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APG – Angina ALUNO: EDUARDO VINICIUS LINS PEREIRA · FORMULAR OS OBJETIVOS DE ESTUDO (PASSO 5): 1- Revisar a fisiopatologia da aterosclerose 2 - Estudar as consequências da aterosclerose 3 - Citar as diferenças entre angina estável e instável 4 - Entender as manifestações clínicas da angina 5 - Explicar os exames e tratamentos da angina ---------------------------------------------------------------------------------------------------------- REVISAR A FISIOPATOLOGIA DA ATEROSCLEROSE Aterosclerose compreende uma resposta crônica inflamatória e reparativa da parede arterial secundária à lesão endotelial. De acordo com esse modelo, a aterosclerose é produzida pelos seguintes eventos patogênicos: · Lesão endotelial – e consequente disfunção endotelial causando aumento da permealidade, adesão leucocitária e trombose. · Acumulo de lipoproteínas (principalmente LDL oxidada e cristais de colesterol na perede dos vasos. · Adesão plaquetária · Adesao de Monócitos ao endotélio, migração para a intima e diferenciação em macrófagos e células espumosas. · Ácumulo de lipídios no interior dos macrófagos com liberação de citocinas inflamatórias. · Recrutamento de células musculares lisas devido aos fatores liberados pela ativação de plaquetas macrófagos e células da parede vascular · Proliberaçãp de células musculares lisas e produção de MEC. Lesão Vascular: associada com a perda ou disfunção de células endoteliais -> estimula o recrutamento e a proliferação de células musculares lisas e a síntese da matriz associada -> resultando no espessamento da intima. ESTUDAR AS CONSEQUÊNCIAS DA ATEROSCLEROSE A formação das placas ateroscleróticas é responsável por desencadear o estreitamento e enrijecimento das artérias. Esse estreitamento pode levar a uma redução do fluxo sanguíneo no vaso e até mesmo sua obstrução por completo. Com a falta ou redução do fluxo sanguíneo, reduz-se a disponibilidade de oxigênio e nutrientes para uma determinada área irrigada pelo vaso em questão. Desse modo, a aterosclerose pode comprometer o funcionamento de algumas estruturas importantes do corpo, sendo responsável por causar problemas como acidentes vasculares cerebrais, infarto e até mesmo morte súbita CITAR AS DIFERENÇAS ENTRE ANGINA ESTÁVEL E INSTÁVEL O que é angina? A angina de peito (ou pectoris) é definida como um desconforto no tórax ou na região precordial causado por isquemia miocárdica (redução do fluxo sanguíneo) que tem como principal causa a doença aterosclerótica, mas que também pode advir de embolia, vasculite ou dissecção coronariana. Ela pode ser classificada como estável quando a isquemia é transitória que ocorre devido ao estreitamento luminal progressivo e através do aumento da demanda, ou seja, quando o paciente realiza algum esforço e que dura geralmente menos do que 5 minutos, sendo aliviada ao repouso. Já a angina instável decorre de um estreitamento luminal abrupto com a isquemia devido a uma redução da oferta sanguínea, ocorrendo no repouso ou em mínimos esforços e que geralmente dura mais do que 10 minutos. ENTENDER AS MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS DA ANGINA Angina Estavel · È a forma mais comum da agnina · Em 50% dos casos é o quadro clinico inicial doença cardíaca isquêmica · Causada por um desequilíbrio na perfusão (fluxo sanguíneo) coronariana devido à presença de placa aterosclerótica. · Angina pectoris típica é variavelmente descrita como uma sensação de pressão profunda mal localizada, de aperto, ou de queimação · Ela geralmente é elevada com repouso ( diminuição da demanda de sangue) ou pela administração de vasodilatadores. · Duração de 1 a 5 minutos Angina Instavel · Desconforto torácico grave · Duração prologanda : > 20 min · Descrita como dor evidente · Dor torácica em repouso ou em pequenos esforços físicos · Na maioria das vezes é causada pela ruptura de placa de ateroma, com