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A RESSOCIALIZAÇÃO DO MENOR INFRATOR NAS UNIDADES DE MEDIDAS 
SOCIOEDUCATIVAS EM IMPERATRIZ – MA1 
THE RESOCIALIZATION OF MINOR OFFENDERS IN SOCIO-EDUCATIONAL 
MEASURES UNITS IN IMPERATRIZ – MA 
 
Jefferson da Costa Rodrigues2 
Luís Gonzaga de Araújo Neto3 
 
RESUMO: O presente trabalho objetiva analisar a importância da ressocialização dos 
jovens infratores nas unidades de medidas socioeducativas de Imperatriz – MA, que 
estão em regime de semiliberdade. O escopo desta pesquisa é analisar a importância 
do Art. 4º do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), apontando medidas 
eficazes na efetiva aplicação desta lei. Além disso, examina-se as medidas 
socioeducativas e como elas contribuem significativamente numa melhor 
ressocialização desses infratores no município. Por todo o exposto, pretende-se ainda 
mostrar que o objetivo das medidas socioeducativas é resgatar o adolescente, 
ajudando-o a se abster do mundo do crime e da marginalização, proporcionando sua 
reintegração social na família e sociedade aliado a fatores que lhe garantam 
alimentação, educação, saúde, cultura, lazer e profissão. 
 
Palavras-Chave: Ressocialização. Medidas socioeducativas. Infratores. 
 
ABSTRACT: The present work aims to analyze the importance of the resocialization 
of young offenders in the socio-educational units of Imperatriz - MA, which are in semi-
liberty regime. The scope of this research is to analyze the importance of Art. 4 of the 
Statute of Children and Adolescents (ECA), pointing out effective measures in the 
effective application of this law. In addition, socio-educational measures are examined 
and how they significantly contribute to a better rehabilitation of these offenders in the 
municipality. For all the above, it is also intended to show that the objective of socio-
educational measures is to rescue the teenager, helping him to abstain from the world 
of crime and marginalization, providing his social reintegration in the family and society 
allied to factors that guarantee him food. , education, health, culture, leisure and 
profession. 
 
Keywords: Resocialization. Socio-educational measures. Offenders. 
 
 
 
 
1Artigo apresentado ao curso de Bacharelado em Direito na Unidade de Ensino Superior do Sul do 
Maranhão – IESMA/UNISULMA. 
2Graduando em Direito na Unidade de Ensino Superior do Sul do Maranhão – IESMA/UNISULMA. E-
mail: jeffersonadv2020@icloud.com. 
3Professor orientador: Luís Gonzaga de Araújo Neto. Bacharel em Direito pela Fundação Universidade 
Federal do Tocantins (2006). Tem experiência na área de Direito, com ênfase em Direito Penal e 
Previdenciário. Advogado Previdenciarista e Criminal. Especialista em Ciências Penais pela 
Universidade do Sul de Santa Catarina. E-mail: luysnetto@hotmail.com. 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
O presente trabalho objetiva analisar a importância da ressocialização dos 
jovens infratores nas unidades de medidas socioeducativas de Imperatriz – MA, que 
estão em regime de semiliberdade. Sabendo-se que a criança e o adolescente 
constituem a base da sociedade dos anos vindouros, devem o Estado, a família e a 
sociedade promover a proteção e o amparo ao menor, buscando proporcionar-lhe 
desenvolvimento mental, afetivo, cultural e social. 
O escopo desta pesquisa é analisar a importância do Art. 4º do Estatuto da 
Criança e do Adolescente (ECA), apontando assim medidas eficazes na efetiva 
aplicação desta lei, além de examinar as medidas socioeducativas e como elas 
contribuem significativamente numa melhor ressocialização desses infratores no 
município. Por fim, estuda-se o posicionamento doutrinário e jurisprudencial sobre as 
medidas socioeducativas e seus efeitos, verificando a possibilidade de novas medidas. 
Compreendendo que a metodologia é um caminho perseguido pelo 
pesquisador para realizar a investigação acerca de seu objeto de estudo (GIL, 2010), 
esta pesquisa configura-se como uma abordagem qualitativa e exploratória, uma vez 
que esse é o tipo de abordagem que se centra mais na dinâmica das relações sociais, 
buscando compreendê-la e explicitá-la (FONSECA, 2002). Quanto aos fins, optou-se 
pela pesquisa de caráter descritivo que, segundo Gil (2010), é o modelo de pesquisa 
que descreve os fenômenos, servindo para proporcionar uma visão mais geral sobre 
o tema. Desta forma, configura-se como um estudo qualitativo e bibliográfico. 
Por todo o exposto, pretende-se ainda mostrar que o objetivo das medidas 
socioeducativas é resgatar o adolescente, ajudando-o a se abster do mundo dos atos 
infracionais e da marginalização. Além disso, de proporcionar a reintegração social 
na família e sociedade deste menor, com garantias de alimentação, educação, 
saúde, cultura, lazer e profissão sempre em prol do bem-estar. 
 
