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TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO MARANHÃO (TRE/MA) 
NOÇÕES DE DIREITO ELEITORAL – TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA 
TEORIA E EXERCÍCIOS 
AULA 00 - DEMONSTRATIVA 
PROF: RICARDO GOMES 
 
 
www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Ricardo Gomes 1 
 
 
 
 
 
 
 
TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO MARANHÃO (TRE/MA) 
 
 
Breve Apresentação 
 
Prezado (as) Concurseiros (as)! 
É com muito prazer que lanço novamente o Curso de Teoria e 
Exercícios de DIREITO ELEITORAL DO TRE/MA! 
Creio que muitos já me conhecem aqui do Ponto dos Concursos, 
pois ministro cursos há mais de 4 ANOS, não só de Direito Eleitoral, mas 
também de Regimentos e Legislação, Processo Civil, Direitos Humanos, 
etc. 
O Curso está atualizadíssimo, conforme as mais recentes 
alterações na Legislação Eleitoral (incluindo as alterações das Leis nº 
12.875/2013 e 12.891/2013!). 
Creio que muitos já me conhecem aqui do Ponto dos Concursos, 
pois ministro cursos há mais de 4 ANOS, não só de Direito Eleitoral, mas 
também de Regimentos e Legislação, Processo Civil, Direitos Humanos, 
etc. 
De todo modo, para quem ainda não me conhece, segue a minha 
Aula 00 – Aula Demonstrativa 
 
TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO MARANHÃO (TRE/MA) 
NOÇÕES DE DIREITO ELEITORAL – TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA 
TEORIA E EXERCÍCIOS 
AULA 00 - DEMONSTRATIVA 
PROF: RICARDO GOMES 
 
 
www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Ricardo Gomes 2 
 
 
breve apresentação: 
Meu nome é RICARDO GOMES, sou Bacharel em Direito pela 
Universidade Federal da Bahia (UFBA), formado no ano de 2007. Dei o 
primeiro passo na caminhada pelos concursos públicos no mesmo ano, quando 
fui aprovado exatamente no concurso do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). 
Após isso, fui aprovado nos concursos do Tribunal de Justiça do Distrito Federal 
e Territórios (TJDFT), do Tribunal Superior do Trabalho (TST), do Ministério 
Público da União (MPU) e da Controladoria-Geral da União (CGU), no ano de 
2008. 
Trabalhei por mais de 1 ano no TSE. Posteriormente, trabalhei no 
TJDFT e, desde 2008, exerço o cargo de Auditor da CGU na Corregedoria-
Geral da União, órgão responsável pela correição e processos disciplinares do 
Poder Executivo Federal. 
Por derradeiro, fui aprovado em 7º lugar para Consultor da 
Câmara dos Deputados – Área 2 (Direito Processual Civil, Civil e 
Internacional) em 2014. 
Sou muito feliz no que faço e espero que vocês, em breve, 
exerçam seus respectivos cargos efetivos com muito amor, com muita 
honestidade e, acima de tudo, com muita dedicação à coisa pública! 
 
Ricardo Gomes 
Por sua aprovação! 
 
 
Metodologia do Curso 
 
Como já descrito, tenho confeccionado material em PDF para o 
Ponto dos Concursos há mais de 4 ANOS em algumas matérias, 
especialmente em Direito Eleitoral. 
Foram mais de 15 TREs/TSE, bem como TRTs, TJs, MPU e MPs, 
STF, STJ, TST, STM, TJDFT, CGU, TCU, AGU, ICMSs, Ministérios, 
TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO MARANHÃO (TRE/MA) 
NOÇÕES DE DIREITO ELEITORAL – TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA 
TEORIA E EXERCÍCIOS 
AULA 00 - DEMONSTRATIVA 
PROF: RICARDO GOMES 
 
 
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Agências Reguladoras, PCs, PRF, MTE, entre outros, nos quais 
disponibilizamos material de Direito Eleitoral, Direito Processual Civil, 
Regimentos Internos, Legislação Específica, Direitos Humanos, Ética 
etc. 
Ao longo desse período nós tivemos a oportunidade de criar e 
desenvolver uma metodologia própria de estudo das matérias, caracterizada 
principalmente pela objetividade (direto ao ponto), concisão, completude, 
poucas divagações, revisões e remissões constantes, exercícios de fixação e 
leitura da legislação seca. 
Por conta disso, conseguimos alcançar em quase todos os 
concursos pelos quais ministramos aulas 100% das questões cobradas na 
prova! A nossa intenção é aperfeiçoar ainda mais a metodologia avançar ainda 
mais nos próximos concursos de TREs/TSE! 
O nosso curso será estruturado de acordo com a seguinte ordem 
metodológica: 
 TEORIA – estudo teórico dos itens constantes do Sumário; 
 EXERCÍCIOS COMENTADOS – questões CESPE e FCC de 
Direito Eleitoral dos concursos mais recentes, inclusive de 
2010 a 2014; 
 EXERCÍCIOS com GABARITO – para treinamento e fixação 
da matéria; 
 RESUMO DA AULA – com os principais pontos estudados na 
aula, de leitura obrigatória após a aula e nas revisões 
semanais; 
 LEGISLAÇÃO SECA – texto literal da legislação tratada na 
aula, para leitura e fixação. 
Já é de conhecimento de todos que uma das grandes vantagens 
dos Cursos do Ponto dos Concursos, elaborados para determinados concursos, 
é a abordagem específica de CADA PONTO DO EDITAL, fechando todas as 
lacunas possíveis de matérias e questões a serem cobradas pelo examinador. 
Os livros (doutrina), a despeito de trazerem uma maior vastidão de 
TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO MARANHÃO (TRE/MA) 
NOÇÕES DE DIREITO ELEITORAL – TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA 
TEORIA E EXERCÍCIOS 
AULA 00 - DEMONSTRATIVA 
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assuntos, são muito pouco específicos, objetivos e direcionados para a sua 
prova. Por outro lado, os Cursos do Ponto, de uma maneira geral, tentam levar 
ao aluno os principais tópicos a serem cobrados na prova, com base em cada 
item do edital, com comentários teóricos e por meio de exercícios de fixação 
dos assuntos especificamente estudados nas aulas. 
Nessa linha, este Curso de Direito Eleitoral foi montado tomando 
por base o Edital do TRE/MA, que foi publicado bem completo! 
O Curso que agora se inicia, tem por foco preparar os concurseiros 
que irão concorrer especificamente para o cargo de TÉCNICO do TRE/MA. 
Certamente, com o estudo desse material, você, Aluno, não 
precisará preocupar-se com a aquisição de outros materiais adicionais ou 
Livros da matéria estudada. A dica é estudar as Aulas Teóricas, fazer os 
Exercícios Comentados, ler a lei seca e repetir os exercícios com gabarito. 
Aconselho a ler o material pelo menos 3 VEZES, deixando 1 delas 
para a última semana antes da prova. 
Como disse, o Curso está atualizadíssimo, conforme as mais 
recentes alterações na Legislação Eleitoral (incluindo as alterações das 
Leis nº 12.875/2013 e 12.891/2013!). Estas alterações são de outubro 
e dezembro de 2013. Atualmente, pouquíssimos livros no mercado 
estão atualizados. Portanto, este curso certamente será um dos 
materiais mais indicados para o estudo seguro de Direito Eleitoral. 
Seguindo a linha de nossos Cursos ministrados no Ponto dos 
Concursos, este Curso para terá um CARÁTER PRÁTICO, voltado para o que, 
efetivamente, vem sendo cobrado nas últimas provas de concursos. 
Além do conhecimento e embasamento teórico que o aluno tem 
que dominar, é fundamental na preparação para concursos que o aluno faça e 
refaça quantos exercícios puder das matérias a ser estudadas, para que os 
conhecimentos apreendidos sejam verdadeiramente solidificados, 
aperfeiçoados e lapidados. 
Prova disso é que, mesmo após ser realizada uma leitura atenta e 
debruçada sobre determinado material, quando vamos responder às questões 
ficamos com um “montão” de dúvidas. Parece até que não aprendemos direito, 
TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO MARANHÃO (TRE/MA) 
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e ai dizemos: “mas eu estudei isto? como não sei responder à questão?” 
Nestes casos, o aluno aprende, mas às vezes a sua visão e 
entendimento não foi pontual, não memorizou os pontos mais relevantes, 
correndo o risco de errar questões relativamente fáceis pela ausência de 
prática e por não ter visto o assunto com “outros olhos”, outro viés. 
Desse modo, os exercícios propiciam exatamente isto aos alunos: 
lapidarem seus conhecimentos teóricos para atentarem facetas não 
percebidas ao longo do estudo teórico, além também de revisarem e 
rememorarem a teoria. 
Em nosso Curso, teremos pelo menos 600 QUESTÕES 
CESPE/FCC de Direito Eleitoral. Preparem-se, pois apesar da minha 
objetividade, o material ficará enorme! Certamente passará das 1500 
páginas! 
Todas as provas de TREs/TSE, desde 2009 a 2014, serão 
exaustivamente comentadas no curso! Portanto, vamos fechar todas as arestas 
e você ficará preparado para acertar todas as questões da futura prova! 
Desse modo, teremos uma parte teórica, com destaques e dicas 
dos pontos altos, e uma lista de várias questões comentadas! 
Abarcaremos, ademais, os aspectos mais relevantes da legislação, 
da Constituição Federal e da atual jurisprudência do TSE, na trilha do que 
tem cobrado as organizadoras, evitando-se as indesejáveis discussões teórico-
doutrinárias (ineficientes para provas!), pouco frutíferas para o resultado 
almejado pelos concursandos, que é saber o necessário para gabaritar as 
questões de Direito Eleitoral do TRE/TSE. 
Creio que, com a exaustiva resolução de questões e com uma metodologia 
mais prática e didática, conseguiremos fechar a matéria! Até porque 
comentaremos exaustivamente todos os pontos relevantes dos Editais de 
TREs/TSE listados abaixo, sem qualquer lacuna. 
É isso, amigos, estou aqui para ajudá-los na trajetória até a 
aprovação no seu respectivo Tribunal Eleitoral! 
 
TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO MARANHÃO (TRE/MA) 
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Informativo sobre os Concursos de TREs e do TSE 
 
Os concursos têm, a cada dia e de forma crescente, exigido 
conhecimentos de Direito Eleitoral. Isso não se restringe aos concursos de 
Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) e aos concursos da área jurídica 
(Magistratura, Ministério Público e Advocacia Pública). Tem forte presença o 
Direito Eleitoral nos concursos das Assembléias Legislativas Estaduais, 
Câmaras Municipais e nos concursos do Senado Federal e da Câmara dos 
Deputados. 
De todo modo, um “FILÃO DE MERCADO” do mundo dos 
concursos são os cargos disponibilizados pelos TREs e pelo TSE. Isso porque, 
igualmente aos Tribunais Regionais do Trabalho (TRTs), os TREs estão 
pulverizados em todos os Estados brasileiros, com PRESENÇA QUASE 
ABSOLUTA NOS MUNICÍPIOS. Todos os TREs detêm uma estrutura 
administrativa enorme, o que demanda um número muito grande de 
servidores. 
Existem TREs no Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, 
Distrito Federal... Ao todo, são 27 Tribunais espalhados por todo o Brasil. No 
mínimo, em regra, cada Corte realiza 1 concurso a cada 4 anos. Logo, para 
quem quer especializar-se em concursos de TREs, teremos em média, pelo 
menos 6 provas por ano! Acho uma boa pedida, concorda? 
Com esse raciocínio, dá para você transformar-se em um 
profissional de concursos de TREs. Em um deles você vai entrar... Muitos 
alunos meus já fizeram isso e passaram em mais de um TRE. Seja você o 
próximo, não perca esta dica! 
Além disso, os concursos de TREs têm sido mais e mais concorridos 
pela excelente remuneração dos cargos de Técnico e Analista Judiciários 
(com previsão de aumento substancial da remuneração em decorrência da 
mobilização do Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário e do Ministério 
Público da União no Distrito Federal (SINDJUS), do próprio Ministro Presidente 
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do Supremo Tribunal Federal e do Ministro-Presidente do Tribunal Superior 
Eleitoral. 
A tendência é que os servidores dos TREs, TRTs, Tribunais 
Superiores, alcancem os patamares dos cargos de Técnico e de Analista do 
TCU e das Carreiras de Gestão do Poder Executivo Federal. 
Com o recente aumento obtido pelas carreiras dos Tribunais 
Federais (TREs, TRTs, TRFs, etc), a remuneração ficou nos seguintes termos: 
CARGO SALÁRIO INICIAL SALÁRIO FINAL 
Técnico Judiciário R$ 5.365,93 R$ 8.056,89 
Analista Judiciário R$ 8.803,98 R$ 13.219,08 
Além disso, a qualidade do trabalho e do ambiente (horário de 
trabalho mais flexível, estrutura física, etc), possibilidade de remoção entre 
TREs de diferentes Estados, bem como a quantidade vagas oferecidas 
são os grandes atrativos dos certames desses Tribunais. Vale assinalar aos 
candidatos que, nesses concursos, nem sempre a quantidade de vagas 
iniciais previstas nos editais reflete a real quantidade de candidatos 
efetivamente convocados até a expiração do respectivo prazo 
editalício. 
É muito comum divulgarem, por exemplo, 10 vagas para o 
cargo de Técnico Judiciário, e nomearem, ao final, 300-400 candidatos. 
Isso mesmo! Uma quantidade centenas de vezes maior do que as vagas 
iniciais! Para conferir isso, basta acompanhar de perto alguns concursos 
passados de TREs, de 2004-2005 para frente. 
Outrossim, a estrutura dos Tribunais Regionais e do TSE, de fato, 
exige muita mão-de-obra. Por isso, aconselho ao concurseiros de plantão que, 
mesmo diante de um edital de um TRE com poucas vagas previstas, não se 
furtem em se inscreverem e em estudarem. Vale a pena! Depois não digam 
que não avisei! Ok? Rsrs. 
Por fim, vale dizer que se preparando com este Curso REGULAR 
você estudará para todos os concursos dos TREs de cada Estado: CEARÁ, 
TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO MARANHÃO (TRE/MA) 
NOÇÕES DE DIREITO ELEITORAL – TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA 
TEORIA E EXERCÍCIOS 
AULA 00 - DEMONSTRATIVA 
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PERNAMBUCO, SERGIPE, PARAÍBA, SANTA CATARINA, PARANÁ, MINAS 
GERAIS, SÃO PAULO, RIO DE JANEIRO, MATO GROSSO DO SUL, 
RORAIMA e RONDÔNIA, bem como para o TSE, etc. 
 
 
Conteúdo Programático do Curso 
 
Conteúdo do Curso: 
NOÇÕES DE DIREITO ELEITORAL: Lei nº 4.737/1965 e alterações posteriores (Código 
Eleitoral). Introdução. Órgãos da justiça eleitoral. 1.2.1 Tribunal Superior Eleitoral (TSE). 1.2.2 
Tribunais regionais eleitorais. 1.2.3 Juízes eleitorais e juntas eleitorais: composição, 
competências e atribuições. Alistamento eleitoral: qualificação e inscrição, cancelamento e 
exclusão. Lei nº 9.504/1997. Disposições gerais. Coligações. Convenções para escolha de 
candidatos. Registro de candidatos. Sistema eletrônico de votação e totalização dos votos. Lei 
nº 9.096/1995. Disposições preliminares. Filiação partidária. Resolução do TSE nº 
21.538/2003. Alistamento eleitoral. Transferência de domicílio eleitoral. Segunda via da 
inscrição. Restabelecimento de inscrição cancelada por equívoco. Formulário de atualização da 
situação do eleitor. Título eleitoral. Acesso às informações constantes do cadastro. Restrição 
de direitos políticos. Revisão do eleitorado. Justificaçãodo não comparecimento à eleição 
(com a alteração do Acórdão do TSE nº 649/2005). 
 
Este Curso de DIREITO ELEITORAL, como veremos no 
cronograma abaixo, será ministrado em 6 AULAS + Aula Demonstrativa, 
que se inicia linhas abaixo. 
Obs: Sempre aconselho aos alunos a acompanharem a parte 
aberta do Curso, no Campo AVISOS, espaço onde postamos eventuais 
recados e informes durante a vigência do Curso, inclusive de possíveis 
alterações nas datas das aulas. 1 
 
 
 
 
1
 Obs: o cronograma das Aulas poderá ser alterado a qualquer tempo mediante prévio aviso aos Alunos na parte aberta 
do curso, no Campo AVISOS. 
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NOÇÕES DE DIREITO ELEITORAL – TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA 
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AULA DEMONSTRATIVA 
 
 
 
. 
 
