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fechamento comentado, S.S na area da Assistência Social

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Faculdade Pitágoras – São Luís
CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
	
	Disciplina: Serviço Social na área da Assistência Social
Docente: Mara Sousa
Turno: Vespertino
Discente: Adaine de Oliveira Araújo, Erilene Mendes Nicácio, Gabriely Araújo, krislane da Silva Belfort, Jessica Lima Martins,
Regileude Aquino, 
	FICHAMENTO
SPOSATI.A. A MENINA LOAS: um processo de construção da ASSISTÊNCIA SOCIAL, São Paulo, 3 ed; CORTEZ,2007.
 
Hoje é dia de aniversário de uma menina. Faz 10 anos é uma pré adolescente brasileira, que, como outras tantas, tem sonhos, quiçá de ser top model, mas vive em uma periferia, relegada pelas irmãs, a saúde e a previdência, que relutam em reconhecer seu vínculo consanguíneo pelo mesmo pai: a seguridade social. A legalidade da relação Estado-Mercado-Sociedade para o alargamento de um pacto social que poderia gerar o dever público para essa. (p.5).
Creio que podemos discorrer solto, a falar da menina LOAS: do lugar onde vive; dos seus sonhos; da sua situação financeira; dos seus padrinhos estrangeiros e dos brasileiros, daqueles que querem que ela se porte de um jeito que não é o dela; dos que rejeitam; dos que aceitam e acham até que ela tem um futuro promissor entre outras várias conversas. É possível que a analogia entre os 10 anos da LOAS e os 10 anos de uma adolescente brasileira: dos seringais da Amazônia, dos morros do Rio, das praças de Salvador das periferias ou mesmo, do centro de São Paulo, dos pampas ou de Porto Alegre, tenham semelhanças pelas próprias determinações sócios, econômicas, políticas, históricas de nossa sociedade brasileira (p. 6).
A assistência social não nasce como política no mesmo dia do nascimento da LOAS. Ela é bem mais velha. É mais um caso de atraso de registro de nascimento. Ela tem bem mais que 10 anos de vida. Fazer o registro de nascimento em data atrasada pode ser vontade de fazer coincidir com o dia de padroeiro, mas em geral, é situação de mãe solteira, que fica esperando a coragem do pai em pôr seu nome no registro da criança já nascida e crescida. É bom lembrar que o pai da LOAS é o estado Brasileiro. (p. 8).
Durante os anos 70, pouco mais de 20 anos da experiência de bem-estar social, a corrente do neoliberalismo político, econômico e social, iniciada com Margaret Tatcher, foi desfazendo as conquistas sociais dos anos 50. Esta corrente também chegou ao Brasil logo depois da constituição de 88, pelas mãos do presidente Collor que gerou impedimentos para o avanço das conquistas sociais (p. 10).
A menina LOAS também tem compromisso, raízes com o trabalhador informal, com os excluídos e esse é o objeto da LOAS, garantir direitos aos mais vulneráveis. O direito à assistência social é um DEVER do Estado e não um favor. Portanto, sua luta é a igualdade, equidade. (p. 12-13).
Em 1935, Getúlio Vargas criou um conselho para estudar e opinar sobre os problemas e subvenções sociais. Logo após, através de decreto-lei nº 525 o CNSS (Conselho nacional do Serviço Social). A menina Loas surge para dar voz aos emudecidos que eram os usuários. Sua educação democrática não permite que dirigentes falem pelos usuários. (p. 14-17).
Temos a LBA (Legião Brasileira de Assistência) que com o passar dos anos, buscou romper com a política populista e se aproximou ao Serviço Social. Teve seus primeiros passos através da saída pela tecnocracia e não pela democracia. (p. 21).
