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Bloqueio do nervo alveolar superior MEDIO

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AULA 4- Anestesiologia
Bloqueio do nervo alveolar superior MÉDIO
Nervos Anestesiados:
Alveolar superior médio e ramos terminais
Áreas Anestesiadas
1. Polpas do primeiro e segundo pré-molares superiores, raiz mesiovestibular do primeiro molar superior
2. Tecidos periodontais vestibulares e osso sobre estes mesmos dentes
Indicações
1. Quando o bloqueio do nervo infraorbitário não produzir anestesia pulpar distal ao canino superior
2. Procedimentos dentários envolvendo apenas os pré-molares superiores
Contraindicações
1. Infecção ou inflamação na área da injeção ou de introdução da agulha ou de depósito do fármaco
2. Quando o nervo ASM está ausente
Vantagens
1. Minimiza o número de injeções
Desvantagens: Nenhuma
Aspiração Positiva: Desprezível (<3%)
Técnica
1. Uma agulha curta ou longa de calibre 27 é recomendada.
2. Área de introdução: altura da prega mucovestibular acima do segundo pré-molar superior
3. Área-alvo: osso maxilar acima do ápice do segundo pré-molar superior
4. Ponto de referência: prega mucovestibular acima do segundo pré-molar superior
5. Orientação do bisel: voltado para o osso
Procedimento
1. Assumir a posição correta
Para um bloqueio do nervo ASM direito - de frente para o paciente na posição de 10 horas.
Para um bloqueio do nervo ASM esquerdo - de frente para o paciente na posição de 8 ou 9 horas.
2. Preparar os tecidos no local da injeção.
3. Distender o lábio superior do paciente para tensionar os tecidos e obter visibilidade.
4. Introduzir a agulha na altura da prega mucovestibular acima do segundo pré-molar, com o bisel voltado para o osso.
5. Penetrar a mucosa e avançar a agulha lentamente até que sua extremidade esteja localizada acima do ápice do segundo pré-molar
6. Aspirar.
7. Depositar lentamente 0,9 a 1,2 ml (de metade a dois terços do tubete) da solução (aproximadamente 30 a 40 segundos).
8. Retirar a seringa e proteger a agulha.
9. Aguardar 3 a 5 minutos antes de iniciar o tratamento odontológico.
Bloqueio do nervo alveolar superior ANTERIOR
Outro Nome Comum: bloqueio do nervo infraorbitário (tecnicamente é incorreto).
Nervos Anestesiados
1. Alveolar superoanterior
2. Alveolar superior médio
3. Nervo infraorbitário
a. Palpebral inferior
b. Nasal lateral
c. Labial superior
Áreas Anestesiadas
1. Polpas do incisivo central superior até o canino superior do lado da injeção
2. Em cerca de 72% dos pacientes, as polpas dos pré-molares superiores e a raiz mesiovestibular do primeiro molar
3. Periodonto vestibular (labial) e osso destes mesmos dentes
4. Pálpebra inferior, aspecto lateral do nariz, lábio superior
Indicações
1. Procedimentos odontológicos envolvendo mais de dois dentes superiores e os tecidos vestibulares sobrejacentes
2. Inflamação ou infecção (que contraindica a injeção supraperiosteal):
Se houver celulite, pode estar indicado o
bloqueio do nervo maxilar no lugar do bloqueio do nervo ASA.
3. Quando as injeções supraperiosteais forem ineficazes devido ao osso cortical denso
Contraindicações
1. Áreas de tratamento discretas (apenas um ou dois dentes; preferência pela injeção supraperiosteal)
2. A hemostasia de áreas localizadas, quando desejável, não pode ser adequadamente atingida com esta injeção; a infiltração local na área do tratamento está indicada.
Vantagens
1. Técnica comparativamente simples
2. Comparativamente segura; minimiza o volume de solução utilizado e o número de punções
Desvantagens
1. Psicológicas:
a. Administrador: pode haver um medo inicial de lesar o olho do paciente
b. Paciente: a abordagem extraoral do nervo infraorbitário pode ser incômoda; contudo, as técnicas intraorais raramente representam um problema.
