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RESUMO DA MATERIA COM BASE NO QUESTIONARIO 1-convertido

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RESUMO DA MATÉRIA COM BASE NO QUESTIONÁRIO 1 
 
1. DIETAS ENTERAIS DE SISTEMA FECHADO/CONTÍNUO 
 
A administração da dieta pelo sistema contínuo pode ser feita de dois 
modos: gotejamento gravitacional ou por bomba de infusão. 
 
Por gotejamento é utilizado equipo com pinça manual, o que dificulta a 
precisão do gotejamento, pois a velocidade com que o gotejamento ocorre 
pode ser alterada pela própria passagem da dieta pela pinça do equipo. 
 
Quando a administração é feita por bomba de infusão, a precisão do 
gotejamento é maior, visto que é controlada por um equipamento 
eletrônico, assim é recomendado a utilização da bomba de infusão quando 
o método de administração for contínuo. 
 
Esse sistema apresenta algumas características importantes, como: não 
ocorre manipulação da dieta nas unidades hospitalares, ou seja, o frasco 
que é utilizado é aquele que a indústria farmacêutica enviou à unidade 
hospitalar. 
 
A dieta quando infundida pelo sistema contínuo, tem a característica de 
ser administrada por 24 horas sem intervalo, ou ainda por 20 horas 
contínuas com uma pausa de quatro horas, isto permite que a quantidade 
de dieta administrada por hora seja menor, favorecendo a adaptação da 
via de administração. Normalmente, esse método de administração é 
realizado com o auxílio de uma bomba de infusão. 
 
Esta dieta fica armazenada em temperatura ambiente até ser utilizada, 
quando deve ser aberta e acoplada ao sistema. O lacre do frasco deve ser 
rompido pelo equipamento (equipo utilizado no sistema), não permitindo 
a entrada de ar, assim o sistema permanece sem risco de contaminação. 
Após o frasco ser instalado no sistema, este pode ficar exposto, mesmo 
aberto, durante o período de 24 horas ou conforme a orientação do 
fabricante. 
 
Este método é chamado de sistema fechado, pois não permite que o 
conteúdo do frasco entre em contato com o ar e possa ser contaminado. 
Quando a instalação do frasco da dieta é realizada de modo adequado e o 
tempo que a dieta fica conectada no sistema segue as recomendações do 
fabricante, o risco de contaminação é reduzido, evitando um dos 
problemas frequentes na utilização da nutrição enteral. 
No sistema intermitente a dieta é oferecida sob a forma de refeições, 
assim o volume administrado é colocado no frasco, conectado no equipo 
e este conectado na sonda. Este procedimento é realizado a cada 3 horas 
e a dieta demora aproximadamente uma hora para ser administrada. 
 
A pinça do equipo deve ser regulada para que a dieta seja administrada 
lentamente. Pelo motivo do sistema ser primeiramente manipulado e, em 
seguida, na sua administração ter que ser conectado em vários pontos, 
também podemos chamar este sistema de sistema aberto, visto que a 
dieta administrada entra em contato com o meio ambiente e não se 
mantém estéril. 
 
Assim, a dieta deve permanecer em temperatura ambiente durante sua 
administração por um curto período de tempo, que deve ser utilizado de 
acordo com o fabricante. 
 
DICAS ALEATÓRIAS DA QUESTÃO 1 
• As dietas em sistema fechado evitam contaminação, devido a 
menor manipulação. 
• A administração das dietas de sistema fechado apresenta melhor 
controle no gotejamento quando comparadas à administração das 
dietas de sistema aberto. 
• A administração da dieta em sistema fechado evita algumas 
complicações causadas pelo gotejamento rápido, como a 
distensão abdominal. 
• O sistema fechado apresenta menor risco de contaminação e o 
controle de gotejamento, por ser realizado pela bomba de infusão, 
é mais preciso. 
 
 
2. DIETAS ENTERAIS OLIGOMÉRICAS 
As dietas enterais podem ser classificadas em poliméricas e oligoméricas 
de acordo com a complexidade dos seus nutrientes. 
 
Nas dietas poliméricas os nutrientes se encontram na forma íntegra 
como: amido, triglicerídeos de cadeia longa e proteínas. Neste caso, para 
sua digestão há necessidade de que o sistema digestório esteja 
funcionando adequadamente, ou seja, os processos de digestão e 
absorção não podem estar comprometidos. 
 