2 CRIAÇÃO DO ESTATUTO DA CRIANÇA E ADOLESCENTE - ECA 
 
O Estatuto da Criança e Adolescente (ECA) foi criado logo após a promulgação 
da Constituição de 1988 para regulamentar o artigo 227 da Constituição Federal (CF). 
Este garantia às crianças e adolescentes os direitos fundamentais de sobrevivência, 
desenvolvimento pessoal, social, integridade física, psicológica e moral, além de 
protegê-los de forma especial, ou seja, através de dispositivos legais diferenciados, 
contra negligência, maus-tratos, violência, exploração, crueldade e opressão. O 
conteúdo e enfoque desse artigo remetia à Doutrina de Proteção Integral da 
Organização das Nações Unidas. 
Na década de 1980, o protagonismo da sociedade se impõe pela expressão de 
seus interesses. O surgimento do artigo 227 da CF constituiu um capítulo de 
mobilização social e luta na história da Constituinte de 1988, tendo decorrido de um 
processo popular de construção legislativa de grande legitimidade. Aproveitando o 
momento, organizações voltadas à infância começaram um conclame de toda a 
sociedade em prol da Emenda da Criança, Prioridade Nacional. Como parte da 
campanha, crianças e adolescentes tomaram conta do Congresso Nacional para 
entregar mais de um milhão de assinaturas coletadas. Toda essa conjuntura levou 
aos legisladores constituintes a aprovarem, por unanimidade, o artigo 227. 
O Estatuto é resultado da articulação e da participação dos movimentos sociais, 
e contemplou o que havia de mais avançado na normativa internacional em relação 
aos direitos das crianças e adolescente. Devido as circunstâncias de como se protegia 
os menores, foi criado o Movimento dos Reformadores, como sendo a segunda etapa 
do direito da infância e da juventude. 
Saraiva (2013) nos dá o entendimento que ao abordar assunto sobre o Direito 
da Infância e Juventude em relação ao direcionamento do Direito Penal, houve 
divisões marcantes que ocorreram em três etapas. 
 
