Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
MARIA LAURA R BARROS MED 107 BFF Fisiologia cardiovascular III » A grande reserva de sangue está principalmente nas veias, vênulas e seios venosos Artérias: Transportam sangue sob alta pressão para os tecidos. Têm fortes paredes vasculares, e nelas o sangue flui em alta velocidade. Arteríolas: Pequenos ramos finais do sistema arterial; Condutos de controle pelos quais o sangue é liberado para os capilares. Têm forte parede muscular, capaz de ocluir completamente os vasos ou com seu relaxamento dilatá-los, multiplicando seu diâmetro. Capilares: Troca de líquidos, nutrientes, eletrólitos, hormônios e outras substâncias entre o sangue e o líquido intersticial. Podem ter numerosos poros. As membranas dos capilares separam o compartimento intravascular e o compartimento intersticial. Vênulas: Coletam o sangue dos capilares e coalescem, formando veias progressivamente maiores. (micro veias) Retem o controle sanguíneo Veias Condutos para o transporte de sangue das vênulas de volta ao coração; atuam como importante reservatório de sangue extra. Paredes são finas, mesmo assim, são suficientemente musculares para se contrair e expandir, agindo como reservatório controlável para o sangue extra Área de secção transversa » É quando você pega todos os vasos, secciona e mede a área correspondente. Importante observar que quanto mais vasos temos, maior será essa área, menor será a pressão e velocidade (a velocidade do fluxo sanguíneo é inversamente proporcional à área de secção transversa). » Além disso, nem sempre todos os capilares e arteríolas estarão abertos em razão dos condutos de controle. » Observar também que a capacidade de armazenamento da parte venosa (vênulas, pequenas veias e veias cavas) é muito maior do que na parte arterial (aorta, pequenas artérias e arteríolas), e isso é relacionado com a área de secção desses vasos. » O gráfico mostra a variação de pressão em todo o sistema circulatório. CIRCULAÇÃO SISTEMIA » O átrio esquerdo a pressão varia de 2 a 4 mmHg (pressão baixa), os picos de pressão maiores acontecem durante o período de contração atrial (é importante para aumentar a precisão dos átrios de injetar o sangue extra que ficou no átrio e no ventrículo, 25% do sangue) » PRESSÃO VENTRICULAR ESQUERDA - No início até o final da diástole as pressões ficam muito próxima de zero, quando se inicia a sístole, a pressão aumenta rapidamente até atingir 120 mmHg (a pressão então varia de 0 a 120 mmHg), e ficar de novo perto de zero no final da sístole e início na diástole. Essa variação de pressão vai ser transmitida pela ingestão de sangue na aorta e por todo o sistema circulatório MARIA LAURA R BARROS MED 107 BFF » PRESSÃO AORTICA – Na diástole a pressão aórtica vai ser em torno de 80 mmHg, já na sístole a pressão a pressão vai subir até 120 mmHg (a pressão estão varia de 80 a 120 mmHg) Quando á a diminuição de pressão, vai provocar o retorno do sangue para o ventrículo esquerdo, no entanto gera o fechamento da válvula aórtica gerando a censura na curva da onda de pressão. Quando a valva aórtica se fecha e a pressão cai durante a diástole retornando a 80mmHg » Grandes artérias vão ter uma flutuabilidade maior da pressão por causa da elasticidade das paredes, dessa forma a pressão vai variar de 70 a 130 mmHg. » Devido o calibre das artérias irem diminuindo as pressões também diminuem » Pequenas artérias a pressão variam de 60 a 100 mmHg » Arteríolas a pressão varia de 20 a 25 mmHg » À medida que o sangue passa pelos capilares vai ter a troca de variação de pressão (forças de Starling), conforme vai chegando ao final dos capilares, na parte venosa, a pressão chega próxima de 0. » A pressão no sangue dos capilares vai fluir até as vênulas e veias, o objetivo é chegar até o átrio direito com essa pressão » Quando o sangue chegar no átrio direito vai começar as variações de pressões devido a contração do átrio direito. » PRESSÃO VENTRICULAR DIREITA – o ventrículo direito vai gerar pressões menores do que o ventrículo esquerdo. Tendo a pressão máxima de 25 mmHg. CIRCULAÇÃO PULMONAR » PRESSÃO DA ARTERIA PULMONAR – a curva de pressão a artéria pulmonar vai muito inferior do que a pressão da aorta. A pressão vai variar de 14 a 25 mmHg. Dessa maneira, a incisura acontece da mesma forma que na valva aórtica, representa o fechamento da válvula pulmonar quando o sangue tende a refluir para o ventrículo direito » Arteríolas – a pressão é menor que a das artérias pulmonares » Capilares pulmonares – São tão baixas quanto no final dos capilares da circulação sistêmica. No início da chegada do sangue aos capilares a pressão é bem baixa » Quando o sangue retorna para as vênulas e veias pulmonares, a pressão chega no átrio direito próximo de zero » É determinado por dois fatores: 1. Diferença de pressão sanguínea entre as duas extremidades do vaso 2. Resistência vascular » É a dificuldade que o vaso tem para impedir a passagem de sangue » Baseado na lei de Ohm - 𝐹 = ∆𝑃 𝑅 • F = fluxo (intensidade da passagem de sangue) • ∆P = Diferença de pressão • R = Resistencia » Intensidade do fluxo é diretamente proporcional a variação de pressão » Intensidade do fluxo é inversamente proporcional a resistência » Para que exista fluxo através do vaso tem que haver diferença de pressão, e quem gera essa diferença de pressão são os ventrículos (direito e esquerdo) para empurrar o sangue ao longo da nossa circulação » A resistência das válvulas cardíacas permite que esse fluxo seja unidirecional » RESISTENCIA – é a passagem do sangue pelos vasos » O fluxo sanguíneo pode ser laminar ou turbilhonar A. Líquido parado sem diferença de pressão B. Tem fluxo laminar C. Tem fluxo turbilhonar » FLUXO LAMINAR – as camadas internas percorrem mais rápido do que as camadas externas, isso ocorre pois o atrito da camada externa com a parede do tubo vai ser maior aumentando a resistência, e diminuindo a velocidade. E quanto maior a espessura do vaso, mais camadas terá, e dessa forma a velocidade das camadas centrais serão maiores. Forma uma estrutura conoide, movimento parabólico. » FLUXO TURBILHONAR - Quando algum fator altera o fluido, ele pode tornar turbulento (com as camadas misturadas) » Quanto maior o número de Reynolds maior a chance do fluxo ser turbulento » O número de Reynolds será igual a velocidade e a intensidade do fluxo sanguíneo vezes o diâmetro do vaso vezes a densidade do sangue dividido pela viscosidade do sangue 𝑅𝑒 = 𝑣 . 𝑑 . 𝑝 𝑛 » O número de Reynolds é diretamente proporcional à velocidade, o diâmetro do vaso, e a densidade do sangue e é indiretamente proporcional a viscosidade do sangue » Quanto maior a velocidade, o diâmetro, e a densidade maior será a chance do fluxo ser turbulento » E quanto maior a viscosidade do sangue maior será a chance do fluxo ser laminar » A dilatação dos vasos aumenta a velocidade Pressão sanguínea » Representa a força exercida pelo sangue contra qualquer unidade de área da parede vascular. » Comumente expressa em mmHg. Ocasionalmente em cmH2O. » 1 mmHg = 1,36 cmH2O MARIA LAURA R BARROS MED 107 BFF Resistência: » Impedimento ao fluxo sanguíneo pelo vaso. » Deve ser calculada pelas medidas do fluxo e da diferença de pressão entre dois pontos no vaso. Resistência de toda a circulação sistêmica » Resistência periférica total = 1 unidade de resistência periférica (URP). (varia 0,2 a -4,0 URP) » Resistência vascular pulmonar total calculada é de cerca de 0,14 URP » Resistência é o quão difícil passar o sangue pelo vaso » Condutância é o quão fácil passar o sangue pelo vaso. - C = 1/Resistencia 𝐹 → 𝜋∆𝑃𝑟2 8𝑛𝑙 » F: intensidade do fluxo sanguíneo; » ΔP: diferença de pressão entre as extremidades do vaso; » r: raio do vaso; » l: comprimento; » n: viscosidade do sangue.» Condutância = diametro4 » Fluxo é diretamente proporcional a diferença de pressão e o raio dos vasos » Fluxo é inversamente proporcional a viscosidade do sangue e o comprimento do vaso » CONCEITO: O principal determinante do fluxo é o raio ou o diâmetro do vaso, porque as outras coisas aumentam na mesma proporção, já quando alteramos o raio do vaso, o fluxo aumenta a sua quarta potência. » Se caso tiver uma placa de ateroma, ela fará com que a velocidade daquele sangue naquele ponto da placa seja maior já que vai ter que passar uma grande quantidade de sangue através do vaso de âmbito pequeno dessa forma tendo o aumento da velocidade a chance de ter um fluxo turbulento é maior Circuito em série » Quando eu somo circuitos em séries, a resistência total é igual a soma das vezes de resistências ao longo daquele vaso dividido pelo número de resistências, ou seja, a média (R1 + R2 + R3 + R4) / 4 » Ex: Aorta Circuito em paralelos » Os circuitos em paralelos calculamos da seguinte forma, o inverso da resistência total é igual à soma dos inversos da resistência, ou seja, 1/RT = 1/R1 + 1/R2 + 1/R3 + 1/R4, no nosso corpo vamos ter os dois circuitos em série e em paralelo, com isso a resistência circular do nosso corpo, será determinado por todos esses circuitos. » O principal determinante da viscosidade sanguínea é o hematócrito » Quanto maior o hematócrito maior a viscosidade sanguínea » Hematócrito é o porcentual de hemácia no sangue • É calculado colocando o sangue ou em tubo de ensaio ou uma pequena pipeta que são graduadas até cem, e depois colocado em uma centrifuga em alta velocidade que vai separar o plasma (parte mais menos densa) do sangue (parte mais densa) • Como a pipeta é graduada onde o limite do sangue estiver é a porcentagem de hemácia no sangue • Hematócrito normal e de 45% • Quando a pessoa está anêmica o hematócrito reduz e dessa forma fica em torno de 15% • Quando ao estado de Policitemia, que é a produção excessiva de hemácia, a porcentagem de hematócrito pode chegar a 65% » Quanto maiores elementos sólidos no sangue maior a viscosidade sanguínea » Quanto maior a viscosidade sanguínea menor o fluxo sanguíneo » Quando à o aumento da pressão à o aumento da intensidade do fluxo sanguíneo » Quando aumenta a pressão ao aumento intenso da resistência vascular periférica » Quando há o aumento da Pressão Arterial a intensidade do fluxo sanguíneo se eleva de madeira mais ou menos