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DIREITO PENAL - TEORIA DO CRIME (ARA0225_6798591 _ 2022 1) 3013

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DIREITO PENAL - TEORIA DO CRIME (ARA0225/6798591 / 2022.1) 3013
Ciência Penal
DESCRIÇÃO
A construção do saber jurídico penal, seus conceitos básicos e a prática do sistema
de justiça criminal em meio ao constitucionalismo.
PROPÓSITO
Compreender as funções, o conceito e a fonte do Direito Penal, bem como o
conceito de bem jurídico penal e os principais princípios que regem a área, à luz do
constitucionalismo, é fundamental para a construção democrática das ciências
criminais.
PREPARAÇÃO
Antes de iniciar este conteúdo, tenha em mãos a Constituição; o Código Penal e
Leis Penais Extravagantes – Pacote Anticrime (Lei n. 13.964/2019); o Estatuto do
Desarmamento (n. 10.826/2013); a Lei n. 9.503/1997 (Código de Trânsito Brasileiro);
a Lei n. 13.964/2019 (Aperfeiçoa a legislação penal e processual penal); e a Lei n.
11.343/2006 (Lei de Políticas Públicas sobre Drogas).
INTRODUÇÃO
Estudaremos alguns conceitos de base da grande área de conhecimento Direito
Penal. Os itens que seguem, na forma de tópicos, estruturam o campo como saber
jurídico, daí sua enorme importância. Por isso, sugerimos que assumam este estudo
como parte estruturante do percurso iniciado na grande área das Ciências Criminais.
OBJETIVOS
MÓDULO 1
Definir o conceito, as funções e as fontes do Direito Penal
VERIFICANDO O APRENDIZADO
1. Quanto ao conceito e às funções do Direito Penal, marque a alternativa correta:
O Direito Penal, mediante a interpretação das leis penais, proporciona aos juízes um
sistema orientador de decisões que contém e reduz o poder punitivo, para impulsionar o
progresso do Estado Constitucional de Direito.
A implementação de um sistema seletivo de controle social é uma de suas funções
declaradas.
É função não declarada do Direito Penal a proteção de bens jurídicos.
A função simbólica do Direito Penal está atrelada ao fenômeno de redução do número de
legislações criminais.
PG.01
DIREITO PENAL - TEORIA DO CRIME (ARA0225/6798591 / 2022.1) 3013
O Direito Penal é ramo dissociado do Direito Constitucional, tendo características
opostas.
Comentário
Parabéns! A alternativa "A" está correta.
As normas do Direito Penal orientam o julgador e implementam um sistema de garantias
para a pessoa acusada contra os arbítrios do Estado. As alternativas B e C estão
invertidas, isto é, a discussão sobre seletividade é uma das funções não declaradas do
Direito Penal, enquanto a proteção de bens jurídicos, função declarada. Já a alternativa D
está incorreta, pois a função simbólica está atrelada ao inchaço das legislações
criminais, diretamente relacionado às condições políticas do projeto do encarceramento
em massa. Por fim, o Direito Penal deve ser interpretado à luz da Constituição e, por
também ser ramo de Direito Público, compartilha, por exemplo, da característica de suas
normas serem cogentes.
2. (DPE/MA – 2011 – Questão adaptada) No que diz respeito às fontes do Direito Penal
brasileiro, assinale a opção correta.
O complemento da norma penal em branco considerada em sentido estrito provém da
mesma fonte formal, ao passo que o da norma penal em branco considerada em sentido
lato provém de fonte formal diversa.
A analogia, método pelo qual se aplica a lei de algum caso semelhante ao que estiver
sendo analisado, é classificada como fonte formal mediata do Direito Penal.
As fontes materiais revelam o Direito; as formais são as de onde emanam as normas,
que, no ordenamento jurídico brasileiro, referem-se ao Estado.
Tratados e convenções internacionais não são fontes do Direito Penal.
As fontes de cognição classificam-se em imediatas — representadas pelas leis — e
-imediatas — representadas pelos costumes e princípios gerais do Direito.
Comentário
PG.02
DIREITO PENAL - TEORIA DO CRIME (ARA0225/6798591 / 2022.1) 3013
Parabéns! A alternativa "E" está correta.
Quanto à letra A, o complemento provém de fonte formal de outra origem. Enquanto
os crimes são oriundos da atuação legislativa, esses complementos provêm de
outras instâncias representativas, como é o caso das portarias que provêm do
Executivo. A analogia não é fonte do Direito Penal, dado que, pelo princípio da
legalidade, apenas a lei penal deve criminalizar condutas. A assertiva C apresenta os
conceitos invertidos. A letra D está incorreta, já que essas fontes são
importantíssimas, ganhando bastante projeção no contexto atual. O gabarito, então
está na alternativa E, sendo essa a definição que trouxemos para as fontes.
MÓDULO 2
Descrever o conceito de bem jurídico e o sentido do constitucionalismo para o saber
jurídico-penal
1. (MPE-GO – 2019 - ADAPTADA) Sobre o bem jurídico-penal, assinale a alternativa
incorreta.
Quando o legislador se encontra diante de um ente e tem interesse em tutelá-lo, é
porque o valora. Sua valoração do ente traduz-se em uma norma, que eleva o ente à
categoria de bem jurídico. Quando quer dar uma tutela penal a esse bem jurídico,
com base na norma, elabora um tipo penal e o bem jurídico passa a ser penalmente
tutelado.
Não se concebe a existência de uma conduta típica que não afete um bem jurídico,
posto que os tipos não passam de particulares manifestações de tutela jurídica
desses bens.
Bem jurídico penalmente tutelado é a relação de indisponibilidade de um indivíduo
com um objeto, protegida pelo Estado, que revela seu interesse mediante a
tipificação penal de condutas que o afetam.
O bem jurídico cumpre duas funções, que são duas razões fundamentais pelas quais
não podemos dele prescindir: uma função garantidora e outra função
teleológico-sistemática.
PG.03
DIREITO PENAL - TEORIA DO CRIME (ARA0225/6798591 / 2022.1) 3013
As funções do bem jurídico são necessárias para que o Direito Penal se mantenha
dentro dos limites da racionalidade dos atos de governo, impostos pelo princípio
republicano.
Comentário
Parabéns! A alternativa "C" está correta.
O bem jurídico é instituto com natureza garantidora e teleológico-sistemática. Não
obstante, não versa sobre a “indisponibilidade do indivíduo com um objeto”, visto ser
essa uma visão que não contempla a necessidade da relação entre estes e as
normas constitucionais e com a própria função referida.
2. Acerca da interpretação das normas constitucionais e do saber jurídico-penal,
assinale a opção correta.
De acordo com o denominado neoconstitucionalismo, os princípios constitucionais
devem ser considerados meros textos exortativos, sem qualquer força normativa ou
eficácia positiva.