[...] a primeira etapa, do caráter indiferenciado, é a marca do tratamento dado 
pelo direito dos códigos penais, de conteúdo eminentemente retribucionista, 
do século XIX até a primeira década do século XX. Esta etapa se caracteriza 
por considerar os menores de idade praticamente da mesma forma que os 
adultos, fixando normas de privação de liberdade por pouco menos tempo 
que os adultos e a mais absoluta promiscuidade, na medida em que eram 
recolhidos todos ao mesmo espaço. 
O segundo momento, do caráter tutelar da norma, tem sua origem nos 
Estados Unidos e se irradia pelo mundo, no início do século XX. Num período 
de tempo de vinte anos, iniciando em 1919 com a Legislação da Argentina, 
todos os países da América Latina adotaram o novo modelo, resultante da 
profunda indignação moral decorrente da situação de promiscuidade do 
alojamento de maiores e menores nas mesmas instituições. As novas ideias 
foram introduzidas a partir do chamado Movimento dos Reformadores [...]. 
A terceira etapa, com o advento da Convenção das Nações Unidas de 
Direitos da Criança, inaugura um processo de responsabilidade juvenil, 
caracterizada por conceitos como separação, participação e 
responsabilidade [...]. 
Esta terceira etapa, no Brasil, que foi pioneirona América Latina, 
estabelecendo uma ruptura tanto com o modelo de caráter penal 
indiferenciado quanto com o modelo tutelar, foi inaugurada pelo Estatuto da 
Criança e do Adolescente – Lei 8.069/90 (SARAIVA, 2013, p. 3-5). 
 
O ECA prevê três níveis de garantias de direitos inspirados na Constituição 
Federal. O primeiro nível estabelece um conjunto de direitos fundamentais destinados 
a todas as crianças e adolescentes; o segundo nível, destina-se às crianças e 
adolescentes com violação de direitos que são vítimas ou correm risco de sofrer 
violência, maus tratos, negligência; e o terceiro nível, corresponde à responsabilização 
dos adolescentes (DIGIÁCOMO, 2020). 
Segundo Paula (2013, p. 79), “o Estatuto da Criança e do Adolescente é fruto 
da construção coletiva, do depósito de expectativas de transformação que 
redundaram em realidades normativas dotadas, por esta razão, de grande 
legitimidade”. Ressalta-se que o ECA, em conformidade com Código Penal Brasileiro, 
também dispõe de medidas punitivas para os menores que cometem atos infracionais, 
o menor infrator é inimputável, isento de pena em decorrência da exclusão da 
culpabilidade na estrutura do crime. 
Portanto, o menor de dezoito anos é incapaz de cometer um crime no sentido 
estrito da palavra de lei, sendo, porém, capaz de cometer ato infracional equiparado 
ao crime, estando sujeito à legislação especial, especificamente à Lei nº 8.069/90 
(ECA). Nesse sentido, o artigo 103 do Estatuto da Criança e do Adolescente dispõe 
que considera-se ato infracional “a conduta descrita como crime ou contravenção 
penal, quando cometida pelo menor” (BRASIL, 1990). 
Dessa forma, se aplicam as medidas socioeducativas ao menor infrator, em 
decorrência de atos infracionais cometidos. As medidas socioeducativas são 
aplicadas de acordo com a infração cometida e a idade do menor, sendo elas as 
dispostas no artigo 112 do Estatuto da Criança e do Adolescente: 
 
Art. 112. Verificada a prática de ato infracional, a autoridade competente 
poderá aplicar ao adolescente as seguintes medidas: I - advertência; II - 
obrigação de reparar o dano; III - prestação de serviços à comunidade; IV - 
liberdade assistida; V - inserção em regime de semiliberdade; VI - internação 
em estabelecimento educacional; VII - qualquer uma das previstas no art. 
101, I a VI (BRASIL, 1990). 
 