2. Anatômica: dificuldade em definir pontos de referência
Aspiração Positiva. 0,7%.
Técnica
1. Uma agulha longa de calibre 25 ou 27G recomendada, embora também se possa usar uma agulha de calibre curto
2. Área de inserção: altura da prega mucovestibular, diretamente sobre o primeiro pré-molar superior
3. Área-alvo: forame infraorbitário (abaixo da incisura infraorbitária).
4. Pontos de referência:
Prega mucovestibular, Incisura infraorbitória e Forame infraorbitário
5. Orientação do bisel: voltado para o osso
Procedimento
a. Assumir a posição correta. 
Para bloqueio do nervo infraorbitário direito ou esquerdo, o administrador destro deve sentar-se na posição de 10 horas
b. Posicionar o paciente em posição supina ou semissupina, com o pescoço
ligeiramente estendido
c. Preparar os tecidos no local de injeção (altura da prega mucovestibular) para a penetração.
d. Localizar o forame infraorbitário
(1) Palpar a incisura infraorbitária.
(2) Mover o dedo para baixo da incisura, aplicando pressão suave sobre os tecidos
(3) O osso imediatamente abaixo da incisura é convexo
(4) Continuando inferiormente, uma concavidade será palpada; este é o forame infraorbitário
(5) Ainda aplicando pressão, sentir os contornos do forame infraorbitário neste local
e. Manter o dedo sobre o forame ou marcar a pele neste ponto
f. Afastar o lábio do paciente, tensionando os tecidos na prega mucovestibular e aumentando a visibilidade
g. Introduzir a agulha na altura da prega mucovestibular sobre o primeiro pré-molar
h. Orientar a seringa em direção ao forame infraorbitário
i. A agulha deve ser mantida paralela ao eixo longitudinal do dente enquanto é avançada, para evitar contato prematuro com o osso.
j. Avançar a agulha lentamente até que toque suavemente o osso.
(1) O ponto de contato deve ser a borda superior do forame infraorbitário.
(2) A profundidade aproximada da penetração da agulha será de 16 mm para um adulto de altura média (equivalente a aproximadamente metade do comprimento de uma agulha longa).
(3) A profundidade de penetração varia, evidentemente.
K. Antes de injetar a solução anestésica, verificar o seguinte:
(1) Profundidade da penetração da agulha (adequada para atingir o forame).
(2) Qualquer desvio lateral da agulha em relação ao forame infraorbitário; corrigir antes de injetar a solução.
(3) Orientação do bisel (voltado para o osso)
l. Posicionar a ponta da agulha durante a injeção com o bisel voltado para o forame infraorbitário e a ponta da agulha tocando o teto do forame.
m. Aspirar em dois planos.
n. Depositar lentamente de 0,9 a 1,2 ml (por 30 a 40 segundos)
Pouca ou nenhuma tumefação deve ser observada enquanto a solução é depositada. Se a extremidade da agulha for introduzida adequadamente na abertura do forame, a solução será direcionada para o forame.
- O profissional deve ser capaz de “sentir” a solução anestésica sendo depositada sob seu dedo colocado sobre o forame se a extremidade da agulha estiver na posição correta.
- Ao terminar a injeção, o forame não deve ser mais palpável (devido ao volume de anestésico local nesta posição).
- Neste ponto, o bloqueio do nervo infraorbitário
(produzindo anestesia dos tecidos moles na porção anterior da face e no aspecto lateral do nariz) está completo.
- Para transformá-lo no bloqueio do nervo alveolar superoanterior (proporcionando anestesia dos dentes e de suas estruturas de sustentação)
- Manter pressão firme com o dedo sobre o local de injeção,durante a injeção e por pelo menos 1 minuto depois (para aumentar a difusão da solução de anestésico local para o forame infraorbitário).
p. Retirar a seringa lentamente e proteger a agulha imediatamente.
q. Manter a pressão digital direta sobre o local da injeção durante 1 minuto, de preferência por 2 minutos, após a injeção.
r. Aguardar no mínimo 3 a 5 minutos após o término da injeção antes de iniciar o procedimento odontológico.

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