 
1. ÓRGÃOS DA JUSTIÇA ELEITORAL. 
1.1. Composição da Justiça Eleitoral. 
 
De todos os assuntos possíveis de serem cobrados na prova, com 
certeza absoluta, este é o mais frequente e o mais provável de ser exigido com 
1 ou mais questões! 
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AULA 00 - DEMONSTRATIVA 
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A organização da Justiça Eleitoral (JE) foi primeiramente 
regulamentada pelo próprio Código Eleitoral nos seus arts. 12 a 41. Com 
efeito, a Constituição Federal de 1988, por ser uma constituição analítica, 
trouxe expressamente em seu texto também a estruturação e organização do 
Poder Judiciário Eleitoral. 
A Justiça Eleitoral é uma das Justiças Especializadas da União, 
juntamente com a Justiça Militar e a Justiça do Trabalho (todas previstas na 
CF-88). 
É uma Justiça atípica, pois exerce atividade jurisdicional 
eleitoral (julga conflitos na seara eleitoral, crimes eleitorais, declaração de 
inelegibilidade, entre outros) e, de outro lado, atividade tipicamente 
administrativa, ao organizar todo o processo eleitoral das eleições (voto, 
apuração, diplomação dos eleitos, alistamento eleitoral, etc). 
A Justiça Eleitoral NÃO possui Juízes Eleitorais de Carreira e 
Ministério Público próprio, todos são emprestados da Justiça Federal e 
Estadual e do Ministério Público Federal e Estadual. 
Já os serviços administrativos da Justiça Eleitoral são organizados 
quase que com exclusividade pela União, remanescendo ainda, em alguns 
TREs, a utilização de estruturas e de servidores estaduais e municipais. Vocês, 
futuros servidores de Tribunal Eleitoral, serão servidores da União, com todas 
as prerrogativas asseguradas em lei! 
Mas, afinal, como é organizada a Justiça Eleitoral? Quais são os 
órgãos da Justiça Eleitoral? 
A organização da JE é hoje definida nos 2 diplomas em estudo: 
Código Eleitoral (arts. 11-41) e na CF-88 (arts. 118-121). Por isso, 
faremos um estudo conjugado dos dois regramentos. 
São órgãos da Justiça Eleitoral: 
1. TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL (TSE); 
2. TRIBUNAIS REGIONAIS ELEITORAIS (TREs); 
3. JUÍZES ELEITORAIS; 
4. JUNTAS ELEITORAIS. 
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As peculiaridades apresentadas pelo Código Eleitoral são as de que 
o TSE tem sede na Capital da República e jurisdição em todo o país, e de 
que cada Estado e o DF terão um Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Em 
tese, quanto aos territórios, faz a ressalva da possibilidade do TSE propor a 
criação na sua capital. 
Atenção! Parece patente, mas vale asseverar: o Ministério 
Público Eleitoral não faz parte da Organização da Justiça Eleitoral! Não está 
nos rols elencados abaixo. Faço essa ressalva, pois pode o aluno embaralhar 
os conceitos ao achar que o MP Eleitoral faz parte da Justiça Eleitoral. MP é 
órgão independente (quase um 4º Poder). 
Portanto, o Ministério Público Eleitoral não é um dos 4 órgãos da 
Justiça Eleitoral. Decorar: TSE + TREs + Juízes + Juntas Eleitorais. 
É importante gravar isso, pois quase sempre cai esta questão: o 
Ministério Público Eleitoral é um dos órgãos da Justiça Eleitoral, com funções 
de acusação. Lógico que está errada! 
Código Eleitoral 
Art. 12. São órgãos da Justiça Eleitoral: 
I - O Tribunal Superior Eleitoral, com sede na Capital da 
República e jurisdição em todo o País; 
II - Um Tribunal Regional, na Capital de cada Estado, no Distrito 
Federal e, mediante proposta do Tribunal Superior, na Capital de 
Território; 
III - juntas eleitorais; 
IV - juízes eleitorais. 
CF-88 
Art. 118. São órgãos da Justiça Eleitoral: 
I - o Tribunal Superior Eleitoral; 
II - os Tribunais Regionais Eleitorais; 
III - os Juízes Eleitorais; 
IV - as Juntas Eleitorais. 
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Número de Juízes nos TREs. 
Segundo o Código Eleitoral, o número de Juízes de cada TRE (leia-
se aqui Juízes que atuam na própria Corte Estadual Eleitoral e não os Juízes 
Eleitorais que atuam nas comarcas estaduais) não poderá ser reduzido, mas 
poderá ser elevado a 9 (nove) Juízes por proposta e aprovação do TSE. 
NO ENTANTO, a CF-88 previu apenas a composição fixa de 7 
Juízes nos TREs, o que deve ser considerado para fins de concurso. O art. 13 
do Código, que prevê a quantidade Juízes dos TREs de até 9 Membros não foi 
revogado expressamente (apenas tacitamente). Para fins de prova, basta 
saber que são 7 membros fixos. 
 