Tendo isso em vista , as medidas podem ser aplicadas ao menor infrator tanto 
em meio aberto, tais como advertência, obrigação de reparar o dano, prestação de 
serviços à comunidade, liberdade assistida, quanto medidas em meio fechado, como 
o regime de semiliberdade e internação. 
É possível ainda aplicar as medidas previstas no artigo 101, I a VI do Estatuto, 
que prevê o encaminhamento aos pais ou responsável, mediante termo de 
responsabilidade; orientação, apoio e acompanhamento temporários; matrícula e 
frequência obrigatórias em estabelecimento oficial de ensino fundamental; inclusão 
em serviços e programas oficiais ou comunitários de proteção, apoio e promoção da 
família, da criança e do adolescente; requisição de tratamento médico, psicológico ou 
psiquiátrico; e ainda a inclusão em programa oficial ou comunitário de auxílio, 
orientação e tratamento a alcoólatras e toxicômanos (BRASIL, 1990). 
Portanto, as medidas socioeducativas são previstas para atender ao caráter 
pedagógico e permitir que o menor infrator não seja apenas sancionado, mas também 
para que busque não repetir o erro e possa ser ressocializado (DIGIÁCOMO, 2020). 
Esse processo de ressocialização envolve profissionais de diversas áreas, como 
psicologia, psiquiatria, assistência social e pedagogia (ALBERGARIA, 1991). 
Ressalta-se que nem sempre todos esses profissionais estão presentes, como é o 
caso do Estado de São Paulo, que prevê em sua Organização dos Serviços Auxiliares 
apenas psicólogos e assistentes sociais (CHAVES,1994). 
 
3 AS UNIDADES DE MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS 
 
É longa a tradição assistencial-repressiva no âmbito do atendimento à criança 
e ao adolescente, principalmente para aqueles em conflito com a lei. Segundo dados 
do IPEA/DCA-MJ, em 2002, existiam 190 Unidades de atendimento socioeducativo 
que executavam a medida de internação e 76 Unidades de semiliberdade no país. 
(ROCHA, 2002; FUCHS, 2004), 
Com relação a população que habita estes estabelecimentos, Murad (2004) 
afirma que existiam 13.489 infanto-adolescentes privados de liberdade (internação 
provisória, internação e semiliberdade) e um déficit de vagas para a internação e 
internação provisória de 1.499 e 1.488, respectivamente. Já a semiliberdade 
apresentava um excedente de vagas. 
Mesmo sabendo que na aplicação da medida socioeducativa se levará em 
conta a capacidade do adolescente cumprir a medida socioeducativa, as 
circunstâncias e a gravidade da infração. Ao se analisar esse dado referente à 
capacidade, verifica-se que 53% deste déficit da internação poderia ser resolvido com 
as vagas excedentes das unidades de semiliberdade (FUCHS, 2004). 
Regras das Nações Unidas para a Proteção de Jovens Privados de Liberdade 
estabelece o princípio - ratificadas pelo ECA (artigos 94 e 124) - que o espaço físico 
das unidades de privação de liberdade deve assegurar os requisitos de saúde e 
dignidade humana. Entretanto, 71% das direções das entidades e/ou programas de 
atendimento socioeducativo de internação pesquisadas em 2002 (ROCHA, 2002) 
afirmaram que o ambiente físico dessas unidades não é adequado às necessidades 
da proposta pedagógica estabelecida pelo ECA. 
As inadequações, conforme os autores, variavam desde a inexistência de 
espaços para atividades esportivas e de convivência, até as péssimas condições de 
manutenção e limpeza. Muitas Unidades funcionavam em prédios adaptados e 
algumas eram antigas prisões. Várias dessas se encontravam com problemas de 
superlotação com registro de até cinco adolescentes em quartos que possuíam 
capacidade individual. Os quartos coletivos abrigavam até o dobro de sua capacidade 
(ROCHA, 2002). 
O artigo 123 (ECA) caput e seu parágrafo único preveem que tanto a medida 
de internação quanto a internação provisória deverão ocorrer em entidade exclusiva 
para adolescentes, em local distinto ao destinado ao abrigo, obedecida rigorosa 
separação por critérios de idade, compleição física e gravidade da infração, sendo 
obrigatória a existência de atividades pedagógicas. 
Além disso, há previsão nas normas critérios básicos para a promoção da 
acessibilidade das pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida. O próprio 
ECA foi preciso ao dispor que “na aplicação das medidas levar-se-ão em conta as 
necessidades pedagógicas, preferindo-se aquelas que visem ao fortalecimento dos 
vínculos familiares e comunitários” (BRASIL, 1990). 
A lei 12.594/2012, que regulamenta a execução de medidas socioeducativas 
destinadas a adolescentes que praticam infrações, criou o Sistema Nacional de 
Atendimento Socioeducativo (Sinase) e estabeleceu que jovens infratores tenham 
atividades educacionais, profissionais, culturais e de lazer, como parte do processo 
de ressocialização. Este sistema visa à provisão de vagas para o atendimento às 
medidas socioeducativas por meio de implementação, ampliação, construção, 
reforma e equipagem de unidade de atendimento socioeducativo. 
Os recursos para este sistema são aplicados por meio de convênios, 
contratos, acordos, termos de parceria, ajustes ou similares com órgãos e entidades 
da administração pública e instituições privadas sem fins lucrativos nos termos da Lei 
de Parcerias Público-Privadas (Lei nº 11.079/2004), na execução de obras para a 
abertura de vagas de atendimento nas unidades de atendimento socioeducativo e na 
aquisição e instalação de equipamentos e mobiliário nas unidades existentes (SINASE, 
2006). 
 
