.: dpkg -c testdisk_6.14-2_amd64.deb
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Gerenciamento de Pacotes
• DPKG
– Opções mais comuns:
• # dpkg -P pacote
– Desinstala o pacote e seus arquivos de configuração.
• # dpkg -L pacote
– Mostra os arquivos instalados pelo pacote e sua 
localização.
• # dpkg -l (letra “L” minúscula)
– Mostra todos os pacotes instalados e desinstalados.
Claudio Lobo Microinformática: GNU/Linux Slide 80
Gerenciamento de Pacotes
• DPKG
– Opções mais comuns:
• # dpkg -P pacote
– Desinstala o pacote e seus arquivos de configuração.
• # dpkg -L pacote
– Mostra os arquivos instalados pelo pacote e sua 
localização.
• # dpkg -l (letra “L” minúscula)
– Mostra todos os pacotes instalados e desinstalados.
• # dpkg-reconfigure pacote
– Reconfigura um pacote que já havia sido configurado 
(permite mudar a configuração do pacote).
Claudio Lobo Microinformática: GNU/Linux Slide 81
Gerenciamento de Pacotes
• RPM
– Desenvolvido para a distribuição Red Hat.
– Gerencia pacotes .rpm.
– Opções mais comuns:
• # rpm -iv arquivo
– Instala um pacote rpm.
• # rpm -qa arquivo
– Mostra pacotes rpm instalados.
• # rpm -e arquivo
– Desinstala um pacote rpm instalado.
Claudio Lobo Microinformática: GNU/Linux Slide 82
Gerenciamento de Pacotes
• RPM
– Opções mais comuns:
• # rpm -F pacote
– Atualiza um pacote rpm instalado.
• # rpm -U pacote
– Atualiza um pacote rpm instalado. Se o pacote não 
estiver instalado, instala o mesmo.
• # rpm -qpl pacote
– Mostra a listagem de arquivos de um pacote rpm não 
instalado.
• # rpm -ql pacote
– Mostra a listagem de arquivos de um pacote rpm 
instalado.
Claudio Lobo Microinformática: GNU/Linux Slide 83
Gerenciamento de Pacotes
• YUM
– Gerenciador rpm da distribuição Fedora.
– Opções mais comuns:
• # yum list
– Mostra os pacotes disponíveis.
• # yum search expressão
– Mostra os pacotes cujos nomes:
» expressão* → começam por “expressão”.
» *expressão → terminam por “expressão”.
» *expressão* → possuem “expressão” em qualquer 
parte.
Claudio Lobo Microinformática: GNU/Linux Slide 84
Gerenciamento de Pacotes
• YUM
– Opções mais comuns:
• # yum install pacote
– Instala o pacote especificado.
• # yum update
– Atualiza o sistema.
• # yum info pacote
– Mostra informações do pacote especificado.
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