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PERSECUÇÃO PATRIMONIAL REGULAMENTO Medidas cautelares do CPP PIP da Resolução 181/2017 Indisponibilidade Inquérito/Processo Confisco Sentença REGULAMENTO PIP da Resolução 181/2017 Art. 14. A persecução patrimonial voltada à localização de qualquer benefício derivado ou obtido, direta ou indiretamente, da infração penal, ou de bens ou valores lícitos equivalentes, com vistas à propositura de medidas cautelares reais, confisco definitivo e identificação do beneficiário econômico final da conduta, será realizada em anexo autônomo do procedimento investigatório criminal. § 1º Proposta a ação penal, a instrução do procedimento tratado no caput poderá prosseguir até que ultimadas as diligências de persecução patrimonial. § 2º Caso a investigação sobre a materialidade e autoria da infração penal já esteja concluída, sem que tenha sido iniciada a investigação tratada neste capítulo, procedimento investigatório específico poderá ser instaurado com o objetivo principal de realizar a persecução patrimonial. PERSECUÇÃO PATRIMONIAL • RASTREAMENTO DE ATIVOS • RECUPERAÇÃO DE ATIVOS PERSECUÇÃO PATRIMONIAL • RASTREAMENTO DE ATIVOS • RECUPERAÇÃO DE ATIVOS • REPARTIÇÃO DE ATIVOS • REPATRIAÇÃO DE ATIVOS “CONSTELAÇÃO” FAMILIAR INVESTIGADO PAIS CÔNJUGE IRMÃOS FILHOS CUNHADOS PRIMOS FUNCIONÁRIOS SÓCIOS INDISPONIBILIDADE DE BENS BLOQUEIO PENAL ARRESTO SEQUESTRO CÍVEL LIA CONSTRIÇÃO DE INSTRUMENTOS LÍCITOS • Confisco tradicional (art. 91-A, CP) (só cuida dos instrumentos ilícitos • Constrição do valor equivalente (art. 91, §2º, CP) • Confisco alargado (art. 91-A, CP) Art. 4o O juiz, de ofício, a requerimento do Ministério Público ou mediante representação do delegado de polícia, ouvido o Ministério Público em 24 (vinte e quatro) horas, havendo indícios suficientes de infração penal, poderá decretar medidas assecuratórias de bens, direitos ou valores do investigado ou acusado, ou existentes em nome de interpostas pessoas, que sejam instrumento, produto ou proveito dos crimes previstos nesta Lei ou das infrações penais antecedentes. ALIENAÇÃO ANTECIPADA • LEI 11.3/2006: TRÁFICO DE DROGAS • LEI 9.613/1998: LAVAGEM DE DINHEIRO E INFRAÇÕES PENAIS ANTECEDENTES • Novos arts. 4º, §1º, e 4º-A da LLD • LEI 12.694/2012: QUALQUER INFRAÇÃO PENAL • Novo artigo 144-A do CPP PERDIMENTO CRIMINAL CONFISCO TRADICIONAL CONFISCO POR EQUIVALÊNCIA CONFISCO ALARGADO CONFISCO PENAL E MEDIDAS ASSECURATÓRIAS PELO VALOR EQUIVALENTE “Art. 91. ........................................................................ “Art. 91. ........................................................................ §1o Poderá ser decretada a perda de bens ou valores equivalentes ao produto ou proveito do crime quando estes não forem encontrados ou quando se localizarem no exterior. §2o Na hipótese do §1º, as medidas assecuratórias previstas na legislação processual poderão abranger bens ou valores equivalentes do investigado ou acusado para posterior decretação de perda.” (NR) CONFISCO CRIMINAL E DESTINAÇÃO I - a perda, em favor da União - e dos Estados, nos casos de competência da Justiça Estadual -, de todos os bens, direitos e valores relacionados, direta ou indiretamente, à prática dos crimes previstos nesta Lei, inclusive aqueles utilizados para prestar a fiança, ressalvado o direito do lesado ou de terceiro de boa-fé; I - a perda, em favor da União, dos bens, direitos e valores objeto de crime previsto nesta Lei, ressalvado o direito do lesado ou de terceiro de boa-fé; NOVA REDAÇÃO DO ART. 7º → DESTINAÇÃO BEM ADQUIRIDO COM DINHEIRO MESCLADO Exemplo: compra de veículo de dez mil euros, sendo mil