Princípios Informativos do Processo

P r i n c í p i o s I n f o r m a t i v o s d o P r o c e s s o \u25cf Princípios Inf ormativ os do Pr ocesso: \u21b3 O pr ocesso é r egido por princípios de duas espé cies: gerais e in formativ os. \u21b3 São r egr as eminentes té cnicas e desligadas de qualquer conotação ideol ógica, sendo por essa r azão UNIVERSAIS. \u25cf Princípio Lógico: \u21b3 C onsiste na escolha dos atos e f ormas mais aptos par a descobrir a ver dade e evitar o err o. \u25cf Princípio Jurídico: \u21b3 C onsiste em assegur ar igual dade de tr atamento aos litigantes, no processo, bom como justiça na dec isão. \u21b3 E x emplo: quando uma parte junta um docume nto no vo, dev e a outr a ser ou vida sobre o mesmo, antes que o juiz pr o\ufb01r a a sentença. \u25cf Princípio P olítico: \u21b3 C onsiste em gar antir o máximo de gar antia social, com o mínimo de sacrifício individual da liber dade. \u21b3 E x emplo: r eduz ir os casos de prisão civil. \u25cf Princípio Econômico: \u21b3 C onsiste na r ecomendação de lides r ápidas e pouco dispendiosas. \u21b3 E x emplo: r eduç ão das tax as, val or das custas, concessão de gr atuidade etc. P r i n c í p i o s G e r a i s d e D i r e i t o \u25cf Princípios Fundamentais C onstitucionais e Infr aconstitucionais: \u21b3 Se gundo Miguel Real e, a experiência jurídica pode ser estudada por tr ês aspectos: norma, v alor e f ato. \u21b3 Sob o ângul o da norma constr ói-se a epistemologia, que estuda o dir eito como or dem normativa. \u21b3 Os v alor es éticos são obj eto da deontol ogia jurídica. \u21b3 O f ato é estudado pela cultur ol ogia. \u21b3 Al guns princípios ger ais do direito pr ocessual col ocam-se entr e a norma e o val or ético. \u25cf Princípios: \u21b3 \u201cSão el ementos fundamentais da cultur a jurídica humana.\u201d - Cló vis Bevil aqua \u21b3 São f ontes basilar es par a qualquer r amo do direito, in\ufb02uindo na sua formação e em sua aplic ação. \u25cf Dir eitos: \u21b3 \u201cSão disposições de clar atórias que imprimem e xistência le gal aos direitos r econhe cidos.\u201d - Rui Barbosa \u25cf G ar antias: \u21b3 \u201cSão disposições asse curatór ias, em defesa dos dir eitos que limitam o poder .\u201d - Rui Barbosa. \u25cf Remédio C onstitucional: \u21b3 \u201cÉ uma espé cie de ação judiciária que visa pr oteger cate goria especial de dir eitos públicos fundamentais.\u201d - Alfr edo Buzaid \u25cf Princípio da In vestidur a: \u21b3 In vestidur a: ato de in vestir , tomar posse no car go. \u21b3 Art 16º CPC: \u201c A jurisdição civil é e x ercida pel os juízes e pel os tribunais em todo território nacional, conf orme as disposições deste C ódigo.\u201d \u21b3 a pessoa não in vestida no car go de juíz não poder á ex er cer a função jurisdicional, ou sej a, não ter á o poder de julgar . \u21b3 Jurisdição: poder do Estado, atr a vés do Judiciário, de diz er o dir eito no caso concr eto. A pala vr a jurisdição signi\ufb01ca dizer o dir eito. \u21b3 somente poder á ser e x ercida por pessoas r e gul armente inv estidas na magistr atur a. \u25cf Princípio da A ção: \u21b3 P or este princípio, cabe a quem se sente lesado (autor) o dir eito de pr o vocar o e x er cício da função jurisdicional. \u21b3 tal pr o vocação é condição par a a intervenção do Estado na composição dos con\ufb02itos de inter esse. \u21b3 É o dir eito de in vocar a tutel a jurisdicional, de que é titular o suj eito de uma pr etensão. \u21b3 Art 2º CPC: \u201cO pr ocesso começa por iniciativ a da parte e se desenv olv e por impulso o\ufb01cial, sal vo as e x cessões pr evistas em l ei.