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RESUMO DA MATÉRIA BASEADO NO QUESTIONÁRIO 3 1. CASO HIPOTÉTICO Constipação/obstipação: A ingestão de fibra alimentar continua sendo imprescindível na prevenção e no tratamento da constipação. Destaca-se, nesse sentido, a fibra insolúvel que, como a fibra solúvel, também possui um papel fundamental na prevenção de outras enfermidades, tanto do tubo digestório quanto extra digestório. O psyllium, a goma guar e a pectina são constituídas praticamente de fibra solúvel, ao passo que o farelo de trigo contem predomínio de fibra insolúvel (MORAIS; MAFFEI, 2000). Recomenda-se o consumo mínimo de 25 g/dia de fibra alimentar. Evidências apontam que o uso de aveia contendo uma quantidade apreciável de fibra solúvel, particularmente, de beta-glucana, também seria útil para influenciar os diversos parâmetros metabólicos, como regulação do metabolismo da glicose, melhora da sensibilidade à insulina, controle dos lipídeos plasmáticos, modulação da microbiota intestinal, entre outros benefícios. Boilesen et al. (2017) descrevem alguns estudos que abordam o papel da ingestão de água para o tratamento da constipação. Adultos constipados que consumiam 2000 mL/dia de água apresentaram aumento significativo na frequência evacuatória e redução no uso de laxantes. Em idosos constipados, constatou-se uma associação entre maior consumo de líquidos e fibra alimentar com melhora da obstipação, bem como menor necessidade do uso de laxantes. Entretanto, nessa situação, não foi possível discriminar se o efeito positivo ocorreu devido ao maior consumo de líquidos ou de fibra alimentar ou ao efeito sinérgico dessas duas intervenções nutricionais. Em crianças e adolescentes, observou-se que o menor consumo de água está associado ao maior risco de constipação intestinal. Leão e Gomes (2014) recomendam uma ingestão fluida diária de 1000 mL a 2000 mL. Refluxo: • Valor calórico da dieta: deve ser adequado para manter o estado nutricional do paciente. No caso de pacientes obesos, o valor calórico deve ser ajustado para a normalização do peso. • Consistência: não há restrições em relação a consistência da dieta. A dieta oferecida deve considerar a tolerância e aceitação do paciente. • Fracionamento: devem ser oferecidas refeições pequenas, pois refeições volumosas aumentam a possibilidade de ocorrer o refluxo. É recomendado que a dieta seja fracionada em no mínimo 6 vezes ao dia, podendo ser oferecidas até 8 refeições. Nesse caso, é importante o fracionamento, para que o valor energético da dieta seja atingido sem que as refeições sejam volumosas. • Carboidratos: devem ser oferecidos na quantidade adequada para uma dieta saudável, assim devem perfazer de 45% a 65% do valor calórico total. • Proteínas: devem ser suficientes para a manutenção do estado nutricional e oferecidas de acordo com as recomendações para manter uma dieta equilibrada. É recomendado que o paciente consuma de 0,8 a 1,2 g de proteína por quilo de peso ao dia. • Lipídeos: devem ser restritos, visto que esse nutriente induz a produção de colecistocinina (CCK). Esse hormônio, por sua vez, estimula o relaxamento do esfíncter esofagiano inferior, assim se recomenda que a dieta forneça quantidades inferiores a 20% do valor energético total provenientes dos lipídeos. Nesse caso, a dieta deverá ser hipolipidica. • Líquidos: devem ser oferecidos preferencialmente entre as refeições, pois, se consumidos junto com as refeições, podem aumentar o volume gástrico, contribuindo para a ocorrência do refluxo. Alguns alimentos devem ser evitados. Os alimentos que contém cafeína, como café, chá-preto, chá‑mate, chá-verde; os alimentos com grande teor de teobromina, como o chocolate e o guaraná, devem ser evitados, pois estimulam o relaxamento do esfíncter esofagiano inferior. Outro cuidado importante está relacionado com a posição em que o paciente vai ficar após a refeição. É recomendado que ele não se deite após as refeições, pois essa posição favorece a ocorrência do refluxo e da broncoaspiração. DICAS ALEATÓRIAS DA QUESTÃO 1 • Dieta fracionada de 5 a 6 refeições/dia, fibras > 25 g/dia, ingestão de líquidos > 2l/dia. • O paciente com RGE pode consumir os alimentos na consistência geral ou conforme aceitação, não há necessidade de fazer restrição quanto à consistência, o fracionamento deve ser de 5 a 6 vezes, evitando grandes volumes, e deve oferecer uma dieta laxante, para regularizar o trânsito intestinal. 