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QUESTÃO 1 Não há necessidade de sublinhar que a característica essencial da aprendizagem é que dá lugar à área do desenvolvimento potencial, isto é, faz nascer, estimula e ativa, na criança, processos internos de desenvolvimento no quadro das interrelações com outros que, em seguida, são absorvidas, no curso do desenvolvimento interno, tornando-se aquisições próprias da criança. A aprendizagem, por isso, é um momento necessário e universal para o desenvolvimento, na criança, daquelas características humanas não naturais, mas formadas historicamente. VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. São Paulo: M. Fontes, 1984. Do ponto de vista do conceito de aprendizagem, a importância dos estudos de Vygotsky é inquestionável, destacando-se o seu trabalho que a relação sujeito/objeto não está associada como um momento individual de internalização da objetividade. os sistemas de representação da realidade são individualmente estabelecidos, entre eles a linguagem, sistema simbólico básico que une todos os seres humanos. o conhecimento é um empreendimento individual, sendo produzido na solidão do sujeito, mesmo porque essa solidão é impossível. todo conhecimento provém da prática social sem a necessidade de a ela retornar. não existe melhor maneira de descrever a educação do que considerá-la como a organização dos hábitos de conduta e tendências comportamentais adquiridos. QUESTÃO 2 Não existe um único espaço por excelência para a política educacional. Ela se processa onde há pessoas imbuídas da intenção de aos poucos conduzir a criança a ser o modelo social de adolescente e, posteriormente, de jovem e adulto idealizado pelo grupo social em que está situado. A política educacional tem muito a ver com o contexto e a organização política de cada sociedade, e o seu perfil depende em grande parte desse aspecto da sociedade em que ela existe. VIEIRA, L. S.; SOUZA, D. B. Planos de Educação no Brasil: planejamento, políticas, práticas. São Paulo: Loyola, 2014. Sobre as políticas educacionais, é correto afirmar que são definidas de acordo com o que a escola solicita ao Estado. são emanadas da Escola, como qualquer outra política pública. implicam em imposições, que envolvem indivíduos, grupos e instituições. para entender como se elaboram as políticas públicas, em uma determinada sociedade, é preciso analisar suas demandas urgentes e atuais. não são fruto de iniciativas abstratas, mas constroem-se na correlação entre as forças sociais, que se articulam para defender seus interesses. QUESTÃO 3 As Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) estão provocando profundas mudanças em todas as dimensões da nossa vida. Elas vêm colaborando, sem dúvida, para tornar o mundo mais dinâmico. É necessário que professores conscientizem os alunos de que a comunicação veiculada por essas tecnologias são apropriadas. E que em suas metodologias, deve considera-las como ferramentas pedagógicas, mas não como difusores de informação e comunicação. Devemos compreender as TICs não como uma solução para os problemas educacionais. As tecnologias estão aí bem próximas, nos mercados disponíveis para qualquer cidadão, mas de forma excludente para uma parte da sociedade. Para tentar englobar essa sociedade excluída diante do uso da maior parte das TICs, o Governo federal, através do Programa de Informática (ProInfo), disponibiliza computadores para todas as escolas públicas do Brasil, com o objetivo de promover o uso pedagógico da informática na rede pública de educação básica. Vamos usar como exemplo, essa realidade excludente, onde os alunos são, em sua maioria, de baixa renda, e não possuem total acesso as TICs, como celulares. SILVA, TiagoTavares. O uso das novas tecnologias nas aulas de inglês no contexto da escola pública. Disponível em: <http://dspace.bc.uepb.edu.br/jspui/bitstream/12345 6789/5619/1/PDF%20- %20Tiago%20Tavares%20da%20Silva.pdf>. Acesso em: 04 fev. 2019. Considerando uma opção de atividade que faça uso da Língua Inglesa, e pode ser realizada somente com o uso desses computadores disponibilizados na escola pelo Governo, analise as afirmativas a seguir. I. A produção de um documentário sobre a história do bairro onde vivem. Além de filmar, é muito importante à edição de cenas, a trilha sonora ou narração, a colocação de letreiros ou legendas. II. Os alunos podem trocar mensagens, por meio de “chats” e “e-mails” em inglês. Essa atividade pode também proporcionar conversas com falantes nativos de língua inglesa. a) b) c) d) e) a) b) c) d) e) DISCIPLINA: Avaliação Proficiência_Letras Português e Inglês III. Gravação de entrevistas, simulação de um programa de rádio com temas