Retreinamento de Lesões no Tornozelo

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RETREINAMENTO DE LESÕES 
COMPLEXO DO TORNOZELO 
• Graduado em Educação Física (Licenciatura Plena) – FAMATH
• Pós graduação em Cinesiologia e Treinamento Físico – FAVENI;
• Pós graduação em Treinamento Desportivo – DOM ALBERTO;
• Pós graduando em Educação Física Hospitalar – FAMART
• Capacitação em Docência do Ensino Superior – FAVENI
• Capacitação de Gestão de Pessoas e Planejamento Empresarial – DOM ALBERTO
• Certificação em Profissionais Paradesportivo – Univ. Esportes. Colônia (Alemanha) / SUPERAR / FIRJAN
• Certificação em Avaliação Funcional do Movimento (BIOMOTION) - Instituto BIODESP;
• Certificação em Retreinamento de Lesões (BRC) - Instituto BIODESP;
• Certificação em Treinamento Físico Funcional – BPRO Treinamentos;
• Certificação em Reabilitação Funcional – BPRO Treinamentos;
• Certificação Kettlebell Essencial - BPRO Treinamentos;
• Certificação em Prescrição de Corrida e Caminhada - VO2 PRO Metodologia);
Jorgequesson Luiz G. Oliveira
CREF 015861 RJ 
@jktrainerassesp
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Reabilitação e Retreinamento;
A importância dos sistemas no retreinamento;
Modelo Panjabi;
Cadeia Cinemática;
Interdependência Regional;
Complexo do Tornozelo
Estabilidade Plantar
Mobilidade Tornozelo;
FOOT CORE;
Lesões;
Fatores Intrínsecos e extrínsecos;
Cargas internas e cargas externas;
Pirâmide Funcional do Treinamento;
Entorse do tornozelo;
Fascite Plantar;
Tendinopatia de Calcâneo;
Tenossinovite;
Reflexão: Funções articulares nas atividades realizadas nas academias.
Introdução
REABILITAÇÃO / RETREINAMENTO
(Multidisciplinar)
(Retreinamento)
Raciocínio Clínico 
A importância dos sistemas no retreinamento. 
Modelo de Panjabi (1992) 
Movimento 
Humano 
• Cadeia Cinemática -
Montagem de elos e 
articulações interconectadas. 
(Fisioter. Mov. 2010)
Movimento
Humano 
• INTERDEPENDÊNCIA 
REGIONAL(RI) -
Intervenções aplicadas a 
certa região anatômica
podem influenciar o 
resultado e função em outras
regiões. 
• (J Man Manip Ther. 2013) 
Os Pés 
• São os responsáveis pela 
sustentação e distribuição do 
peso do corpo; 
• São indispensáveis para a 
estabilidade corporal e marcha; 
• Tem função propulsão, absorção 
e manutenção dos impactos; 
• Muito importantes para postura 
e a boa execução dos 
movimentos do corpo. 
Estabilidade do 
Arco Plantar 
• Os pés são verdadeiros
“delatores”. Qualquer
desiquilíbrio nos níveis
superiores reflete-se 
invariavelmente nos pés e 
tornozelos. (ROLF,1999)
Os Pés
Mckeon, P. O et al. (2014)
O movimento e a estabilidade do arco são controlados por músculos intrínsecos e extrínsecos.
✓ Intrínsecos plantares: se origina e se insere no próprio pé, tanto no dorso quanto na planta do pé. Auxilia no
alinhamento e controle da posição do arco do pé.
▪ 4 camadas;
▪ Estabilizadores locais;
▪ Pequenos braços de alavanca de movimento;
▪ Baixos movimentos rotacionais;
▪ Aumento da estabilidade intersegmentar;
✓ Extrínsecos plantares: origem na perna e que atuam diretamente nos tornozelos e na movimentação dos dedos
dos pés.
▪ Motores globais;
▪ Maiores áreas de secção transversa;
▪ Maior braço de alavanca.
• Os músculos tibial anterior e o fibular longo formam um “estribo” sobre o 
sistema de arco do pé. (MYERS, 2016)
Estabilidade
do Arco 
Plantar 
Foot Core: 
▪ Core Pélvico
▪ Estabilizadores locais: 
✓ Multifído, transverso do abdômen
▪ Pequenas áreas de secção transversal 
▪ Pequenos braços de alavanca de movimento
▪ Baixos movimentos rotacionais
▪ Aumento da estabilidade Inter segmentar
▪ Estabilizadores globais:
✓ Latíssimo do dorso – fáscia toracolombar – glúteo 
máximo
Bjsports-2013-092690. Epub 2014, 21 de março - Mckeon, P. O et al. (2014).