2. CASO HIPOTÉTICO Hipercalórico: Dieta com teor calórico aumentado. Pode ser que ocorra aumento de peso. Normocalórico: Dieta com teor calórico capaz de manter o peso atual. Hipocalórico: Dieta com teor calórico reduzido. Pode ser que ocorra perca de peso. Lembre-se: Hiper = ACIMA/ALTO HIPO = BAIXO NORMO = ESTABILIZADO Essas nomenclaturas se adequam para interpretar outras situações como por exemplo: hipolipídica (baixa ingestão de gordura) ou normoproteica (ingestão para manter a quantidade atual de massa magra no corpo) e etc. Sobre a diverticulite: Os objetivos do tratamento nutricional para os pacientes que desenvolvem diverticulose são: • Evitar que o paciente desenvolva o processo infecioso, a diverticulite. • Promover o funcionamento adequado do intestino. • Um dos principais fatores para o desenvolvimento da doença diverticular e a constipação intestinal. Deve ser oferecida uma dieta laxante ou laxativa, que promova o funcionamento adequado do intestino, evitando o acúmulo de fezes nos divertículos e, consequentemente, o processo infecioso. A dieta deve ter as seguintes características: • Energia: as calorias da dieta devem manter o estado nutricional adequado do paciente. • Fracionamento: a dieta deve ser fracionada em 4 ou 5 refeições diárias, estimulando o peristaltismo. • Proteínas: devem ser fornecidas em quantidade suficiente para manter o estado nutricional de 0,8 a 1,2 g/kg. • Carboidratos: a quantidade deve ser adequada para a manutenção de uma dieta saudável, de 45% a 65% do valor calórico total. • Lipídeos: podem ser oferecidos em quantidades normais, de 20% a 35% do valor energético total. • Fibras: a dieta deve oferecer mais de 25 g para mulheres e 38 g para homens. Quantidade de fibra superior a quantidade recomendada para a população segundo as DRIs (DIETARY GUIDELINES FOR AMERICANS 2015-2020, 2015). Oferecer mais de 2 litros de líquidos por dia, preferencialmente água. DICAS ALEATÓRIAS DA QUESTÃO 2 • Dieta branda, obstipante, normocalórica, normoglicídica, hipolipídica, normoproteica. • A recomendação para o tratamento da diverticulose é oferecer uma dieta obstipante ou com baixa quantidade de resíduo, com a finalidade de promover repouso intestinal, e hipolipídica para evitar o estímulo do peristaltismo. 3. CASO HIPOTÉTICO Sobre constipação consultar o tópico 1. Sobre disfagia leve: A disfagia leve se caracteriza pela retenção de alimentos na região da faringe, no entanto estes são deglutidos com facilidade. O estímulo de tosse está presente quando ocorre aspiração. A consistência de alimentos que mais estimula esse mecanismo e rala ou de baixa viscosidade, como a água. Na disfagia leve, deve ser oferecida a dieta de rotina branda, todos os alimentos devem ser cozidos ou macios. Podem ser oferecidas frutas cruas, desde que sejam macias sem casca ou sementes. Alimentos secos e crocantes devem ser evitados, pois são de difícil deglutição. A ingestão de líquidos deve sempre ser avaliada, pois, normalmente, o paciente apresenta dificuldade na ingestão desses alimentos. Dessa forma, os líquidos devem ser espessados e serem oferecidos na consistência de néctar, utilizando preferencialmente os espessantes comerciais. Sobredisfagia úlcera gástrica: • Fracionamento: a dieta deve ser fracionada em 5 ou 6 refeições por dia. As refeições devem ter pequeno volume para