específicos, ou mesmo a gravação de um musical. IV. Pedir para que os alunos registrem por meio de fotografias, acontecimentos que considerem importantes ou até mesmo curiosos. O resultado final pode ser apresentado para a turma por meio de um álbum “online”. Considerando as informações apresentadas, é correto APENAS o que se afirma em: II. IV. II e IV. I e II. II, III e IV. QUESTÃO 4 O hiato de gênero (gender gap) na educação ocorre quando existem diferenças sistemáticas nos níveis de escolaridade entre homens e mulheres. É uma medida útil para evidenciar as desigualdades no acesso à escola entre os sexos. Na maior parte do século XX, o hiato de gênero na educação brasileira ocorreu porque as taxas de alfabetização e os demais níveis de educação dos homens eram superiores aos das mulheres. A redução do hiato de gênero e o maior acesso das mulheres à educação são objetivos explícitos da IV Conferência da Mulher (1995), do Fórum Mundial de Educação (2000) e das Metas do Milênio (2000). Todas as Conferências Internacionais promovidas pela Organização das Nações Unidas – ONU –, nos últimos dez anos partem do princípio de que para se chegar a um mundo mais justo e próspero é preciso eliminar as discriminações contra o sexo feminino em todos os campos de atividade, especialmente na educação, propiciando maior status e autonomia, isto é, maior empoderamento das mulheres. O hiato de gênero e o déficit educacional das mulheres fizeram parte da realidade brasileira por cerca de 450 anos. Segundo Alves (2003), a reversão do hiato de gênero na educação foi a maior conquista das mulheres brasileiras no século passado. BELTRÃO, K., ALVES, J. A reversão do hiato de gênero na educação brasileira no século XX. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, v. 39, n. 136, p. 125-156, Abr. 2009. O Brasil deu um importante passo em direção à igualdade de gênero no que diz respeito à educação durante o século XX. A reversão do hiato de gênero no Brasil pode ser considerada uma vitória final, já que a partir do momento em que um número proporcional de mulheres e homens estejam frequentando escolas e atingindo os mesmos níveis educacionais, as posições de cada um no mercado de trabalho tornam-se questões de mérito pessoal. um movimento antinatural, já que o cérebro masculino é comprovadamente mais adaptado para lidar com o desenvolvimento científico que o das mulheres, por ter, por exemplo, maior volume e uma diminuição no córtex frontal e no límbico. um primeiro passo, já que o acesso das mulheres à escolarização não garante inserção igualitária no mercado de trabalho e nem em outras esferas sociais. o resultado espontâneo das políticas públicas de acesso à escolarização vindas desde o processo de redemocratização iniciado em 1985. uma conquista devida exclusivamente ao movimento feminista, com o aumento do número de mulheres parlamentares e o crescimento dos veículos de imprensa voltados apenas para mulheres. QUESTÃO 5 Com relação ao uso da língua, devemos distinguir a norma culta (utilizada pelas pessoas escolarizadas) da popular (característica das pessoas que passaram pouco ou não passaram pela escola), cada uma com sua gramática e padrão prosódico. Assim, certos fenômenos fonéticos históricos no português, que remontam ao latim lusitânico e ainda hoje persistem, são responsáveis por certas pronúncias consideradas "erradas". Entretanto, antes de serem tachadasde erro, elas são próprias da norma popular - portanto, aceitáveis no meio inculto como inerentes a ele - ou são regionalismos. HERNANDES, Paulo. Você sabia... que a questão da pronúncia "correta" é um pouco mais complexa do que pode parecer à primeira vista? Disponível em: <http://www.paulohernandes.pro.br/vocesabia/001/vc sabia025.html>. Acesso em: 31 jan. 2019. Observe os quadrinhos a seguir: a) b) c) d) e) a) b) c) d) e) Disponível em: <https://1.bp.blogspot.com/- 1zcMZ7l9Oro/WyK- stpz2HI/AAAAAAAADkY/G3IjFTcN8hoZHx935tpe- _UHA2fRLeZOACLcBGAs/s640/monica3.jpg>. Acesso em: 31 jan. 2019.. Partindo do material proveniente da fala, o fenômeno presente na fala do personagem, “Cebolinha” no quadrinho apresentado é chamada de Rotacismo, o qual do ponto de vista fonoaudiológico, pode ser tratado como um distúrbio chamado dislalia, que apresenta como principal característica a dificuldade na articulação dos fonemas, que pode ocorrer por omissão, por troca, mudança de posição e/ou acréscimo. Considerando as informações apresentadas, analise as afirmativas a seguir: I. O problema fonológico que o personagem apresenta é a troca do /ɾ/ pelo /l/ que é comumente chamado de rotacismo pela literatura fonética. II. O rotacismo é caracterizado no português brasileiro, pela alternância