Estabilidade do Arco Plantar 
Evidências Científicas
• Por exemplo, Chang e cols. demonstraram que 
pacientes com fascíte plantar unilateral tinham menos
volume total dos músculos intrínsecos plantares na
região do antepé em comparação com os membros
contralaterais saudáveis. Exames de ressonância
magnética em série têm sido usados para demonstrar
atrofia mais rápida dos músculos intrínsecos plantares 
em pacientes com diabetes com neuropatia em
comparação com pacientes com diabetes sem neuropatia
e controles saudáveis.
Tornozelo (Mobilidade) 
• ARTICULAÇÃO TALOCRURAL
• Tíbia, Fíbula e Tálus (Articulação Tíbio Társica)
• Articulação Sinovial;
• Tipo gínglimo ou dobradiça; 
• Flexão Dorsal e Flexão Plantar. 
• ARTICULAÇÃO SUBTALAR
• Pronação e Supinação
Movimentos 
Articulares
do Tornozelo 
LESÕES DO COMPLEXO DO 
TORNOZELO 
• Rotineiras
• Agudas 
• Crônicas
Diversos Fatores: 
Individualidade
Biológica
Pirâmide Funcional de 
Performance 
• Diretrizes do Retreinamento
• Amplitude de Movimento Articular; 
• Fortalecimento Muscular; 
• Propriocepção;
• Treinamento específico para atividade: Funcionalidade / Esporte.
A COMBINAÇÃO INSTÁVEL + ESTÁVEL
REDUZ O RISCO DE RECIDIVA EM ATÉ
50%.
Vuurberg et al. British journal of sports
medicine. 2018
Entorse de 
Tornozelo 
• “A entorse é um movimento violento, com 
estiramento ou ruptura de ligamentos de uma
articulação”. (RODRIGUES, F.B e WAISBERG, 
G. 2009)
• 45% DE PREVALÊNCIA EM ESPORTES 
• 72% DE CHANCE DE RECIDIVA 
• INSTABILIDADE CRÔNICA DE 
TORNOZELO (CAI) 
Ligamentos mais frequentemente lesionados
Fatores de Riscos
Específicos
• Lesões do complexo ligamentar
lateral, em entorse de tornozelo: são
IMC elevado, desequilíbrios de força, 
propriocepção e tempo de reação
muscular (KOBAYASHI, T, et al. 
2016).
• Conor McGregor revelou que teve
diversas lesões e chegou a cogitar cancelar a
luta. ... Davidson, chefe médico do UFC. Eu
tinha fraturas de estresse na minha perna
antes de lutar", disse o irlandês, em seu
Instagram
Perda da Funcionalidade
• Perda da mobilidade, dificuldade ou
até mesmo impossibilidade de
caminhar.
• Quadro Clínico:
• Diminuição da amplitude de
movimento;
• Fraqueza Muscular;
• Défcit de propriocepção;
• Défcit da biomecânica da marcha
do indivíduo.
https://bjsm.bmj.com/content/bjsports/54/2/72.full.pdf.
Dubois e J. Esculier, “Soft-tissue injuries simply need PEACE and LOVE,” British Journal of Sports Medicine, 2019.
Raciocínio
Clínico
Fases do Retreinamento
Fases do Retreinamento
Fascite Plantar
• È uma banda formada por um
tecido conjutivo que atravessa o
tubérculo medial do calcâneo até
os pés e promove a estabilização
dinâmica do arco longitudinal
medial dos pés.
Raciocínio
Clínico
Fases do 
Retreinamento
Fases do Retreinamento
Tendinopatia do 
Calcâneo
Tendinopatia do Calcâneo
Fases do Retreinamento
Tenossinovite e 
Tendinite
• Diminuição da funcionalidade; 
• Sensação de falta de força; 
As causas mais comuns da sinovite 
são: 
• Doenças metabólicas como a 
diabetes mellitus, colesterol elevado, 
distúrbios do ácido úrico, doenças 
renais; 
• Alcoolismo e tabagismo; 
• Doenças reumatológicas, 
exemplificadamente a artrite 
reumatóide, lupus, Síndrome de 
Reiter. 
• Uso excessivo e sobrecargas; 
• Pé chato ou cavo; 
• Obesidade;
Raciocínio
Clínico
Fases do Retreinamento
Fases do Retreinamento
Funções articulares
nas atividades
realizadas nas
academias
Mobilidade Tornozelo 
• A redução da mobilidade do tornozelo tem sido relatada
como um fator de risco para:
• Tendinopatia patelar;
• Tendinopatia do calcâneo ;
• Instabilidade crônica do tornozelo; 
• Fraturas por estresse do metatársico; 
• Fascite plantar e dor no joelho;
• Dor patelofemoral; 
• Lesões de ligamento cruzado anterior (sem contato);
Evidências 
Científicas 
• Além disso, a redução da mobilidade da dorsiflexão do 
tornozelo contribui significativamente com valgo dinâmico
(Knee.2014;21(3):669-75).