É correto afirmar que o constitucionalismo nasceu, política e filosoficamente,
inspirado por ideias libertárias, com a nítida intenção de acabar com a limitação do
poder dos governantes.
Os direitos constitucionais incorporam uma ordem objetiva de valores. Esses direitos
e valores tornam-se onipresentes com “efeito irradiante” sobre os demais ramos do
Direito, inclusive o Direito Penal.
À jurisdição constitucional, no âmbito de sua atuação como intérprete constitucional,
é vedado assumir parcela de poder sobre as deliberações políticas de órgãos de
cunho representativo.
Um dos pontos-chave para a compreensão do neoconstitucionalismo é a superação
do dogma da supremacia da Constituição.
PG.04
DIREITO PENAL - TEORIA DO CRIME (ARA0225/6798591 / 2022.1) 3013
Comentário
Parabéns! A alternativa "C" está correta.
No neoconstitucionalismo, vemos a máxima expressão do constitucionalismo,
com a tentativa da implementação da máxima efetividade das normas
constitucionais, que assumem um caráter de supremacia bastante próprio. Elas
aderem ao nosso sistema de forma definitiva, incluindo o Direito Penal, que,
assim referenciado, passa ainda mais a ser limitado e garantidor de direitos.
MÓDULO 3
Identificar os princípios em espécie no Direito Penal desde uma perspectiva
garantista
1. (DPE-SC – 2018) De acordo com o professor Luiz Flávio Gomes: “A subtração de um
par de chinelos (de R$16,00) vai monopolizar, em breve, a atenção dos onze ministros
do STF, que têm milhares de questões de constitucionalidade pendentes. Decidirão
qual é o custo (penal)para o pé descalço que subtrai um par de chinelos para subir de
grau (na escala social) e se converter em um pé de chinelo. No dia 5/8/14, a 1ª Turma
mandou para o Pleno a discussão desse tema. Reputado muito relevante. No mundo
todo, a esse luxo requintadíssimo pouquíssimas Cortes Supremas se dão (se é que
exista alguma outra que faça a mesma coisa). Recentemente, outros casos semelhantes
foram julgados pelo STF: subtração de 12 camarões (SC), de um galo e uma galinha
(MG), de 5 livros, de 2 peças de picanha (MG), etc. Um homem, em MG, pelo par de
chinelos (devolvido), foi condenado a um ano de prisão mais dez dias-multa. Três
instâncias precedentes (1º grau, TJMG e STJ) fixaram o regime semiaberto para ele
(porque já condenado antes por crime grave: outra subtração sem violência) (...)”. Com
base no referido texto, a esses casos descritos, os quais seriam julgados pelo STF, qual
princípio limitador do poder punitivo estatal poderíamos aplicar a fim de dar resolução
ao caso penal?
Da legalidade e da reserva legal.
Da intervenção mínima.
PG.05
DIREITO PENAL - TEORIA DO CRIME (ARA0225/6798591 / 2022.1) 3013
Da insignificância.
Da adequação social.
Da fragmentariedade.
Comentário
Parabéns! A alternativa "C" está correta.
O referido caso explora um conflito que tipicamente envolve o princípio da
bagatela, decorrência do princípio da lesividade no sistema penal. A subtração
de um par de chinelos, embora seja ato típico (motivo pelo qual a legalidade não
está em discussão), não viola o bem jurídico “patrimônio” de forma
suficientemente relevante a ponto de demandar atenção do sistema de justiça
criminal.
2. (DPE-TO – 2013) Considerando os princípios básicos de Direito Penal, assinale a
opção correta.
O princípio da culpabilidade impõe a subjetividade da responsabilidade penal. Logo,
repudia a responsabilidade objetiva, derivada, tão só, de uma relação causal entre a
conduta e o resultado de lesão ou perigo a um bem jurídico, exceto no caso dos
crimes perpetrados por pessoas jurídicas.
Os princípios da legalidade e da irretroatividade da lei penal são aplicáveis à pena
cominada pelo legislador, aplicada pelo juiz e executada pela administração, não
sendo, todavia, esses princípios extensíveis às medidas de segurança, dotadas de
escopo curativo e não punitivo.
PG.06
DIREITO PENAL - TEORIA DO CRIME (ARA0225/6798591 / 2022.1) 3013
Constitui funções do princípio da lesividade proibir a incriminação de atitudes
internas, de condutas que não excedam a do próprio autor do fato, de simples
estados e condições existenciais e de condutas moralmente desviadas que não
afetem qualquer bem jurídico.
O princípio da intervenção mínima não está previsto expressamente no texto
constitucional nem pode dele ser inferido.
O princípio da humanidade proíbe a instituição de penas cruéis, como a de morte e a
de prisão perpétua, mas não a de trabalhos forçados.
Comentário
Parabéns! A alternativa "C" está correta.
O princípio da culpabilidade nos informa a regra de ouro da responsabilidade
criminal: apenas há responsabilização subjetiva, devendo haver a demonstração
de culpa ou dolo no caso concreto, motivo pelo qual a assertiva A está incorreta.
A letra B também, posto que o princípio da legalidade é aplicável a todo instituto
do Direito Penal, incluindo-se as medidas de segurança. A letra C está correta,
sendo essa a exata definição que trouxemos para o princípio. Já o enunciado da
letra D está incorreto, pois, embora não haja previsão expressa, pode sim ser
inferido de nosso ordenamento. Por fim, o princípio da humanidade também
veda a disciplina dos trabalhos forçados, equívoco pontual dessa alternativa.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Debatemos as funções e o conceito de Direito Penal, assim como suas fontes, desde
um paradigma garantista, isto é, comprometido com a garantia dos direitos
fundamentais e, por isso, em alinhamento com o (neo)constitucionalismo. Ponto que
PG.07
DIREITO PENAL - TEORIA DO CRIME (ARA0225/6798591 / 2022.1) 3013
se espraiou pelos três módulos, a máxima efetividade das normas constitucionais
deve ser baliza fundamental da teoria e da prática nas ciências criminais.
Duas são as disciplinas que dão destaque a essa reflexão e que foram exploradas
neste material: o conceito de bem jurídico e o campo dos princípios em matéria
criminal. Com esse arcabouço, vale pensar na construção do saber e da prática
jurídico-penais privilegiando-se os mecanismos de limitação do poder punitivo e
tendo em vista a dignidade da pessoa humana, compromisso perene que devemos
assumir com o pacto democrático.
Teoria da Norma Jurídico-penal
DESCRIÇÃO
A norma penal, suas espécies, características, fontes, formas de interpretação e sua
aplicabilidade no tempo e espaço.