entre a consoante lateral alveolar /l/ e a vibrante simples /ɾ/, como nos pares: flamengo > framengo e bruxa > bluxa, por exemplo. III. O problema fonológico que o personagem apresenta acontece por supressão de fonemas a que as palavras podem estar sujeitas à medida que uma língua evolui. Considerando o contexto apresentado, é correto o que se afirma em: II, apenas. III, apenas. II e III, apenas. I, apenas. I e II, apenas. QUESTÃO 6 Education And Technology Are Evolving Together. What will education and learning look like ten years from now? I think the way we best learn won’t change in the next ten years, but the tools we use and what we focus on most definitely will. We will still learn by engaging directly with great educators. We live in a world where nearly everything is ‘tech.’ We are glued to our mobile phones from morning to night - gaining knowledge through social media and websites. We download apps to learn new languages and watch YouTube videos to learn how to play musical instruments. Yet, when it comes to learning in the classroom, we’ve barely scratched the surface of what’s possible; many universities still require students to purchase print textbooks and we lecture at students as they sit passively. I’m encouraged by the innovative approaches I’ve seen some professors take, as they adopt more technology in the classroom and I think that will only accelerate as they learn and gain access to new and helpful tools. How Education And Technology Are Evolving Together. Disponível em: <https://www.forbes.com/sites/quora/2018/05/04/ho w-education-and-technology-are-evolving- together/#7f23b95b7806>. Acesso em: 30 jan. 2019. Considerando as informações apresentadas, analise as afirmativas a seguir: I. It’s true that formal education will end and they’ll have to level-up their skillset several times throughout their career. II. It will be important to balance building technical skills with more general critical thinking and communication skills. III. Educators can create a dynamic learning experience for each student on an individual level by digital quizzes. IV. It will be essential to ensure students are gaining skills that make them employable, to be adaptable everywhere. Considerando o contexto apresentado, é correto o que se afirma em: II, III e IV, apenas. I, III e IV, apenas. I, II e III, apenas. I, II e IV, apenas. I, II, III e IV. QUESTÃO 7 Leia o trecho a seguir. a) b) c) d) e) a) b) c) d) e) "[...] em relação à língua, pode-se falar tanto de preconceito quanto de intolerância [...] O preconceito é a discriminação silenciosa e sorrateira que o indivíduo pode ter em relação à linguagem do outro: é um não-gostar, um achar feio ou achar-errado um uso (ou uma língua), sem a discussão do contrário, daquilo que poderia configurar o que viesse a ser bonito ou correto. É uma não gostar sem ação clara sobre o fato rejeitado. A intolerância, ao contrário, é ruidosa, explícita, porque, necessariamente, se manifesta no discurso metalinguístico calcado em dicotomias, em contrários [...]" Considere uma sala de aula de Ensino Fundamental, onde a professora de Língua Portuguesa, gramaticista, apresenta a seguinte fala em sala de aula: “Oh! Quem liga a... parou ai né? Quem liga o rádio, se bem que, quando a gente vai ligar o rádio, a televisão, assistir um jornal, a novela, um programa ... a gente espera que as pessoas que esteja falando ali.. estejam falando corretamente né. Ah! O professor... alguém na rua..o político...mas nem sempre é assim. Às vezes.. a gente conversando ali dá...[...] ninguém fala vinte quatro horas corretamente.. uma ou outra palavra você fala errado... e aí no domingo eles tiraram essas trinta e seis palavrinhas que a gente costuma ouvir e acha que está certo né.. e costuma falar e acaba achando que está certo.” CARNEIRO, Vera Lúcia Godinho. Diversidade linguística: variação linguística e prática pedagógica. Revista Entreletras, Araguaína, v. 5, n. 2, p. 102- 111, 2014. Disponível em: <https://sistemas.uft.edu.br/periodicos/index.php/ent reletras/article/download/1321/8134/>. Acesso em: 30 jan. 2019. Diante da situação apresentada, é correto afirmar que a atitude ideal a ser tomada pelo educador é a de conscientizar o aluno de que existem diversas maneiras de usar a língua, as quais se modificam de acordo com o local e a ocasião. ensinar a norma-padrão faz retirar educando todo conhecimento já adquirido para introduzir um novo saber oferecendo a ele esse novo conhecimento da língua aceita. em situações informais e formais, o aluno pode empregar as variações linguísticas, bem como no momento de escrever, tendo assim que utilizar a norma compreendida por ele. nesse educador é a priorização do