As dietas oligoméricas são indicadas para os pacientes que apresentam 
comprometimento no processo de digestão ou absorção de nutrientes. 
Estas dietas utilizam os nutrientes hidrolisados ou parcialmente 
hidrolisados como: maltodextrina, triglicerídeos de cadeia média, di e 
tripeptídeos e aminoácidos. Quando for necessário utilizar esta dieta, a 
osmolaridade deve ser verificada, pois quanto mais hidrolisado o 
nutriente, maior a osmolaridade da fórmula enteral. 
 
DICAS ALEATÓRIAS DA QUESTÃO 2 
• Alta osmolaridade, com macronutrientes parcialmente 
hidrolisados. 
• As dietas oligoméricas são caracterizadas pelos macronutrientes 
serem parcialmente hidrolisados, principalmente as proteínas, no 
entanto esta característica eleva a osmolaridade das fórmulas. 
 
3. NUTRIÇÃO ENTERAL 
 
A terapia nutricional enteral, pode ser definida como: nutrição 
administrada por sonda, excluindo a fase de mastigação e deglutição do 
processo de alimentação. 
 
A Resolução n. 63 define nutrição enteral como: 
Alimento para fins especiais, com ingestão controlada de nutrientes, na 
forma isolada ou combinada, de composição definida ou estimada, 
especialmente formulada e elaborada para uso por sondas ou via oral, 
industrializado ou não, utilizada exclusiva ou parcialmente para substituir 
ou complementar a alimentação oral em pacientes desnutridos ou não, 
conforme suas necessidades nutricionais, em regime hospitalar, 
ambulatorial ou domiciliar, visando a síntese ou manutenção dos tecidos, 
órgãos ou sistemas. 
 
A via enteral é mais fisiológica quando comparada com a via parenteral, 
pois na via enteral o trato gastrointestinal é utilizado parcialmente, 
enquanto na via parenteral ele não é utilizado, pois os alimentos são 
administrados diretamente na corrente sanguínea, assim consideramos 
que a via enteral é mais próxima da via oral. 
 
Por utilizar o trato gastrointestinal, a via enteral propicia a manutenção do 
trofismo intestinal, o que é um importante fator de proteção, diminuindo 
o risco da translocação bacterina, estimulando a atividade imunológica 
intestinal e mantendo a integridade da microbiota. 
 
Se considerarmos que grande parte dos pacientes de terapia nutricional 
enteral hospitalizados se encontram nas unidades de terapia intensiva, ou 
seja, com seu quadro clínico considerado grave, quando ocorre a 
diminuição de uma possível complicação, este fator irá contribuir para 
melhorar o prognostico do paciente. 
 
DICAS ALEATÓRIAS DA QUESTÃO 3 
• O volume da dieta no primeiro dia deve ser reduzido, sendo 
depois gradativamente aumentado. 
• A temperatura da fórmula utilizada deve ser próxima da 
temperatura ambiente. 
• Se não forem usadas imediatamente, as fórmulas já preparadas 
devem ser guardadas sob refrigeração e retiradas da geladeira 
cerca de 30 minutos antes da administração. 
• A dieta padrão enteral se caracteriza por ser normocalórica, ou 
seja, sua densidade calórica fica entre 0,9 a 1,2 kcal/ml. A 
introdução do suporte nutricional enteral deve iniciar com 
pequenos volumes, aumentando gradativamente para que ocorra 
a adaptação e a dieta deve sempre ser administrada em 
temperatura ambiente. 
 
4. NUTRIENTES NAS FÓRMULAS DE NUTRIÇÃO ENTERAL 
INDUSTRIALIZADA 
 
Sem informações extras pois todo conteúdo do livro desse assunto foi 
exposto no tópico 2. 
 
DICAS ALEATÓRIAS DA QUESTÃO 4 
• As dietas poliméricas apresentam todos os macronutrientes 
intactos, não ocorre hidrolise dos nutrientes. 
• As dietas oligoméricas apresentam os nutrientes parcialmente 
hidrolisados. As dietas poliméricas apresentam os nutrientes na 
sua forma íntegra. As dietas elementares apresentam os 
nutrientes parcialmente hidrolisados e a proteína na forma de 
aminoácidos livres. 
 
5. ADMINISTRAÇÃO DO SUPORTE NUTRICIONAL ENTERAL 
 
A nutrição enteral é administrada por um tubo ou sonda. Sua 
administração pode ser pela via oral nasal ou por ostomia. 
 
