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APG 3 - Inervação motora Introdução a dermátomos

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Verusca Luiza 
 
APG 3 – Objetivos: 
 Identificar os principais nervos do SNP; 
 Compreender a fisiologia da inervação 
motora; 
 Entender as áreas sensitivas (Dermatomo) 
Referências: Tortora Cap – 13 e Fundamentos 
de Neuroanatomia – Ramom Consenza/ Cap - 4 
Generalidades sobre os nervos 
 Os nervos são cordões de coloração 
esbranquiçada e que fazem a conexão 
entre as estruturas periféricas e o SNC; 
 Os nervos constituem-se de 
prolongamentos de neurônios; 
 Nervos espinhais: são nervos que se ligam 
à medula espinhal; 
 Nervos cranianos: são os nervos ligados ao 
encéfalo. 
Nervos espinhais 
 Os nervos espinhais têm origem na medula 
espinhal sob a forma de duas raízes: raiz 
ventral (ou anterior) e raiz dorsal (ou 
posterior); 
 Ambas se unem formando o nervo espinhal, 
que deixa o canal vertebral pelos forames 
intervertebrais; 
 Cada raiz é formada pela junção de 
numerosos filamentos radiculares  se 
originam dos sulcos laterais anteriores e 
posteriores; 
 Na raiz dorsal, encontra-se o gânglio 
espinhal  apresenta corpos de neurônios 
sensoriais; 
 Existem 31 pares de nervos espinhais: 
- 8 Pares de nervos cervicais; 
- 12 Pares de nervos torácicos; 
- 5 Pares de nervos lombares; 
- 5 Pares de nervos sacrais; 
- 1 Par de nervo coccígeo; 
 Os nervos espinhais deixam o canal 
vertebral, passando logo abaixo da vértebra 
correspondente, com exceção da região 
cervical, onde existem 8 nervos e apenas 7 
vertebras; 
 Após saírem do canal vertebral, os nervos 
espinhais dividem-se em ramos, que se 
distribuem para os diversos territórios a 
serem inervados; 
 Os nervos espinhais as vezes se 
anastomosam, ou seja, se unem com 
nervos vizinhos. Isso significa que as fibras 
que pertencem a um nervo passam a viajar 
em um nervo adjacente ou que vários 
nervos misturam suas fibras, formando os 
plexos nervosos; 
 É o que ocorre com a inervação dos 
membros superiores e inferiores (Plexos 
braquial e lombossacral); 
 Os nervos espinhais periféricos podem ser: 
- Unissegmentares: fibras nervosas 
originadas em apenas um segmento 
medular (como os intercostais, na região 
torácica); 
- Plurissegmentares: formados a partir de 
plexos nervosos (a maioria dos nervos 
espinhais periféricos); 
 Com relação a função, todos os nervos 
espinhais são mistos, ou seja, tem fibras 
aferentes (sensoriais) quanto eferentes 
(motoras) ao SNC; 
 Existe uma separação funcional ao nível de 
raízes: 
- A raiz ventral é eferente, ou seja, saem 
fibras motoras; 
- A raiz dorsal é aferente, ou seja, chegam 
fibras sensoriais; 
 Por causa disso só encontramos gânglios 
na raiz dorsal, pois encontram-se os corpos 
dos neurônios sensoriais. 
 Verusca Luiza 
 
 
 As fibras sensoriais encontradas nos nervos 
têm origem em receptores e conduzem ao 
SNC diferentes modalidades de informação 
sensorial; 
 E as fibras motoras inervarão mais de um 
órgão efetuador; 
 
 Extroceptivas: conduzem sensações com 
origem externa (tato, pressão, sensibilidade 
térmica e dolorosa) 
 No caso da dor, as fibras que conduzem 
essa sensação são as nocioceptivas e 
podem ser tanto somáticas quanto 
viscerais. 
 Propioceptivas: Conduzem sensações 
originadas no próprio corpo e que são 
geradas por ele. Têm origem em 
receptores sensoriais nas articulações, 
nos músculos e nos tendões, levando 
informações ao SNC sobre a disposição 
do corpo no espaço; 
 Visceroceptivas: levam informações 
com origem nas vísceras. 
 Eferentes: As somáticas inervarão a 
musculatura esquelética e as viscerais 
inervarão a musculatura lisa, glândulas e 
o músculo cardíaco. 
 
