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TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO NA GESTÃO PÚBLICA revisão

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02/10/2019 Texto-base - Material de Revisão: TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO NA GESTÃO PÚBLICA - TIP004
https://cursos.univesp.br/courses/2682/pages/texto-base-material-de-revisao?module_item_id=208526 1/4
TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO NA GESTÃO PÚBLICA
Revisão8
TEXTO-BASE
Material de Revisão
 
SEMANA 1 - VOCÊ É FLUENTE EM TECNOLOGIA?
O objetivo principal da Semana 1 é apresentar o conceito de Tecnologia da Informação e Comunicação e
as principais tecnologias existentes.
Para entender a TIC é importante prestar atenção aos conceitos básicos:
Tecnologia: se dá quando os conhecimentos técnico e científico estão alinhados e são desenvolvidos
por meio da pesquisa e produção.
Informação: conjunto de dados que transmitem uma mensagem sobre alguma coisa.
Comunicação: é a interpretação da mensagem enviada/recebida e acontece entre emissor e receptor.
Dessa forma, pode-se dizer que a TIC é a forma de se comunicar informações por meio da tecnologia.
Porém, é importante discernir que as tecnologias se apresentam de diversas formas e se faz necessário
que saibamos distinguir entre certo e errado, benéfico e maléfico etc., no contexto da tecnologia da
informação.
 
SEMANA 2 - BOAS PRÁTICAS DAS TICS
A Semana 2 tem por principal objetivo compreender a infraestrutura para os sistemas de informação,
compreender aspectos relacionados à segurança da informação e compreender sobre acessos.
As boas práticas em TICs envolvem muitas vezes informações confidenciais e que por diversos motivos
são cobiçadas, dessa forma, um gestor público deve estar atento à proteção desses dados. Isso inclui,
como boa prática em TIC, a formulação de senhas fortes nas quais se devem utilizar caracteres
especiais, números, letras maiúsculas e minúsculas e evitar usar nomes e datas conhecidas, além de
senhas muito curtas.
Ademais da criação de senhas, é importante ter em mente que a internet é muito benéfica, porém pode
apresentar conteúdos inapropriados, aos quais se deve ficar atento, por exemplo: contato com pessoas
mal-intencionadas, invasão de privacidade, divulgação de boatos, uso excessivo, plágio e violação de
direitos autorais, entre outros.
Assim, é importante que na internet tomem-se alguns cuidados básicos, da mesma forma que
procuramos proteger nossos bens pessoais. Para certificar-se de que a navegação é segura, podemos
citar os seguintes cuidados abaixo:
Usar as ferramentas de segurança de seu navegador;•
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Verificar o URL aos quais os links se direcionam e checar se os URLs estão escritos corretamente (ficar
atento à troca de alguns caracteres por outros parecidos);
•
Verificar se é HTTPS. O "S" em HTTPS significa que o site está usando um certificado SSL confiável;•
Executar verificação de segurança on-line;•
Utilizar a consulta "whois" para saber quem é o proprietário do domínio que está sendo acessado;•
Fazer contato telefônico por meio dos contatos disponíveis no site;•
E por fim, instalar ferramentas de segurança na web.•
 
SEMANA 3 - SISTEMAS DE INFORMAÇÕES
É importante salientar os três principais componentes de um sistema de informação, que são os dados,
as informações e os processos. Ou seja, por meio de um dado é feito um processo que gera a
informação.
O decreto 8.777/2016 determina que a gestão pública trabalhe com dados abertos, ou seja, que os
dados estejam disponíveis a quem possa interessar e de forma clara para compreensão e
disponibilizados sob licença aberta, como exemplo, o site do governo digital.
Os sistemas de informação se tornaram essenciais para as organizações devido à necessidade de
excelência profissional, novos produtos e modelos de negócios, relacionamento mais estreito com os
clientes e fornecedores, melhorar a tomada de decisão, vantagem competitiva e sobrevivência.
 
