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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIFACID CURSO DE BIOMEDICINA PROF LUÍS ALBERTO LORENA DOS SANTOS PIEROT 202051322365 CASO CLÍNICO 1 Uma Paciente com 50 anos, sexo feminino, deu entrada no Hospital de Urgência de Teresina (HUT) sentindo dor precordial de forte intensidade, com irradiação para o membro superior esquerdo e região mandibular esquerda. O exame eletrocardiográfico foi sugestivo de infarto agudo do miocárdio (IAM). Ao entrevistar o paciente, constatou-se que havia história importante de cardiopatia na família (pai e um irmão com história de IAM e dislipidemia). Durante o exame físico observou-se xantomas nos tendões de Aquiles e nos tendões extensores das mãos; xantelasmas ao redor das pálpebras, além da presença de arco corneal senil bilateralmente. Os exames laboratoriais solicitados apresentaram os seguintes resultados: Triglicerídeos: 145 mg/dl Colesterol Total: 500 mg/dl HDL – colesterol: 29 mg/dl (normal: 35 – 55 mg/dl) LDL – colesterol: 455 mg/dl VLDL – colesterol: 40 mg/dl Sobre o caso responda as questões abaixo: 1. Qual a classificação e o possível mecanismo da hipercolesterolemia envolvido neste caso R: Níveis muito elevados do colesterol da lipoproteína de baixa densidade (LDL-c), e pela presença de sinais clínicos característicos, como xantomas tendíneos. 2. Como são classificadas laboratorialmente as dislipidemias? R: as dislipidemias são denominadas como, hipercolesterolemia isolada, hipertrigliceridemia isolada, hiperlipidemia mista e diminuição do HDL-C, isolada ou associada ao aumento do LDL-C ou TG. As dislipidemias podem ser classificadas quanto a sua etiologia em primária e secundária. CASO CLÍNICO 2 Uma paciente, do sexo feminino com 9 anos, natural e procedente de Timon, foi em uma consulta com o endocrinologista e durante a anamnese mãe relata que está bebendo muita urinando excessivamente (3 a 4 vezes por hora), mas não sabe informar sobre o volume urinário. Nega disúria, mas refere enurese noturna, relata ainda que a criança ingere líquidos o dia todo e em grande quantidade. Percebeu a presença de formigas no vaso sanitário há 6 semanas. Nega perda de peso e do apetite. Nega febre. Nega vômitos ou dor abdominal. INTERROGATÓRIO SOBRE OS DIVERSOS APARELHOS ( I.D.A.): Hábito intestinal diário com fezes formadas Nega diarréia ou constipação. Nega outras queixas Ao exame (resumido): Peso: 32kg E:136cm IMC: 17,3 Kg/m2 Face atípica; bom estado geral, corada, hidratada, comunicativa, orientada. EXAMES LABORATORIAIS: Glicemia: 397 mg/dl Urina: Dens:1,025; pH:5; glicose 4+; cetonúria: 2+; leveduras: positivo, leucócitos: negativo Gasometria: pH: 7,39; pCO2: 35; Bic: 21; Na+: 132 K+: 3,5 Hemograma: Hb: 12,5; Ht:40 Plaq:260.000; Leucócitos: 14600 (segmentados:5 70% ; linfócitos : 28%; monócitos: 1%; eosinófilos: 0,5%; basosofilos:0,5%) Hemoglobina glicada: 9,5% Triglicerídeos 150 mg/dl Colesterol total 550 mg/dl HDL – colesterol 32 mg/dl LDL – colesterol 488 mg/dl VLDL – colesterol 40 mg/d Responda as questões abaixo sobre o caso 1.De que modo a insulina e o glucagon influenciam no metabolismo do colesterol? R: O glucagon estimula a enzima, enquanto a insulina promove a síntese de colesterol. Algumas drogas são inibidores da HMG-CoA redutase e inibem a síntese de colesterol. O colesterol existente na célula inibe sua própria síntese. 2. Qual tipo de diabetes mellitus tem maior chance de evoluir com um quadro semelhante ao do paciente em questão (dislipidemia)? Por quê? R: Hiperlipidemia. Gorduras estão elevadas mas, de maneira geral, ela se aplica a alta de colesterol e de triglicérides no sangue. 3. Explique a diferenças entre diabetes mellitus tipo I e Tipo II. R: Tipo I: Dependente de insulina, pois o pâncreas não produz insulina; Presença de poucas ou nenhuma células beta funcionais nas ilhotas de Langerhans; Inicia-se na infância ou na adolescência; Não está associada ao peso. 3. Quais exames são utilizados para o diagnóstico de Diabetes? Explique. R: Exame básico é a chamada glicemia de jejum, que deve estar entre 70 a 110 mg por 100 ml de sangue. Se o resultado ultrapassar 126 em dois exames seguidos, é diabete. Mas se os números apontarem entre 110 e 125, pede-se o teste oral de tolerância à glicose para tirar a teima Avaliam a quantidade de glicose circulante no sangue: o exame de glicemia em jejum, o teste de glicemia capilar, o teste de tolerância à glicose (TOTG) e o exame da hemoglobina glicada.
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