A via que deve ser utilizada irá dependerde alguns fatores, entre eles 
podemos destacar o tempo previsto que o paciente deve utilizar a sonda. 
Assim, o primeiro passo é determinar se a utilização será de curto ou longo 
prazo. 
 
Em relação a esta classificação encontramos uma dificuldade, pois existem 
ainda divergências entre o tempo para diferenciar este período, assim, fica 
a critério da EMTN a padronização desta classificação, bem como deve-se 
observar algumas condições clínicas que indicam se a utilização da sonda 
será por tempo determinado, ou seja, quando existe a previsão ou 
possibilidade de se retirar a sonda com a melhora do quadro clínico, ou se 
será por tempo indeterminado, quando por conta do quadro clínico não 
existe a previsão para retirada da sonda, situação frequente com os 
pacientes que apresentam síndrome demencial e disfagia. 
 
O local onde o paciente se encontra é um dos fatores, pois em domicílio é 
recomendada a utilização do sistema intermitente, pois, como veremos no 
sistema contínuo, há necessidade de equipamento hospitalar e 
treinamento. A estrutura do serviço de nutrição também deve ser 
considerada, pois para a administração da dieta em sistema intermitente 
existe a necessidade de área específica para o preparo. 
 
Outro fator que pode ser verificado é a condição clínica do paciente, que 
pode se beneficiar ou ter sua recuperação agilizada dependendo do 
método de administração utilizado. A localização da sonda é outro fator 
que deve ser considerado. Observamos que quando a sonda está 
localizada no estômago, a velocidade e o volume da dieta não interferem 
significativamente na recuperação do paciente, no entanto quando a 
sonda está localizada no duodeno ou no jejuno, a velocidade de infusão é 
importante, pois grandes volumes administrados em curtos períodos 
podem desencadear complicações, como a distensão abdominal. 
 
Independentemente do sistema de administração adotado, a nutrição 
enteral deve ser iniciada com pequenos volumes e gradativamente evoluir 
até atingir as necessidades nutricionais do paciente. 
 
É indicado que em até uma semana o volume da dieta oferecida consiga 
atender às necessidades nutricionais do paciente. 
 
DICAS ALEATÓRIAS DA QUESTÃO 5 
• A dieta enteral pode ser administrada por infusão contínua ou 
intermitente, esta escolha irá depender de diferentes fatores, 
como a condição clínica do paciente. É responsabilidade da 
equipe multidisciplinar de suporte nutricional padronizar ou 
escolher o método de administração e o profissional nutricionista 
deve participar desta decisão, por ser sua responsabilidade o 
preparo das fórmulas, quando estas necessitam ser preparadas e 
envasadas. 
• O suporte nutricional tem como objetivo atingir a necessidade 
calórico proteica do paciente em até 5 dias e seu volume deve ser 
aumentado a cada 24horas. 
• A dieta enteral deve iniciar com 5ml quando estiver na posição 
pós pilóricos, visto que nesta posição não há o controle do 
esvaziamento gástrico. Em adultos se recomenda iniciar a dieta 
enteral com 50ml por horário e evoluir gradativamente. Apesar do 
objetivo ser atender às necessidades nutricionais em 5 dias, 
sempre deve-se considerar as condições do paciente. 
 
6. CASO HIPOTÉTICO 
P.R.F., sexo feminino, 47 anos, 165 cm, 64 kg, é internada para realizar 
lipoaspiração abdominal. Após a cirurgia o médico libera dieta geral 
laxativa, pois a paciente apresenta necessidade de uma maior quantidade 
de fibras para auxiliar no funcionamento intestinal. Quando o nutricionista 
verifica a aceitação, a paciente relata não ter conseguido se alimentar 
corretamente, pois apresenta desconforto abdominal quando se alimenta. 
Qual é a prescrição dietética correta? 
 
RESPOSTA: A paciente deve receber uma dieta branda, esta dieta 
favorece a digestão quando existe comprometimento das fases 
mecânicas do processo digestivo, oferecendo quantidades adequadas de 
fibras. 
 
A dieta branda auxilia o processo de digestão, evitando o desconforto 
abdominal, mantendo a oferta das fibras dietéticas, importantes para o 
funcionamento do intestino. 
 
A dieta branda deve fornecer todos os nutrientes necessários para a 
manutenção da saúde, além de facilitar a digestão e a mastigação. 
Normalmente é indicada como dieta de transição no processo de 
evolução para a dieta geral. Também é prescrita em alguns casos de pós-
operatório, quando o paciente apresenta algumas doenças 
gastrintestinais como a má absorção de nutrientes. 
 