 Uma vez que todos os nervos espinhais 
são mistos quanto à função, todos têm 
um território de inervação motora, 
representado pelo conjunto de músculos 
inervados por um nervo espinhal; 
 Cada raiz dorsal é responsável pela 
inervação de um território sensorial, 
representado pelos dermátodos (faixas 
da pele que recebem a inervação de 
cada nervo espinhal) 
Plexos nervosos 
a) Plexo Cervical: é formado pelas raízes 
(ramos anteriores) dos primeiros 4 nervos 
cervicais (C1 – C4) com contribuições da 
C5. 
- Supre: pele e músculos da cabeça, do 
pescoço e das partes superiores dos ombros 
e do tórax; 
- Os nervos frênicos originam-se do plexo 
cervical e fornecem fibras motoras que 
inervam o diafragma; 
b) Plexos braquial: formado pelas raízes 
(ramos anteriores) dos nervos espinais C5 A 
C8 e T1 
- As raízes de vários nervos se unem e foram 
troncos na parte inferior do pescoço: tronco 
superior, médio e inferior; 
 Verusca Luiza 
 
- Os troncos se ramificam em divisões: anterior 
e posterior; 
- As divisões se unem para formar os 
fascículos: lateral, medial e posterior 
- E os ramos desses fascículos foram os 
principais nervos do plexo braquial; 
- Esse plexo fornece quase toda inervação dos 
ombros e membros superiores; 
- Cinco ramos terminais se originam do plexo 
braquial: nervo radial, nervo axilar, nervo 
musculocutâneo, nervo radial,nervo mediano, 
nervo ulnar. 
 
c) Plexo lombar: as raízes dos nervos de L1 a 
L4 formam esse plexo 
- Supre a parede abdominal anterolateral, 
órgãos genitais externos e parte dos 
membros inferiores. 
d) Plexo sacral e coccígeo: as raízes (ramos 
anteriores) dos nervos espinais L4 – L5 e S1 
– S4 formam esse plexo; 
- Supre as regiões glúteas, o períneo e 
membros inferiores; 
- O maior nervo do corpo, o isquiático, surge 
nesse plexo; 
- As raízes dos nervos S4 – S5 e os nervos 
coccígeos formam o pequeno plexo 
coccígeo; 
- Desse plexo originam-se: nervos 
anococcígeos que suprem uma área cutânea 
sobre cóccix 
Fisiologia da inervação motora 
 
 A organização interna da medula espinhal 
permite que as aferências sensitivas e as 
eferências motoras sejam processadas do 
seguinte modo: 
 
1. Receptores sensitivos detectam um 
estímulo sensitivo; 
2. Neurônios sensitivos transmitem essa 
aferência na forma de impulsos nervosos, 
por seus axônios, que se estendem dos 
receptores sensitivos até o nervo espinhal e 
até a raiz posterior. A partir da raiz posterior, 
os axônios dos neurônios sensitivos podem 
seguir três caminhos diferentes; 
3. Podem se projetar para a susbtãncia branca 
da medula espinhal e ascender até o 
encéfalo como parte de um trato sensitivo; 
4. Podem penetrar no cono posterioir e 
realizar sinapse com interneurônios, cujos 
axônios se estendem até a substância 
branca e ascendem até o encéfalo como 
parte de um trato sensitivo; 
5. Podem entrar no corno posterior e realizar 
sinapse com interneurônios que se 
comunicam com os neurônios sinápticos 
envolvidos com as vias espinhais reflexas; 
6. As eferências motoras da medula para os 
músculos esqueléticos envolvem neurônios 
motores somáticos do corno anterior. 
(Muitos desses neurônios são controlados 
pelo encéfalo). Os axônios de centros 
encefálicos superiores formam tratos 
motores que descem do encéfalo em 
direção à substância branca da medula 
 Verusca Luiza 
 
espinhal. Neste local eles realizam sinapses 
com neurônios motores somáticos; 
7. Quanto ativados, os neurônios motores 
somáticos transmitem as eferências 
motoras, na forma de impulsos, por seus 
axônios, os quais passam pelo corno 
anterior e pela raiz anterior para depois 
entrar no nervo espinal. Do nervo espinhal, 
estes axônios se projetam até os vários 
músculos esqueléticos do corpo. 
8. As eferências motoras para o músculo 
cardíaco, liso e glândulas envolvem 
neurônios motores do corno lateral. Quando 
ativados, os neurônios motores autônomos 
transmitem os impulsos dos axônios para o 
corno lateral, corno anterior e pela raiz 
anterior, para depois entrar no nervo 
espinhal; 
9. A partir da medula espinal, os axônios dos 
neurônios motores realizam sinapses com 
outro gripo de neurônios motores 
autônomos,localizados no SNP. Os 
axônios deste segundo grupo de neurônios 
autônomos, realizam sinapses com o 
musculo cardíaco, liso e as glândulas. 
Dermátomos 
 
 Área da pele que fornece a aferência 
sensitiva para o SNC por meio de um dos 
pares de nervos espinais ou do nervo 
trigêmeo; 
 O reconhecimento de quais segmentos 
medulares estão relacionados com cada 
dermátomo possibilita a localização de 
lesões na medula espinhal; 
 Se a pele de uma região específica for 
estimulada, mas a sensação não for 
percebida, os nervos daquele dermátomo 
provavelmente estão lesionados; 
 Em regiões onde ocorre sobreposição 
considerável, existe pouca perda de 
sensibilidade se um dos nervos 
responsáveis pelo dermátomo for 
danificado.

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