proporcional No entanto chega um momento que o aumento da pressão provoca MARIA LAURA R BARROS MED 107 BFF pouco aumento da intensidade, pois o aumento da pressão agora começa a aumentar de maneira mais ou menos parecida com a resistência vascular periférica e não aumentando tanto assim intensidade do fluxo sanguíneo » a intensidade sanguínea normal seria em torno de 1 com a pressão entre 100 e 120 mmHg » Quando há a passagem de da pressão de 150 mmHg o fluxo passa para 1 a 1,5 » . Distensibilidade vascular = aumento de volume aumento da pressão x volume original » Quando um grande volume gera pouca elevação de pressão a complacência é maior » Quando um pequeno aumento de volume gera grande elevação de pressão a complacência diminui » Quanto maior a distensibilidade maior a complacência » Artérias transportam sangue com maior pressão e maior velocidade, por isso necessita de paredes mais grossas e menos distensíveis. » As veias transportam mais lentamente e com menor pressão, então são paredes bem finas e com maior distensão. » O Conceito é, o quanto esse vaso se distende com o aumento de pressão, ou seja, o quanto esses vasos se dilatam dividido pelo volume original. » As veias são muito mais distensíveis do que as artérias » As artérias são menos complacentes do que as veias capacidade vascular = aumento do volume elevação da pressação » CAPACIDADE VASCULAR = COMPLACENCIA » a complacência é indiretamente proporcional a pressão » O conceito de complacência é muito parecido com o distensibilidade, porém não é igual. » Complacência é a capacidade de receber volume sem aumentar muito a pressão, ou seja, quanto mais um vaso recebe volume e não aumenta a pressão ele é mais complacente. Mecanismo de controle finos ajudam na regulação » Suponha que no seguimento venoso estava com 5 mmHg, ao acrescentar volume a pressão tenha subido para 12 mmHg, depois de algum tempo essa pressão reduziu de forma paulatina, isso é o efeito da complacência tardia, a parede da vaia tem muita complacência conseguindo relaxar ainda mais com a ajuda do sistema nervoso autônomo. Quando é tirado abruptamente o volume sanguíneo, a pressão também cai muito, em torno de 2 mmHg, bem abaixo do que estava antes, o organismo ao perceber essa mudança emite estímulos para que haja a contração das veias, voltando a pressão para os 5mmHg, esse é o efeito da complacência tardia, permitir que a pressão fique dentro dos padrões normais. » Curva de pulso da pressão aorta ascendente 1. Queda da pressão arterial na aorta ascendente 2. O sangue já no ventrículo vai ter a elevação até o pico de pressão (sístole) em torno de 120 mmHg 3. A pressão tanto no ventrículo quanto na aorta começa a descer. MARIA LAURA R BARROS MED 107 BFF 4. Quando a pressão da aorta fica maior do que no do ventrículo, o sangue tende a voltar para o ventrículo, a incisura acentuada representa o fechamento da válvula aorta 5. Pressão começa a cair (declínio diastólico exponencial) e vai cair até chegar uma nova contração do ventrículo » ARTERIOSCLEROSE – há o endurecimento (esclerose) das paredes das artérias, a complacência das artérias diminui. Com o menor volume de sangue a pressão vai se alterar muito, podendo chegar de 160 a 180 mmHg » ESTENOSE AÓRTICA – a válvula não se abre completamente, deixando pouco sangue passar. A sístole será menor, a incisura não será tão bem- marcada, já que a válvula não estava muito aberta e não demandara esforço para fechar. » PERSISTÊNCIA DO CANAL ARTERIAL – o paciente terá a pressão arterial inicial mais baixa, e uma pressão arterial final mais alta. Terá uma maior quantidade de sangue retornando para dentro dos ventrículos esquerdo » INSUFICIÊNCIA AÓRTICA – a válvula aórtica não se fecha direito. Acontece o retorno completo do sangue para o ventrículo, já que a válvula não se fecha completamente. Por isso não há incisura. Vai ter uma variação de pressão maior, a pressão diastólica será muito menor e uma pressão sistólica maior. (pulso martelo d’água) » A preção é marcada por formato de ondas Pressão arterial em função do tempo A – Insuflo meu manguito até 140mmHg, e afrouxo até escutar o primeiro som em B. B – Quando eu reduzo o suficiente para chegar com a crista da onda gerada pela pressão arterial, eu ouço o primeiro som que corresponde a pressão sistólica. A próxima onda que eu vou ouvir e quando a linha cruzar com a próxima onda de pulso, 2° som de Korotkoff, depois cruza com a 3° onda que é o terceiro som, essas ondas são cada vez mais prolongadas, atinge a 4° onda emitindo o 4° som de Korotkoff que é a mais alongada. C – Posterior a isso, o último é um som menos intenso e bem prolongado, o 5° som, que corresponde à pressão diastólica, coincide com a base da pressão arterial. » Pressão Arterial Média: (PAS + 2PAD) /3 » Quando mais perto do Pé a pressão é maior podendo chegar a +90mmHg, na cabeça pode chegar à pressão negativa, – 10mmHg. » As partes do pescoço, costela, abdome e axila tendem a colapsar devido à pressão atmosférica » A pressão intratorácica tende a puxar o sangue para que ele retorne. MARIA LAURA R BARROS MED 