SEMANA 4 - CIDADANIA DIGITAL
O termo Cidadania Digital é imprescindível, pois, com a evolução do uso da internet e das tecnologias da
informação, é necessário que o conceito de cidadão seja aplicado também nesses meios, o que significa
que se devem utilizar corretamente as inovações tecnológicas respeitando-se as normas de conduta, e
os direitos e deveres estabelecidos pela Constituição Brasileira. Mike Ribbie descreve nove elementos
da Cidadania Digital, são eles: acesso digital, comércio digital, comunicação digital, alfabetização digital,
etiqueta digital, lei digital, direito & responsabilidade digital, saúde & bem-estar digital e segurança
digital.
Dentro do tema Cidadania Digital também está abarcado o propósito social da Tecnologia da
Informação, no qual, por diversos motivos, como a desigualdade social, educação precária, entre outros,
alguns cidadãos ficam apartados das tecnologias e sem acesso às inovações. Na sociedade que
chamamos de “Sociedade da Informação”, o indivíduo deve ter acesso às informações para, por meio
delas, ser capaz de se tornar um agente ativo dentro da rede, para que ele possa alimentar o ciclo
informacional: “informação, conhecimento, desenvolvimento, informação”. Para que isso seja possível, o
Estado, detentor dos direitos e deveres dos cidadãos, deve ter como um dos seus objetivos a criação de
políticas públicas que visem permitir a todos os cidadãos o acesso e o uso das informações.
 
SEMANA 5 - OS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO E OS IMPACTOS DA TECNOLOGIA NA GESTÃO
Ao tratarmos do tema de Sistemas de Informação na gestão pública, não podemos deixar de revisitar o
assunto segurança da informação. Nesse momento, é importante conhecer alguns métodos que
possibilitem que os usuários estejam seguros de que suas informações estão protegidas. Um exemplo é
a utilização dos certificados digitais em suas diversas forma, como pen-drives, cartões, carteirinhas de
classe para algumas profissões etc.
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Também é importante que saibamos que os sites também podem ser protegidos por certificados digitais
(SSL) no caso dos HTTPS, no qual esse certificado garante que os seus dados estão sendo
criptografados, ou seja, são “embaralhados” para que um indivíduo ao qual não compita àquela
informação não tenha acesso a ela.
Ainda sobre os impactos da Tecnologia da Informação na Gestão Pública, muitas vezes esbarramos na
dificuldade de integração entre sistemas de diversos órgãos a fim de convergir as informações neles
contidas. Nesse momento, nos é apresentado o conceito da interoperabilidade, que é a capacidade de
diversos sistemas interagirem entre si, garantido que pessoas, organizações e sistemas troquem
informações de maneira eficiente e eficaz sem que um sistema seja dependente tecnologicamente do
outro.
Os principais benefícios da interoperabilidade para a gestão púbica são: melhor prestação de serviço ao
cidadão, melhor tomada de decisão pelos gestores, maior confiabilidade nas informações, melhor
coordenação dos programas e serviços de governo, maior transparência nas ações de governo e
racionalização dos investimentos em tecnologia da informação e comunicação, por meio do
compartilhamento, reuso e intercâmbio de recursos tecnológicos.
O governo criou a e-Ping que é o instrumento utilizado para orientar os órgãos e os responsáveis
técnicos na aplicação da interoperabilidade. Os seguimentos das e-Ping são: interconexão; segurança;
meios de acesso; organização e intercâmbio de informações; áreas de integração para governo
eletrônico.
 
SEMANA 6 - SOLUÇÕES INTEGRADAS DE TIC PARA E-BUSINESS
Assim como em uma organização privada, na Gestão Pública nos deparamos com diversas situações
em que é necessário o gerenciamento de suprimentos, relacionamento com os clientes e/ou cidadãos,
entre outros.
Nesse contexto nos é apresentado o conceito de algumas ferramentas de TIC com foco em soluções.
Sãoelas:
CRM/CzRM: Customer relationship management ou Citizen Relationship Management, que são
ferramentas voltadas à gestão do relacionamento com o cliente ou cidadão.
•
SCM: Supply Chain Management, ferramenta essa que auxilia na gestão dos suprimentos existentes na
organização. Já que uma boa gestão dos produtos em estoque, materiais necessários para o
desenvolvimento do produto, agregam e dão vantagem competitiva às organizações.
•
BI: Business Intelligence. O BI não é uma ferramenta ou um sistema específico, mas sim um conjunto de
diversos sistemas, por exemplo, SIGs, SADs, ERPs, CRMs, SCMs, que gerando informações capazes
de auxiliar na tomada de decisão da organização.
•
O principal problema enfrentado para a utilização dessas ferramentas é a necessidade de inserção de
dados nesses diversos sistemas. A inserção de dados é fundamental para que através dos sistemas
sejam geradas as informações que irão auxiliar nas tomadas de decisão por parte dos gestores.
 