As tradições patrimonalismo no Brasil e algo muito comum no meio sociopolíticos a prática do nepotismo consiste em familiares de um determinado cargo público ,tirando a oportunidade de quem de fato se preparou para ocupara a vaga e âmbito familiar do político que e sempre o beneficiado por quem esta no cargo geral do órgão , desafiando o comprometimento das extensão do foro privado de quem ocupa um posto político e se leva vantagem pessoal e atrapalhando o Serviço Social no desenvolveu dos processo de reconceituação com renovações altamente voltadas para o trabalho direcionado às camadas extremamente voltado para a sociedade. O maior objetivo e construir agir da profissão, tendo uma visão crítica a partir das propostas necessárias e mais urgentes aos problemas sociais que cada sociedade tenha enfrentado. (p.-25,26,27)
 A partir do governo Geisel (1974-1979), o marxismo se afirma como o pensamento mais hegemônico e crítico à realidade política e social brasileira. Da forma de pensar a assistência social na década de 80 muda, tendo como forte influência as teoria marxista, de acordo com os debate sobre o que passe para uma visão mais ética, como “ser social”, trazendo o bem estar para o indivíduo como inserido na sociedade. Também em 1986 ocorreu a criação em cartilha do Código de Ética do serviço social. Essas elevação intervém e faz em sintonia com a nova realidade social, que provocou muitas mudanças significativas no desempenho do profissional em questões mais amplas a sociedade. Somente com a Constituição de 1988, é que a assistência social passa a assumir o formato na perspectiva da construção de um padrão público e universal de proteção social. As primeiras formas de proteção social no Brasil, era tida através da caridade cristã e filantropia, tendo como grande influente a igreja católica, contudo não havia ação do Estado, já que seguia modelo de proteção de países que passaram pela industrialização. (p. 27,28,29)
Durante o período militar em 1984 com os movimentos sociais houve uma proposta de reforma na previdência que garantia os direitos sociais da sociedade de acordo com as coletivas de incentivos do estado às principais demandas e voltadas para os menos privilegiados entres as duas áreas a população serem beneficiadas com os esforços e tinha como meta de crescimento e conquistas da proteção social, A conquista de direitos humanos e sociais supõe uma revolução político—cultural que provoca mudanças no modo de pensar e agir conservador, ditatorial, não democrático, de concentração de riquezas intensamente presentes na sociedade brasileiras( p.30,31)
Essa conquista pelos direitos humanos é um grande avanço no nosso cenário político brasileiro, uma vez que corre uma mudança no pensamento conservador, que perdurou por décadas. Mudanças significativas na economia e financiamento público. Ainda salienta que se não houvesse essa mudança de pensamento, o nosso país jamais teria praticas em favor dos direitos sociais e humanos.Com o envolvimento da comunidade e voluntários aos usuários estão tento mais acompanhamento de perto claro que ainda não e o esperando, mais foi um ganho muito favorável parra essa população menos vistas com o envolvimento do serviço social os projetos ganharam cada dia mais forca na luta dos direitos sociais.(pg-33,34,35.
O conceito de seguridade social envolve a idéia de cobertura da população inteira em relação aos direitos sociais, considerados dever do Estado, independentemente da capacidade contributiva do indivíduo. (p. 38).
A apresentação de motivos para inclusão da assistência social na Constituição repudia o conceito de população beneficiária como marginal ou carente, o que seria vitimizá-la, pois suas necessidades advêm da estrutura social e não do caráter pessoal. (p. 42)
A justificativa da lei é clara, caracteriza segmentos em risco e vunerabilidades: famílias com renda per capita de até meio salário mínimo; crianças, mulheres e idosos sem condição de autonomia e o “povo da rua”. (p. 43)
A ansiedade pelo nascimento da menina LOAS gera novas forças na sociedade brasileira. Seus interlocutores já possuíam vida enquanto ela aguardava”. (p. 46)
Os movimentos pró-assistência social passam a ser articulados com a presença de orgãos da categoria dos assistentes sociais que, através do então CNAS e CEFAS – hoje CRESS e CFESS – vão se movimentar com a ANASSELBA, Frente Nacional de Gestores Municipais e Estaduais, Movimentos pelos Direitos das Pessoas com Deficiência, dos Idosos, das Crianças e Adolecentes, pesquisadores de várias universidades pleitando a regulamentação da assistência social. (p. 46).