4 UNIDADE DE MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS DE IMPERATRIZ - CENTRO DE 
JUVENTUDE SEMEAR 
 
A Fundação da Criança e do Adolescente(FUNAC) tem apenas uma unidade 
de internação provisória masculina no município de Imperatriz, denominada: Centro 
de Juventude Semear. Muitos são os desafios enfrentados para manter as 
respectivas rotinas pedagógicas, como: superlotação, distorção idade-série, 
rotatividade de adolescentes, mínimo de horas-aulas e a ausência de um currículo 
eficaz para internação de até quarenta e cinco dias. 
Na unidade utiliza-se a modalidade Educação de Jovens e Adultos (EJA), em 
atendimento ao Sinase, que elaborou o Projeto Político Pedagógico que norteia as 
ações das unidades de internação, provisória ou permanente, presentes no estado. 
Destaca-se a seguinte assertiva: 
 
tendo em vista que a maioria dos adolescentes em cumprimento de medida 
socioeducativa, atendidos pela fundação, não está na idade própria do ensino 
regular, conforme dados estatísticos disponíveis nos relatórios anuais da 
FUNAC, a Educação de Jovens e Adultos (EJA) que é a modalidade oferecida 
pelo Estado do Maranhão destinada ao público que não teve acesso ou 
continuidade do ensino na idade própria, deverá ser ofertada aos 
adolescentes da referida medida que apresentarem essa característica. 
(MARANHÃO, 2012, p. 24). 
 
A Fundação da Criança e do Adolescente (FUNAC) no Maranhão foi criada 
pela Lei Estadual nº 5.650/1993 e é um órgão do poder executivo vinculado à 
Secretaria de Direitos Humanos e Participação Popular (SEDIHPOP), que tem como 
uma de suas finalidades garantir o atendimento integral dos adolescentes em 
cumprimento de medidas socioeducativas privativas e restritivas de liberdade. 
O trabalho com o adolescente em conflito com a lei é exigente, entretanto, a 
FUNAC, em cumprimento à lei, disponibiliza aos adolescentes, no decorrer de sua 
internação, a escolarização e as atividades pedagógicas voltadas para a 
ressocialização dos internos. Vê-se que a educação é um dos direitos sociais a que 
todo cidadão brasileiro faz jus, e está estabelecida no art. 123 da Lei 8.069/90. 
 
art. 123 - A internação deverá ser cumprida em entidade exclusiva para 
adolescentes, em local distinto daquele destinado ao abrigo, obedecida 
rigorosa separação por critérios de idade, compleição física e gravidade da 
infração. 
Parágrafo único. Durante o período de internação, inclusive provisória, serão 
obrigatórias atividades pedagógicas . 
 