Número de Juízes nos TREs e no TSE: 
TREs 7 Membros 
TSE No mínimo, 7 Membros 
 
Periodicidade das Funções dos Juízes Eleitorais. 
Os Juízes que exercem a função eleitoral (abarca todos os Juízes 
Eleitorais: os Membros de Tribunais – 2º grau - e os Juízes Eleitorais de 
1º Grau) servirão obrigatoriamente por 2 ANOS (mínimo de tempo), sendo 
que estão vedados de cumprirem mais de 4 ANOS consecutivos (máximo 
de 2 BIÊNIOS consecutivos), salvo exceções justificadas perante o TRE de 
que faz parte. 
Código Eleitoral 
Art. 14. Os juízes dos Tribunais Eleitorais, salvo motivo 
justificado, servirão obrigatoriamente por dois anos, e nunca por 
mais de dois biênios consecutivos. 
CF-88 
Art. 121 
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§ 2º - Os juízes dos tribunais eleitorais, salvo motivo 
justificado, servirão por dois anos, no mínimo, e nunca por 
mais de dois biênios consecutivos, sendo os substitutos 
escolhidos na mesma ocasião e pelo mesmo processo, em 
número igual para cada categoria. 
A CF-88 apenas faz 1 uma ressalva ao previsto no Código, ao 
prelecionar que os Juízes servirão por 2 anos, no mínimo, na função eleitoral, 
e acrescenta, determinando que a escolha de substitutos dos Juízes seja 
realizada na mesma ocasiãoe pelo mesmo processo. 
Esta limitação para até 2 biênios consecutivos decorre do Princípio 
da Periodicidade das funções eleitorais, que procura garantir a lisura no 
trato das questões eleitorais mediante a alternância de Juízes Eleitorais nas 
respectivas comarcas e funções. 
A contagem de cada biênio deverá ser ininterrupta, isto é, não 
será suspensa por qualquer motivo. Ressalva-se a hipótese do Juiz afastar-se 
em decorrência do impedimento previsto no §3º do art. 14, decorrente de 
parentesco do Juiz Eleitoral com candidato a cargo eletivo na circunscrição. 
Neste específico caso a contagem do prazo será suspensa. 
O Código Eleitoral também preleciona que, na recondução para 
novo biênio, as formalidades legais de escolha e investidura de Juízes deverão 
ser as mesmas utilizadas para na primeira. 
Art. 14 
§ 1º Os biênios serão contados, ininterruptamente, sem o 
desconto de qualquer afastamento nem mesmo o decorrente de 
licença, férias, ou licença especial, salvo no caso do § 3º. 
§ 4º No caso de recondução para o segundo biênio observar-
se-ão as mesmas formalidades indispensáveis à primeira 
investidura. 
Destaco que os Juízes de Direito que exercem a função eleitoral 
afastados por motivos de férias e licença das funções principais que exercem 
na Justiça Comum, serão afastados automaticamente de suas funções perante 
a Justiça Eleitoral. O Código faz uma exceção: quando estiver em período de 
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férias coletivas e coincidir com o período eleitoral (realização de eleição, 
apuração ou encerramento de alistamento), o Juiz deverá permanecer 
com suas funções eleitorais. 
Ocorre que não mais existe férias coletivas para os Tribunais de 2º 
grau, apenas nos Tribunais Superiores (ex: TSE, STF, STJ e STM). Nesse 
sentido, a interpretação que se dá ao dispositivo é a de que, caso o Juiz de 
Direito que exerça as funções de Juiz Eleitoral esteja de férias individuais e 
coincida com o período eleitoral, este permanecerá com suas funções eleitorais 
normalmente. 
Art. 14 
§ 2º Os juízes afastados por motivo de licença férias e licença 
especial, de suas funções na Justiça comum, ficarão 
automaticamente afastados da Justiça Eleitoral pelo tempo 
correspondente exceto quando com períodos de férias 
coletivas, coincidir a realização de eleição, apuração ou 
encerramento de alistamento. 
Como relatado, quando houver algum parente do Juiz Eleitoral ou 
Desembargador Eleitoral candidato à eleição em cargo na circunscrição em que 
este exerce suas funções eleitorais, deverá este Juiz ou Desembargador 
afastar-se. 
O código delineia os parentes do Juiz candidatos que geram o 
impedimento (cônjuge, parente consangüíneo ou afim, até o 2º GRAU). 
O afastamento do Juiz Eleitoral deverá dar-se, pelo menos, desde a 
homologação da convenção partidária até a apuração final da eleição. 
Art. 14 
§ 3º Da homologação da respectiva convenção partidária até a 
apuração final da eleição, não poderão servir como juízes nos 
Tribunais Eleitorais, ou como juiz eleitoral, o cônjuge, 
parente consangüíneo legítimo ou ilegítimo, ou afim, até o 
segundo grau, de candidato a cargo eletivo registrado na 
circunscrição. 
Art. 15. Os substitutos dos membros efetivos dos Tribunais 
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Eleitorais serão escolhidos, na mesma ocasião e pelo mesmo 
processo, em número igual para cada categoria. 
O TSE já decidiu que o Membro do TRE (Desembargador no TRE – 
2º grau) deve afastar-se caso parente seu de até 2º grau seja candidato nas 
eleições federais ou estaduais da circunscrição estadual do respectivo TRE. 
Exemplo: Membro do TRE/RJ que tenha parente até 2º grau candidato a 
Deputado Federal ou Deputado Estadual pelo Estado do Rio de Janeiro. 
Quanto às eleições Municipais o TSE deixou claro que só 
subsistiria o impedimento para o Membro do TRE apenas em relação às 
eleições do município no qual o parente for candidato, não abrangendo o 
restante dos Municípios do Estado. 
Este mesmo raciocínio aplica-se às eleições presidenciais. 
O TSE assim exarou entendimento na Resolução nº 21.108: 
Exercício da jurisdição eleitoral. 
Juiz membro de Tribunal Regional Eleitoral. Existência de 
candidatura de parente consangüíneo ou afim, até o segundo grau, 
nas eleições federais ou estaduais. 
Impedimento absoluto ao exercício das funções eleitorais, no 
período compreendido entre a homologação da respectiva 
convenção partidária e a apuração final das eleições (art. 14, § 3o, 
c.c. 86, ambos do Código Eleitoral). Precedentes do Tribunal 
Superior Eleitoral. 
 
TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL (TSE) 
 
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Nova Sede 
 
Composição do TSE. 
Com a nova regulação pela CF-88 da composição do Tribunal 
Superior Eleitoral, foram derrogados tacitamente os caputs dos arts. 16 e 17 
do Código Eleitoral. 
Segundo a CF-88, a composição mínima do TSE são 7 Ministros. 
A sua atual composição pode ser assim resumida, conforma CF-88, art. 119: 
QUANTIDADE DE 
MEMBROS 
ORIGEM 
FORMA DE 
COMPOSIÇÃO 
3 MINISTROS 
SUPREMO TRIBUNAL 
FEDERAL (STF) 
ELEIÇÃO 
2 MINISTROS 
SUPERIOR TRIBUNAL 
DE JUSTIÇA (STJ) 
ELEIÇÃO 
2 MINISTROS ADVOGADOS 
NOMEAÇÃO pelo 
Presidente da Rep. 
(entre 6 Advogados). 
 
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CF-88 
Art. 119. O Tribunal Superior Eleitoral compor-se-á, no mínimo, 
de sete membros, escolhidos: 
I - mediante eleição, pelo voto secreto: 
a) três juízes dentre os Ministros do Supremo Tribunal Federal; 
b) dois juízes dentre os Ministros do Superior Tribunal de 
Justiça; 
II - por nomeação do Presidente da República, dois juízes 
dentre seis advogados de notável saber jurídico e idoneidade 
moral, indicados pelo Supremo Tribunal Federal. 
 
Os Advogados fazem parte de uma lista de 6 nomes, 
organizada pelo Supremo Tribunal Federal. O notável saber jurídico e a 
idoneidade moral são os requisitos necessários para a nomeação dos 
advogados para o TSE. 
Esta nomeação de Advogados, segundo o Código Eleitoral, NÃO 
poderá recair: 
1. em cidadão que ocupe cargo público de que seja 
demissível ad nutum (a qualquer tempos, sob 
discricionariedade), ou 
2. que seja diretor, proprietário ou sócio de empresa 
beneficiada com subvenção, privilégio, isenção ou 
favor em virtude de contrato com aa administração 
pública, ou que exerça qualquer mandato de caráter 
político (federal, estadual ou municipal): 
Código Eleitoral 
Art. 16 
§ 2º A nomeação que trata o inciso II deste artigo não poderá 
recair em cidadão que ocupe cargo público de que seja demissívelad nutum; que seja diretor, proprietário ou sócio de empresa 
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beneficiada com subvenção, privilégio, isenção ou favor em virtude 
de contrato com a administração pública; ou que exerça mandato 
de caráter político, federal, estadual ou municipal. (§ 4º 
renumerado pelo Decreto-lei nº 441, de 29.1.1969 e alterado 
pela Lei nº 7.191, de 4.6.1984) 
A Classe dos Advogados que compõe o TSE e os TREs são 
denominados no âmbito da Justiça Eleitoral como “Classe dos Juristas”, 
classe que não é Juiz de carreira, oriunda originariamente da Magistratura 
Estadual ou Federal, mas constitui operadores dos Direito na área eleitoral. 
Importante considerar que não há qualquer proibição aos 
Advogados membros da Justiça Eleitoral, tanto no TSE quanto nos TREs, de 
exercitarem a Advocacia, a despeito da previsão do art. 28, II, da Lei nº 
8.906/94 (Estatuto da OAB), tendo em vista decisão permissiva do STF na 
ADINMC nº 1.127/94, que os excluiu da proibição legal. 
 
Número de Juízes nos TREs e no TSE: 
TREs 7 Membros 
TSE No mínimo, 7 Membros 
Observem que o art. 119 da CF-88 prevê que a constituição do 
TSE é de, no mínimo, de 7 Juízes. Registro mais uma vez que a CF-88 não 
fala em composição mínima para os TREs. 
 
A despeito da desatualização e de eventual derrogação tácita 
operada pela CF-88 sobre alguns dispositivos dos arts. 16 e 17, devemos 
enfrentá-los, pois, a despeito de referido posicionamento, são ainda cobrados 
por algumas bancas, a exemplo, a FCC. 
 