evitar que ocorra distensão gástrica, o que aumenta o desconforto, além disso, devem ser oferecidas durante o dia para evitar que o paciente fique por um tempo prolongado sem se alimentar. O alimento age como um protetor gástrico, visto que as enzimas e a secreção ácida vão promover a digestão do alimento, não agindo sobre a mucosa do estomago. • Consistência: deve atender as necessidades do paciente, podendo ser uma dieta de consistência normal ou dieta de rotina geral. Cabe ressaltar que na hospitalização, quando a triagem nutricional ainda não foi realizada e não se conhece a tolerância do paciente, pode ser indicada uma dieta de consistência branda para evitar que o paciente apresente qualquer intolerância a refeição. • Calorias: devem ser suficientes para manter ou recuperar o estado nutricional. • Carboidratos: de 45% a 65% do valor energético, para manutenção ou recuperação do estado nutricional. • Lipídeos: devem compor de 20% a 35% do valor energético • Proteínas: de 0,8 a 1,2 g/kg por dia. Alguns alimentos devem ser evitados por possuírem substâncias que irritam a mucosa do estomago, como as bebidas alcoólicas, as pimentas e outros temperos que possuem a capsaicina. DICAS ALEATÓRIAS DA QUESTÃO 3 • A mudança de consistência da dieta deve ser uma ferramenta para auxiliar na administração da dieta evitando as complicações. • A dieta laxante deve conter pelo menos 25g de fibras ao dia, promover o consumo de 2l de líquidos/dia. • Pacientes com disfagia leve devem consumir alimentos macios e tenros. Evitando os alimentos crus, por dificultarem a mastigação. A recomendação para indivíduos constipados é uma dieta laxante, para regularizar a função intestinal. 4. CASO HIPOTÉTICO DII = Doença inflamatória intestinal A dieta deve ser hipercalórica, pelo aumento das necessidades energéticas em decorrência da inflamação (30 a 35 kcal/kg/dia), hiperprotéica (1,5 a 2,0g/kg/dia), hipolipídica (menos de 20% das calorias totais) e normoglicídica com restrição de carboidratos simples e alimentos que causam flatulência. O teor de fibras insolúveis e resíduos (lactose, por exemplo) deve ser restrito e a alimentação deve ser fracionada em seis a oito refeições ao dia, contendo pouco volume. A glutamina é o aminoácido não essencial mais encontrado no corpo humano. Fornece energia para linfócitos e enterócitos, porém, resultados de metanálise mostram que apesar dos benefícios relatados como diminuição das infecções hospitalares entre os pacientes críticos, não houve diminuição da mortalidade. Além disso, dosagens acima de 0,5g/Kg/dia aumentaram a mortalidade nesses pacientes. Portanto, a suplementação de glutamina em pacientes críticos é controversa e pode ser influenciada pela população estudada, pelo tipo de nutrição e pela dosagem da glutamina1. Em estudo com portadores de DC, oito pacientes foram orientados a consumir 200 mL de suplemento com 30g de glutamina por 4 semanas. Não houve benefício na diminuição do estresse oxidativo ou da inflamação da mucosa2. DICAS ALEATÓRIAS DA QUESTÃO 4 • A suplementação de glutamina é indicada para esse paciente, por ajudar na recuperação da mucosa intestinal. (discordo e coloquei o motivo acima) • Na ocorrência de esteatorreia, a dieta deverá conter alimentos fonte de TCM, que têm absorção facilitada. • A dieta de consistência líquida é inadequada, devido ao seu baixo teor de fibras solúveis e densidade energética insuficientes para satisfazer as necessidades do paciente. • Para os pacientes com DII, é recomendada a utilização dos imunomoduladores como a glutamina. Não é recomendado o consumo de lactose, pois pode desencadear o processo ativo da doença, porém neste caso a diarreia ocorre pela presença do processo inflamatório e não é considerada uma diarreia osmótica. A dieta deve ser adequada nutricionalmente para recuperar o estado nutricional do paciente, a dieta líquida não atende a estas necessidades. 