Nestes casos a dieta deve fornecer pequenas quantidades de resíduos, 
além de ter um controle na quantidade de fibras, em especial as fibras 
insolúveis. Nessa dieta todos os alimentos devem ser modificados pela 
cocção. Devem ser excluídas as frituras e os alimentos que fermentam. 
 
Nessa dieta podem ser oferecidos alimentos e preparações como: 
torradas, biscoitos e bolachas (sem recheio), pães (com exceção do 
francês); bebidas lácteas e queijos magros; chá de ervas; frutas macias, 
sem casca, cozidas, sob a forma de purês ou de sucos (evitar frutas 
cítricas); verduras e legumes cozidos, no vapor ou refogados; carnes 
magras cozidas, refogadas ou assadas; óleos e açucares em pequena 
quantidade. 
 
Devem ser excluídos da dieta branda: alimentos que fermentem, 
embutidos, enlatados e conservas; frituras; hortaliças cruas; pão francês e 
bolachas recheadas; frutas ácidas com semente ou bagaço; todos os tipos 
de leguminosas (exceto o caldo); condimentos picantes (pimentas entre 
outros); doces com grande concentração de açúcar. 
 
 
 
7. MANUAL DE DIETAS 
O manual irá auxiliar na elaboração dos cardápio mensal e semanal do 
serviço de alimentação e nutrição, além de nortear o preparo das 
refeições. As dietas de rotina têm o objetivo de atender à necessidade 
nutricional, e quando calculadas devem fornecer quantidades suficientes 
de energia, macronutrientes e micronutrientes. 
 
O manual de dietas de um hospital também descreve as refeições que 
devem ser servidas. A maior parte dos hospitais padronizam seu cardápio 
em cinco refeições: café da manhã, almoço, lanche da tarde, jantar e ceia. 
 
DICAS ALEATÓRIAS DA QUESTÃO 7 
• No serviço de nutrição e dietética de um hospital, para a 
organização do serviço, é importante que este tenha um Manual 
de dietas. 
• O manual a ser elaborado terá todas as dietas de rotina: geral, 
branda, pastosa, leve e líquida. Para tanto será elaborado um 
cardápio para cada tipo de dieta e calculado o valor calórico, 
depois, realizando as substituições, será elaborado o cardápio 
semanal e mensal. 
• É importante que o serviço de nutrição do hospital tenha o manual 
de dieta, assim poderá programar a compra e o preparo das 
refeições, de acordo com a padronização as dietas devem ser 
elaboradas. No entanto, apesar das padronizações, é importante 
sempre verificar as necessidades dos pacientes e realizar as 
adaptações necessárias. 
 
8. DIETAS DE ROTINA 
 
São elas: 
- Dieta geral: Essa dieta se destina a pacientes internados e que não 
precisam de nenhuma alteração em sua alimentação, como os pacientes 
internados na ortopedia, cirurgia plástica, obstetrícia, dermatologia entre 
outras, e que não apresentam nenhuma outra doença associada. 
 
- Dieta branda: A dieta branda deve fornecer todos os nutrientes 
necessários para a manutenção da saúde, além de facilitar a digestão e a 
mastigação. Normalmente é indicada como dieta de transição no processo 
de evolução para a dieta geral. Também é prescrita em alguns casos de 
pós-operatório, quando o paciente apresenta algumas doenças 
gastrintestinais como a má absorção de nutrientes. 
 
- Dieta pastosa: A dieta pastosa é indicada quando o paciente apresenta 
lesões na cavidade oral tais como: estomatite, candidíase, gengivite, 
doenças periodontais e dificuldade de deglutição e mastigação, situação 
encontrada entre os pacientes com alterações neurológicas como 
acidente vascular encefálico, síndromes demenciais, paralisia cerebral,entre outras. Deve também ser composta por alimentos que favoreçam a 
digestibilidade e que permita o repouso gastrointestinal. 
 
- Dieta leve: A dieta leve é indicada para pacientes que necessitem de 
repouso digestivo ou quando os alimentos sólidos não são bem tolerados, 
além de proporcionar repouso gastrointestinal. Outra situação em que 
essa dieta é indicada, é após alguns procedimentos cirúrgicos. 
 