Vedação de parentesco entre Ministros. 
É vedada a existência de parentesco de até 4º GRAU entre os 
Ministros do TSE. Caso venha a ocorrer, será excluído o último que foi 
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escolhido: 
Art. 16 
§ 1º Não podem fazer parte do Tribunal Superior Eleitoral 
cidadãos que tenham entre si parentesco, ainda que por 
afinidade, até o 4º (quarto) grau, seja o vínculo legítimo ou 
ilegítimo, excluindo-se neste caso o que tiver sido escolhido por 
último. (§ 3º renumerado pelo Decreto-lei nº 441, de 29.1.1969 
e alterado pela Lei nº 7.191, de 4.6.1984) 
 
 Presidência, Vice-Presidência e Corregedoria do TSE. 
O art. 119, parágrafo único, da CF-88 prevê que o Presidente e o 
Vice-Presidente do TSE devem ser Ministros do STF, enquanto que o 
Corregedor-Geral é do STJ: 
CF-88 
Art. 119 
Parágrafo único. O Tribunal Superior Eleitoral elegerá seu 
Presidente e o Vice-Presidente dentre os Ministros do 
Supremo Tribunal Federal, e o Corregedor Eleitoral dentre os 
Ministros do Superior Tribunal de Justiça. 
Cargos no TSE: ORIGEM: 
Presidente e VICE do TSE SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL (STF) 
Corregedor-Geral Eleitoral 
SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA 
(STJ) 
Na realidade, o Corregedor-Geral é apenas 1 dos 2 Ministros 
oriundos do STJ que compõem a corte. Assim, o Ministro do STJ também 
Corregedor-Geral Eleitoral, acumula as funções de Corregedoria com as 
funções ordinárias de Ministro do TSE (propriamente como Magistrado da 
Corte). 
Nesse aspecto, não se aplica o caput do art. 17 do Código 
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Eleitoral. 
Sobre o Corregedor-Geral Eleitoral, cabem as seguintes 
considerações: 
1. as atribuições do Corregedor serão fixadas por resolução do 
TSE; 
2. poderá se locomover aos Estados por determinação do 
TSE, a pedido dos TREs, a requerimento de partido ou 
quando necessário; 
3. os provimentos emanados da Corregedoria-Geral vinculam 
as Corregedorias Regionais. 
Art. 17 
§ 1º As atribuições do Corregedor Geral serão fixadas pelo Tribunal 
Superior Eleitoral. 
§ 2º No desempenho de suas atribuições o Corregedor Geral se 
locomoverá para os Estados e Territórios nos seguintes casos: 
I - por determinação do Tribunal Superior Eleitoral; 
II - a pedido dos Tribunais Regionais Eleitorais; 
III - a requerimento de Partido deferido pelo Tribunal Superior 
Eleitoral; 
IV - sempre que entender necessário. 
§ 3º Os provimentos emanados da Corregedoria Geral vinculam os 
Corregedores Regionais, que lhes devem dar imediato e preciso 
cumprimento. 
 
 
Pessoal, este foi apenas um aperitivo, tão-somente uma 
demonstração de como serão as Aulas deste Curso. Na próxima Aula 
continuaremos nosso estudo! De todo modo, curtam alguns exercícios!!!! 
Abaixo 2 listas de Exercícios: 1ª com comentários e a 2ª apenas com gabarito. 
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EXERCÍCIOS COMENTADOS 
 
1. CESPE 05/05/2013 - PC - BA - Delegado de Polícia 
Em relação à organização e ao funcionamento da justiça eleitoral, julgue os 
próximos itens. 
Participa da composição dos tribunais regionais eleitorais um representante do 
MP. 
 
COMENTÁRIOS: 
Gente, isso despenca em provas! 
São órgãos da Justiça Eleitoral: 
1. TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL (TSE); 
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2. TRIBUNAIS REGIONAIS ELEITORAIS (TREs); 
3. JUÍZES ELEITORAIS; 
4. JUNTAS ELEITORAIS. 
As peculiaridades apresentadas pelo Código Eleitoral são as de que 
o TSE tem sede na Capital da República e jurisdição em todo o país, e de 
que cada Estado e o DF terão um Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Em 
tese, quanto aos territórios, faz a ressalva da possibilidade do TSE propor a 
criação na sua capital. 
Atenção! O Ministério Público Eleitoral não faz parte da 
Organização da Justiça Eleitoral! Não está nos rols elencados abaixo. Faço essa 
ressalva, pois pode o aluno embaralhar os conceitos ao achar que o MP 
Eleitoral faz parte da Justiça Eleitoral. MP é órgão independente (quase um 4º 
Poder). 
Portanto, o Ministério Público Eleitoral não é um dos 4 órgãos da 
Justiça Eleitoral. Decorar: TSE + TREs + Juízes + Juntas Eleitorais. 
 
RESPOSTA CERTA: E 
 
2. CESPE 06/01/2013 - TRE - MS - Técnico Judiciário - Contabilidade 
(Adaptada) No que se refere a juízes e tribunais eleitorais, julgue os itens 
abaixo com base no que dispõe a CF. 
a) As zonas eleitorais são órgãos da justiça eleitoral. 
b) O corregedor eleitoral do Tribunal Superior Eleitoral será, necessariamente, 
um ministro oriundo do Supremo Tribunal Federal. 
c) Entre os membros do Tribunal Superior Eleitoral, deve haver dois cidadãos 
de idoneidade moral indicados pelo presidente da República. 
 
COMENTÁRIOS: 
Item A – Errado.Zona Eleitoral não é órgão da Justiça Eleitoral. Não confundir 
zona eleitoral com junta eleitoral!!! 
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Item B – Errado. O art. 119, parágrafo único, da CF-88 prevê que o Presidente 
e o Vice-Presidente do TSE devem ser Ministros do STF, enquanto que o 
Corregedor-Geral é do STJ: 
CF-88 
Art. 119 
Parágrafo único. O Tribunal Superior Eleitoral elegerá seu 
Presidente e o Vice-Presidente dentre os Ministros do 
Supremo Tribunal Federal, e o Corregedor Eleitoral dentre os 
Ministros do Superior Tribunal de Justiça. 
Cargos no TSE: ORIGEM: 
Presidente e VICE do TSE SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL (STF) 
Corregedor-Geral Eleitoral 
SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA 
(STJ) 
Na realidade, o Corregedor-Geral é apenas 1 dos 2 Ministros 
oriundos do STJ que compõem a corte. Assim, o Ministro do STJ também 
Corregedor-Geral Eleitoral, acumula as funções de Corregedoria com as 
funções ordinárias de Ministro do TSE (propriamente como Magistrado da 
Corte). 
Item C – Errado. Não são cidadãos simplesmente, mas Advogados. 
A atual composição do TSE pode ser assim resumida, conforma CF-
88, art. 119: 
QUANTIDADE DE 
MEMBROS 
ORIGEM 
FORMA DE 
COMPOSIÇÃO 
3 MINISTROS 
SUPREMO TRIBUNAL 
FEDERAL (STF) 
ELEIÇÃO 
2 MINISTROS 
SUPERIOR TRIBUNAL 
DE JUSTIÇA (STJ) 
ELEIÇÃO 
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2 MINISTROS ADVOGADOS 
NOMEAÇÃO pelo 
Presidente da Rep. 
(entre 6 Advogados). 
 
CF-88 
Art. 119. O Tribunal Superior Eleitoral compor-se-á, no mínimo, 
de sete membros, escolhidos: 
I - mediante eleição, pelo voto secreto: 
a) três juízes dentre os Ministros do Supremo Tribunal Federal; 
b) dois juízes dentre os Ministros do Superior Tribunal de 
Justiça; 
II - por nomeação do Presidente da República, dois juízes 
dentre seis advogados de notável saber jurídico e idoneidade 
moral, indicados pelo Supremo Tribunal Federal. 
 
RESPOSTA CERTA: EEE 
 
3. TRE/MT – Analista Judiciário – Área Administrativa [CESPE] - 2009. 
Assinale a opção correta com relação aos órgãos da justiça eleitoral. 
A) A justiça eleitoral é composta pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), pelo 
TRE, na capital de cada estado e no DF, pelo Ministério Público Eleitoral e pelas 
juntas eleitorais. 
B) Os ministros do TSE são escolhidos entre juízes do STF e do STJ e entre 
representantes da advocacia. 
C) Por determinação legal, a sede do TSE é na capital da República e, por isso, 
a sua jurisdição encontra-se limitada ao DF. 
D) O corregedor do TSE deve ser escolhido entre os ministros do STF. 
E) O presidente do TSE deve ser escolhido entre ministros do STF e o vice-
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presidente, entre ministros do STJ. 
COMENTÁRIOS: 
Item A – errado. Em síntese, os órgãos da Justiça Eleitoral são: 
1. TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL; 
2. TRIBUNAIS REGIONAIS ELEITORAIS (TREs); 
3. JUÍZES ELEITORAIS; 
4. JUNTAS ELEITORAIS. 
Código Eleitoral 
Art. 12. São órgãos da Justiça Eleitoral: 
I - O Tribunal Superior Eleitoral, com sede na Capital da 
República e jurisdição em todo o País; 
II - Um Tribunal Regional, na Capital de cada Estado, no Distrito 
Federal e, mediante proposta do Tribunal Superior, na Capital de 
Território; 
III - juntas eleitorais; 
IV - juízes eleitorais. 
CF-88 
Art. 118. São órgãos da Justiça Eleitoral: 
I - o Tribunal Superior Eleitoral; 
II - os Tribunais Regionais Eleitorais; 
III - os Juízes Eleitorais; 
IV - as Juntas Eleitorais. 
Como falei em aula, é muito comum acharmos que o Ministério Público 
Eleitoral é órgão da Justiça Eleitoral. Além desse aspecto, o item está errado 
por não prevê os Juízes Eleitorais. 
Item B – correto. 
QUANTIDADE DE ORIGEM FORMA DE 
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MEMBROS COMPOSIÇÃO 
3 MINISTROS 
SUPREMO TRIBUNAL 
FEDERAL (STF) 
ELEIÇÃO 
2 MINISTROS 
SUPERIOR TRIBUNAL 
DE JUSTIÇA (STJ) 
ELEIÇÃO 
2 MINISTROS ADVOGADOS 
NOMEAÇÃO pelo 
Presidente da Rep. 
(entre 6 Advogados). 
 