ensino tradicionalista e sua forma de ensinar ainda é rígida e conservadora, discutindo somente a norma padrão. a variação da língua é ignorada, dando ao educando a impressão de que está aprendendo uma outra língua. QUESTÃO 8 Guimarães Rosa destaca-se perante os demais regionalistas, provavelmente porque sua ficção, embora retrate uma região do Brasil, o sertão de Minas Gerais, conseguiu ampliar as representações regionalistas retratadas no Romantismo, no Naturalismo, no Pré-Modernismo e no Modernismo, com os autores da década de 30, para atingir o universal, como defende Antonio Cândido (...) Prosa transcendente o regional, através da aguda percepção dos problemas vitais que existem no interior do homem de qualquer região. Dessa maneira, os elementos pitorescos e tipicamente regionais que aparecem em sua obra não são importantes em si mesmos (como em muitos outros autores) mas servem para estruturar e revelar ao leitor todas as inquietudes do homem. (CANDIDO, 2000: 245) (...) Nhô Augusto (...) não tinha tentações, nada desejava, cansava o corpo no pesado e dava rezas para a sua alma (...) também não fumava mais, não bebia, não olhava para o bom-parecer das mulheres (...) Nhô Augusto foi indo por muito tempo se acostumando com os novos sofrimentos, mais meses. Mas sempre saia para servir os outros (...) ajudava a carregar defuntos, visitava e assistia os doentes, e fazia tipo com tristeza bondosa, a mais não ser. (...) Até que, pouco a pouco, devagarinho, imperceptível, alguma coisa pegou a querer voltar para ela, a crescer- lhe do fundo para fora, sorrateira, como a chegada do tempo das águas (...) Choveu. ( ROSA, 1983: 59-60-63-64). TAVARES, Elizandra S. M. João Guimarães Rosa: veredas das palavras.Disponível em: <https://www.webartigos.com/artigos/joao- guimaraes-rosa-veredas-das-palavras/158196>. Acesso em: 09 fev. 2019 (ADAPTADA). Considerando a obra de Guimarães Rosa, analise as afirmativas a seguir: I. Em suas obras, Guimarães Rosa faz as personagens viverem o dramauniversal da condição humana. II. As criações linguísticas operadas por esse autor são consideradas um divisor de águas na linguagem literária brasileira. III. No excerto apresentado, há uma personagem “natureza”- a Chuva - agindo como elemento de transformação da personagem. IV. O pictórico, o documental, o folclórico, a denúncia social, cedem lugar para uma maneira nova de repensar a existência humana. V. A obra desse autor envolve indagações e reflexões sobre deus e diabo, sobre bem e mal, sobre vida e morte sobre destino e amor. Considerando o contexto apresentado, é correto o que se afirma em: I, II, III e IV, apenas. I, II, IV e V, apenas. I, III e IV, apenas. a) b) c) d) e) a) b) c) https://www.webartigos.com/artigos/joao-guimaraes-rosa-veredas-das-palavras/158196 I, II e III, apenas. I, II, III, IV e V. QUESTÃO 9 O letramento digital implica em novas habilidade de leitura e escrita, diferente das habilidades tradicionais, em novos modos de entendimento dos códigos e sinais verbais e não-verbais, ou seja, para além da ‘‘alfabetização digital’’. Decorrente disso, as TIC são apenas uma parte de um contínuo desenvolvimento de tecnologias, a começar pelo giz e os livros, todos podendo apoiar e enriquecer a aprendizagem. Disponível em: <http://www.smbrasil.com.br/gestorescolar2015/tema s/letramento-digital-novas-praticas-de- leitura/Textos_Apoio_Antonio_Xavier.pdf>. Acesso em: 06 fev. 2019. Assim, as práticas de letramento, de maneira geral, devem proporcionar além do desenvolvimento da leitura e da escrita, com certa criticidade, mas o saber agir por meio da linguagem nas diversas esferas sociais e nos diversos gêneros, sejam eles textuais, discursivos e digitais. a participação exclusiva nas esferas tecnológicas, efetiva e ativamente, da comunidade em que vive. a aprendizagem dos usos de plataformas educacionais e sociais. a reflexão das condições gerais de vida da comunidade em que está inserida. material tecnológico para o ensino-aprendizado, ou seja, proporcionar salas tecnológicas na escola e distribuição de tablets. QUESTÃO 10 De acordo com os PCNs (1997, p. 52), “[a] avaliação, ao não se restringir ao julgamento sobre sucessos e fracassos do aluno, é compreendida como um conjunto de atuações que tem a função de alimentar, sustentar e orientar a intervenção pedagógica.” Vendo por este ângulo, a avaliação se torna uma ferramenta de grande auxílio ao professor e ao próprio aluno, ao invés de ser vista erroneamente como instrumento de “tortura” e/ou de disciplina. Desta forma, a avaliação não é uma ameaça para o aluno, mas um apoio para ele próprio, podendo então ser entendida como elemento integrador entre a aprendizagem do aluno e as condições