107 BFF Válvulas Venosas e a “Bomba Venosa” » As válvulas fazem com que o sangue seja unidirecional, de baixo para cima, sempre em direção ao coração » Bomba venosa é auxiliada principalmente pela contraçãoda musculatura – há o compressão das veias que aumenta a pressão, fazendo com que o segue seja empurrado através das válvulas e jogando sangue cada vez mais para cima, passando de segmento por segmento, até fazer o sangue retornar para o coração » As varizes acontecem devido a deficiência em alguma válvula, elas não conseguem manter o sague acima do segmento, tendo dessa forma o dilatamento das veias. Medida Direta da Pressão Venosa e da Pressão Atrial Direita » O ponto de referência medida das pressões circulatórias venosas são as válvulas tricúspides Função de Reservatório de Sangue das Veias » Reservatórios Sanguíneos Específicos: » BAÇO que, em alguns casos, pode diminuir seu tamanho a ponto de liberar até 100 mililitros de sangue para outras áreas da circulação. » FÍGADO, cujos seios podem liberar muitas centenas de mililitros de sangue para o restante da circulação. » GRANDES VEIAS ABDOMINAIS, que podem contribuir com até 300 mililitros » O PLEXO VENOSO SOB A PELE, que também pode contribuir com muitas centenas de mililitros. » CORAÇÃO E OS PULMÕES A Microcirculação e o Sistema Linfático: Trocas Capilares, Líquido Intersticial e Fluxo de Linfa » Arteríolas controlam o fluxo sanguíneo para cada tecido, e as condições locais nos tecidos, por sua vez, controlam o diâmetro das arteríolas. • São os tecidos que de fato controlam o fluxo para os próprios tecidos. Quem deixar passar mais ou menos sangue são as arteríolas, o diâmetro dessa arteríola é controlado pelas condições locais desse tecido. » 10 bilhões de capilares, com superfície total estimada entre 500 e 700 metros quadrados (cerca de um oitavo da área de um campo de futebol). • Não ficam todos abertos ao mesmo tempo, já que não tempos sangue o suficiente para que isso aconteça. Porém quando há o choque anafilático é devido a abertura de todos os esses vasos. » De fato, só muito raramente alguma célula funcional do organismo se encontra a mais de 20 a 30 micrômetros de um capilar. » É na microcirculação que acontece a troca entre os capilares e os tecidos. Onde acontece a troca do líquido intersticial com o meio intravascular. » Componentes da microcirculação: Arteríola (parede muscular bastante desenvolvida), delas surgem os capilares, eles possuem um esfíncter (um anel de musculo liso) que fazem abertura (relaxamento) e fechamento (contração) da passagem sanguínea, há também na microcirculação as meta arteríola, que é a mistura de um capilar e uma arteríola, um vaso que comunica uma arteríola diretamente com a vênula, mas também a comunicação de capilares » A parte que sai das arteríolas do capilar é chamado de parte arterial do capilar » Os capilares à medida que vão passando pelos tecidos vão adquirindo mais características de veias, chamada parte venosa do capilar, que vão coalescer e formar as vênulas » Tem mais capilares venosos que arteriais » Tem situações que os capilares vão diretamente artéria até uma veia ele permite a comunicação direta do sangue arterial in venoso passando pelos tecidos, ou seja, um capilar que vai estar sempre aberto, é um capilar que não tem esfíncter, dessa forma quem é chamado de Bypass arteriovenoso » O transporte de macromoléculas através do MARIA LAURA R BARROS MED 107 BFF endotélio capilar é necessário que transporte essa molécula na forma de vesícula » Essa vesículas são chamadas de cavéolas – são vesículas que são formadas de um lado ou de outro do endotélio, são invaginações da membrana endotelial, e quem permite essa invaginação é caveolina (faz a dobra da membrana para englobar a molécula para fazer a endocitose de um lado e uma fagocitose do outro) Existem tipos especiais de poros nos capilares » No CÉREBRO, as junções entre as células endoteliais capilares são, em sua maior parte, junções oclusivas (tight junctions) que só permitem a passagem de moléculas extremamente pequenas, tais como água, oxigênio e dióxido de carbono para dentro ou fora dos tecidos cerebrais, importante para proteger o tecido sensível » No FÍGADO, ocorre o oposto. As fendas entre as células endoteliais capilares são muito abertas, de modo que quase todas as substâncias dissolvidas no plasma, incluindo proteínas plasmáticas, podem passar do sangue para os tecidos hepáticos » Os POROS, nas membranas capilares gastrointestinais, apresentam um tamanho intermediário entre os poros dos músculos e os do fígado. » Nos GLOMÉRULOS CAPILARES RENAIS, muitas pequenas aberturas ovais, chamadas fenestrações, atravessam pelo meio as células endoteliais, de modo que enormes quantidades de substâncias iônicas e moleculares muito pequenas (e não as grandes moléculas das proteínas plasmáticas) podem ser filtradas pelos glomérulos, sem ter de passar pelas fendas entre as células endoteliais. Vasomotilidade Contração intermitente das metarteríolas e dos esfíncteres pré- capilares (e, às vezes, também das pequenas arteríolas). Regulação