5. CASO HIPOTÉTICO Sobre etilista: A prescrição dietética ou conduta nutricional deve ser dieta geral ou de acordo com a aceitação, normocalórica, normolipídica, normoglicídica e normoproteica. 1 Fonte da pesquisa: http://sban.cloudpainel.com.br/files/revistas_publicacoes/486.pdf 2 Fonte da pesquisa: http://sban.cloudpainel.com.br/files/revistas_publicacoes/486.pdf Energia: o estado nutricional do paciente e de eutrofia, assim, a dieta deve fornecer calorias suficientes para a manutenção do estado nutricional. • Os macronutrientes devem ser adequados para a manutenção de uma dieta equilibrada, visto que não existe necessidade de alterar a proporção ofertada desses nutrientes para auxiliar no tratamento da gastrite. • Deve ser oferecido de 20% a 35% do valor energético total proveniente dos lipídeos. • Os carboidratos devem compor de 45% a 65% do valor energético total. • As proteínas devem fornecer de 0,8 a 1,2 g/kg. DICAS ALEATÓRIAS DA QUESTÃO 5 • Aumento no fracionamento e redução do volume das refeições, com até 6 refeições dia. • Exclusão do álcool e cigarro, por serem irritantes da mucosa gástrica. • Aumento da oferta de fibras e oferta hídrica para melhora do funcionamento intestinal. • As orientações para pacientes portadores de úlcera gástrica são: fracionamento da dieta em 5 a 6 refeições/dia, evitar todas as substâncias que são irritantes da mucosa gástrica, e para a obstipação a dieta deve ser laxante, promovendo a melhora da função intestinal. 6. DOENÇA CELÍACA A doença celíaca pode ser definida como uma sensibilidade ao glúten, que se desenvolve em indivíduos predispostos geneticamente. É uma doença importante, pois seu tratamento e exclusivamente nutricional. Diferentemente de outras doenças que já foram estudadas, cujo cuidado nutricional faz parte do tratamento, que geralmente inclui outras terapias como a medicamentosa, a doença celíaca e tratada exclusivamente com a dieta. A doença celíaca ocorre quando existe a combinação de diferentes fatores como a suscetibilidade genética, componente autoimune e utilização de alimentos que contenham glúten. O glúten e formado por peptídeos específicos que podem causar uma reação inflamatória na mucosa intestinal, levando ao achatamento das vilosidades e, consequentemente, a diminuição da área de absorção. Esses peptídeos, glutenina, gliadina, secalina e hordeina, sao encontrados nos seguintes alimentos: trigo, centeio e cevada. DICAS ALEATÓRIAS DA QUESTÃO 6 • Na doença celíaca, o paciente apresenta sensibilidade ao glúten, que é uma proteína presente nos seguintes cereais/tubérculos: trigo, aveia, cevada e centeio. 7. REFLUXO GASTROESOFÁGICO Sobre tratamento de refluxo ler o tópico 1. DICAS ALEATÓRIAS DA QUESTÃO 7 • O tratamento dietoterápico para o refluxo gastroesofágico envolve os seguintes cuidados nutricionais: alimentar-se com refeições desprovidas de grandes quantidades de gordura; evitar líquidos durante as refeições; evitar alimentos que estimulam a produção da secreção gástrica e irritam a mucosa; evitar deitar-se logo após as refeições. 8. ESOFAGITE DE REFLUXO A esofagite se caracteriza, então, pela inflamação da região inferior do esôfago e apresenta sintomas como azia e desconforto. Dependendo da gravidade da doença, esse processo inflamatório pode se estender por uma área maior do esôfago. Algumas situações propiciam o desenvolvimento da esofagite de refluxo, entre elas, podemos verificar a obesidade, principalmente a obesidade abdominal, e a gestação. O acúmulo de gordura na região abdominal aumenta a pressão intra-abdominal. Situação semelhantepode ser observada durante a gestação, em que o crescimento do feto contribui para o aumento da pressão na região abdominal. Essa situação contribui para que ocorra o aumento da pressão sobre o estomago, facilitando o refluxo do seu conteúdo para o esôfago. O conteúdo do estomago pode refluir para o esôfago e permite