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ATIVIDADE AVALIATIVA Leia o texto a seguir e resolva a atividade proposta: A MORADA DO PODER Ocupar um apartamento funcional em Brasília há muito não é mais sinal de prestígio. Hoje, o endereço da moda entre os políticos é um hotel chique, às margens do Lago Paranoá e vizinho da residência oficial de FHC, o Palácio da Alvorada. Deputados, senadores e ministros estão gradualmente trocando os espaçosos e por muito tempo cobiçados apartamentos funcionais por flats de pouco mais de 55 metros quadrados no Blue Tree, um hotel padrão cinco-estrelas construído há dois anos. A mudança nada tem a ver com o privilégio, raro mas não impossível, de poder observar da janela de casa um pouco da privacidade do presidente da República. Com alguma dedicação, até se consegue ver o momento da saída ou da chegada da comitiva presidencial. As autoridades de Brasília estão mudando de endereço porque o hotel, além de luxuoso e bem localizado, oferece, desde a inauguração, algumas condições atraentes para quem quiser residir lá. Só entre deputados, senadores e ministros, já são cerca de sessenta inquilinos famosos. A expectativa é que esse número aumente bastante a partir de janeiro, com a chegada dos novos parlamentares eleitos. Será a maior concentração de políticos por metro quadrado depois do Congresso Nacional. É bom que se diga que qualquer um pode morar no hotel, mas condições excepcionais valem apenas para os políticos. "Vim para cá atraído pela comodidade e pela facilidade em praticar esportes. A pista de jogging é ótima", diz o deputado federal Rodrigo Maia (PFL-RJ), um dos recém-chegados, encantado com as instalações. O hotel que virou febre entre os parlamentares de Brasília é um empreendimento de sucesso de outro parlamentar, o deputado federal e senador eleito Paulo Octávio (PFL-DF). Projetado pelo arquiteto Ruy Ohtake, o Blue Tree é equipado com piscina, academia de ginástica, quadras de esporte, pista de cooper e dois restaurantes internacionais. Nos fins de semana, os abastados da cidade atracam suas lanchas na marina do hotel para almoçar ou jantar. Os apartamentos contam com lavanderia, serviço de quarto 24 horas e loja de conveniência. Todas essas facilidades, em tese, já seriam suficientes para seduzir aquele parlamentar típico que passa em média três dias em Brasília, distante da família. A construtora, porém, ainda oferece um pacote excepcional, uma espécie de plano zero, no qual, para adquirir o flat, o deputado, senador ou ministro dá uma entrada e financia o restante sem gastar um único tostão do próprio bolso. A mágica do custo zero, que está atraindo tanta gente, é bem simples. Ao se eleger, todo parlamentar pode escolher entre morar num dos 500 apartamentos funcionais existentes e receber um auxílio-moradia no valor de 3.000 reais. Houve um tempo em que os apartamentos oficiais eram disputados a tapa. Isso não acontece mais. Hoje, mais da metade dos apartamentos da Câmara dos Deputados estão vazios. Os parlamentares estão preferindo o auxílio-moradia, que lhes dá mais liberdade para escolher onde morar. Eles recebem o dinheiro e, no fim de cada mês, apresentam uma nota ou comprovante de despesa com hospedagem. É aí que entra o plano zero da construtora. Ela oferece aos deputados a possibilidade de comprar o flat pagando parcelas de 3.000 reais – exatamente o valor do auxílio-moradia. É uma proposta tentadora. O dinheiro, que seria usado para pagar um aluguel, pode ser empregado para adquirir um apartamento, onde o parlamentar já fica morando desde o início do mandato. Há, porém, um problema. O auxílio é para ressarcir os parlamentares das despesas, e não para que eles constituam patrimônio. Mas isso também tem solução. A construtora topa fazer um contrato de gaveta, colocando o imóvel em nome de outra pessoa. O "dono" aluga o flat ao parlamentar, que, assim, recebe o auxílio e vai pagando as prestações como se fosse inquilino. "Dez entre dez deputados compram o flat em nome de outra pessoa. Pode ser no nome de um filho, da empresa, de um irmão, da esposa. Quando o apartamento estiver quitado, o imóvel será transferido para o deputado", disse a VEJA um consultor da construtora. Há outros planos excepcionais. Quem aceita receber um auxílio-moradia menor, de 2.000 reais, não precisa justificar a despesa. O deputado Augusto Franco (PSDB-SE) deu uma entrada de 71.000 reais e financiou o restante com o auxílio, sem precisar arrumar um "dono" para o imóvel. "Para quem não é malandro, é a única forma de sair de Brasília com algum patrimônio", observa ele. "Em vez de pagar aluguel, fiz uma poupança forçada." Poupou dinheiro público para ele, é bom que se diga. O deputado Gilberto Kassab (PFL-SP) também está satisfeito com o investimento. "Fiz um negócio legal. Não tenho nada a esconder", afirma ele. O imóvel está registrado em nome da empresa RK Engenharia – que pertence ao próprio deputado Gilberto Kassab. Escondeu só um pouquinho. (Ana Araújo, Veja, 20/11/02, http://veja.abril.com.br/201102/p_044.html, acesso em 27/11/2005) 1. Observando no texto, diga a que ou a quem se refere cada um dos itens abaixo: a) a mudança (1o parágrafo) – b) lá (1o parágrafo) - c) esse número (1o parágrafo) – d) o hotel (2o parágrafo) - e) suas lanchas (2o parágrafo) f) todas essas facilidades (2o parágrafo) - g) isso (3o parágrafo) - h) um problema (3o parágrafo) – i) isso (3o parágrafo) - j) ele (4o parágrafo) -
	
	RESPOSTA
1. Observando no texto, diga a que ou a quem se refere cada um dos itens abaixo: 
a) a mudança (1o parágrafo) – dos políticos
 b) lá (1o parágrafo) – Flats no Hotel Blue Tree.
 c) esse número (1o parágrafo) – Novos parlamentares eleitos.
d) o hotel (2o parágrafo) – Blue Tree, um hotel padrão cinco-estrelas construído há dois anos.
e) suas lanchas (2o parágrafo) - Os abastados da cidade
f) todas essas facilidades (2o parágrafo) – deputado, senador ou ministro diversos parlamentares.
g) isso (3o parágrafo) – Relata sobre um tempo que os apartamentos oficiais eram disputados.
h) um problema (3o parágrafo) – auxílio é para ressarcir os parlamentares das despesas.
i) isso (3o parágrafo) – Afirmando ainda que boa parte dos apartamentos da Câmara dos Deputados estão vazios.
j) ele (4o parágrafo) – O deputado Augusto Franco, deputado Gilberto Kassab

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