da Vasomotilidade O principal regular da vasomotilidade é o oxigênio, principal regulador do fluxo sanguíneo para os tecidos é o oxigênio. Ou seja, quando menor o O2 mais capilares e metarteriolas irão se abrir para permitir que o fluxo de sanguíneo aumente e traga mais oxigênio. À medida que a concentração de O2 se eleva, essas metarteriolas e esfíncter pré-capilares se fecham, porque eu já tenho O2 suficiente. NOS CAPILARES A gente tem duas extremidades, uma chamada extremidade arterial, que está ligado à arteríola. Suas características são: Existe uma pressão hidrostática gerada pelo meu ventrículo esquerdo mais elevado, e uma concentração de O2 também elevada, à medida que esse sangue flui através do capilar a pressão hidrostática do sangue vai se reduzindo a concentração de O2 vai se reduzindo, e a concentração de Co2 vai aumentando, ao mesmo tempo que vai acontecendo várias trocas, que são as seguintes, uma parte do sangue que é efetivamente liquida e é filtrada com relação ao capilar do interstício na parte arterial, porém quando se aproxima da parte venosa, Extremidade Venosa, acontece ao contrário, terá mais absorção de coisas que estão no interstício para o capilar. Esse movimento são difusões até que se chegue ao equilíbrio. » Substâncias Lipossolúveis Podem se Difundir diretamente através das Membranas Celulares do Endotélio Capilar. • Oxigênio e gás carbônico » Substâncias Hidrossolúveis, não Lipossolúveis, Difundem-se através de poros Intercelulares na Membrana Capilar. • A intensidade da difusão de moléculas de água, através da membrana capilar, é cerca de 80 vezes maior que a do fluxo linear do próprio plasma ao longo do capilar. » Efeito do Tamanho Molecular sobre a Passagem através dos Poros. • Quanto maior a molecular mais difícil a passagem através dos poros. As proteínas por exemplo, na maior parte do tempo, não vão passar através dos poros, nos rins, cérebros no intestino não vão passar, as grandes proteínas vão passar pelo FIGADO. » As intensidades da difusão através das membranas capilares, da maioria das substâncias nutricionalmente importantes, são tão grandes que mesmo pequenas diferenças de concentração são suficientes para provocar o transporte adequado entre o plasma e o líquido intersticial. » Quanto maior o gradiente de concentração das substâncias mais efetiva e rápida será a difusão. » Uma pequena quantidade de concentração é suficiente para que tenha um transporte adequado dessas substâncias entre o plasma e o meio intersticial. INTERSTÍCIO E O LÍQUIDO INTERSTICIAL » Interstício: • É o espaço nos tecidos entre as células • Ocupa 1/6 do volume corporal. • feixes de fibras de colágeno. (gera a sustentação desses tecidos) • filamentos de proteoglicanos: 98% de ácido hialurônico e 2% de proteínas (gera a sustentação desses tecidos) • líquido intersticial. » Gel tecidual (líquido não flui, se difunde) – dificulta a movimentação dosmicrorganismos » Líquido ― Livre no Interstício. MARIA LAURA R BARROS MED 107 BFF É determinada pelas pressões osmóticas hidrostáticas e coloidais e pelo coeficiente de filtração capilar » As 4 forças de Starling juntamente com o coeficiente de filtração capilar vai determinar a intensidade do fluxo através dos capilares seja em direção ao interstício, ou em direção ao capilar 4 FORÇAS DE STARLING *importante » A pressão capilar (Pc) (+) » A pressão do líquido intersticial (Pli) (-) » A pressão coloidosmótica plasmática capilar (Pp) (-) » A pressão coloidosmótica do líquido intersticial (Pcli) (+) Se a soma dessas forças — a pressão efetiva de filtração — for positiva, ocorrerá filtração de líquido pelos capilares. Se a soma for negativa, ocorrerá absorção de líquido. A pressão efetiva de filtração (PEF) é calculada por: PEF = Pc − Pli − Pp + Pcli Obs.: O que permanece no vaso ou que quer entrar é negativo, as setas que saem e que não quer entrar é positivo. » A pressão hidrostática do capilar e a pressão coloidosmótica do líquido intersticial favorecem a filtração – positivas » A pressão do líquido intersticial e a pressão coloidosmótica plasmática capilar favoreceriam a absorção – negativas Obs: O edema sempre vai aparecer quando há pouca absorção e quando a muita filtração Pressão Hidrostática do Líquido Intersticial » Tecido subcutâneo frouxo: pressão negativa do líquido intersticial. » A pressão normal do líquido intersticial é, em geral, vários milímetros de mercúrio negativa em relação à que circunda cada tecido, favorece a filtração » Bombeamento pelo Sistema Linfático é a Causa Básica da Pressão Negativa do Líquido Intersticial. Esse é o fenômeno pelo qual a pressão fica negativa no LI, ou seja, somando negativo com negativo ela fica positiva. » A importância de ser assim, é que essa diferença de pressão faz a junção da derme com tecido subcutâneo, por isso puxamos a pele e sentimos que ela estica mais não se solta. Pressão Coloidosmótica (oncótica) do Plasma » As Proteínas Plasmáticas Causam a Pressão Coloidosmótica • Pressão coloidosmótica do plasma humano normal: 28 mmHg » 19 mm são causados por efeitos moleculares das proteínas