Art. 119. O Tribunal Superior Eleitoral compor-se-á, no mínimo, 
de sete membros, escolhidos: 
I - mediante eleição, pelo voto secreto: 
a) três juízes dentre os Ministros do Supremo Tribunal Federal; 
b) dois juízes dentre os Ministros do Superior Tribunal de 
Justiça; 
II - por nomeação do Presidente da República, dois juízes 
dentre seis advogados de notável saber jurídico e idoneidade 
moral, indicados pelo Supremo Tribunal Federal. 
Item C – errado. O Código Eleitoral prevê que o TSE tem sede na Capital da 
República e jurisdição em TODO o país 
Código Eleitoral 
Art. 12. São órgãos da Justiça Eleitoral: 
I - O Tribunal Superior Eleitoral, com sede na Capital da 
República e jurisdição em todo o País; 
Item D e E – errados. O Corregedor do TSE (Corregedor-Geral Eleitoral) é 
eleito dentre os Ministros do STJ! O art. 119, parágrafo único, da CF-88 
prevê que o Presidente e o Vice-Presidente do TSE devem ser Ministros do 
STF, enquanto que o Corregedor-Geral é do STJ: 
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CF-88 
Art. 119 
Parágrafo único. O Tribunal Superior Eleitoral elegerá seu 
Presidente e o Vice-Presidente dentre os Ministros do 
Supremo Tribunal Federal, e o Corregedor Eleitoral dentre os 
Ministros do Superior Tribunal de Justiça. 
Cargos no TSE: ORIGEM: 
Presidente e VICE do TSE SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL (STF) 
Corregedor-Geral Eleitoral 
SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA 
(STJ) 
 
RESPOSTA CERTA: LETRA B 
 
4: TRE/BA – Analista Judiciário – Área Administrativa [CESPE] - 2009. 
No que se refere às disposições contidas na CF acerca do Poder Legislativo, 
Poder Executivo e Poder Judiciário, julgue os itens seguintes. 
45) O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) será composto, no mínimo, por sete 
membros, escolhidos mediante eleição pelo voto secreto de três juízes entre os 
ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), dois juízes entre os ministros do 
Superior Tribunal de Justiça (STJ) e, por nomeação do presidente da 
República, de dois juízes entre seis advogados de notável saber jurídico e 
idoneidade moral, indicados pelo STF. 
COMENTÁRIOS: 
Apesar de ser CESPE, veja que esta questão realizada pela Banca foi 
praticamente a literalidade do previsto no art. 119 da CF-88. 
Vejam os mesmos comentários ao Item B da Questão anterior. 
 
RESPOSTA CERTA: CERTO 
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5: TRE/BA – Técnico Judiciário – Área Administrativa [CESPE] - 2009. 
62) A legislação brasileira prevê que o TSE, composto de sete membros, pode 
ter sua composição aumentada, ao passo que os TREs, também compostos de 
sete membros cada um deles, não podem ter a sua composição aumentada. 
COMENTÁRIOS: 
Esta questão pegou de surpresa muitos candidatos! 
Pela leitura fria do texto legal não dá para inferir expressamente a 
possibilidade ou não de aumento dos membros dos TREs. Já adiantamos um 
pouco, mas veremos na próxima aula que a CF-88 estabeleceu um número 
certo de Membros dos TREs, diferentemente do que fez para os TSE 
(mínimo). 
Há uma discussão acerca da possibilidade ou não de aumento dos membros 
dos TREs, com base tanto neste art. 13 do Código Eleitoral, quanto com base 
na previsão do TSE propor ao Legislativo a alteração do número de membros 
do Tribunais inferiores, disposta no art. 96, II, a, da CF-88. 
Código Eleitoral 
Art. 13. O número de juízes dos Tribunais Regionais não será 
reduzido, mas poderá ser elevado até nove, mediante proposta do 
Tribunal Superior, e na forma por ele sugerida. 
CF-88 
Art. 96. Compete privativamente: 
II - ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores e aos 
Tribunais de Justiça propor ao Poder Legislativo respectivo, 
observado o disposto no art. 169: 
a) a alteração do número de membros dos tribunais 
inferiores; 
Mas o que tem prevalecido em provas é o que está na CF-88: NÚMERO FIXO 
DE 7 MEMBROS PARA OS TREs (pois é o que é previsto na CF-88). Saiba 
que o art. 13, que não foi revogado, mas apreenda o principal, previsto na CF. 
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Art. 119. O Tribunal Superior Eleitoral compor-se-á, no 
mínimo, de sete membros, escolhidos: 
Art. 120. Haverá um Tribunal Regional Eleitoral na Capital de cada 
Estado e no Distrito Federal. 
§ 1º - Os Tribunais Regionais Eleitorais compor-se-ão (pelo 
menos para provas, a CF-88 indica que é um número fixo de 
membros): (...) 
 
RESPOSTA CERTA: CERTO 
 
6: TRE/ES – Analista Judiciário – Área Administrativa [CESPE] - 2011. 
Julgue os itens seguintes, referentes à composição e às atribuições do Tribunal 
Superior Eleitoral (TSE) e do Tribunal Regional Eleitoral (TRE). 
75 Um vereador que seja advogado não pode ser nomeado ministro do TSE 
para uma das vagas destinadas a tais profissionais. 
COMENTÁRIOS: 
Esta questão pegou muita gente que não se atentou às vedações 
dispostas no Código Eleitoral para nomeação de Ministros do TSE oriundos da 
Advocacia! Alguns concurseiros acham que muitas partes do Código Eleitoral 
estão revogadas e simplesmente desprezam o diploma, o que é um equívoco! 
Vide esta recente prova do TRE/ES, de 2011, que cobrou o 
conhecimento do art. 16, §2º, do Código Eleitoral. A nomeação de Advogados 
NÃO poderá recair: 
1. em cidadão que ocupe cargo público de que seja 
demissível ad nutum (a qualquer tempos, sob 
discricionariedade), ou 
2. que seja diretor, proprietário ou sócio de empresa 
beneficiada com subvenção, privilégio, isenção ou 
favor em virtude de contrato com aa administração 
pública, ou que exerça qualquer mandato de caráter 
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político (federal, estadual ou municipal): 
Art. 16 
§ 2º A nomeação que trata o inciso II deste artigo não poderá 
recair em cidadão que ocupe cargo público de que seja demissível 
ad nutum; que seja diretor, proprietário ou sócio de empresa 
beneficiada com subvenção, privilégio, isenção ou favor em virtude 
de contrato com a administração pública; ou que exerça 
mandato de caráter político, federal, estadual ou 
municipal. (§ 4º renumerado pelo Decreto-lei nº 441, de 
29.1.1969 e alterado pela Lei nº 7.191, de 4.6.1984) 
Portanto, este Vereador jamais poderá ser nomeado Ministro do 
TSE, exatamente pelo fato de exercer mandato eletivo municipal. 
RESPOSTA CERTA: C 
 
7. TRE/ES – Analista Judiciário – Área Administrativa [CESPE] - 2011. 
77 O sobrinho-neto de um ministro do TSE na ativa não pode ser nomeado 
ministro da mesma corte devido ao parentesco. 
COMENTÁRIOS: 
É vedada a existência de parentesco de até 4º GRAU entre os 
Ministros do TSE. Caso venha a ocorrer, será excluído o último que foi 
escolhido: 
Art. 16 
§ 1º Não podem fazer parte do Tribunal Superior Eleitoral 
cidadãos que tenham entre si parentesco, ainda que por 
afinidade, até o 4º (quarto) grau, seja o vínculo legítimo ou 
ilegítimo, excluindo-se neste caso o que tiver sido escolhido por 
último. (§ 3º renumerado pelo Decreto-lei nº 441, de 29.1.1969 
e alterado pela Lei nº 7.191, de 4.6.1984) 
Sobrinho-neto é parente em 4º GRAU, portanto não poderá ser 
nomeado para Ministro do TSE, tendo em vista seu Tio-Avô também já ser 
Ministro. 
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Na Aula em que comentaremos sobre Inelegibilidades apresentarei 
um Quadro prático de todos os graus de parentesco. Apesar de ser matéria de 
Direito Civil, facilitará muito nosso estudo acerca dos parentescos na seara do 
Direito Eleitoral. 
 