Apesar do Estado ser o principal agente responsável pela ressocialização 
desses menores infratores, seja com medidas socioeducativas ou medidas 
preventivas, também é necessária uma rede interdisciplinar aliada com essas medidas 
para garantir a sua efetividade. Primeiramente, a família possui uma obrigação 
essencial para socializar o menor ao modo que o eduque para uma formação de 
caráter condizente com a vivência em sociedade. Ademais, aos menores infratores 
ainda é imprescindível que haja o apoio e assistência da família para que não ocorra 
o retorno do cometimento de atos infracionais (RODRIGUES; SOUZA; 2016). 
 
5 DIFERENÇAS ENTRE AS SEIS MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS 
 
5.1 Prestação de Serviços à Comunidade (PSC – art. 117 do ECA) 
 
O Estatuto da Criança e do Adolescente, fundamentado na Doutrina da 
Proteção Integral, define como criança a pessoa até 12 anos incompletos e 
adolescente aquela entre 12 e 18 anos incompletos. São cidadãos sujeitos de direitos 
e em condição peculiar de desenvolvimento. Para tanto, o estatuto trabalha com um 
conjunto de medidas que são aplicadas mediante a autoria de ato infracional, que é 
a conduta descrita como crime ou contravenção penal (ECA - art. 103). Para 
crianças, cabe ao Conselho Tutelar as providências e encaminhamentos, aplicando 
as medidas de proteção. Para os adolescentes, são aplicadas as medidas 
socioeducativas previstas no art. 112 do ECA. Dentre essas medidas, tem-se a 
prestação de serviço a comunidade, que é definida como: 
Art. 117. A prestação de serviços comunitários consiste na realização de 
tarefas gratuitas de interesse geral, e por período não excedente a seis 
meses, junto a entidades assistenciais, hospitais, escolas e outros 
estabelecimentos congêneres, bem como em programas comunitários 
governamentais. 
Parágrafo único. As tarefas serão atribuídas conforme as aptidões do 
adolescente, devendo ser cumpridas durante jornada máxima de oito horas 
semanais, aos sábados, domingos e feriados ou em dias úteis, de modo a 
não prejudicar a frequência à escola ou à jornada normal de trabalho 
(BRASIL, 1990). 
 
Em consonância a isso, é necessário priorizar as medidas de Prestação de 
Serviços à Comunidade (PSC) e a Liberdade Assistida (LA), visto que elas 
possibilitam uma melhora do perfil do adolescente autor de ato infracional. Isso 
ocorre devido ao fato de o adolescente que cumpre a medida no seu meio social tem 
mais oportunidade de ressocialização, já que continua em contato com a sociedade, 
podendo ainda refletir sobre os seus atos praticados (MATOS, 2011 apud ARAUJO; 
DAIUTO, 2017, p. 221). 
 
5.2 Advertência (art. 115 do ECA) 
 
Conforme o art. 115 do ECA, a advertência consististe em admoestação 
verbal, que será reduzida a termo e assinada. A lei ainda prevê a aplicação de 
“advertência” às seguintes situações: a) ao adolescente, no caso da prática de ato 
infracional (art. 112, I, c/c o art. 103); b) aos pais ou responsáveis, guardiães de fato 
ou de direito, tutores, curadores etc. (art. 129, VII); c) às entidades governamentais 
ou não governamentais que atuam no planejamento e na execução de programas de 
proteção e socioeducativos destinados a crianças e adolescentes (BRASIL, 1990). 
 
5.3 Obrigação de reparar o dano (art. 116 do ECA) 
 
Em se tratando de ato infracional com reflexos patrimoniais, a autoridade 
poderá determinar, se for o caso, que o adolescente restitua a coisa, promova o 
ressarcimento do dano, ou, por outra forma, compense o prejuízo da vítima. 
Em breve regressão histórica, observa-se que o Código de Menores de 1927 
(Mello Matos), repetindo preceito do Dec. 16.272, de 20.12.1923, dispunha, no seu 
art. 68, § 4°, que: “São responsáveis pela reparação civil do dano causado pelo menor 
os pais ou a pessoa a quem incumba legalmente a vigilância, salvo se provarem que 
não houve de sua parte culpa ou negligência”. 
Por sua vez, o Código de Menores de 1979 (Lei 6.697/79) previa uma forma 
de simplificação do procedimento de composição do dano causado por menores 
autores de infração penal. 
 