- Dieta líquida completa: A dieta líquida completa é indicada aos 
pacientes que apresentam necessidade de repouso gastrointestinal ou 
deficiência na absorção de nutrientes. Os casos em que essa dieta é mais 
utilizada são pré e pós-operatório de cirurgias gastrointestinais e preparo 
de exames como: colonoscopia, edema opaco, exames de imagem que 
verificam possíveis alterações gastrointestinais. 
 
- Dieta líquida pastosa: A dieta líquida pastosa é indicada para os 
pacientes que apresentam dificuldade de mastigação e deglutição. Esse 
tipo de dieta normalmente é utilizado quando os pacientes apresentam 
comprometimento neurológico importante, que interfere no processo de 
deglutição. 
 
- Dieta líquida restrita: Esta dieta é utilizada em situações específicas, 
durante pequenos períodos de tempo. Algumas situações em que ela é 
utilizada é no pós-operatório de cirurgias gástricas, e atualmente vem 
sendo utilizada no pós-operatório da cirurgia bariátrica. 
 
DICAS ALEATÓRIAS DA QUESTÃO 8 
• Quando o serviço de nutrição do hospital é implementado deve-se 
padronizar as dietas de rotina, para facilitar o controle. 
• A dieta líquida restrita pode ser utilizada no pós-operatório de 
cirurgia gástrica. 
• Na elaboração das dietas modificadas, pode-se utilizar as dietas 
de rotina como referência, assim uma dieta hipossódica pode ter 
as mesmas preparações da dieta geral, retirando-se o sal. 
• A dieta hipoproteica é uma dieta especial, porém pode ser 
oferecida em diferentes consistências, de acordo com as 
necessidades de cada paciente. 
• Nas cirurgias gástricas é indicado iniciar a alimentação via oral 
com uma dieta líquida, para estimular o funcionamento do trato 
gastrointestinal. 
• Nas cirurgias plásticas, o paciente pode iniciar a alimentação com 
a dieta geral, conforme a aceitação. 
• As dietas de rotina devem ter como padrão o cardápio da dieta 
geral, que deve sofrer as modificações conforme a necessidade 
da dieta. 
• Os pacientes com disfagia grave devem receber a alimentação 
por sonda, por não terem capacidade de deglutição. 
• As dietas especiais podem ter diferentes consistências, 
dependendo da condição de mastigação e deglutição do paciente. 
 
 
9. CASO HIPOTÉTICO 
 
B.G.J., sexo feminino, 07 anos, 134 cm, 25 kg, está internada com 
diagnóstico de paralisia cerebral, na alta hospitalar você deverá fornecer 
a orientação nutricional. Durante a internação você percebe que a 
paciente tem engasgado com frequência durante as refeições e 
consome pouca quantidade. Na avaliação clínica foi verificada disfagia 
leve. Assim, podemos afirmar: 
 
RESPOSTA: Deve ser oferecido, no mínimo, 1,5l de líquidos para 
garantir a hidratação, oferecer os líquidos em pequenos volumes e 
espessados para evitar a broncoaspiração. 
 
O café da manhã pode ser composto de mingau, para fornecer um 
alimento fonte de proteína. 
 
É recomendado que pacientes com disfagia leve consumam uma dieta 
pastosa, facilitando a mastigação e evitando a broncoaspiração. 
 
A dieta líquida pastosa é indicada para os pacientes que apresentam 
dificuldade de mastigação e deglutição. Esse tipo de dieta normalmente é 
utilizado quando os pacientes apresentam comprometimento 
neurológico importante, que interfere no processo de deglutição. 
 
A dieta deve ter uma característica cremosa, sem a presença de pedaços 
de alimentos, mesmo bem cozidos. Os líquidos também devem ser 
espessados, para tanto pode-se utilizar os espessantes comercializados 
ou alimentos com a capacidade de espessar como as mucilagens. 
 
EXEMPLO: 
 
 
 
 
10. DIETAS HOSPITALARES E VIAS DE 
ADMINISTRAÇÃO 
 
DICAS ALEATÓRIAS DA QUESTÃO 10 
• Devido à existência de diferentes patologias e do estado 
nutricional do paciente, existem diferentes formas de tratamento 
dietético que podem ser aplicadas como tratamento exclusivo ou 
coadjuvante na reabilitação nutricional e global do doente. 
• A modificação das dietas deve ser um instrumento para auxiliar o 
tratamento dos pacientes, sendo adaptada de acordo com as 
necessidades.

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