RESPOSTA CERTA: C 
 
 
8. TRE - TO - Analista Judiciário – Administrativo [FCC] - 20/02/2011. 
O Tribunal Superior Eleitoral 
a) elegerá obrigatoriamente seu Corregedor-Geral dentre os Ministros do 
Supremo Tribunal Federal. 
b) elegerá obrigatoriamente seu Corregedor-Geral dentre os Advogados de 
notável saber jurídico e idoneidade moral. 
c) compor-se-á, no mínimo, de onze membros, escolhidos, dentre outros, por 
nomeação do Presidente da República, três juízes dentre seis advogados de 
notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo Supremo Tribunal 
Federal. 
d) compor-se-á, no mínimo, de sete membros, escolhidos, dentre outros, 
mediante eleição, pelo voto secreto, dois juízes dentre os Ministros do Superior 
Tribunal de Justiça. 
e) compor-se-á, no mínimo, de onze membros, escolhidos, dentre outros, 
mediante eleição, pelo voto secreto, dois juízes dentre os Ministros do 
Supremo Tribunal Federal. 
COMENTÁRIOS: 
Item A e B – errados. o Presidente e o Vice-Presidente do TSE devem ser 
Ministros do STF, enquanto que o Corregedor-Geral é do STJ: 
CF-88 
Art. 119 
Parágrafo único. O Tribunal Superior Eleitoral elegerá seu 
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Presidente e o Vice-Presidente dentre os Ministros do 
Supremo Tribunal Federal, e o CorregedorEleitoral dentre os 
Ministros do Superior Tribunal de Justiça. 
Cargos no TSE: ORIGEM: 
Presidente e VICE do TSE SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL (STF) 
Corregedor-Geral Eleitoral 
SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA 
(STJ) 
Na realidade, o Corregedor-Geral é apenas 1 dos 2 Ministros 
oriundos do STJ que compõem a corte. Assim, o Ministro do STJ também 
Corregedor-Geral Eleitoral, acumula as funções de Corregedoria com as 
funções ordinárias de Ministro do TSE (propriamente como Magistrado da 
Corte). Nesse aspecto, não se aplica o caput do art. 17 do Código Eleitoral. 
Item C e E – errados e D correto. A composição do TSE é mínima de 7 (sete) 
Ministros e não 11. 
Número de Juízes nos TREs e no TSE (conforme a CF-88): 
TREs 7 Juízes 
TSE No mínimo 7 Juízes 
CF-88 
Art. 119. O Tribunal Superior Eleitoral compor-se-á, no mínimo, 
de sete membros, escolhidos: 
I - mediante eleição, pelo voto secreto: 
a) três juízes dentre os Ministros do Supremo Tribunal Federal; 
b) dois juízes dentre os Ministros do Superior Tribunal de 
Justiça; 
II - por nomeação do Presidente da República, dois juízes 
dentre seis advogados de notável saber jurídico e idoneidade 
moral, indicados pelo Supremo Tribunal Federal. 
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RESPOSTA CERTA: D 
 
9. TRE - TO - Analista Judiciário – Judiciária [FCC] - 20/02/2011. 
De acordo com a Constituição Federal, podem vir a integrar tanto o Tribunal 
Superior Eleitoral, como o Tribunal Regional Eleitoral do Estado de Tocantins, 
a) Advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral militantes no 
Estado de Tocantins. 
b) Ministros do Supremo Tribunal Federal. 
c) Ministros do Superior Tribunal de Justiça. 
d) Desembargadores do Tribunal de Justiça do Estado de Tocantins. 
e) Juízes de Direito da Justiça Estadual do Estado de Tocantins. 
COMENTÁRIOS: 
Tanto o TSE quanto os TREs são compostos pela Classe dos 
Juristas (Advogados). Para comporem qualquer dos Tribunais Eleitorais o 
Advogado deve sustentar notável saber jurídico e a idoneidade moral. 
Ministros do STF e do STJ só compõem o TSE. Igualmente, 
Desembargadores do TJ e Juízes de Direito Estadual só podem compor o TRE, 
nunca o TSE. 
CF-88 
Art. 119. O Tribunal Superior Eleitoral compor-se-á, no mínimo, 
de sete membros, escolhidos: 
II - por nomeação do Presidente da República, dois juízes 
dentre seis advogados de notável saber jurídico e idoneidade 
moral, indicados pelo Supremo Tribunal Federal. 
CF-88 
Art. 120. Haverá um Tribunal Regional Eleitoral na Capital de 
cada Estado e no Distrito Federal. 
§ 1º - Os Tribunais Regionais Eleitorais compor-se-ão: 
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III - por nomeação, pelo Presidente da República, de dois 
juízes dentre seis advogados de notável saber jurídico e 
idoneidade moral, indicados pelo Tribunal de Justiça. 
 
RESPOSTA CERTA: A 
 
10. TRE-AC - Analista Judiciário – Judiciária [FCC] - 12/10/2010. 
A respeito dos Tribunais Eleitorais é INCORRETO afirmar que 
a) o Tribunal Superior Eleitoral terá jurisdição em todo o território nacional e 
será composto, no mínimo, por 7 membros. 
b) os juízes dos tribunais eleitorais, salvo motivo justificado, servirão por 2 
anos, no mínimo, e nunca por mais de dois biênios consecutivos. 
c) haverá um Tribunal Regional Eleitoral na Capital de cada Estado e também 
no Distrito Federal. 
d) os membros dos tribunais eleitorais, no exercício de suas funções e no que 
lhes for aplicável, gozarão de plenas garantias e serão irremovíveis. 
e) o Tribunal Superior Eleitoral escolherá seu Presidente dentre quaisquer de 
seus integrantes, mediante eleição e voto secreto. 
COMENTÁRIOS: 
Item A – correto. O art. 119 da CF-88 prevê que a constituição do TSE é de, 
no mínimo, de 7 Juízes. 
TREs 7 Juízes 
TSE No mínimo 7 Juízes 
Item B – correto. Conforme questão anteriormente analisada. 
Item C – correto. Em cada capital de cada Estado da Federação e do Distrito 
Federal haverá 1 (um) Tribunal Regional Eleitoral (TRE). 
CF-88 
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Art. 120. Haverá um Tribunal Regional Eleitoral na Capital de 
cada Estado e no Distrito Federal. 
Item D – correto. Os Juízes Eleitorais ostentam as garantias previstas para a 
Magistratura no art. 95 da CF-88. Entre elas, encontra-se a inamovibilidade, 
que é garantia do Juiz de não ser removido de sua lotação atual (irremovíveis), 
salvo a pedido ou por interesse público, respeitando-se o devido processo 
legal. 
CF-88 
Art. 95. Os juízes gozam das seguintes garantias: 
I - vitaliciedade, que, no primeiro grau, só será adquirida após 
dois anos de exercício, dependendo a perda do cargo, nesse 
período, de deliberação do tribunal a que o juiz estiver vinculado, 
e, nos demais casos, de sentença judicial transitada em julgado; 
II - inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, na 
forma do art. 93, VIII; 
III - irredutibilidade de subsídio, ressalvado o disposto nos arts. 
37, X e XI, 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I. (Redação 
dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
Item E – errado. O art. 119, parágrafo único, da CF-88 prevê que o Presidente 
e o Vice-Presidente do TSE devem ser Ministros do STF, enquanto que o 
Corregedor-Geral é do STJ: 
CF-88 
Art. 119 
Parágrafo único. O Tribunal Superior Eleitoral elegerá seu 
Presidente e o Vice-Presidente dentre os Ministros do 
Supremo Tribunal Federal, e o Corregedor Eleitoral dentre os 
Ministros do Superior Tribunal de Justiça. 
Cargos no TSE: ORIGEM: 
Presidente e VICE do TSE SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL (STF) 
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Corregedor-Geral Eleitoral 
SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA 
(STJ) 
 