5.4 Liberdade assistida (arts. 118 e 119 do ECA) 
 
 A liberdade assistida será adotada sempre que se afigurar a medida mais 
adequada para o fim de acompanhar, auxiliar e orientar o adolescente. Desta forma, 
a autoridade designará pessoa capacitada para acompanhar o caso, a qual poderá 
ser recomendada por entidade ou programa de atendimento (BRASIL, 1990). 
 
No que se refere à liberdade assistida, a medida mais aplicada entre todas, é 
considerada por juristas uma das alternativas que melhor atendem ao 
propósito pedagógico do Estatuto da Criança e Adolescente. Tal modalidade 
de medida é também definida como uma medida que impõe condições de vida 
no cotidiano do adolescente, visando o redimensionamento de suas atitudes, 
valores e a convivência familiar e comunitária (MACIEL, 2010). 
 
Ainda conforme o ECA, art. 119, o orientador, com o apoio e a supervisão da 
autoridade competente, deve realizar os seguintes encargos: promover socialmente o 
adolescente e sua família; supervisionar a frequência e o aproveitamento escolar do 
adolescente; diligenciar no sentido da profissionalização do adolescente; e apresentar 
relatório do caso. 
 
5.5 Semiliberdade (art. 120 do ECA) 
 
O art. 120 do ECA trata do regime de semiliberdade, que pode ser 
determinado desde o início, ou como forma de transição para o meio aberto. Além 
disso, possibilita a realização de atividades externas, independentemente de 
autorização judicial. O Estatuto prevê ainda a obrigatoriedade da escolarização e a 
profissionalização,e não determina prazo. 
 
 
 
5.6 Internação (arts. 121 a 125 do ECA) 
 
A internação constitui medida privativa da liberdade, sujeita aos princípios de 
brevidade, excepcionalidade e respeito à condição peculiar de pessoa em 
desenvolvimento. Desta forma, será permitida a realização de atividades externas, 
salvo expressa determinação judicial em contrário; e o período máximo de internação 
não excederá a três anos. Após este período, o adolescente deverá ser liberado, 
colocado em regime de semiliberdade ou de liberdade assistida. O Estatuto também 
determina a liberação compulsória aos 21 anos de idade. 
 
6 A INEFICÁCIA DA MEDIDA SOCIOEDUCATIVA DE INTERNAÇÃO 
 
Uma vez que acontece a inserção precoce de crianças e adolescentes na 
criminalidade, a sociedade brasileira precisa dispor de uma preocupação maior com 
a proteção infanto-juvenil. Esta expressamente na Carta Magna de 1988, que cabe ao 
Estado, à sociedade e à família assegurar condições efetivas do exercício de 
cidadania plena à criança e ao adolescente, os quais devem ser protegidos e ter se 
direitos garantidos (CF, 1988). 
A ineficiência das medidas socioeducativas aplicadas pelo modelo 
convencional tem gerado maior reincidências na prática de atos infracionais (SÁ, 
2009). Neste sentido, conforme afirma Demarchi (2016), a medida socioeducativa de 
internação, por exemplo, geralmente apresenta ineficaz diante do alto número de 
reincidência. 
Atualmente o sistema de internação, além de privar o menor infrator de sua 
liberdade, pois está cumprido medida privativa de liberdade, acaba também, 
privando-os, do direito ao respeito, dignidade, privacidade, identidade e a integridade 
física, psicológica e moral. Esses direitos estão previstos no ECA e no Sinase, mas 
que na realidade não vem sendo aplicados (NERI, 2012). 
Estudos apontam que o contato com os inspetores e guardas, muitas vezes 
vem com atitudes de abuso. Neste sentido, Silva (2002) afirma que os objetivos das 
medidas socioeducativas de privação de liberdade só serão atingidos se os 
adolescentes estiverem em um ambiente de novas referências para a sua conduta. 
Amin et al. (2009, p. 796) destacam que: 
 