com origem em delito antecedente. Basta a contaminação parcial Sempre que se possa conhecer que parte dele tem procedência ilícita (Áranguez Sánchez ) EFEITOS DA CONDENAÇÃO Dos Efeitos da Condenação Art. 7º São efeitos da condenação, além dos previstos no Código Penal: II - a interdição do exercício de cargo ou função pública de qualquer natureza e de diretor, de membro de conselho de administração ou de gerência das pessoas jurídicas referidas no art. 9º, pelo dobro do tempo da pena privativa de liberdade aplicada. FIANÇA E LIBERDADE PROVISÓRIA •POSSIBILITOU A FIANÇA E A LIBERDADE PROVISÓRIA •INCONSTITUCIONALIDADE DA ANTERIOR VEDAÇÃO •ILOGICIDADE DA VEDAÇÃO → A lógica da persecução dos crimes de colarinho branco exige a sufocação econômica REVOGAÇÃO DO ART. 3º AFASTAMENTO CAUTELAR DE SERVIDOR PÚBLICO INDICIADO • INCONSTITUCIONALIDADE: interpretação conforme • NATUREZA CAUTELAR DA MEDIDA • APLICABILIDADE DO ART. 319, VI DO CPP • POSSIBILIDADE DO ART. 20, ÚNICO, DA LEI 8.429/92 Art. 17-D. Em caso de indiciamento de servidor público, este será afastado, sem prejuízo de remuneração e demais direitos previstos em lei, até que o juiz competente autorize, em decisão fundamentada, o seu retorno. - Vide ADIN 4911 proposta pela ANPR em 2013 (rel. Ricardo Lewandowski) COLABORAÇÃO PREMIADA • A QUALQUER TEMPO • JUIZ DA EXECUÇÃO PODE CONCEDER BENEFÍCIOS • SÚMULA 611 DO STF • RECURSO CABÍVEL? § 5o A pena poderá ser reduzida de um a dois terços e ser cumprida em regime aberto ou semiaberto, facultando-se ao juiz deixar de aplicá-la ou substituí-la, a qualquer tempo, por pena restritiva de direitos, se o autor, coautor ou partícipe colaborar espontaneamente com as autoridades, prestando esclarecimentos que conduzam à apuração das infrações penais, à identificação dos autores, coautores e partícipes, ou à localização dos bens, direitos ou valores objeto do crime Transitada em julgado a sentença condenatória, compete ao juízo das execuções a aplicação de lei mais benigna. REQUISIÇÃO DIRETA DE DADOS CADASTRAIS → ALCANCE DO ART. 5º, inciso X, DA CF → APLICAÇÃO DA LC 75/1993 E DA LEI 8.625/1993 • DECISÃO DO TRF-1 EM APELAÇÃO CÍVEL • DOUTRINA E ALGUNS JULGADOS Art. 17-B. A autoridade policial e o Ministério Público terão acesso, exclusivamente, aos dados cadastrais do investigado que informam qualificação pessoal, filiação e endereço, independentemente de autorização judicial, mantidos pela Justiça Eleitoral, pelas empresas telefônicas, pelas instituições financeiras, pelos provedores de internet e pelas administradoras de cartão de crédito CONCEITO DE “CRIME ORGANIZADO” LEI 12.694/2012 l Art. 2º. Para os efeitos desta lei, considera-se organização criminosa a associação, de 3 (três) ou mais pessoas, estruturalmente ordenada e caracterizada pela divisão de tarefas, ainda que informalmente, com objetivo de obter, direta ou indiretamente, vantagem de qualquer natureza, mediante a prática de crimes cuja pena máxima seja igual ou superior a 4 (quatro) anos ou que sejam de caráter transnacional. CONVENÇÃO DE PALERMO l Art. 2º. Para efeitos da presente Convenção, entende-se por: a) "Grupo criminoso organizado" - grupo estruturado de três ou mais pessoas, existente há algum tempo e atuando concertadamente com o propósito de cometer uma ou mais infrações graves ou enunciadas na presente Convenção, com a intenção de obter, direta ou indiretamente, um benefício econômico ou outro benefício material; b) "Infração grave" - ato que constitua infração punível com uma pena de privação de liberdade, cujo máximo não seja inferior a quatro anos ou com pena superior.”
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