PROPÓSITO
Compreender as características da lei penal, para obter conhecimento sobre o que
lhes constitui e sobre a forma como devem ser interpretadas e quando (tempo) e
onde (espaço) são aplicáveis é fundamental para atuar no sistema de justiça criminal
e, especialmente, para resolver situações de conflitos entre normas.
PREPARAÇÃO
Antes de iniciar a leitura deste conteúdo, tenha em mãos a Constituição, o Código
Penal (CP) e Leis Penais extravagantes indicadas, tais como: Lei 7.716/89, Lei
9.455/97, Lei 11.346/06, Lei 13.964/2019 e Decreto 56.435/65.
INTRODUÇÃO
Neste material, estudaremos a norma penal, que é o objeto de estudo próprio da
dogmática das ciências criminais. Vamos conhecer suas características, espécies,
fontes, refletir sobre como são estruturadas e debater o que rege a sua
aplicabilidade no tempo e espaço. Considerando o caráter essencial dessas
matérias, justamente porque as leis penais são nosso centro de estudo em Direito
Penal, é que refutamos ser ainda mais importante dispensar especial atenção a
essas lições.
MÓDULO 1
Reconhecer as características gerais das normas penais, suas espécies, fontes e
técnicas de interpretação e integração
PG.08
DIREITO PENAL - TEORIA DO CRIME (ARA0225/6798591 / 2022.1) 3013
VERIFICANDO O APRENDIZADO
1. (DPE/SE - 2012 – QUESTÃO ADAPTADA) COM BASE NA INTERPRETAÇÃO
DA LEI PENAL, ASSINALE A OPÇÃO CORRETA.
O método filológico, literal, ou gramatical consiste na reconstrução do pensamento
legislativo por meio das palavras da lei, em suas conexões linguísticas e estilísticas.
A interpretação teleológica busca a vontade do legislador, a chamada voluntas
legislatoris, e não a vontade da lei, denominada voluntas legis.
O fenômeno denominado de interpretação evolutiva ocorre em caso de lacuna de lei.
A interpretação conforme a constituição é sugerida, porém não é uma necessidade
no campo criminal.
Na interpretação sistemática, se investiga o contexto histórico em que a legislação
surgiu.
2. (DPE/MA - 2011 – QUESTÃO ADAPTADA) NO QUE DIZ RESPEITO ÀS
FONTES DO DIREITO PENAL BRASILEIRO, ASSINALE A OPÇÃO CORRETA.
O complemento da norma penal pode ser considerado como norma penal
incriminadora.
A analogia, método pelo qual se aplica a lei de algum caso semelhante ao que
estiver sendo analisado, é classificada como fonte formal mediata do Direito Penal.
As fontes materiais revelam o direito; as formais são as de onde emanam as
normas, que, no ordenamento jurídico brasileiro, referem-se ao Estado.
Tratados e convenções internacionais não são fontes do direito penal.
As fontes de cognição classificam-se em imediatas (representadas pelas leis) e
mediatas (representadas pelos costumes e princípios gerais do direito).
GABARITO
1. (DPE/SE - 2012 – Questão adaptada) Com base na interpretação da lei penal,
assinale a opção correta.
A alternativa "A " está correta.
A interpretação gramatical é definida nos exatos termos da afirmativa. A
interpretação teleológica não perquire a vontade das instâncias redatoras da lei, e
sim dela mesma, considerando-se como fruto da vontade popular e não individual de
seu redator. A interpretação evolutiva ocorre em caso de divergência de conteúdo
contido em uma norma, situação em que não se fala em uma lacuna legislativa a
demandaras técnicas de integração, motivo que a torna incorreta. Por fim, sabe-se
que a interpretação constitucional é central ao nosso ordenamento e que a
definição da última alternativa, em verdade, refere-se à interpretação histórica.
2. (DPE/MA - 2011 – Questão adaptada) No que diz respeito às fontes do Direito
Penal brasileiro, assinale a opção correta.
PG.09
DIREITO PENAL - TEORIA DO CRIME (ARA0225/6798591 / 2022.1) 3013
A alternativa "E " está correta.
Quanto à letra A, trata-se de norma penal explicativa. A analogia não é fonte do
Direito Penal, dado que, pelo princípio da legalidade, apenas a lei penal deve
criminalizar condutas. A alternativa C apresenta os conceitos invertidos. A letra D
está incorreta, já que são essas fontes importantíssimas, ganhando bastante
projeção no contexto atual. O gabarito, então está na alternativa E, sendo essa a
definição que trouxemos para as fontes.
MÓDULO 2
Identificar a aplicabilidade no tempo da lei penal e os princípios regentes
1. (MPE/RJ - 2016) EM RELAÇÃO À TEORIA DA NORMA PENAL, NO QUE
CONCERNE À APLICAÇÃO DA LEI PENAL NO TEMPO E NO ESPAÇO, AO
TEMPO DO CRIME E AO PRINCÍPIO DA LEGALIDADE, É CORRETO AFIRMAR
QUE:
Considera-se cometido o crime tanto no momento da ação ou omissão, como no do
implemento do resultado.
A existência da norma penal em branco viola o princípio da legalidade.
Os institutos da lei excepcional e temporária, previstos no artigo 3º do Código Penal,
não foram recepcionados pela Constituição Federal de 1988.
O instituto da abolitio criminis aplica-se apenas aos fatos criminosos anteriormente
consolidados que ainda não tenham sido alcançados por uma sentença penal
condenatória transitada em julgado.
Nas situações de crime continuado é crime permanente, a aplicação de lei mais
gravosa que tenha entrado em vigor na constância da continuidade ou da
permanência não viola o princípio da irretroatividade da lei penal mais gravosa.
2. QUANTO À TEMÁTICA DA LEI PENAL NO TEMPO, MARQUE A
ALTERNATIVA CORRETA.
Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime,
cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença condenatória.
A extratividade da lei penal mais benéfica restringe-se aos casos da abolitio criminis.
A lex gravior é aquela que, de alguma forma, beneficia o réu, sendo imediatamente
aplicável quando da decisão em uma ação penal.
PG.010
DIREITO PENAL - TEORIA DO CRIME (ARA0225/6798591 / 2022.1) 3013
A Lex mitior é aquela que, necessariamente, deixa de considerar como fato
criminoso uma conduta que anteriormente o fosse.
Privilegiando-se o princípio da retroatividade mais benéfica, o STF, em entendimento
sumulado, permitiu a combinação de leis para os casos em que duas normas em
sucessão representem uma melhora na condição da resposta criminal por uma
infração penalmente relevante.
GABARITO
1. (MPE/RJ - 2016) Em relação à teoria da norma penal, no que concerne à
aplicação da lei penal no tempo e no espaço, ao tempo do crime e ao princípio
da legalidade, é correto afirmar que:
A alternativa "E " está correta.