oferecidas para que isso aconteça. Ademais, se a nota não é satisfatória, isso não significa que o ensino não cumpriu com sua finalidade. Deve-se considerar que houve ponto de partida e ponto de chegada e que, durante esse processo, houve reflexões e transformações na opinião do aluno. No final, cada um não é como era no início. Entende-se isso então como ganho e progresso. Pensando a avaliação como uma ferramenta contínua para auxiliar o professor e o aluno quanto as informações adquiridas em sala de aula, é possível discutir seu uso através de uma abordagem comunicativa nas aulas de Língua Inglesa. Na abordagem comunicativa, a língua é considerada como um sistema para comunicação social. O professor é visto como um facilitador da aprendizagem que considera a bagagem de conhecimento trazida pelo aluno para a sala de aula. O estudo de regras não desaparece, mas vai para um segundo plano, cedendo espaço para situações reais e significativas construídas por meio da interação entre alunos e professor. Nessa abordagem, o aluno é ativo, colaborador e responsável pela sua aprendizagem; além de ter seus valores, crenças e individualidade respeitados. A única diferença necessária entre o ensino e a avaliação, dentro do paradigma comunicativo, é, a quantidade de ajuda que o aprendiz recebe do professor e de seus colegas. A ajuda que acontece normalmente na sala de aula não ocorre na hora do teste, por questões de confiabilidade dos resultados. Assim, o teste comunicativo deve ser visto como um estágio intermediário entre a sala de aula e situações futuras reais, nas quais o aprendiz terá que usar a língua alvo. Desta forma, todas as características de um ensino comunicativo, exceto o fator ajuda, podem ser consideradas para uma avaliação comunicativa: mostrar se um candidato pode ou não desempenhar um conjunto de atividades, preferir meios de avaliação qualitativos a quantitativos, estar subordinada à validade em vez da fidedignidade, entre outros. GONÇALVES, Rejane Maria; ROCHA, Marinalva Pires dos Santos; RODRIGUES, Bianca Costa. Um olhar sobre a prática avaliativa de língua inglesa. In: Via Litterae - Revista de Linguística e Teoria Literária, Anápolis, v. 3, n. 1, p. 5-21, jan./jun. 2011. d) e) a) b) c) d) e) Considerando as informações apresentadas, analise o exercício avaliativo a seguir, a ser aplicado aos alunos de uma turma de Língua Inglesa com os critérios a serem estabelecidos pela professora antes de sua aplicação diante das circunstâncias que irá encontrar: Take turns. Talk about each person. Who is it? Guess. A : He’s about 25 years old. He works in an airport. He has a stressful job . I think he doesn’t like his job. Who is it? B: It’s Frank Diaz. RICHARDS, Jack C. Interchange Intro: student´s book. 4th ed. Cambridge: Cambridge University Press, 2013. Considerando que a atividade avaliativa apresentada será aplicada utilizando critérios embasados nas características da abordagem comunicativa, analise as afirmativas a seguir: I. Prova oral com questões indiretas cuja função é verificar a capacidade de compreensão e produção oral do aluno. II. Prova escrita discursiva com questões diretas que possuem apenas uma resposta correta cuja função é avaliar a capacidade de analisar o problema central. III. Prova oral com questões diretas cuja função é avaliar o quanto o aluno aprendeu dos dados singulares e específicos do conteúdo. IV. Produção textual com questões indiretas cuja função é avaliar a capacidade de expressão, interpretação e organização na produção textual. Assim, considerando o tipo de instrumento avaliativo que a atividade em questão representa bem como sua natureza e função, é correto o que se afirma em: IV, apenas. III e IV, apenas. I e II, apenas. I, apenas. III, apenas. QUESTÃO 11 "Uma medida mínima, historicamente estabelecida no debate travado no século XIX sobre a “língua brasileira”, é considerar como critério de correção a modalidade escrita e literária dos escritores clássicos portugueses. É considerada incorreta uma variante que estiver fora da medida estabelecida pelo padrão mínimo, isto é, a que for usada em situações informais por falantes de baixa escolaridade. Sobre esse assunto, Faraco (2008) afirma que não foi a língua de Portugal, que serviu como referência para o padrão mínimo, já que ela é, em si mesma, também marcada por um conjunto diversificado de variedades; nem foi ela uma imposição de Portugal ao Brasil. Nesse debate, alguns intelectuais portugueses contribuíram de fato para essa fixação, ao acusarem os brasileiros de escreverem errado, mas a lusitanização da norma padrão brasileira foi responsabilidade integral de nossa própria elite letrada (cf. FARACO, 2008, p. 81), que