\u201d \u21b3 Jurisdição de Ofício: são e x cessões à inér cia jurisdicional quanto à necessidade de pr o vocação par a a atuação ao l ongo do processo. \u21b3 A ção: direito subj etiv o público de pleite ar ao Poder Judiciário uma decisão sobr e uma pr etensão. \u21b3 P etição: peça inicial par a pr opositura da ação cív el. \u21b3 C ontestação: r esposta do r éu à ação do autor . \u21b3 Sentença: ato pel o qual o juiz decide ou não o mérito da causa \u21b3 COMUNICA ÇÃO DOS A T OS PROCESSU AIS: a) CIT AÇÃO : art 238º cpc \u201cé o ato pel o qual são con vocados o r éu, o e x ecutado ou o inter essado par a integr ar a r elaç ão pr ocessual.\u201d \u21b3 o r éu só é citado uma vez. b) INTIMAÇÃ O : art 269º cpc \u201cé o ato pelo qua l se dá ciência a al guém dos atos e dos termos do pr ocesso.\u201d \u21b3 o juiz pode intimar quantas v ezes achar ne cessário. \u21b3 ELEMENT OS ESSENCIAIS D A SENTENÇA: a) RELA T ÓRIO: art 48 9º cpc \u201cI - o r elatório, que conter á o nome das partes, a identi\ufb01cação do caso, com a suma do pe dido e da contestação, e o r egistr o das principais ocorr ências havidas no andamento do pr ocesso.\u201d b) FUNDAMENT OS: art 48 9º cpc \u201cII - os fundamentos, em que o juiz analisar á as questões de fato e dir eito.\u201d c) DISPOSITIV O: art 48 9 cpc \u201cIII - o dispositivo, em que o juiz r esol ver á as questões principais que as partes lhe submeter am.\u201d \u25cf Princípio da Impar cialidade do Juíz: \u21b3 O juiz r epr esenta o Estado, e sua função é de aplicar a l ei ao caso concr eto, solucionando o con\ufb02ito de inter esses. \u21b3 por isso, de ve ser desinter essado da pr etensão do autor e da r esistência do r éu. \u21b3 A impar cialidade do juiz não tem pr evisão e xpr essa na Constituição, mas decorr e dos princípios do acesso à justiça e da isonomia pr ocessual. \u21b3 Impar cialidade do juiz é uma gar antia de justiça par a as partes e é um aspecto essencial da jur isdição. \u21b3 G ar antias Funcionais de Independência destinam-se a assegur ar a liber dade, autonomia e independência funcional dos juíz es. \u21b3 Vitalicie dade: vinculação do titul ar ao car go com for os de permanência e de\ufb01nitividade, à luz do estágio pr obatório de dois anos par a os juízes togados de primeir o gr au. \u21b3 Inamo vibilidade: impossibilidade de designar o juiz par a outr o car go, difer ente do qual f oi nomeado. \u21b3 Irr edutibilidade de Subsídio: gar antia funcional de liber dade que veda a diminuição dos ganhos da magistr atur a. \u21b3 Pr oibições do Juiz: gar antidas no par ágraf o único do artigo 95 da CF: \u21b3 \u201c Aos juíz es é ve dado: I - E x er cer , ainda que em disponibilidade, outr o car go ou função, salv o uma de magistério; II - Receber , qualquer títul o ou prete xto, custas ou participação em pr ocesso; III - Dedicar-se à atividad e político-partidária; IV - Receber , a qualquer títul o ou prete xto, au xílios ou contribuições de pessoas físicas, entidades públicas ou priv adas, ressal vadas as e x ceções pr evistas em l ei.\u201d \u25cf Princípio do Juiz Natur al ou C onstitucional: \u21b3 Este princípio de ve r espeitar tr ês requisitos: 1. O magistr ado dev e estar re gularmente in vestido na atividade jurisdicional. 