Nesta questão, o candidato deveria reproduzir o inteiro teor da Súmula 711 do STF,
que assenta que o momento da atividade do crime, nos casos de crimes
continuados e permanentes, é do momento do cessar da continuidade/permanência.
Assim, mesmo que nesse tempo haja uma lei penal mais gravosa, entende a Corte
que tal não viola o princípio da anterioridade da lei e da vedação da retroatividade da
lei penal mais gravosa. Lembrando que o momento do crime é o da conduta (ação
ou omissão), independente do resultado; e que a norma mais favorável se aplica
mesmo a casos transitados em julgado, o que responde as alternativas A e D. A
norma penal em branco é a norma que demanda uma lei penal explicativa e foi
considerada constitucional, tais como as leis penais excepcionais e temporárias
pelas nossas Cortes, o que justifica as demais alternativas.
2. Quanto à temática da lei penal no tempo, marque a alternativa correta.
A alternativa "A " está correta.
A extratividade da lei penal aplica-se aos casos de abolitio criminis
(descriminalização de um fato) ou lex mitior (quando qualquer circunstância amenize
a situação da pessoa acusada). Trata-se de direito constitucional com sede no art. 5º
e reproduzido no CP, no art. 2º. O STF, na Súmula 501, vedou a possibilidade da
combinação das leis, prestigiando o princípio da ponderação unitária. A tese vem
sendo criticada, embora assente o entendimento da Corte sobre a matéria.
MÓDULO 3
PG.011
DIREITO PENAL - TEORIA DO CRIME (ARA0225/6798591 / 2022.1) 3013
Definir a aplicação da lei penal no espaço
1. (VUNESP – MPE/SP - 2010) CONSIDERE QUE UM INDIVÍDUO DE
NACIONALIDADE CHILENA, EM TERRITÓRIO ARGENTINO, CONTAMINE A
ÁGUA POTÁVEL QUE SERÁ UTILIZADA PARA DISTRIBUIÇÃO NO BRASIL E
PARAGUAI. CONSIDERE, AINDA, QUE NESSE ÚLTIMO PAÍS, EM RAZÃO DA
CONTAMINAÇÃO, OCORRE A MORTE DE UM CIDADÃO PARAGUAIO, SENDO
QUE NO BRASIL É VITIMADO, APENAS, UM EQUATORIANO. DE ACORDO
COM A REGRA DO ART. 6.º, DO NOSSO CÓDIGO PENAL ("LUGAR DO
CRIME"), CONSIDERA-SE O CRIME PRATICADO:
Na Argentina, apenas.
No Brasil e no Paraguai, apenas.
No Chile e na Argentina, apenas.
Na Argentina, no Brasil e no Paraguai, apenas.
No Chile, na Argentina, no Paraguai, no Brasil e no Equador.
2. SOBRE A RELAÇÃO ENTRE A NORMA PENAL E AS PESSOAS, É POSSÍVEL
DIZER:
Somente mediante expressa manifestação pode o agente diplomático renunciar à
imunidade diplomática, porquanto o instituto constitui causa pessoal de exclusão da
pena.
O diplomata poderá ser preso em hipótese de flagrante delito.
São extensíveis aos agentes consulares as imunidades diplomáticas.
A imunidade parlamentar material pressupõe elo entre o mandato parlamentar e o
que foi veiculado, isentando deputados e senadores da responsabilidade criminal
por palavras, votos e opiniões.
As imunidades parlamentares relativas ao foro se estendem da posse até o fim do
mandato.
GABARITO
1. (VUNESP – MPE/SP - 2010) Considere que um indivíduo de nacionalidade
chilena, em território argentino, contamine a água potável que será utilizada
para distribuição no Brasil e Paraguai. Considere, ainda, que nesse último
país, em razão da contaminação, ocorre a morte de um cidadão paraguaio,
sendo que no Brasil é vitimado, apenas, um equatoriano. De acordo com a
regra do art. 6.º, do nosso Código Penal ("lugar do crime"), considera-se o
crime praticado:
A alternativa "D " está correta.
Conforme o art. 6º do Código Penal, a teoria que foi adotada em relação ao lugar do
crime foi a da ubiquidade. Por isso, conforme a nossa legislação, o crime poderia
PG.012
DIREITO PENAL - TEORIA DO CRIME (ARA0225/6798591 / 2022.1) 3013
ensejar a responsabilização na Argentina (onde foi praticado), no Paraguai e no
Brasil (onde o resultado ocorreu).
2. Sobre a relação entre a norma penal e as pessoas, é possível dizer:
A alternativa "D " está correta.
As imunidades diplomáticas não podem ser renunciadas pelo próprio agente,
demandando iniciativa do Estado acreditante, motivo pelo que a alternativa A está
incorreta. Elas impõem que diplomatas não serão detidos ou presos, mesmo em
caso de flagrante, mas não são extensíveis aos cônsules (B e C). As imunidades
parlamentares justificam-se enquanto durar o mandato, já que se referem à própria
garantia da função, sendo que por esse motivo a alternativa E está incorreta. A
alternativa D, que é o gabarito, fala sobre a imunidade material, que demanda a
relação comprovada entre o discurso e o exercício da função para isentar a
responsabilidade criminal por palavras e votos.
CONCLUSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Neste conteúdo estudamos a norma penal, compreendendo suas características,
princípios regentes e procedimentos de interpretação e integração. Debatemos,
ainda, questões referentes a “quando” (tempo do crime) e “onde” (espaço do crime)
podemos aplicar o conjunto de normas jurídico-penais brasileiras. Mais do que
solucionar casos de conflitos aparentes, esperamos que você possa ter agora uma
boa dimensão daquela queé a nossa principal fonte – a lei penal – e possa, a partir
de então, estar preparado para os nossos próximos ciclos, em que estudaremos
cada um de seus estratos.
Teoria do Delito
DESCRIÇÃO
Estudo sobre fundamentos, conceitos e teorias acerca da teoria geral do
delito.
PROPÓSITO
Compreender os desdobramentos acerca da teoria do delito, importante para a
consolidação do entendimento do Direito Penal, por meio de uma construção
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DIREITO PENAL - TEORIA DO CRIME (ARA0225/6798591 / 2022.1) 3013
dogmática e prática e dos conceitos básicos penais.
PREPARAÇÃO
Antes de iniciar este conteúdo, tenha em mãos o Código Penal.
INTRODUÇÃO
Neste conteúdo, vamos estudar aspectos relativos à teoria do delito. Os
ditames constitucionais são o primeiro ponto a considerar nesse assunto, uma
vez que, para ser levada à esfera penal, a inadequação de determinada conduta
necessariamente terá de estar expressa neles. Conheceremos, então, os
limites de atuação do Estado e os determinantes para o ato constituir-se um
crime. Também observaremos o contexto, o sujeito, o objeto da infração, as
implicações e o modo como suas variáveis são consideradas na análise
jurídica. Esses elementos ajudam na compreensão do conceito de crime e dos
princípios relacionados ao delito.