A internação precisa ser breve. Quer isso dizer que deve alcançar menor 
período possível da vida do adolescente, o qual está em processo de 
formação e tem no seu direito fundamental à liberdade um dos mais 
relevantes fatores para construção de seu caráter. A vida em sociedade, os 
direitos de expressão, de se divertir e de participação de vida política são 
exemplos da importância do gozo da sua liberdade, em um momento singular 
da sua existência. 
 
A aplicação das medidas socioeducativas abrange diversos fundamentos. De 
modo análogo, a efetividade de tais medidas também depende de um caráter 
multidisciplinar, em que diversos agentes, tais como a família, o Estado e sociedade 
possuem um papel imprescindível para que haja a efetiva ressocialização do 
adolescente. 
Nesse sentido, de acordo com Rodrigues e Souza (2016), as medidas de 
caráter não privativo de liberdade, apresentam eficácia. Por outro lado, as medidas 
de internação e semiliberdade devido à ausência de uma estrutura física e 
operacional, a ressocialização não é eficaz. 
À vista do estudo analisado, é possível perceber que as medidas 
socioeducativas não privativas de liberdade apresentam um escopo que possui uma 
maior probabilidade de ser efetivo na ressocialização dos menores infratores, 
principalmente devido à sua natureza pedagógica-educativa e integradora 
(RODRIGUES; SOUZA, 2016). 
 
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
A sociedade se preocupa com o grande crescimento da violência e espera 
que a internação se constitua em um espaço de punição e castigo para o menor, 
contudo, algumas pessoas falam que a nossa realidade da medida socioeducativa de 
internação é a melhor forma para que eles cumpram a pena, visão inverídica por parte 
da sociedade, pois o crescimento da violência também acontece dentro dos 
internatos. Portanto, o Estado deve realizar toda assistência enquanto o menor está 
internado para que o receba uma estrutura que impossibilite o menor a cometer os 
atos infracionais. É possível concluir também que a família bem estruturada é um 
caminho primordial, a base para que ocorra a reincidência do menor infrator. 
Pode-se concluir que, o ato infracional cometido pelo menor em conflito com 
a lei, não se limita apenas no ato praticado, observa-se uma grande cadeia de valores 
sociais, econômicos, familiares e elementos externos que estão presentes neste ato. 
Tais atos são carregados de fatores que necessitam de um olhar mais incisivo do 
Estado, o qual devesse examinar com mais fineza os detalhes que levam o 
cometimento de um ato infracional por um menor. 
Desta forma, este trabalho ressaltou as medidas que podem ser aplicadas aos 
menores em conflito com a lei e as circunstâncias de sua implementação, pois quando 
bem empregadas alcançam sua finalidade de reintegração e ressocialização do 
menor. Atualmente, as medidas socioeducativas não desempenham o aspecto 
pedagógico esperado, mas apenas um aspecto punitivo pelo ato infracional efetuado. 
Com isso, as medidas utilizadas nos adolescentes não atingem a eficiência para a 
finalidade a que foram elaboradas, ou seja, a de reinserção e reeducação do menor 
infrator. Por fim, ressalta-se a necessidade de mais estrutura e condições ao sistema 
socioeducativo para que as medidas adotadas sejam aplicadas e desempenhadas de 
maneira eficiente, prevalecendo o critério pedagógico, além de maior investimento na 
política social básica para que os adolescentes comecem a ter mais oportunidades e 
consigam ter chance de um futuro melhor. 
 
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