(…) a primeiragestação da menina LOAS teve aborto provocado. Mas, o processo social era extremamente fecundante e se fortaleceu na luta. Em seu veto Collor afirma que a proposição não estava vinculada a uma assistência social responsavél.(p. 49).
 As lutas sociais entre democracia e direitos sociais novamente se mesclam. A democracia política ainda não é fato. Os jovens, aqueles mais próximos ao nascimento da menina LOAS, pintam o rosto e vão ás ruas. (p. 50).
A nova gestação é adiada, pois outras questões mais fortes se elevam: o impeachment de Collor. (p. 50).
Após o adiamento da nova gestão, na câmara federal foram emergidos projetos de lei que pro regulamentaram a LOAS. O projeto de lei n° 3.154/92. Responsável por resultar momentos fecundantes.( p 50-51).
Na Câmera Federal emergem projetos de lei pró-regulamentação da LOAS. As forças sociais de colizam desde 1993, em torno do projeto de lei nº. 3.154/92, de Eduardo Jorge e José Dirceu que resulta dos momentos fecundantes. (p. 50).
Em julho de 1993 o novo ministro envia um projeto de regulamentação da assistência ao presidente da república que não foi aprovado pelo executivo pois o mesmo era de iniciativa do legislativo, e assim, elaborou-se um novo projeto.( p 53).
Em 25 de agosto de 1993 o presidente Itamar Franco envia, um regime de urgência, projeto de lei para a câmara federal onde recebe o n° 4.100/93. O CFESS, a ABEPESS, com a presença dos CRESS- à época CEFAS e CRAS – organizaram forças e constituíram uma comissão interlocutora. ( p 58 ).
No auditório da câmara federal é debatido artigo por artigo do projeto de lei entre representantes dos vários estados e dos movimentos pró LOAS, com a presença de parlamentares, líderes do governo, emissários do ministro. Ali é fechado o texto básico.( p 59 )
Foi uma luta onde significativos anéis se foram, e que precisam ser retomados: Um deles foi a redução de alcance do BPC. O vínculo à renda familiar de 1/2 salário mínimo per capta pretendido foi vetado pelo então ministro da fazenda FHC. Finalmente em 7 de dezembro de 1993, a LOAS vira Lei. ( p 63 )
O processo instituinte que levou à LOAS seguir caminho institucional. Foi instalado Conselho Nacional de Assistência Social. Em 1994 foi aprovada Política Nacional do Idoso, e em nove anos após o Estatuto de 2003. (p. 64 – 65). 
Em janeiro de 1995 o governo de FHC assume a primeira infância e da alfabetização da menina LOAS e sua Bolsa Escola através do Ministério da Educação. Embora com raízes genéticas conservadoras, houve dificuldade no governo em aceitar a menina LOAS, pois se propunha a romper e a fecundar novos núcleos moleculares de cidadania. O seu tutor, em 1995, resolveu substituir a desejada regulação do dever de Estado e direito do cidadão na Assistência Social por uma “nova relação solidária”. ( p. 66- 69).
Na 1ª Conferência Nacional de Assistência Social as teses fundantes da LOAS são debatidas, o anuncio do sistema descentralizado, a municipalização, a renda mínima; a crise na gestão da Assistência Social vai sendo acentuada. Com a 2ª e 3ª conferências os temas se repetem: gastos públicos, descentralização e participação, norma operacional básica, a sistemática de financiamento da Assistência Social. (p. 70 – 73).
A Política Nacional é apresentada em propósitos que não são vinculados a metas concretas. Não há propósitos e compromissos com as alterações da realidade pela Política Social emergente. Nos 8 anos em quase nada a menina LOAS foi estimulada e capacitada a ter vida pública e política sob direitos sociais. (p. 74 –76).

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