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Fisiologia cardiovascular III - P2

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MARIA LAURA R BARROS MED 107 BFF 
Fisiologia cardiovascular III
» A grande reserva de sangue está principalmente nas veias, 
vênulas e seios venosos 
Artérias: 
Transportam sangue sob alta pressão para os tecidos. Têm fortes 
paredes vasculares, e nelas o sangue flui em alta velocidade. 
 
Arteríolas: 
Pequenos ramos finais do sistema arterial; Condutos de controle 
pelos quais o sangue é liberado para os capilares. Têm forte parede 
muscular, capaz de ocluir completamente os vasos ou com seu 
relaxamento dilatá-los, multiplicando seu diâmetro. 
 
Capilares: 
Troca de líquidos, nutrientes, eletrólitos, hormônios e outras 
substâncias entre o sangue e o líquido intersticial. Podem ter 
numerosos poros. As membranas dos capilares separam o 
compartimento intravascular e o compartimento intersticial. 
 
Vênulas: 
Coletam o sangue dos capilares e coalescem, formando veias 
progressivamente maiores. (micro veias) Retem o controle sanguíneo 
 
Veias
Condutos para o transporte de sangue das vênulas de volta ao 
coração; atuam como importante reservatório de sangue extra. 
Paredes são finas, mesmo assim, são suficientemente musculares 
para se contrair e expandir, agindo como reservatório controlável 
para o sangue extra
Área de secção transversa
» É quando você pega todos os vasos, secciona e mede a área 
correspondente. Importante observar que quanto mais vasos 
temos, maior será essa área, menor será a pressão e velocidade 
(a velocidade do fluxo sanguíneo é inversamente proporcional à 
área de secção transversa). 
» Além disso, nem sempre todos os capilares e arteríolas estarão 
abertos em razão dos condutos de controle. 
» Observar também que a capacidade de armazenamento da parte 
venosa (vênulas, pequenas veias e veias cavas) é muito maior do 
que na parte arterial (aorta, pequenas artérias e arteríolas), e isso 
é relacionado com a área de secção desses vasos. 
 
» O gráfico mostra a variação de pressão em todo o sistema 
circulatório. 
 
CIRCULAÇÃO SISTEMIA 
» O átrio esquerdo a pressão varia de 2 a 4 mmHg (pressão baixa), 
os picos de pressão maiores acontecem durante o período de 
contração atrial (é importante para aumentar a precisão dos 
átrios de injetar o sangue extra que ficou no átrio e no ventrículo, 
25% do sangue) 
» PRESSÃO VENTRICULAR ESQUERDA - No início até o final da 
diástole as pressões ficam muito próxima de zero, quando se 
inicia a sístole, a pressão aumenta 
rapidamente até atingir 120 mmHg (a 
pressão então varia de 0 a 120 
mmHg), e ficar de novo perto de 
zero no final da sístole e início na 
diástole. Essa variação de pressão vai 
ser transmitida pela ingestão de 
sangue na aorta e por todo o sistema 
circulatório 
MARIA LAURA R BARROS MED 107 BFF 
» PRESSÃO AORTICA – Na diástole a 
pressão aórtica vai ser em torno de 
80 mmHg, já na sístole a pressão a 
pressão vai subir até 120 mmHg (a 
pressão estão varia de 80 a 120 
mmHg) Quando á a diminuição de 
pressão, vai provocar o retorno do 
sangue para o ventrículo esquerdo, 
no entanto gera o fechamento da 
válvula aórtica gerando a censura na curva da onda de pressão. 
Quando a valva aórtica se fecha e a pressão cai durante a diástole 
retornando a 80mmHg 
» Grandes artérias vão ter uma flutuabilidade maior da pressão por 
causa da elasticidade das paredes, dessa forma a pressão vai 
variar de 70 a 130 mmHg. 
» Devido o calibre das artérias irem diminuindo as pressões também 
diminuem 
» Pequenas artérias a pressão variam de 60 a 100 mmHg 
» Arteríolas a pressão varia de 20 a 25 mmHg 
» À medida que o sangue passa pelos capilares vai ter a troca de 
variação de pressão (forças de Starling), conforme vai chegando 
ao final dos capilares, na parte venosa, a pressão chega próxima 
de 0. 
» A pressão no sangue dos capilares vai fluir até as vênulas e veias, 
o objetivo é chegar até o átrio direito com essa pressão 
» Quando o sangue chegar no átrio 
direito vai começar as variações de 
pressões devido a contração do 
átrio direito. 
» PRESSÃO VENTRICULAR DIREITA – 
o ventrículo direito vai gerar 
pressões menores do que o 
ventrículo esquerdo. Tendo a 
pressão máxima de 25 mmHg. 
 
