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Universidade Federal do Acre Centro de Ciências da Saúde e do Desporto Curso de Bacharelado em Nutrição Tópicos Especiais em Nutrição SELETIVIDADE ALIMENTAR SÍNDROME DE DOWN/AUTISMO/TDAH COMPONENTES Andrêssa Cristini Gleice Muniz Jeane Araújo Shellda Alencar TEMÁTICA SELETIVIDADE ALIMENTAR SÍNDROME DE DOWN AUTISMO TDAH REFERÊNCIAS SELETIVIDADE ALIMENTAR Caracterizada por um consumo alimentar altamente limitado e extrema resistência em experimentar novos alimentos. SAMPAIO et al, 2013 SELETIVIDADE ALIMENTAR Dificuldades Alimentares (DA) ORGÂNICOS COMPORTAMENTAIS Alergias Doença Celíaca Refluxo Gastroesofágico Criança que come pouca quantidade; Criança que come pouca variedade; Criança que tem medo de comer; 4 Tríade SELETIVIDADE ALIMENTAR Recusa Alimentar Falta de Apetite Desinteresse AVERSÃO Processamento Sensorial Sabor Aroma AUMENTO Textura Geralmente aparece na infância ou adolescência; Prejuízos físicos e emocionais; Desnutrição; Deficiências nutricionais; Médico Nutricionista Psicólogo TERAPIA NUTRICIONAL ACEITAÇÃO DO DIAGNÓSTICO PARTICIPAÇÃO DA FAMÍLIA BOM AMBIENTE LIGAÇÃO COM A COMIDA INTRODUÇÃO PONTUAL DE NOVOS ALIMENTOS EVITAR COBRANÇAS POR AVANÇO; Monitorar a carência de macronutrientes e micronutrientes, suplementando quando necessário. SÍNDROME DE DOWN Doença genética do cromossomo 21 que causa atraso de desenvolvimento físico e intelectual. SÍNDROME DE DOWN 1 em cada 600 crianças nascidas vivas no Brasil têm Síndrome de Down, sendo a condição cromossômica mais comum no país. Os distúrbios alimentares presentes na SD relacionam-se as alterações anatômicas-estruturais e hipotonias; Devido a Hipotonia, indivíduos com SD possuem músculos digestivos flácidos contribuindo para a compulsão; SÍNDROME DE DOWN Alterações no trato gastrointestinal, doenças autoimune como a doença celíaca são comuns; É comum que pessoas com SD prefiram sabores adocicados, alimentos com alta densidade calóricas e de fácil mastigação. AUTISMO Transtorno do neurodesenvolvimento complexo, que se caracteriza por desvios qualitativos (habilidades de interação e comunicação social, padrões restritos e repetitivos) no comportamento e que se manifestam em varios graus. DIA MUNDIAL DA CONSCIENTIZAÇÃO DO AUTISMO 2 de Abril; No Brasil, a “Lei Berenice Piana” — Lei 12.764, de 2012, que criou a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro do Autismo, regulamentada pelo Decreto 8.368, de 2014 — garante os direitos dos autistas e os equipara às pessoas com deficiência. DIAGNÓSTICO DSM 5: subcategorias do TEA Neurologista Psiquiatra Nível 1 Moderado Nível 2 Nível 3 Leve Severo Espectro; Não existe alteração física típica do TEA; EPIDEMIOLOGIA Estima-se que 1 em cada 160 crianças tenha um TEA. (ama.org.br) ETIOLOGIA/TRATAMENTO Múltiplos fatores: genéticos e ambientais; Não há relação entre TEA e vacina contra sarampo, caxumba e rubéola; Ainda não se conhece a cura definitiva para o transtorno do espectro do autismo. Da mesma forma não existe um padrão de tratamento que possa ser aplicado em todos os portadores do distúrbio. TERAPIA NUTRICIONAL Glúten e caseína, magnésio e vitamina b6; Dietas hipoglicêmicas, ômega 3; Considerar diminuída produção de enzimas digestivas, inflamações da parede intestinal, e a permeabilidade intestinal alterada, sendo que todos estes fatores agravam os sintomas das pessoas com TEA. TDAH Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade É um transtorno neurobiológico, que se caracteriza por atividades motoras excessivas, dificuldade em sustentar a atenção e dificuldade no controle de impulsos. TDAH Possui prevalência mundial estimada em 5,29% em crianças e adolescentes e 2,5% em adultos (Massud, ET AL, 2017); Etiologia complexa e associada a fatores genéticos e ambientais; Geralmente a alimentação é bem restrita a determinados alimentos, em especial, alimentos industrializados; Apresentam resistência à inserir novos alimentos na dieta. TDAH AVERSÃO Uma dieta equilibrada favorece as questões cognitivas e comportamentais dos indivíduos. Dietas mais naturais e ricas em poli-insaturados apresentam ótimos resultados no aprendizado e socialização na prática clínica (Pradas e Veras, 2008, apud Siqueira I et al 2017.) A suplementação de zinco, ferro e magnésio resulta na redução dos sintomas de déficit de atenção e hiperatividade (Farias, 2010). O acompanhamento por um profissional devidamente qualificado é essencial para análise correta de cada caso. REFERÊNCIAS AGUIAR, V. Transtornos do espectro do autismo, 2017. disponível em: Ama.org.br/site/autismo/definição. Acesso em 22/12/2020 ALVAREGA, M. et al. Nutrição Comportamental. 2 ed. São Paulo: Editora Manole, 2019 ARAÚJO, S. et. al. Aspectos nutricionais de portadores de síndrome de down: uma revisão bibliográfica. Revista eletrônica acervo saúde, v. 21, n. 5, p. 1-8, 2019. CARVALHO, J.A. ET AL; Nutrição E Autismo:considerações Sobre A Alimentação Do Autista; Revista Cientifica do ITPAC, Araguaína, v.5, n.1, janeiro de 2012 DOMINGUES, T. Avaliação do estado nutricional, do consumo alimentar e do nível sérico do zinco em crianças com a síndrome de down. Faculdade de medicina de botucatu, São Paulo, 2019. GARCIA, L. R. S. et al. Aspectos nutricionais no transtorno do déficit de atenção/hiperatividade em crianças. Carpe diem: Revista Cultural e Científica do UNIFACEX, v. 15, n. 1, p. 11-28, 2017. KACHANI, A. T. et. al. Seletividade Alimentar da Criança. Revista de Pediatria, v. 27, n. 1, p. 48-60, 2005. MASSUTI, R. et al. Prevalência mundial de tratamento farmacológico do TDAH: revisão sistemática e metanálise-estudo piloto e resultados preliminares. Clinical and biomedical research. Porto Alegre, 2017. SAMPAIO, A. B. M. et. al. Seletividade alimentar: uma abordagem nutricional. Jornal Brasileiro de Psiquiatria, v. 62, n. 2, 2013. ROCHA, G. S e et al. Análise da seletividade alimentar de crianças com Transtorno do Espectro Autista; Revista eletrônica acervo Saúde, 2019.
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