combatia os fenômenos linguísticos típicos como sinônimos de corrupção e degeneração." CAMACHO, R. G. Norma e preconceito social. Sociodialeto, Campo Grande, v. 1, n. 6, p. 1-15, 2012. Considerando o excerto de Camacho (2012), analise atentamente as afirmações a seguir. I. A estigmatização de variedades brasileiras é um processo ideológico que visa à manutenção da separação entre o modo de falar das elites, considerado prestigiado e acessível apenas àqueles com alto grau de escolaridade, e o das classes sociais mais baixas, considerado “desqualificado”. II. O preconceito linguístico é fruto dafalta de aceitação de variedades não-padrão como formas válidas de expressão e igualmente funcionais. III. A mudança na língua não deve ser vista como degeneração ou progresso, uma vez que todas as formas são igualmente complexas e cumprem seus propósitos comunicativos. Em relação ao contexto apresentado, é correto o que se afirma em: I, apenas. I e II, apenas. I, II e III. II, apenas. II e III, apenas. a) b) c) d) e) a) b) c) d) e) QUESTÃO 12 A legislação brasileira e a literatura sobre avaliação educacional sugerem a preponderância dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos para todas as formas de avaliação, incluindo aí as avaliações de aprendizagem, institucional e avaliação externa.No que ser refere à avaliação da aprendizagem a condição indispensável é que ela se caracterize pelo seu caráter educativo, isso é que seja um processo de análise do percurso do aluno e do professor no sentido de identificar as dificuldades e potencialidades.Diversos instrumentos podem ajudar a melhor desenvolver esse percurso, entre eles o PPP e o plano de ensino, os quais uma vez elaborados com a ampla participação da comunidade escolar precisam ser revisados e reconstruídos frequentemente, sem abrir mão da coletividade. A legislação brasileira sugere que a avaliação qualitativa tenha maior importância em relação à quantitativa. Em resumo significa dizer que avaliar qualitativamente não é a mesma coisa que medida, prova, classificação, hierarquia. Estes mecanismos decorrem de uma compreensão da educação como um bem privado e que conduz o sujeito ao sucesso individual. [...] Na avaliação qualitativa o esforço não é mais quantitativo (isso é que nota foi atribuída) mas de análise dos mecanismos subjacentes e a interpretação que os sujeitos elaboram dos seus próprios comportamentos. Desta forma se pode dizer que avaliar qualitativamente consiste em desenvolver um processo diagnóstico. Exemplo: O aluno “X” é hiperativo, fala o tempo inteiro, não traz caderno para a sala de aula, perambula pela sala, quando faz prova é um desastre. Porém, no cotidiano de suas relações o aluno é capaz de produzir, raciocinar, questionar e construir saberes. Esse diagnóstico precisa ser feito pelo professor. Daí uma necessidade que o professor permaneça mais tempo com o aluno, neste caso vem toda a questão da permanência do aluno na escola e da permanência do professor com o aluno. Uma vez esclarecido sentido de avaliação diagnóstica se torna obvia a compreensão de avaliação formativa e consequentemente somativa. Daí resulta claro que demarcar uma forma de avaliação como prática escolar é um equívoco metodológico no processo de aprendizado. Neste sentido fica evidente que a avaliação realizada por meio de provas pontuais não retrata o processo de aprendizado de um sujeito ou de uma instituição. Avaliar qualitativamente implica despertar interesse da pessoa envolvida na discussão em questão. É importante ter clareza que a avaliação qualitativa significa aprender de forma refinada as diferenças entre o que a pessoa, a instituição, o contexto macrossocial diz, pensa e faz. Ter em mente o que se quer ao realizar uma avaliação qualitativa é um dos pressupostos mais importantes quando se estabelece um processo qualitativo de avaliação. Deste modo, se um professor quer aprovar ou reprovar aluno, não cabe no seu plano de ensino a avaliação qualitativa. Porém se o professor tem claro sua visão de mundo e sua missão enquanto educador ele tratará de realizar avaliações exploratórias que garantam novos costumes e novo imaginário para o processo de avaliação. ALBERTON, Elcio. Avaliação educacional:uma introdução. Disponível em: <http://www.emdialogo.uff.br/content/avaliacao- educacional-uma-introducao-1>. Acesso em: 30 fev. 2019. Assinale a alternativa que apresenta corretamente quais são os instrumentos para gestão e acompanhamento de aprendizagem. Material, relações sociais e dados visuais. Provas, atividades extras e visão dos pais. Acompanhamento psicológico, material e provas. Relações sociais, instância imaginária e material. Provas, instância imaginária e visão dos