MÓDULO 1
Definir conceitos gerais da teoria geral do delito e suas características fundamentais
VERIFICANDO O APRENDIZADO
1. (FMP CONCURSOS - 2012 - TJ-AC - TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E DE
REGISTROS - REMOÇÃO) ASSINALE A ALTERNATIVA CORRETA.
O conceito de infração penal é mais amplo do que o conceito de crime.
O conceito de infração penal coincide com o conceito de delito.
O conceito de infração penal coincide com o conceito de crime.
O conceito de infração penal é menos amplo do que o conceito de crime.
O conceito de infração penal não abrange o conceito da contravenção penal.
2. (IBADE - 2017 - PC-AC - AGENTE DE POLÍCIA CIVIL) QUANTO À
POSSIBILIDADE DE RESPONSABILIDADE PENAL DA PESSOA JURÍDICA
PELA PRÁTICA DE CRIMES AMBIENTAIS E O ENTENDIMENTO ATUAL DOS
TRIBUNAIS SUPERIORES, PODE-SE AFIRMAR QUE:
é admitida, ainda que não haja responsabilização de pessoas físicas.
é admitida, desde que em conjunto com uma pessoa física.
não é admitida, pois há vedação legal no Código Penal.
não é admitida, pois a pessoa jurídica é incompatível com a teoria do crime adotada
pela Lei de Crimes Ambientais.
PG.014
DIREITO PENAL - TEORIA DO CRIME (ARA0225/6798591 / 2022.1) 3013
não é admitida, haja vista que a Constituição Federal apenas tratou de sua
responsabilidade administrativa.
GABARITO
1. (FMP Concursos - 2012 - TJ-AC - Titular de serviços de notas e de registros -
Remoção) Assinale a alternativa correta.
A alternativa "A " está correta.
O conceito de infração penal é mais amplo que o conceito de crime, haja vista que,
para a teoria do delito, a infração penal é conceitualmente entendida como um
gênero de que decorrem duas espécies, qual sejam, crime (delito) e contravenção
penal, em razão de o Brasil adotar o sistema dualista para a classificação da
infração penal.
2. (IBADE - 2017 - PC-AC - Agente de Polícia Civil) Quanto à possibilidade de
responsabilidade penal da pessoa jurídica pela prática de crimes ambientais e
o entendimento atual dos tribunais superiores, pode-se afirmar que:
A alternativa "A " está correta.
Recentemente, o STF, por meio do julgamento do RE nº 548.181/PR, de relatoria da
ministra Rosa Weber da Primeira Turma, julgado em 06/08/2013 (Info 714), e do
STJ, no julgamento do RMS 39.173/BA, de relatoria do ministro Reynaldo Soares da
Fonseca da Sexta Turma, julgado em 06/08/2015 (Info 566), entenderam que
poderiam ser responsabilizadas pessoas jurídicas por danos ambientais, ainda que
sem a imputação conjunta a outra pessoa física — entendimento este contrário ao
anteriormente adotado.
MÓDULO 2
Identificar as características do fato típico
1. A TEORIA DA IMPUTAÇÃO OBJETIVA FOI INTRODUZIDA NO DIREITO
PENAL PARTINDO DA PREMISSA DE QUE A MERA CAUSALIDADE NÃO ERA
SUFICIENTE PARA A AFERIÇÃO DE TIPICIDADE DE UMA CONDUTA. PARA
ALÉM DE OUTROS DESENVOLVIMENTOS DESSA TEORIA, O DOUTRINADOR
JAKOBS TROUXE-NOS UMA PERSPECTIVA A PARTIR DO FUNCIONALISMO
SISTÊMICO. EM OUTRAS PALAVRAS, O AUTOR TROUXE O ARGUMENTO
(JAKOBS, 1997) DE QUE A CONDUTA HUMANA ESTARIA RELACIONADA A
PAPÉIS ESPECÍFICOS, PODENDO SER VALORADAS A PARTIR DE OUTROS
PG.015
DIREITO PENAL - TEORIA DO CRIME (ARA0225/6798591 / 2022.1) 3013
QUATRO CRITÉRIOS.
ASSINALE A OPÇÃO QUE NÃO CORRESPONDE A UM CRITÉRIO
DESENVOLVIDO PELO AUTOR.
A criação do risco permitido.
Princípio da confiança.
Proibição do regresso.
Competência da vítima.
Alcance do tipo.
2. (ADAPTADA DE CESPE - 2020 - TJ-PA - AUXILIAR JUDICIÁRIO) ITER
CRIMINIS CORRESPONDE AO PERCURSO DO CRIME, COMPREENDIDO
ENTRE O MOMENTO DA COGITAÇÃO PELO AGENTE ATÉ OS EFEITOS APÓS
A CONSUMAÇÃO. HÁ RELEVÂNCIA NO ESTUDO DO ITER CRIMINIS PORQUE,
CONFORME O CASO, PODEM INCIDIR INSTITUTOS COMO DESISTÊNCIA
VOLUNTÁRIA, PRINCÍPIO DA CONSUNÇÃO E TENTATIVA. CONSIDERA-SE
PUNÍVEL O CRIME TENTADO NO CASO DE
o agente ser flagrado elaborando os planos para a prática do crime.
o agente ser flagrado realizando atos de preparação para o crime.
o agente, iniciada a execução, desistir de prosseguir com a ação, impedindo seu
resultado.
o crime, iniciada a execução, não se consumar por circunstâncias alheias à vontade
do agente.
o agente, ao terminar todos os atos executórios, se arrepender e conseguir reverter
o delito pretendido com o seu arrependimento, não executando o resultado típico.
GABARITO
1. A teoria da imputação objetiva foi introduzida no Direito Penal partindo da
premissa de que a mera causalidade não era suficiente para a aferição de
tipicidade de uma conduta. Para além de outros desenvolvimentos dessa
teoria, o doutrinador Jakobs trouxe-nos uma perspectiva a partir do
funcionalismo sistêmico. Em outras palavras, o autor trouxe o argumento
(JAKOBS, 1997) de que a conduta humana estaria relacionada a papéis
específicos, podendo ser valorada a partir de outros quatro critérios.
Assinale a opção que não corresponde a um critério desenvolvido pelo autor.
A alternativa "E " está correta.
PG.016
DIREITO PENAL - TEORIA DO CRIME (ARA0225/6798591 / 2022.1) 3013
A criação do risco permitido, o princípio da confiança, a proibição do regresso e a
competência da vítima são critérios desenvolvidos por Jakobs. O alcance do tipo é
um critério criado por Roxin.