SEMANA 7 - GOVERNO ELETRÔNICO
O Brasil é um país de proporções continentais e segundo pesquisa realizada em 2017, 39% da
população brasileira ainda não possuía acesso à internet. Existe aí o desafio da governança digital:
como integrar esses brasileiros que ainda não possuem acesso?
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O CGI.br (Comitê Gestor da Internet no Brasil) é reconhecido por seu modelo multissetorial, ou seja, é
composto por representantes de diversos setores da economia (governo, academia, setor privado,
terceiro setor), com a principal função de pensar soluções relacionadas ao uso da internet no Brasil.
Para atender às necessidades do CGI.br foi então criado o NIC.br (Núcleo de Informação e
Coordenação do .br), que é uma organização sem fins lucrativos, cuja principal finalidade é a
implementação das ações e projetos definidos pelo CGI.br, além da gestão dos domínios “.br”.
O NIC.br é composto por diversos departamentos, como centros de estudos, acessibilidade, entre
outros, que visam melhorar a qualidade do uso da internet pela sociedade. Um desses departamentos é
o Cetic.br (Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação), que é o
principal departamento de análise e geração de dados estatísticos sobre a utilização das tecnologias na
sociedade brasileira. A partir de 2012 passou a ser atribuição do Cetic.br a análise de dados de
utilização da internet na América Latina, além de países africanos de língua portuguesa.
Os dados gerados pelo Cetic.br estão disponibilizados no site: https://cetic.br/ (https://cetic.br/) , no
qual o gestor público pode ter acesso a eles e assim tomar as decisões. Esses dados são, por exemplo,
dados referentes à saúde pública e privada, utilização da tecnologia da informação na educação, entre
outros.
A utilização de dados é importante para que o gestor público consiga ter um quadro panorâmico e assim
dar vazão às políticas públicas e à tomada de decisão, nesse contexto, é possível classificar as políticas
de acordo com as oito áreas temáticas do plano de ação sobre a sociedade da informação e do
conhecimento da América Latina e Caribe – eLAC 2015³.
Acesso: inclui basicamente a infraestrutura de telecom e os esforços para a inclusão digital. Exemplos
de programas nacionais: PNBL – Plano Nacional de Banda Larga, Telecentros, Computador para todos,
GESAC - Governo Eletrônico Serviço de Atendimento ao Cidadão, entre outros;
1.
Administração Pública: está diretamente relacionada à comunicação, melhoria de processos,
modernização do Estado. Exemplos de programas nacionais: Software Livre, ePING – Padrões de
Interoperabilidade de Governo Eletrônico, entre outros;
2.
Educação: diz respeito à presença de TIC nas escolas, desenvolvimento de habilidades digitais,
capacitação de especialistas para multiplicação e para o mercado de trabalho. Exemplos: ProInfo
Integrado e Projeto um computador por aluno (UCA);
3.
Produção e inovação: estão incluídas as políticas voltadas à indústria de bens de informática (por
exemplo, a Lei de Informática, a Lei do Bem e o Programa Nacional de Microeletrônica- PNM);
4.
Saúde: refere-se à aplicação das TICs nas atividades de saúde;5.
Meio Ambiente: estão relacionadas à adoção de TIC em atividades ligadas a desastres naturais,
mudanças climáticas, ecogestão, situações de emergência e gestão de resíduos eletroeletrônicos.
Exemplos: Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais (CEMADEN);
6.
Proteção de Dados: ligada aos avanços em tecnologias de armazenamento e tratamento de dados
pessoais (de consumidores, empregados e clientes potenciais) por organizações públicas e privadas,
incluindo questões de privacidade e de cunho ético;
7.
Estratégia Digital: é voltada às políticas de Estado em TIC: incluindo agendas, programas e ações
dedicados ao compartilhamento de infraestrutura, à promoção e otimização de benefícios comuns a
todos os setores envolvidos na difusão e uso das TIC.
8.
https://cetic.br/

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