pais. a) b) c) d) e) QUESTÃO 13 Na conjuntura econômica globalizada, a transposição das fronteiras nacionais determina um fluxo assimétrico das mercadorias que materializam a literatura e as línguas, o que implica dizer que as tentativas de uniformização das línguas portuguesas e catalogação de suas literaturas apresentam a mesma característica desigual presente nos outros ramos da globalização e também no processo colonizador. A mundialização da língua portuguesa por meio da literatura é determinada por uma disparidade de forças com relação às línguas nacionais e de imigração, mas por políticas que constroem juridicamente uma unidade imaginária, ao mesmo tempo em que se beneficiam da heterogeneidade das produções literárias em língua portuguesa. A produção literária contemporânea, isto é, do período da globalização que se dá no início dos anos 1990, se mostrou um espaço importante de reflexão acerca dessa heterogeneidade linguística e cultural, pois ela materializa tanto a administração da diferença entre as línguas portuguesas quanto a produção da literatura como uma mercadoria que legitima/veicula culturas nacionais inscritas numa determinada conjuntura histórico-econômica, a da mundialização. Mediante a ideia de lusofonia, a mundialização literária afirma as literaturas em línguas portuguesas como irmãs ou como primas distantes, às vezes até já mortas, dependendo da afinidade econômica entre as nações em questão. Unidas pela uniformização e afastadas pela estrangeiridade, essas literaturas são significadas como tendo um vínculo natural, consanguíneo, parental. FEDATTO, Carolina P. Políticas linguísticas e literaturas contemporâneas em língua portuguesa. ITINERÁRIOS–Revista de Literatura, n. 35, 2012. Mediante a conjuntura da mundialização, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas. I. As literaturas em línguas portuguesas são distantes em sua uniformização e afinidade. PORQUE II. Não possuem nenhum vínculo que as aproxime. A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta. As asserções I e II são proposições falsas. A asserção I é uma proposição verdadeira e a II, falsa. A asserção I é uma proposição falsa e a II, verdadeira. As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II justifica a I. As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não justifica a I. QUESTÃO 14 Há pesquisas que afirmam que a gramática é o conjunto de regras os quais determinam o uso de uma língua. Realmente as regras propriamente ditas existem, porém essa é uma definição meio controversa, uma vez que existe o falante que nunca frequentou a escola, mas consegue de forma clara e objetiva se comunicar, ou seja, emite e recebe mensagens, pois ele já nasceu com essa faculdade. Além disso, cada comunidade possui uma “linguagem própria”, isto é, a língua é vista como ela funciona e não como as regras exigem. Pensando nessas situações, podemos perceber que, nos dias de hoje, os métodos utilizados não estão facilitando o aprendizado dos alunos, cabe ao professor usar outras maneiras que se adequem ao tempo de seus educandos. Um exemplo da ineficácia da atual maneira de ensinar está na resistência que os alunos têm quando devem produzir um texto escrito. Construir um texto coeso e coerente é um desafio para eles, bem como para o professor no momento da correção. As correções meramente gramaticais, normalmente com teor punitivo, dificultam o entendimento do aluno. Além disso, abandonaram-se as explicações necessárias para a compreensão dos elementos de coesão e coerência (estes que são fundamentais para o desenvolvimento da escrita). A relação entre o ensino da escrita e a confecção de redações descontextualizadas, as quais servem apenas para fazer correções modificando a variedade linguística do aluno adequando-a a variedade padrão, tornou-se presente nas aulas de Língua Portuguesa. Isso porque a gramática normativa, veiculada na escola,vê a língua como algo homogêneo, imutável, e é essa a ideia que é passada no ensino de todos os níveis. O estudo de língua portuguesa é quase sempre associado à noção do “certo” e do “errado”, como se só houvesse uma única possibilidade de utilização normal da língua. DAMASCENO JUNIOR, Raimundo Nonato Silva. Texto: A base para o ensino da gramática. 2009. 