2. (Adaptada de CESPE - 2020 - TJ-PA - Auxiliar judiciário) Iter criminis
corresponde ao percurso do crime, compreendido entre o momento da
cogitação pelo agente até os efeitos após a consumação. Há relevância no
estudo do iter criminis porque, conforme o caso, podem incidir institutos como
desistência voluntária, princípio da consunção e tentativa. Considera-se
punível o crime tentado no caso de
A alternativa "D " está correta.
A tentativa, prevista no art. 14, II do CP, ocorre quando há o início da execução do
delito, contudo, a consumação não ocorre por circunstâncias alheias à vontade do
agente. Aqui, a consumação era possível, porém não ocorreu.
MÓDULO 3
Descrever a ilicitude e suas causas excludentes
1. (CONSULPLAN - 2019 - MPE-PA - ESTAGIÁRIO - DIREITO) A EXCLUDENTE
DE ILICITUDE AFASTA O ASPECTO ILÍCITO DO ATO. É A CIRCUNSTÂNCIA
QUE TORNA O ATO ANTIJURÍDICO. NÃO HÁ, POIS, CRIME, QUANDO
EVIDENCIADA UMA CAUSA QUE EXCLUI A ILICITUDE DO ATO. INDIQUE A
ALTERNATIVA EM QUE NÃO HÁ EXCLUSÃO DA ILICITUDE.
legítima defesa.
erro quanto à pessoa.
estado de necessidade.
exercício regular de direito.
estrito cumprimento do dever legal.
2. (NUCEPE - 2019 - PREFEITURA DE TIMON - MA - GUARDA-CIVIL
PG.017
DIREITO PENAL - TEORIA DO CRIME (ARA0225/6798591 / 2022.1) 3013
MUNICIPAL) EM RELAÇÃO ÀS EXCLUDENTES DE ILICITUDE, É CORRETO
AFIRMAR QUE
considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato para salvar de perigo
atual ou iminente, que não provocou por sua vontade, nem podia de outro modo
evitar, direito próprio ou alheio, cujo sacrifício, nas circunstâncias,não era razoável
exigir-se.
Entende-se em legítima defesa quem, usando moderadamente dos meios
necessários, repele justa agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem.
O agente, somente em caso de exercício regular do direito, responderá pelo excesso
doloso ou culposo.
não pode alegar legítima defesa quem tinha o dever legal de enfrentar o perigo.
o Código Penal não conceitua a excludente do estrito cumprimento de dever legal.
GABARITO
1. (CONSULPLAN - 2019 - MPE-PA - Estagiário - Direito) A excludente de
ilicitude afasta o aspecto ilícito do ato. É a circunstância que torna o ato
antijurídico. Não há, pois, crime, quando evidenciada uma causa que exclui a
ilicitude do ato. Indique a alternativa em que não há exclusão da ilicitude.
A alternativa "B " está correta.
Segundo a legislação penal, erro quanto à pessoa não é considerado excludente de
ilicitude. Caso fosse um excludente de ilicitude, isso faria com que um cidadão que
matasse pessoa diferente da pretendida no momento da execução do ato ficasse
livre de qualquer condenação por homicídio.
2. (NUCEPE - 2019 - Prefeitura de Timon - MA - Guarda-Civil Municipal) Em
relação às excludentes de ilicitude, é correto afirmar que
A alternativa "D " está correta.
O estrito cumprimento do dever legal vincula-se à proporcionalidade em razão do
dever legal, sobretudo em caso de agente público. Mais ainda, o estrito cumprimento
se refere aos atos rigorosamente necessários que justificam o comportamento
permitido. Já o dever legal é o dever ou obrigação prescritos em lei.
MÓDULO 4
Identificar os elementos da culpabilidade e as modalidades de erro
1. (FUNCAB - 2013 - PC-ES - PERITO EM TELECOMUNICAÇÃO) ASSINALE A
PG.018
DIREITO PENAL - TEORIA DO CRIME (ARA0225/6798591 / 2022.1) 3013
ALTERNATIVA QUE NÃO CONTEMPLA UMA EXCLUDENTE DE
CULPABILIDADE.
legítima defesa.
menoridade.
embriaguez completa decorrente de força maior ou caso fortuito.
coação moral irresistível.
obediência hierárquica.
2. (IBFC - 2017 - TJ-PE - TÉCNICO JUDICIÁRIO - FUNÇÃO JUDICIÁRIA) A
TEORIA DO ERRO DETÉM GRANDE IMPORTÂNCIA PARA AVALIAÇÃO DA
RESPONSABILIDADE PENAL DE INDIVÍDUO ACUSADO DO COMETIMENTO DE
DELITO. SOBRE O ERRO DE TIPO, ASSINALE A ALTERNATIVA CORRETA.
erro de tipo é equívoco de representação, ou seja, o agente atinge terceiro achando
tratar-se de pessoa que visava atingir com sua conduta ilícita.
conhecido como aberratio ictus, o erro de tipo se vislumbra quando, no momento da
execução do delito, terceiro é atingido sem que o agente tenha vontade de fazê-lo.
o erro de tipo é uma modalidade de erro que, quando verificada, não exclui o dolo,
cabendo ao julgador verificar a ocorrência de engano durante a execução do delito e
aplicar-lhe pena mais branda.
erro verificável é quando o agente criminoso supõe que sua conduta recai sobre
determinada coisa e na realidade recai sobre outra.
trata-se de erro sobre elemento constitutivo do tipo legal, excluindo o elemento
subjetivo e permitindo uma condenação por ato culposo, quando previsto em lei
penal.
GABARITO
1. (FUNCAB - 2013 - PC-ES - Perito em Telecomunicação) Assinale a alternativa
que não contempla uma excludente de culpabilidade.
A alternativa "A " está correta.
Legitima defesa é causa de excludente de ilicitude (art. 23 do CP), e não de
culpabilidade.
2. (IBFC - 2017 - TJ-PE - Técnico Judiciário - Função Judiciária) A teoria do erro
detém grande importância para avaliação da responsabilidade penal de
indivíduo acusado do cometimento de delito. Sobre o erro de tipo, assinale a
PG.019
DIREITO PENAL - TEORIA DO CRIME (ARA0225/6798591 / 2022.1) 3013
alternativa correta.
A alternativa "E " está correta.
Art. 20 do Código Penal.
CONCLUSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Traçamos todos os desdobramentos acerca da teoria do Direito, não só definindo os
conceitos gerais da teoria geral do delito, suas características fundamentais e a
aplicabilidade dos seus princípios balizadores, como também perpassamos pela
disposição lítica da classificação das infrações penais, seus sujeitos, objetos e
estruturas gerais do crime conforme cada caso apresentado.
Foi possível, portanto, solidificarmos o entendimento do Direito Penal como um todo,
por meio de uma construção dogmática e prática e dos conceitos básicos penais.