RESPOSTA CERTA: E 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EXERCÍCIOS com GABARITO 
 
 
1. CESPE 05/05/2013 - PC - BA - Delegado de Polícia 
Em relação à organização e ao funcionamento da justiça eleitoral, julgue os 
próximos itens. 
Participa da composição dos tribunais regionais eleitorais um representante do 
MP. 
2. CESPE 06/01/2013 - TRE - MS - Técnico Judiciário - Contabilidade 
(Adaptada) No que se refere a juízes e tribunais eleitorais, julgue os itens 
abaixo com base no que dispõe a CF. 
a) As zonas eleitorais são órgãos da justiça eleitoral. 
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b) O corregedor eleitoraldo Tribunal Superior Eleitoral será, necessariamente, 
um ministro oriundo do Supremo Tribunal Federal. 
c) Entre os membros do Tribunal Superior Eleitoral, deve haver dois cidadãos 
de idoneidade moral indicados pelo presidente da República. 
3. TRE/MT – Analista Judiciário – Área Administrativa [CESPE] - 2009. 
Assinale a opção correta com relação aos órgãos da justiça eleitoral. 
A) A justiça eleitoral é composta pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), pelo 
TRE, na capital de cada estado e no DF, pelo Ministério Público Eleitoral e pelas 
juntas eleitorais. 
B) Os ministros do TSE são escolhidos entre juízes do STF e do STJ e entre 
representantes da advocacia. 
C) Por determinação legal, a sede do TSE é na capital da República e, por isso, 
a sua jurisdição encontra-se limitada ao DF. 
D) O corregedor do TSE deve ser escolhido entre os ministros do STF. 
E) O presidente do TSE deve ser escolhido entre ministros do STF e o vice-
presidente, entre ministros do STJ. 
4: TRE/BA – Analista Judiciário – Área Administrativa [CESPE] - 2009. 
No que se refere às disposições contidas na CF acerca do Poder Legislativo, 
Poder Executivo e Poder Judiciário, julgue os itens seguintes. 
45) O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) será composto, no mínimo, por sete 
membros, escolhidos mediante eleição pelo voto secreto de três juízes entre os 
ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), dois juízes entre os ministros do 
Superior Tribunal de Justiça (STJ) e, por nomeação do presidente da 
República, de dois juízes entre seis advogados de notável saber jurídico e 
idoneidade moral, indicados pelo STF. 
5: TRE/BA – Técnico Judiciário – Área Administrativa [CESPE] - 2009. 
62) A legislação brasileira prevê que o TSE, composto de sete membros, pode 
ter sua composição aumentada, ao passo que os TREs, também compostos de 
sete membros cada um deles, não podem ter a sua composição aumentada. 
6: TRE/ES – Analista Judiciário – Área Administrativa [CESPE] - 2011. 
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Julgue os itens seguintes, referentes à composição e às atribuições do Tribunal 
Superior Eleitoral (TSE) e do Tribunal Regional Eleitoral (TRE). 
75 Um vereador que seja advogado não pode ser nomeado ministro do TSE 
para uma das vagas destinadas a tais profissionais. 
7. TRE/ES – Analista Judiciário – Área Administrativa [CESPE] - 2011. 
77 O sobrinho-neto de um ministro do TSE na ativa não pode ser nomeado 
ministro da mesma corte devido ao parentesco. 
8. TRE - TO - Analista Judiciário – Administrativo [FCC] - 20/02/2011. 
O Tribunal Superior Eleitoral 
a) elegerá obrigatoriamente seu Corregedor-Geral dentre os Ministros do 
Supremo Tribunal Federal. 
b) elegerá obrigatoriamente seu Corregedor-Geral dentre os Advogados de 
notável saber jurídico e idoneidade moral. 
c) compor-se-á, no mínimo, de onze membros, escolhidos, dentre outros, por 
nomeação do Presidente da República, três juízes dentre seis advogados de 
notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo Supremo Tribunal 
Federal. 
d) compor-se-á, no mínimo, de sete membros, escolhidos, dentre outros, 
mediante eleição, pelo voto secreto, dois juízes dentre os Ministros do Superior 
Tribunal de Justiça. 
e) compor-se-á, no mínimo, de onze membros, escolhidos, dentre outros, 
mediante eleição, pelo voto secreto, dois juízes dentre os Ministros do 
Supremo Tribunal Federal. 
9. TRE - TO - Analista Judiciário – Judiciária [FCC] - 20/02/2011. 
De acordo com a Constituição Federal, podem vir a integrar tanto o Tribunal 
Superior Eleitoral, como o Tribunal Regional Eleitoral do Estado de Tocantins, 
a) Advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral militantes no 
Estado de Tocantins. 
b) Ministros do Supremo Tribunal Federal. 
c) Ministros do Superior Tribunal de Justiça. 
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d) Desembargadores do Tribunal de Justiça do Estado de Tocantins. 
e) Juízes de Direito da Justiça Estadual do Estado de Tocantins. 
10. TRE-AC - Analista Judiciário – Judiciária [FCC] - 12/10/2010. 
A respeito dos Tribunais Eleitorais é INCORRETO afirmar que 
a) o Tribunal Superior Eleitoral terá jurisdição em todo o território nacional e 
será composto, no mínimo, por 7 membros. 
b) os juízes dos tribunais eleitorais, salvo motivo justificado, servirão por 2 
anos, no mínimo, e nunca por mais de dois biênios consecutivos. 
c) haverá um Tribunal Regional Eleitoral na Capital de cada Estado e também 
no Distrito Federal. 
d) os membros dos tribunais eleitorais, no exercício de suas funções e no que 
lhes for aplicável, gozarão de plenas garantias e serão irremovíveis. 
e) o Tribunal Superior Eleitoral escolherá seu Presidente dentre quaisquer de 
seus integrantes, mediante eleição e voto secreto. 
 
 
 
 
 
 
GABARITOS OFICIAIS 
 
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 
E EEE B C C C C D A E 
 
 
 
 
 
 
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RESUMO DA AULA 
 
São órgãos da Justiça Eleitoral: 
1. TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL; 
2. TRIBUNAIS REGIONAIS ELEITORAIS (TREs); 
3. JUÍZES ELEITORAIS; 
4. JUNTAS ELEITORAIS. 
Número de Juízes nos TREs e no TSE: 
TREs 7 Juízes 
TSE No mínimo 7 Juízes 
 
Os Juízes que exercem a função eleitoral servirão obrigatoriamente 
por 2 ANOS, sendo que estão vedados de cumprirem mais de 4 ANOS 
consecutivos (2 biênios consecutivos), salvo exceções justificadas perante o 
TRE de que faz parte. 
A composição mínima do TSE são 7 Ministros. A sua atual 
composição pode ser assim resumida, conforma CF-88, art. 119: 
 
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QUANTIDADE DE 
MEMBROS 
ORIGEM 
FORMA DE 
COMPOSIÇÃO 
3 MINISTROS 
SUPREMO TRIBUNAL 
FEDERAL (STF) 
ELEIÇÃO 
2 MINISTROS 
SUPERIOR TRIBUNAL 
DE JUSTIÇA (STJ) 
ELEIÇÃO 
2 MINISTROS ADVOGADOS 
NOMEAÇÃO pelo 
Presidente da Rep. 
(entre 6 Advogados). 
 
Cargos no TSE: ORIGEM: 
Presidente e VICE do TSE SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL (STF) 
Corregedor-Geral Eleitoral 
SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA 
(STJ) 
 
 
Finalizo aqui os meus comentários desta pequena Aula 
Demonstrativa, convidando a todos para a próxima aula (AULA 1), que dará 
continuidade ao estudo do Código Eleitoral e da Composição e Competência da 
Justiça Eleitoral. 
Espero a todos na AULA 1! 
Fraterno Abraço e até a próxima! 
Ricardo Gomes 
Por sua aprovação!

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