dissolvidas » 9 mm pelo efeito Donnan — isto é, pressão osmótica adicional causada por sódio, potássio e outros cátions mantidos no plasma pelas proteínas. Pelo fato de a proteína ser ânion, ela atraia íons cátions para perto, transformando deixando essas moléculas impermeável. Pressão Coloidosmótica do Líquido Intersticial » Pequenas quantidades de proteínas plasmáticas vazam para os espaços intersticiais através dos poros e por transcitose em pequenas vesículas (Cavéolas). » 12 litros de líquido intersticial corporal total. ligeiramente mais proteínas que o próprio plasma. » Volume é quatro vezes maior que o do plasma: concentração média de proteína no líquido intersticial é, em geral, de apenas 40% em relação ao plasma, ou cerca de 3 g/dL. » Pressão coloidosmótica média do líquido intersticial é de cerca de 8 mmHg. » A pressão média nas extremidades arteriais dos capilares é 15 a 25 mmHg maior que nas extremidades venosas. » O líquido é filtrado para fora dos capilares, nas extremidades arteriais, mas nas extremidades venosas o líquido é reabsorvido de volta para os capilares. • À medida que essa pressão vai diminuindo ao longo do capilar, esses desbalanço das forças de Starling vão mudando, eu deixo de ter uma soma positiva que filtra e aos poucos vou tendo uma soma negativa que absorve. Na parte arterial do capilar eu vou ter filtração, na parte venosa do capilar eu vou ter absorção. » A soma das forças na extremidade arterial do capilar resulta em pressão efetiva de filtração de 13 mmHg. » Cerca de 1/200 do plasma no sangue que flui seja filtrado para fora das extremidades arteriais dos capilares em direção aos espaços intersticiais cada vez que o sangue passa pelos capilares. NA PARTE ARTERIAL » NA PARTE VENOSA. A baixa pressão sanguínea na extremidade venosa do capilar altera o balanço das forças em favor da absorção. » A diferença de 7 mmHg é a pressão efetiva de reabsorção nas extremidades venosas dos capilares. » Essa pressão de reabsorção é consideravelmente menor que a pressão de filtração na extremidade arterial, mas os capilares venosos são mais numerosos e mais permeáveis que os arteriais. MARIA LAURA R BARROS MED 107 BFF » Nove décimos do líquido que foi filtrado para fora nas extremidades arteriais, são reabsorvidos nas extremidades venosas. » O décimo restante flui para os vasos linfáticos. » Ligeiro excesso de filtração, que consiste no líquido que deve retornar para a circulação pelos linfáticos. » A intensidade normal da filtração efetiva em todo o corpo, não incluindo os rins, é de apenas 2 ml/min. • É de extrema importância que meu sistema linfático atue muito bem, pois evita que líquidos se acumule nos interstícios, evitando os edemas. » Via acessória, por meio da qual o líquido pode fluir dos espaços intersticiais para o sangue. » Os linfáticos transportam para fora dos espaços teciduais proteínas e grandes partículas, que não podem ser removidas por absorção direta pelos capilares sanguíneos. » Quase todos os tecidos corporais têm canais linfáticos especiais, que drenam o excesso de líquido diretamente dos espaços intersticiais. » As exceções incluem as porções superficiais da pele, o sistema nervoso central, o endomísio dos músculos e os ossos. Mesmo esses tecidos têm canais minúsculos, referidos como pré- linfáticos, pelos quais o líquido intersticial pode fluir; » Esse líquido é, por fim, drenado para vasos linfáticos (cada vez maior) ou, no caso do encéfalo, para o líquido cerebrospinal e dele diretamente de volta ao sangue. » Esse líquido vai ser capitado pelos capilares linfáticos » Os capilares linfáticos vão drenar esse líquido intersticial e jogar o líquido nos vasos linfáticos » Os vasos linfáticos vão formar vasos linfáticos cada vez maiores, até que o líquido linfático seja drenado pelos linfonodos » Os linfonodos vão ser locais extremamente importantes para a filtragem dessa linfa, neles estão presentes massas de linfócitos e macrófagos para reconhecer e fagocitar os micro-organismos antígenos propriamente dito, e reconhecer partículas estranhas fragmentadas e gerar a resposta imune, e esses linfonodos (nodos linfáticos), também são importantes para filtração da linfa, e impedir que os micro-organismos cheguem até o sistema circulatório e já preparar a defesa do nosso organismo contra o invasores, quando há o reconhecimento desses invasores ocorre a proliferação desses linfócitos e macrófagos e aumento do linfonodo (linfadenomegalia), que formam as famosas ínguas. » O a veia subclávia esquerda drena toda linfa que vem dos membros inferiores, do abdome, do lado esquerdo do tórax, e do membro superior esquerdo através do ducto toráxico » A veia subclávia direita drena toda linfa que vem do lado direito do tórax, do lado direito do pescoço e do membro superior direito através do ducto linfático direito » Os capilares linfáticos vão ser estruturados por células endoteliais e firmemente aderidas ao interstício, forma espaço de passagem unidirecional chamado de válvula, permitindo a passagem de líquidos e substâncias do interstício para dentro dos vasos linfáticos e nunca do vaso linfático para dentro do interstício. Então esses capilares são formados de endotélio, dessa maneira permitindo a passagem de linfa e substâncias apenas do interstício para o canal linfático. Formação da Linfa » Após entrar nos linfáticos terminais, ela apresenta praticamente a mesma composição que o líquido intersticial. » O sistema linfático é também uma das principais vias de absorção de nutrientes vindos do trato gastrointestinal, em especial para a absorção de praticamente todos os lipídios dos alimentos.