Controle Social Penal e Estado Democrático de Direito
DEFINIÇÃO
Relação entre as missões e a seletividade normativa do Direito Penal com a
legitimidade do poder punitivo do Estado. Características e análise comparativa do
processo penal inquisitivo e acusatório. Garantias constitucionais e processuais
penais do acusado no Estado Democrático de Direito. Leis penais simbólicas e os
PG.020
DIREITO PENAL - TEORIA DO CRIME (ARA0225/6798591 / 2022.1) 3013
desafios quanto a sua efetividade normativa.
PROPÓSITO
Analisar criticamente como o controle social penal no Estado Democrático de Direito
permite tratar adequadamente as garantias constitucionais do acusado; os desafios
da efetividade normativa das leis penais simbólicas; o papel e a missão do Direito
diante do poder punitivo do Estado.
PREPARAÇÃO
Tenha em mãos o Código Penal brasileiro vigente (DECRETO-LEI No 2.848, DE 7
DE DEZEMBRO DE 1940), o Código de Processo Penal (DECRETO-LEI Nº 3.689,
DE 3 DE OUTUBRO DE 1941) e a Constituição brasileira de 1988, legislações
disponíveis no Portal de Legislação do Planalto.
INTRODUÇÃO
Neste tema, você estudará os fundamentos teóricos e conceituais que permitem o
entendimento da missão, do papel, da proposta e dos parâmetros críticos e
constitucionais do Direito Penal. Discutiremos se essa área da ciência do Direito
pode ser considerada um instrumento de seletividade e controle social, fortalecendo
o poder do Estado em detrimento da segregação e marginalidade dos indivíduos.
Você também analisará criticamente a criminalização da homossexualidade como
ferramenta hábil a demonstrar o intervencionismo estatal na criação de tipos penais,
que objetivam fortalecer as estruturas sociais de discriminação sexual, preconceito e
marginalização de homens e mulheres gays.
MÓDULO 1
Relacionar as missões e a seletividade do direito penal com o poder punitivo do
Estado
VERIFICANDO O APRENDIZADO
1. ASSINALE A ALTERNATIVA QUE APRESENTA UMA AFIRMATIVA CORRETA
A PARTIR DA RELAÇÃO ENTRE OS PRINCÍPIOS DA LEGALIDADE E
TIPICIDADE PENAL E OS PROPÓSITOS E OBJETIVOS DO DIREITO PENAL NO
BRASIL.
O direito penal brasileiro autoriza excepcionalmente a punição de condutas
praticadas anteriormente à tipificação penal prevista em lei.
A legalidade é fundamento do princípio da tipicidade penal, por isso uma conduta
somente poderá ser punida pelo direito se estiver prevista em lei.
PG.021
DIREITO PENAL - TEORIA DO CRIME (ARA0225/6798591 / 2022.1) 3013
A tipicidade penal é um princípio que autoriza a descrição legal de condutas
penalmente reprováveis, ressaltando-se que tais condutas poderão ser descritas de
forma genérica ou específica.
A norma penal que tipifica determinada conduta poderá ser interpretada de forma
restritiva ou ampliativa pelo magistrado, quando do julgamento do mérito da
pretensão deduzida em juízo.
2. CONSIDERANDO O INSTITUTO DO LAWFARE E A POLÍTICA CRIMINAL
BRASILEIRA DE COMBATE E REPRESSÃO DO USO E COMERCIALIZAÇÃO DE
DROGAS NO BRASIL, ASSINALE A ALTERNATIVA CORRETA:
A criminalização do uso e comercialização de drogas ilícitas no Brasil tem o objetivo
específico de proteger a sociedade civil.
A atual política criminal brasileira de combate do uso e comercialização de drogas
objetiva especificamente punir penalmente o usuário e o traficante, considerados
inimigos do Estado.
O instituto do lawfare tem como propósito criminalizar o uso e o comércio de drogas
no Brasil para garantir a proteção jurídica da sociedade.
O lawfare é um instituto jurídico compatível com o Estado Democrático de Direito,
pois tem como eixo central a proteção jurídica da dignidade da pessoa do usuário e
do traficante.
GABARITO
1. Assinale a alternativa que apresenta uma afirmativa correta apartir da
relação entre os princípios da legalidade e tipicidade penal e os propósitos e
objetivos do direito penal no Brasil.
A alternativa "B " está correta.
No ordenamento jurídico brasileiro vigente, somente é punível a conduta do agente
praticada posteriormente à aprovação de uma lei que tipifique penalmente
determinado comportamento, em homenagem ao princípio da anterioridade penal. O
princípio da legalidade prevê expressamente que toda conduta penalmente
reprimida deve estar previamente tipificada em lei, de forma específica, não se
admitindo interpretação extensiva por parte do magistrado, quando da aplicação da
norma penal incriminadora.
2. Considerando o instituto do lawfare e a política criminal brasileira de
combate e repressão do uso e comercialização de drogas no Brasil, assinale a
PG.022
DIREITO PENAL - TEORIA DO CRIME (ARA0225/6798591 / 2022.1) 3013
alternativa correta:
A alternativa "B " está correta.
O lawfare é uma proposição teórica utilizada pelo Estado com o objetivo de penalizar
os sujeitos por ele considerados inimigos. O traficante e os usuários de substâncias
entorpecentes ilícitas são considerados inimigos do Estado e, por esse motivo, suas
condutas são criminalizadas pelo direito penal brasileiro.
MÓDULO 2
Comparar os sistemas processuais penais
1. LEVANDO EM CONTA A COMPARAÇÃO ENTRE O SISTEMA INQUISITIVO E
O SISTEMA ACUSATÓRIO NO ENTENDIMENTO DO PROCESSO PENAL
BRASILEIRO, ASSINALE A ALTERNATIVA CORRETA:
No sistema inquisitivo, vigora a presunção de culpabilidade do acusado, embora o
órgão acusador seja distinto do órgão julgador.
O ordenamento jurídico brasileiro adota o sistema misto de processo penal, haja
vista a inexistência do contraditório quanto às provas irrepetíveis, produzidas no
inquérito policial.
O direito processual penal brasileiro adota o sistema acusatório, expressamente
previsto no texto da Constituição brasileira de 1988, tendo em conta a
indispensabilidade do contraditório no âmbito do inquérito policial.
No sistema acusatório brasileiro, o órgão acusador atua conjuntamente com o órgão
julgador, assegurando-se amplamente o direito de defesa e produção de provas ao
acusado.
2. MARQUE A OPÇÃO CORRETA CONSIDERANDO OS PRINCÍPIOS
CONSTITUCIONAIS QUE ASSEGURAM A DEMOCRATIVIDADE DO PROCESSO
PENAL GARANTISTA BRASILEIRO.