verificar que quando o estomago está cheio, o refluxo pode ocorrer com maior facilidade. Devemos observar que em pacientes obesos a normalização do peso deve fazer parte do tratamento. DICAS ALEATÓRIAS DA QUESTÃO 8 • A esofagite de refluxo ocorre quando ocorre a regurgitação do conteúdo gástrico para o esôfago inferior. Com isso, alguns estudiosos sugerem que o tratamento terapêutico seja à base de antiácido e o tratamento dietoterápico seja o de evitar estimulantes e de oferecer alimentos em quantidades iguais, com a seguinte consistência e característica: branda, hipolipídica, normoproteica, normoglicídica e normocalórica. 9. ALIMENTAÇÃO E O RELAXAMENTO DO ESFÍNCTER ESOFAGIANO Alguns alimentos devem ser evitados. Os alimentos que contêm cafeína, como café, chá-preto, chá‑mate, chá-verde; os alimentos com grande teor de teobromina, como o chocolate e o guaraná, devem ser evitados, pois estimulam o relaxamento do esfíncter esofagiano inferior. Em relação aos lipídeos, e recomendado que sejam menos que 20% do valor energético total, pois esse nutriente estimula a produção de colecistocinina, hormônio que estimula o relaxamento do esfíncter esofagiano inferior, facilitando o refluxo gastresofágico. DICAS ALEATÓRIAS DA QUESTÃO 9 • Existem alimentos que podem atuar sobre o esfíncter esofagiano inferior, aumentando ou diminuindo sua pressão. Os alimentos que devem ser evitados para evitar o relaxamento do esfíncter inferior são: café, chocolate e frituras. • Alguns alimentos podem estimular a produção de CCK, que tem como função estimular o relaxamento do esfíncter esofagiano inferior. 10. CASO HIPOTÉTICO • Fracionamento: a dieta deve ter de 5 ou 6 refeições diárias, assim cada refeição terá um pequeno volume, evitando o desconforto causado pela distensão gástrica. As refeições devem ser oferecidas durante todo o dia em intervalos regulares, evitando que o paciente fique muito tempo sem se alimentar. • Consistência: deve ser adaptada a tolerância do paciente, podendo ser geral. • Valor calórico: deve ser adequado para recuperar ou manter o estado nutricional do paciente. A distribuição calórica da dieta deve ser adequada para manter o estado nutricional. • Carboidratos: devem fornecer de 45% a 65% do valor calórico total. • Lipídeos: devem compor de 20% a 35% do valor calórico total. • Proteínas: devem fornecer de 0,8 a 1,2 g/kg. • Fibras: regularizam o funcionamento do trato gastrointestinal, diminuindo o desconforto gástrico. Tem ação tampão, reduzindo a agressão da secreção gástrica sobre a mucosa do estomago. Proporcionando um efeito benéfico ao paciente. Algumas substâncias alimentares, como as bebidas alcoólicas e a capsaicina, substância presente na pimenta, devem ser evitadas por serem irritantes da mucosa gástrica. Deve-se ter atenção especial para os temperos prontos que possuam na sua composição essas substâncias. Os alimentos e substâncias que estimulam a secreção gástrica e, por consequência, irritam a mucosa do estomago, também devem ser evitados, entre eles, temos a cafeína, a xantina e refrigerantes que contenham cola. Os alimentos ácidos, como tomate e frutas cítricas, podem ser consumidos, no entanto deve ser observada a tolerância individual do paciente. Os alimentos ácidos tem pouca influência sobre o pH do conteúdo gástrico, pois o pH do conteúdo gástrico e menor que o de qualquer alimento. DICAS ALEATÓRIAS DA QUESTÃO 10 • A prescrição da dieta deve ser: de consistência geral, hipocalórica, normolipídica (AGS < 6%, colesterol < 200mg), normoglicídica (CHO simples <10%), hipossódica rica em fibras. • A quantidade de proteína da dieta deve ser de 15% a 20% do VET, sendo recomendado o uso de edulcorante artificial como a sucralose. • A dieta deve ser individualizada, de consistência branda e a qualidade dos macronutrientes que atendam às necessidades específicas.
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