- a membrana do intestino que compõem a parede intersticial há uma grande quantidade de vasos linfáticos pois esses são a principal via de absorção dos lipídios » Após refeição rica em gorduras, a linfa do ducto torácico chega a conter por vezes até 1% a 2% de lipídios. » Grandes partículas, como bactérias, podem passar através das células endoteliais e entrar nos capilares linfáticos e desse modo chegar à linfa. À medida que a linfa passa pelos linfonodos, essas partículas são quase inteiramente removidas e destruídas. Intensidade do Fluxo Linfático » Cerca de 100 ml de linfa fluem por hora pelo ducto torácico do humano em repouso. » Aproximadamente outros 20 ml fluem para a circulação a cada hora por outros canais, perfazendo o total estimado do fluxo linfático de cerca de 120 ml/h, ou 2 a 3 L por dia. » Qualquer fator que aumente a pressão do líquido intersticial também aumenta o fluxo linfático se os vasos linfáticos estiverem funcionando normalmente. São eles: • Pressão hidrostática capilar elevada. MARIA LAURA R BARROS MED 107 BFF • Pressão coloidosmótica diminuída do plasma. • Pressão coloidosmótica aumentada do líquido intersticial. • Permeabilidade aumentada dos capilares. » A medida que há o aumento da pressão hidrostática no liquido intersticial a intensidade do fluxo através do sistema linfático aumenta de maneira exponencial » O fluxo através do capilar linfático consegue passar para os outros segmentos. Possuem válvula na chegada desses capilares e nos vasos linfáticos, e no desaguamento desses vasos linfáticos coletores cada vez maiores, então a limpa que passa nos capilares limpar que ela fui para o próximo vaso linfático através de uma válvula unidirecional o fluxo acontece apenas dos capilares linfáticos para o linfático coletor e de maneira cada vez maior Fluxo Linfático » Bombeamento Causado pela Compressão Intermitente Externa dos Linfáticos » Bomba Capilar Linfática. Filamentos contráteis de actomiosina. (ajuda no fluxo da linfa do vaso linfático para linfático coletor) » Resumo dos Fatores que determinam o Fluxo Linfático. 1. a pressão do líquido intersticial 2. a atividade da bomba linfática. » Pressão Negativa do Líquido Intersticial como Forma de Manter os Tecidos Unidos CONTROLE LOCAL DO FLUXO SANGUÍNEO EM RESPOSTA ÀS NECESSIDADES TECIDUAIS » A maioria dos tecidos apresenta a capacidade de controlar seu próprio fluxo sanguíneo, em proporção às suas necessidades metabólicas específicas. 1. O suprimento de oxigênio aos tecidos. 2. O suprimento de outros nutrientes, como glicose, aminoácidos e ácidos graxos. 3. A remoção de dióxido de carbono dos tecidos. 4. A remoção de íons hidrogênio dos tecidos. 5. A manutenção de concentrações apropriadas de íons nos tecidos. 6. O transporte de vários hormônios e outras substâncias para os diferentes tecidos. Controle Agudo do Fluxo Sanguíneo Local » O Aumento do Metabolismo Tecidual Eleva o Fluxo Sanguíneo nos Tecidos. » A Disponibilidade Reduzida de Oxigênio Eleva o Fluxo Sanguíneo Tecidual. » Teoria da Vasodilatação para a Regulação Aguda do Fluxo Sanguíneo Local — Possível Papel Especial da Adenosina. (adenosina, o dióxido de carbono, os compostos fosfatados de adenosina, a histamina, os íons potássio e os íons hidrogênio) o aumento dá adenosina aumenta o fluxo sanguíneo » Teoria da Demanda de Oxigênio para o Controle Local do Fluxo Sanguíneo. Exemplos Especiais do Controle “Metabólico” Agudo Local do Fluxo Sanguíneo » hiperemia reativa e a hiperemia ativa » Hiperemia reativa é o aumento do fluxo gerado por uma redução temporária do aporte sanguíneo » Hiperemia ativa é decorrente do aumento do metabolismo Estímulos elétricos → Aumento do metabolismo → aumento da intensidade do fluxo sanguíneo → aumento do metabolismo tecidual → redução do oxigênio no tecido → relaxamento das arteríolas → abertura dos pré capilares → aumento do fluxo sanguíneo para os tecidos MARIA LAURA R BARROS MED 107 BFF Autorregulação” do Fluxo Sanguíneo durante as Variações na Pressão Arterial: Mecanismos “Metabólicos” e “Miogênicos » A variação de Pressão Arterial é feita pelo mecanismo metabólico e miogênico metabólico de maneira que o próprio tecido de acordo com o seu metabolismo, independente da pressão, regula o fluxo sanguíneo, no em tanto de qualquer maneira a Pressão Arterial vai aumentando a intensidade desse grupo sanguíneo a curto prazo » E para impedir esse aumento muito intenso dos mecanismos biogênicos, faz os canais de cálcio se abrem, fazendo com que os musculo se contraia Mecanismos Especiais para o Controle Agudo