O contraditório é um princípio que garante a todo acusado o direito constitucional de
debater os pontos controversos da demanda e produzir todas as provas
legitimamente admitidas em direito, como forma de ratificar o estado de inocência
constitucionalmente garantido.
A ampla defesa garante a ampla experiência probatória e a dialeticidade dos pontos
controversos da demanda, instrumento esse essencial para resistir às alegações
apresentadas pelo órgão acusador.
O devido processo legal é princípio constitucional explícito, que estabelece que a
PG.023
DIREITO PENAL - TEORIA DO CRIME (ARA0225/6798591 / 2022.1) 3013
privação de bens e da liberdade do acusado se condiciona à observância do direito
que o mesmo tem de produzir todas as provas e apresentar todas as alegações
possíveis, para ratificar seu estado e inocência.
O inquérito policial é uma fase investigativa em que é obrigatória a observância dos
princípios constitucionais do contraditório, ampla defesa e devido processo legal,
requisitos essenciais para a concretização do modelo constitucional e democrático
de processo penal garantista.
GABARITO
1. Levando em conta a comparação entre o sistema inquisitivo e o sistema
acusatório no entendimento do processo penal brasileiro, assinale a
alternativa correta:
A alternativa "B " está correta.
No ordenamento jurídico brasileiro vigente não se adota plenamente o sistema
acusatório, pois na fase de inquérito policial é dispensável a observância do princípio
do contraditório e da ampla defesa. Nesse sentido, eventuais provas irrepetíveis
produzidas no inquérito policial ocasionarão, nesse contexto propositivo, o
cerceamento de defesa do acusado.
2. Marque a opção correta considerando os princípios constitucionais que
asseguram a democraticidade do processo penal garantista brasileiro.
A alternativa "C " está correta.
O contraditório e a ampla defesa, embora sejam princípios que caminham numa via
de mão dupla, não podem ser confundidos sob o ponto de vista teórico. Enquanto o
contraditório assegura o direito ao debate dos pontos controversos da demanda, a
ampla defesa garante a igualdade jurídica no que tange ao direito de produção de
provas, para que o acusado desconstitui as alegações do órgão acusador. No
mesmo sentido, o devido processo legal propõe a observância de todo procedimento
legal de defesa e produção de provas pelo acusado antes que o mesmo seja privado
de seus bens ou de sua liberdade. É importante, ainda, esclarecer que o
contraditório, ampla defesa e devido processo legal são dispensáveis no âmbito do
inquérito policial.
MÓDULO 3
Descrever as leis penais simbólicas
1. ASSINALE A ALTERNATIVA QUE DESCREVE CORRETAMENTE A
PG.024
DIREITO PENAL - TEORIA DO CRIME (ARA0225/6798591 / 2022.1) 3013
EFETIVIDADE NORMATIVA DAS LEIS PENAIS.
A efetividade de uma norma jurídica é alcançada no momento em que se observa,
rigorosamente, os requisitos de validade de sua aprovação no processo legislativo,
independentemente da concretização prática dos seus efeitos jurídicos.
Mesmo que a lei tenha sido produzida num processo legislativo com possíveis vícios
de validade, automaticamente será efetiva, considerando a concretização dos
objetivos práticos estabelecidos pelo legislador.
Considera-se efetiva uma norma jurídica quando essa alcança, no campo prático, os
objetivos estabelecidos pelo legislador, ressaltando-se a importância de seus
destinatários introjetarem o conceito de normatividade previamente estabelecido.
Mesmo que o destinatário da norma jurídica não tenha participado discursivamente
do seu processo de confecção, os resultados práticos ora propostos pelo legislador
serão automaticamente concretizados no campo prático.
2. ASSINALE A ALTERNATIVA QUE CORRETAMENTE DESCREVE O PAPEL DA
LEGISLAÇÃO PENAL SIMBÓLICA E DA MÍDIA.
A lei penal simbólica tem o poder de assegurar automaticamente a efetividade
normativa proposta e buscada pelo legislador infraconstitucional,
independentemente da mídia.
A lei penal simbólica é responsável pela construção do sentimento coletivo de
segurança social, mediante o apoio direto da mídia.
A mídia não tem influência alguma na criminalização de condutas e na construção
de sentimento de segurança social no âmbito coletivo.
A atuação da mídia é de significativa importância na validade jurídica do processo
legislativo de aprovação de normas penais incriminadoras.
GABARITO
1. Assinale a alternativa que descreve corretamente a efetividade normativa
das leis penais.
A alternativa "C " está correta.
A validade jurídica de uma norma está diretamente condicionada à observância
rigorosa dos requisitos legais exigidos no processo legislativo. Efetividade normativa
não se confunde com validade da norma jurídica. Considera-se efetiva uma norma
jurídica, no direito brasileiro, quando os comandos e objetivos estabelecidos pelo
legislador se concretizam no campo de sua aplicabilidade prática. Ressalta-se,
PG.025
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ainda, que os resultados práticos quanto à aplicabilidade de uma norma jurídica não
são automáticos, pois dependem de o seu destinatário introjetar o conceito de
normatividade outrora estabelecido pelo legislador.
2. Assinale a alternativa que corretamente descreve o papel da legislação
penal simbólica e da mídia.
A alternativa "B " está correta.
O estudo da legislação penal simbólica é de significativa importância no
entendimento do papel do Estado, que busca manter um de seus objetivos
fundamentais com o direito penal: o controle social. A mídia tem importante papel na
retroalimentação das estruturas sociais que visam fortalecer o poder estatal por meio
da normapenal incriminadora. As leis penais simbólicas são assim denominadas
porque deixam de atingir a efetividade normativa buscada pelo legislador
infraconstitucional. Significa dizer que a norma penal em si não é capaz de reduzir
os índices de criminalidade, embora, contrariamente, a mídia divulgue que leis
penais trarão maior segurança coletiva e estabilidade social.
CONCLUSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ao longo desta aula, você teve a oportunidade de estudar o tema do controle social
penal à luz do Estado Democrático de Direito, começando pela abordagem das
missões e da seletividade do direito penal relacionada com a legitimação do poder
punitivo que o Estado possui.
Você também pôde comparar o sistema processual penal inquisitivo e acusatório, no
contexto das garantias constitucionais do processo penal no Estado Democrático de
Direito, com destaque para os princípios que regem o processo penal
constitucionalizado: contraditório, ampla defesa, devido processo legal,
individualização da pena e inadmissibilidade de provas ilícitas.
Finalmente, ao estudar as leis penais simbólicas, você teve a oportunidade de
conhecer suas características, seus reflexos no âmbito penal e os desafios da sua
efetividade normativa, examinando alguns exemplos de legislação simbólica, é o
caso da chamada Lei Maria da Penha.
Assim, por meio dos estudos desenvolvidos neste tema, você ampliou seus
conhecimentos na área do Direito Penal.
PG.026

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