• Assim, a falta de exercícios de dorsiflexão reduz sua
mobilidade devido a ̀ diminuição da flexibilidade do complexo
gastrocnêmico / so ́leo e limitação do deslizamento do ta ́lus
posteriorna tíbia (Physical Therapy in Sport 2018; 29: 61e 
69). 
• Como fator de compensação ocorre pronaç ̧a ̃o do pé ́, rotação
interna da tíbia, rotação interna do quadril que contribuem
para uma resposta VALGO DINÂMICA dos joelhos.
• Lembrando que 70% a 80% das lesões de ligamento cruzado 
anterior (LCA) ocorrem pelo joelho VALGO DINÂMICO, 
rotação interna da tíbia e pé ́ pronado.
O trabalho de mobilidade articular com suporte de
peso associado ao movimento foi classificada como a
maneira mais eficaz de aumentar a função.
CRUZ-DÍAS, D. J Athl Train. 2020
Referências bibliográficas:
• https://www.efdeportes.com/efd202/a-eficiencia-do-treinamento-funcional.htm
• https://www.efdeportes.com/efd121/os-principios-do-treinamento-esportivo-conceitos-definicoes.htm
• https://www.scielo.br/pdf/fm/v23n4/a14v23n4.pdf - Cadeia cinética aberta e fechada: uma reflexão crítica
• http://osteopatiacientifica.blogspot.com/2016/09/interdependencia-reginal.html - INTERDEPENDÊNCIA REGIONAL -
FELLIPE AMATUZZI TEIXEIRA - setembro 15, 2016.
• O Novo Modelo de Treinamento Funcional de Michael Boyle - (Boyle, Olinick e Lewis, 2010).
• COOK, Gray. 12 de dezembro 2010:
http://www.functionalmovement.com/articles/Screening/2010-1217_expanding_the_joint-by-joint_approach
BOYLE, M. J. Advances in functional training: training techniques for coaches, personal trainers and athletes. California: One
Target Publications. 2010.
• A associação de dorsiflexão do tornozelo e valgo dinâmico do joelho: uma revisão sistemática e meta-análise
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/28974358/
• https://bjsm.bmj.com/content/49/5/290 - Sistema do Foot core;
• https://www.unboundmedicine.com/medline/citation/24530209/Acute_influence_of_restricted_ankle_dorsiflexion_angle_on_k
nee_joint_mechanics_during_gait_
• https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/24530209/ - Influência aguda do ângulo de dorsiflexão restrito do tornozelo na mecânica da
articulação do joelho durante a marcha
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http://osteopatiacientifica.blogspot.com/2016/09/interdependencia-reginal.html
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Referências bibliográficas:
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• https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/25112598/ A associação da flexibilidade de dorsiflexão na cinemática e cinética do joelho
durante um salto vertical em atletas saudáveis
• https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/24533520/ A influência da dorsiflexão do tornozelo na capacidade de salto e no desempenho do
teste t de agilidade modificado
• https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/26717498/ Estratégias de reabilitação de tornozelo direcionadas sensorialmente para
instabilidade crônica do tornozelo
• https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/29140127/ Treinamento proprioceptivo para a prevenção de entorses de tornozelo: uma revisão
baseada em evidências
• https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/22575498/ Os déficits de dorsiflexão e controle postural dinâmico estão presentes em pessoas
com instabilidade crônica do tornozelo
• https://www.jospt.org/doi/full/10.2519/jospt.2014.0303/ Dor no calcanhar - fascite plantar: revisão 2014 
• https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/faenfi/article/view/6418 Relação entre fatores de risco intrínsecos e extrínsecos
e a prevalência de lesões em membros inferiores em atletas de basquetebol e voleibol
• https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/24659509/
• https://www.researchgate.net/publication/261035124The_foot_core_system_A_new_paradigm_for_understanding_intrinsic_foot_
muscle_function
• Dubois e J. Esculier, “Soft-tissue injuries simply need PEACE and LOVE,” British Journal of Sports Medicine, 2019.
• Bleakley, P. Glasgow e D. MacAuley, “PRICE needs updating, should we call the POLICE?,” British Journal of Sports Medicine , nº
46, pp. 220-221, 2012.
• https://bjsm.bmj.com/content/54/1/58 Desmascarando os mitos sobre a carga de treinamento, lesões e desempenho: evidências
empíricas, tópicos importantes e recomendações para os praticantes - Tim J Gabbett
https://www.efdeportes.com/efd202/a-eficiencia-do-treinamento-funcional.htm
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/25112598/
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/24533520/
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/26717498/
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/29140127/
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/22575498/
https://www.jospt.org/doi/full/10.2519/jospt.2014.0303/
https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/faenfi/article/view/6418
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/24659509/
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https://bjsm.bmj.com/content/54/1/58
• C.B.O.
• Lei da Essencialidade
Jorgequesson Oliveira
Profº. Jeck
CREF 015861 RJ 
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Muito obrigado!