do Fluxo Sanguíneo nos Tecidos Específicos » Nos rins: feedback tubuloglomerular. (mácula densa) » No cérebro: além do controle do fluxo sanguíneo pela concentração de oxigênio tecidual, as concentrações de dióxido de carbono e de íons hidrogênio têm papéis proeminentes. » Na pele, o controle do fluxo sanguíneo está intimamente relacionado à regulação da temperatura corporal. (sistema nervoso simpático) Controle do Fluxo Sanguíneo Tecidual pelos Fatores de Relaxamento e de Constrição Derivados do Endotélio » Óxido Nítrico — Um Vasodilatador Liberado por Células Endoteliais Saudáveis. » As enzimas óxido nítrico-sintetases derivadas do endotélio (eNOS) sintetizam NO a partir de arginina e oxigênio, assim como pela redução de nitratos inorgânicos. » Tem uma meia-vida no sangue de cerca de 6 segundos e age principalmente nos tecidos locais onde é liberado » Toda vez que há o cisalhamento de hemácias em uma arteríola saudável há a liberação de ácido nítrico para que haja a vasodilatação. Endotelina — Um Poderoso Vasoconstritor Liberado pelo Endotélio Danificado. » Endotelina, grande peptídeo com 27 aminoácidos que requer apenas quantidades minúsculas (nanogramas) para causar forte vasoconstrição. » O estímulo usual para sua liberação é o dano ao endotélio. » A liberação de endotelina local e a vasoconstrição subsequente auxiliam a prevenção de hemorragia extensa das artérias com até 5 milímetros de diâmetro. » Aumento da liberação de endotelina contribui para a vasoconstrição quando o endotélio é lesado pela hipertensão. » Fármacos que bloqueiam receptores de endotelina, têm sido usados no tratamento de hipertensão pulmonar. Regulação do Fluxo Sanguíneo a Longo Prazo » Altera-se o tamanho e a quantidade de vasos no tecido. » Aumento das arteríolas e os vasos capilares, em número e em tamanho após algumas semanas, para suprir as necessidades do tecido. » Angiogênese - : formação de novos vasos sanguíneos » O Papel do Oxigênio na Regulação a Longo Prazo - Mais vasos = mais aporte de O2. » A Importância do Fator de Crescimento Vascular na Formação de Novos Vasos Sanguíneos (fator de crescimento do endotélio vascular (FCEV), fator de crescimento de fibroblastos, fator de crescimento derivado de plaquetas (FCDP) e angiogenina) » A Vascularização é Determinada pela Necessidade Máxima de Fluxo Sanguíneo, não pela Necessidade Média. » Regulação do Fluxo Sanguíneo através do Desenvolvimento de Circulação Colateral (formação de novos vasos a partir de uma outra artéria para suprir o tecido por conta de obstrução da artéria original). » Remodelamento Vascular em Resposta às Alterações Crônicas no Fluxo Sanguíneo ou na Pressão Arterial (alteração do calibre e da luz do vaso). » A hipertensão arterial, a longo prazo, remodela os vasos e gera ainda mais hipertensão arterial. Feedback negativo. MARIA LAURA R BARROS MED 107 BFF » Regulação do Fluxo Sanguíneo através do Desenvolvimento de Circulação Colateral » Remodelamento Vascular em Resposta às Alterações Crônicas no Fluxo Sanguíneo ou na Pressão Arterial CONTROLE HUMORAL DA CIRCULAÇÃO » AGENTES VASOCONSTRITORES: • Norepinefrina eEpinefrina 1. Estimulação nervosa direta 2. Efeitos indiretos da norepinefrina e/ou epinefrina pelo sangue circulante. • Angiotensina II • Vasopressina (hormônio anti-diurético) » AGENTES VASODILATADORES • Bradicinina - Provoca intensa dilatação arteriolar e aumento da permeabilidade capilar. Papel na inflamação. • Histamina- Liberada em praticamente todos os tecidos corporais se o tecido for lesado, tornar-se inflamado, ou se passar por reação alérgica A maior parte da histamina deriva de mastócitos nos tecidos lesados e de basófilos no sangue. Controle Vascular por Íons e Outros Fatores Químicos 1. Aumento da concentração de íons cálcio provoca vasoconstrição. Isso resulta do efeito geral do cálcio de estimular a contração do músculo liso. 2. Aumento da concentração de íons potássio, dentro da variação fisiológica, provoca vasodilatação. Esse efeito resulta da capacidade dos íons potássio de inibir a contração do músculo liso. 3. Aumento da concentração de íons magnésio provoca intensa vasodilatação, porque os íons magnésio inibem a contração do músculo liso. 4. Aumento da concentração de íons hidrogênio (diminuição do pH) provoca a dilatação das arteríolas. Ao contrário, a ligeira diminuição da concentração de íons hidrogênio provoca constrição arteriolar. 5. Os ânions com efeitos significativos sobre os vasos sanguíneos são o acetato e o citrato, e ambos acarretam graus leves de vasodilatação. 6. Aumento da concentração de dióxido de carbono provoca vasodilatação moderada na maioria dos tecidos, mas vasodilatação acentuada no cérebro. Além disso, o dióxido de carbono no sangue agindo sobre o centro vasomotor do cérebro exerce intenso efeito indireto, transmitido pelo sistema nervoso vasoconstritor simpático, causando vasoconstrição generalizada em todo o corpo Grande Parte dos Vasodilatadores e Vasoconstritores Exerce Pouco Efeito a Longo Prazo no Fluxo Sanguíneo, a Menos que Alterem a Intensidade Metabólica dos Tecidos.
Compartilhar