60 f. Trabalho de Conclusão de Curso. Graduação em Letras – Língua Portuguesa e suas literaturas. Faculdade Evangélica de Brasília, Distrito Federal, 2009. In: Monografias Brasil Escola. Disponível em: <https://monografias.brasilescola.uol.com.br/educaca o/texto-base-para-ensino-gramatica.htm>. Acesso em: 26 nov. 2018. VIEIRA, Silvia Rodrigues; BRANDÃO, Silvia Figueiredo (Orgs.). Ensino de gramática: descrição e uso. 2. ed. São Paulo: Contexto, 2014. Considerando as informações apresentadas, analise as afirmativas a seguir: a) b) c) d) e) I. É preciso trabalhar o ensino de língua portuguesa respeitando sua diversidade, inerente e normal, apresentando a língua real, da qual os alunos já dominam algumas normas. II. É importante frisar que o fato de considerar a língua e sua diversidade não exclui o papel da escola de ensinar a norma culta e padrão, afinal o aluno precisa deste conhecimento para conseguir se comportar nas diversas esferas comunicativas. III. No ensino de português é preciso ensinar o domínio das regras gramaticais, porque são estas regras que são cobradas nos vestibulares e concursos. Considerando o contexto apresentado, é correto o que se afirma em: I, apenas. II e III, apenas. I e II, apenas. III, apenas. I, II e III. QUESTÃO 15 Leia o textos a seguir. Texto 1 "No Brasil, a divulgação dos resultados de testes internacionais de aprendizagem costuma provocar emoções contraditórias. A primeira é a tristeza. Afinal, quase invariavelmente ocupamos as últimas posições do ranking. No Pisa (sigla em inglês para o Programa Internacional de Avaliação Comparada, aplicado em 57 países), por exemplo, é gritante a diferença entre as notas de nossos estudantes em relação à média da OCDE, o grupo que reúne as 30 nações mais desenvolvidas do mundo. Passado o choque, é possível analisar com outro olhar esses mesmos números. Os nossos, vergonhosos, nos dizem onde estamos. Os dos campeões, muito superiores, nos indicam aonde ir. É aí que a tristeza dá lugar à esperança de que avançar é possível. Para isso, é preciso entender como os líderes dos rankings chegaram ao topo da Educação". Disponível em: <https://novaescola.org.br/conteudo/7399/o- caminho-para-a-qualidade>. Acesso em: 05 jan. 2019. Texto 2 "A existência do Fundeb tem prazo para acabar – o ano de 2020. Seu fim próximo deve acender um sinal de alerta para toda a sociedade, pois representaria retrocessos para nossas crianças e jovens. A entrada de uma nova gestão no Governo Federal traz consigo especulações sobre quais serão as bolas da vez na política educacional brasileira. Ideias polêmicas deram o tom das discussões nas corridas eleitorais e devem retornar neste ano, mas é preciso ter foco nas iniciativas que realmente podem contribuir para a Educação de qualidade em todo o País. Uma delas é mudar a forma como investimos em Educação, com a possibilidade de consolidar um novo desenho, mais inteligente e justo, para o Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação). Disponível em: <https://www.todospelaeducacao.org.br/conteudo/20 19-o-ano-em-que-o-brasil-tem-que-discutir-o- fundeb>. Acesso em: 05 jan. 2019. Considerando tal contexto, dentre as possíveis soluções para o sistema de ensino brasileiro, com vista à educação básica, podemos considerar como meta a necessidade de investir mais dinheiro na educação superior, garantindo uma formação docente inicial de qualidade. valorizar o professor experiente, remunerando-o adequadamente e difundindo suas experiências entre os docentes recém-formados. melhorar a qualidade do ensino, investindo em reformulação do currículo e em revisão metodológica. recuperar a infraestrutura da rede federal de ensino, construindo um parâmetro a ser seguido pelas outras redes de ensino. apresentar políticas públicas que abarquem todos os obstáculos educacionais vigentes, abrangendo investimentos em todas as áreas e setores. a) b) c) d) e) a) b) c) d) e) QUESTÃO 1 QUESTÃO 3 QUESTÃO 2 QUESTÃO 4 QUESTÃO 5 QUESTÃO 6 Education And Technology Are Evolving Together. What will education and learning look like ten years from now? I think the way we best learn won’t change in the next ten years, but the tools we use and what we focus on most definitely will. We will still learn by engaging directly with great educators. We live in a world where nearly everything is ‘tech.’ We are glued to our mobile phones from morning to night - gaining knowledge through social media and websites. We download apps to learn new languages and watch YouTube videos to learn how to play musical instruments. Yet, when it comes to learning in the classroom, we’ve barely scratched the surface of what’s possible; many universities still require students to purchase print textbooks and we lecture at students as they sit passively. I’m encouraged by the innovative approaches I’ve seen some professors take, as they adopt more technology in the classroom and I think that will only accelerate as they learn and gain access to new and helpful tools. QUESTÃO 7 QUESTÃO 8 QUESTÃO 10 QUESTÃO 9 QUESTÃO 11 QUESTÃO 12 QUESTÃO 13 QUESTÃO 14 QUESTÃO 15
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