trombose parcial superexposta e possivelmente embolização ou vasospasmo (ou ambos) · Aproximadamente metad dos pacientes com angina instável apresenta evidência de necrose do miocárdio; em outros, o infarto agudo do miocárdio pode ser iminente. EXPLICAR OS EXAMES E TRATAMENTOS DA ANGINA Exame clínico – historia clinica, fatores de risco para aterosclerose, exame físico (sudorese, PA, FC..) ECG: monitoramento da atividade elétrica do coração Prova de esforço (ergométrico): determina se há oxigênio suficiente e fluxo sanguíneo, assim como pode diagnosticar sinais e sintomas de DAC. Ecocardiograma: possibilita saber tamanho, forma das válvulas, espessura do músculo e se o coração está com fluxo sanguíneo adequado. Ecodoppler: permite visualizar o fluxo sanguíneo nas artérias e veias. Angiografia cardíaca/cateterismo: exame invasivo que pode ser realiza do de forma eletiva, para confirmar a presença de obstruções das artérias coronárias ou avaliar o funcionamento das valvas e do músculo cardíaco. Cintigrafia do coração: finalidade de avaliar o fluxo sanguíneo nas artérias que nutrem o músculo cardíaco, detectando possíveis falhas na irrigação de determinadas regiões do coração. Farmacologia da Doença Arterial Coronariana O tratamento medicamentoso depende dos sintomas, função cardíaca e presença de outros distúrbios → Antiplaquetários: previnem e diminuem coágulos por meio da inibição da enzima cicloxigenase (COX) bloqueando a formação de tromboxane A2, importante mediador de agregação plaquetária e vasoconstrição Ex: Acido Acetilsalicilico (AAS) → Nitratos: Atuam como vasodilatador, relaxam a musculatura lisa vascular, incluindo as coronárias. Ex: Minoxidil, hidralazina → Betabloqueadores/β-bloqueadores: bloqueiam os receptores beta-adrenérgicos, diminuindo assim a FC, demanda de O2 e contratilidade cardíaca. Reduzem também sintomas de angina. Familia do “ol” Ex: Atenolol, propranolol → Bloqueadores dos canais de cálcio: impedem a entrada de cálcio no meio intracelular por se ligarem aos canais de cálcio. Promovem relaxamento do musculo liso e dilatação das arteríolas Ex: di-hidropiridinas (Diltiazem, Nifedipina) → Inibidores da Enzima conversora de Angiotensina (IECA): bloqueiam a formação de AGT-II, diminuindo a vasoconstrição e a estimulação de aldosterona. Diminui o trabalho cardíaco prevenindo óbito e IAM. → Família do “il” Ex: captopril, enalapril, lisinopril → Estatinas: Possuem como mecanismo de ação a inibição competitiva da HM G -CoA redutase, enzima responsável pela formação de colesterol pelo fígado e, consequentemente, pela formação das lipoproteínas plasmáticas. Ex: Sinvastatina, Atorvastatina No entanto, é preferível optar por medicamentos que modifiquem a história da doença, tais como: betabloqueadores e antiagregantes plaquetários Estudos mais recentes, demonstraram que os betabloqueadores, através da redução do reinfarto e da morte súbita, e os antiagregantes plaquetários, em especial o ácido acetilsalicílico e a ticlopidina, modificam a história natural da DAC REFERÊNCIAS AZEVEDO, Paula S.; POLEGATO, Bertha F.; MINICUCCI, Marcos F.. Remodelação Cardíaca: Conceitos, Impacto Clínico, Mecanismos Fisiopatológicos e Tratamento Farmacológico. Artigo de Revisão, São Paulo, v. 1, n. 1, p. 8-8, ago./2015. Mochel EG, Andrade CF, Almeida DS, Tobias AF, Cabral R, Cossetti RD. Avaliação do tratamento e controle da hipertensão arterial sistêmica em pacientes da rede pública em São Luís (MA). Rev Baiana Saúde Pública. 2007;31(1):90-101. TORTORA, G. J.; DERRICKSON, B. Princípios de anatomia e fisiologia. 12ª. edição.Guanabara Koogan. Rio de Janeiro, 2010. Moore, Keith L.; DALLEY, Arthur F.. Anatomia orientada para a clínica. 6 ed. Rio De Janeiro: Editora Guanabara Koogan S.A., 2011. Guanabara Koogan. 2ª ed, 1996. -SILVERTHORN, D. Fisiologia Humana: Uma Abordagem Integrada, 7ª Edição, Artmed, 2017
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