2. V eri\ufb01car se o ór gão jurisdicional e xistia antes da lide ou do f ato a ser em apr eciados pel o Poder Judiciário. 3. Se o juiz é competente par a jul gar o litígio. \u21b3 O princípio da impessoalidade é uma gar antia ao juíz o natural. \u21b3 Juiz Natur al: aquel e que é por naturez a, competente par a julgar a lide, por ter sido in vestido de jurisdição e por e xistir antes do litígio que julgar á, não tendo sido, portanto, criado par a o caso. \u21b3 Art 5º, inciso XXXVII da CF: \u201cNão ha ver á juízo o u tribunal de e x cessão.\u201d \u21b3 Art 5º, inciso LIII da CF: \u201cNinguém ser á pr ocessado nem sentenciado senão pel a autoridade competente.\u201d \u21b3 C ompetência: limitação da jurisdição. \u21b3 C onsider ações sobr e T ribunal de E x cessão: 1. É aquel e criado temporariamente par a o jul gamento de casos especí\ufb01cos. 2. Não é impar cial. 3. A pessoa jul gada nesse tribunal per de as gar antias do juiz natur al. 4. Pode ser composto por qualquer pessoa. 5. É uma forma de acabar com a segur ança jurídica. 6. É uma criação de países totalitários. \u25cf Princípio da Igual dade Pr ocessual: \u21b3 A CF ao enunciar que \u201ctodos são iguais per ante a l ei, sem distinção de qualquer natur eza..\u201d, pr opor ciona às partes da r elação pr ocessual igual dade de oportunidade e tr atamento \u21b3 Art 139º CPC: \u201cO juíz dirigir á o pr ocesso conforme as disposições deste C ódigo, incumbindo-lhe: I - assegur ar às partes igual dade de tratamento.\u201d \u21b3 O princípio da igual dade encontr a restrições em al guns casos le gais: \u21b3 Art 180º CPC: \u201cO Ministério Público goz ar á de pr azo em dobr o par a manisfestar-se nos auto s, que ter á início a partir de sua intimação pessoal.\u201d \u21b3 Art 183º CPC: \u201c A União, os Estados, o Distrito Fe der al, os Municípios e suas r espectiv as autarquias e fundações de dir eito público gozar ão de pr azo em dobr o par a todas as suas manifestações pr ocessuais, cuj a contagem terá início a partir da intimação pessoal. \u201d \u21b3 Art 186º CPC: \u201c A Defensoria Pública go zar á de pr azo em dobr o par a todas as suas manifestações p r ocessuais.\u201d \u21b3 Litisconsortes r epr esentados por difer entes pr ocur adores conta-se pr az o em dobr o par a todas as manifestações em qualquer juízo ou tribunal. \u21b3 Litisconsór cio: e xistência de várias pessoas em cada pol o da re l ação pr ocessual. \u21b3 Litisconsór cio Ativo: plur alidade de autor es no pol o ativo da r elação pr ocessual. \u21b3 Litisconsór cio Passiv o: plur alidade de réus no pol o passivo da r el ação pr ocessual. \u21b3 Litisconsór cio Misto: plur alidade de autor es e réus na r el ação pr ocessual.

Princípios Informativos do Processo

FDF

Teoria Geral do Processo

Continue navegando

Perguntas relacionadas

Acerca da jurisdição e dos princípios informativos do processo civil, assinale a opção correta. a. No âmbito do processo civil, admite-se a renún...

Sobre os princípios informativos do processo de execução, responda aos questionamentos abaixo: a) cite um dos princípios informativos que está posi...

De acordo com Renato Brasileiro de Lima (2020) o inquérito policial pode ser definido como um procedimento administrativo inquisitório e preparatór...

Sobre os princípios informativos do Processo Judicial Tributário é correto dizer que: De acordo com o Princípio do Devido Processo Legal formal ...

Outros materiais