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Fichamento Texto 1 Psicologia Jurídica

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BRITO, Leila Maria Torraca de. Anotações sobre a Psicologia jurídica. Psicol. cienc. prof., Brasília, v. 32, n. spe, p. 194-205, 2012. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-98932012000500014&lng=en&nrm=iso
	TEXTO 1    
  
Nome: 
RA:      
Data:   23/02/2022  
 
Este primeiro texto traz considerações muito importantes sobre o âmbito da Psicologia Jurídica e busca refletir a cerca dos últimos cinquenta anos (da época de publicação do artigo) da profissão no Brasil.
Sabemos que a criação da Psicologia como ciência está totalmente relacionada a Wundt e seu primeiro laboratório de Psicologia Experimental, que ocorreu em 1879, na Alemanha. O modelo de ciência positivista da época necessitava de um método para poder aferir com dados concretos os testemunhos prestados na justiça, e, para muitos autores, foram as demandas provenientes do Poder Judiciário que ajudaram a Psicologia a se firmar como ciência.
Seguindo esse mesmo rumo em busca de uma ciência positivista, Mira y López foi um dos autores que se dedicou ao estudo da Psicologia jurídica e defendia em sua obra que a Psicologia era tão eficiente como ciência quanto as demais disciplinas biológicas. Seus estudos possuíam uma estreita relação com o Direito penal, e foi justamente essa ligação que acabou influenciando Eliezer Schneider a se interessar pela área e ser um dos professores pioneiros do assunto no Brasil.
Advogado por formação, Schneider esteve à frente da disciplina de Psicologia tanto no início do curso da UFRJ quanto na UERJ e foi na UERJ que ele tornou-se diretor do então Instituto de Psicologia e Comunicação Social na época em que foi desmembrado do Instituto de Biologia. Nessa mesma universidade também, o ilustre professor teve fundamental participação na fundação da primeira turma do Curso de Especialização em Psicologia Jurídica, curso esse, que desde sua criação se mantém uma referência na área.
Inicialmente, o trabalho do psicólogo não possuía vínculo algum com o poder judiciário, e as atuações eram divididas em perito ou assistente técnico. Já nos dias atuais, a psicologia jurídica tem se voltado mais para o direito da família, compartilhamento de guarda dos filhos, contestações de paternidade, etc.
É de suma importância que o psicólogo tenha clareza de qual o seu papel de atuação e basear suas práticas seguindo o código de ética profissional e os direitos humanos, além de ser necessário adotar uma postura de desconfiança e problematização, não de seus clientes, mas no que diz relação as demandas que são encaminhadas pelo poder judiciário.

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