CIRCULAÇÃO PULMONAR 
» PRESSÃO DA ARTERIA PULMONAR – a curva de pressão a 
artéria pulmonar vai muito inferior do 
que a pressão da aorta. A pressão 
vai variar de 14 a 25 mmHg. Dessa 
maneira, a incisura acontece da 
mesma forma que na valva aórtica, 
representa o fechamento da válvula 
pulmonar quando o sangue tende a 
refluir para o ventrículo direito 
» Arteríolas – a pressão é menor que 
a das artérias pulmonares 
» Capilares pulmonares – São tão baixas quanto no final dos 
capilares da circulação sistêmica. No início da chegada do sangue 
aos capilares a pressão é bem baixa 
» Quando o sangue retorna para as vênulas e veias pulmonares, a 
pressão chega no átrio direito próximo de zero 
 
» É determinado por dois fatores: 
1. Diferença de pressão sanguínea entre as duas extremidades do vaso 
2. Resistência vascular
» É a dificuldade que o vaso tem para impedir a passagem de 
sangue 
» Baseado na lei de Ohm - 𝐹 = 
∆𝑃
𝑅
 
• F = fluxo (intensidade da passagem de sangue) 
• ∆P = Diferença de pressão 
• R = Resistencia 
» Intensidade do fluxo é diretamente proporcional a variação de 
pressão 
» Intensidade do fluxo é inversamente proporcional a resistência 
» Para que exista fluxo através do vaso tem que haver diferença 
de pressão, e quem gera essa diferença de pressão são os 
ventrículos (direito e esquerdo) para empurrar o sangue ao longo 
da nossa circulação 
» A resistência das válvulas cardíacas permite que esse fluxo seja 
unidirecional 
» RESISTENCIA – é a passagem do sangue pelos vasos 
 
» O fluxo sanguíneo pode ser laminar ou turbilhonar 
A. Líquido parado sem 
diferença de pressão 
B. Tem fluxo laminar 
C. Tem fluxo turbilhonar 
 
 
» FLUXO LAMINAR – as camadas internas percorrem mais rápido 
do que as camadas externas, isso ocorre pois o atrito da camada 
externa com a parede do tubo vai ser maior aumentando a 
resistência, e diminuindo a velocidade. E quanto maior a espessura 
do vaso, mais camadas terá, e dessa forma a velocidade das 
camadas centrais serão maiores. Forma uma estrutura conoide, 
movimento parabólico. 
» FLUXO TURBILHONAR - Quando algum fator altera o fluido, ele 
pode tornar turbulento (com as camadas misturadas) 
» Quanto maior o número de Reynolds maior a chance do fluxo 
ser turbulento 
» O número de Reynolds será igual a velocidade e a intensidade do 
fluxo sanguíneo vezes o diâmetro do vaso vezes a densidade do 
sangue dividido pela viscosidade do sangue 
𝑅𝑒 = 
𝑣 . 𝑑 . 𝑝
𝑛
» O número de Reynolds é diretamente proporcional à velocidade, 
o diâmetro do vaso, e a densidade do sangue e é indiretamente 
proporcional a viscosidade do sangue 
» Quanto maior a velocidade, o diâmetro, e a densidade maior será 
a chance do fluxo ser turbulento 
» E quanto maior a viscosidade do sangue maior será a chance do 
fluxo ser laminar 
» A dilatação dos vasos aumenta a velocidade 
Pressão sanguínea
» Representa a força exercida pelo sangue contra qualquer unidade 
de área da parede vascular. 
» Comumente expressa em mmHg. Ocasionalmente em cmH2O. 
» 1 mmHg = 1,36 cmH2O 
MARIA LAURA R BARROS MED 107 BFF 
 
Resistência:
» Impedimento ao fluxo sanguíneo pelo vaso. 
» Deve ser calculada pelas medidas do fluxo e da diferença de 
pressão entre dois pontos no vaso.
Resistência de toda a circulação sistêmica
» Resistência periférica total = 1 unidade de resistência periférica 
(URP). (varia 0,2 a -4,0 URP) 
» Resistência vascular pulmonar total calculada é de cerca de 0,14 
URP 
 
» Resistência é o quão difícil passar o sangue pelo vaso 
» Condutância é o quão fácil passar o sangue pelo vaso. - C = 
1/Resistencia 
𝐹 →
𝜋∆𝑃𝑟2
8𝑛𝑙
» F: intensidade do fluxo sanguíneo; 
» ΔP: diferença de pressão entre as extremidades do vaso; 
» r: raio do vaso; 
» l: comprimento; 
» n: viscosidade do sangue.» Condutância = diametro4 
» Fluxo é diretamente proporcional a diferença de pressão e o raio 
dos vasos 
» Fluxo é inversamente proporcional a viscosidade do sangue e o 
comprimento do vaso 
 
» CONCEITO: O principal determinante do fluxo é o raio ou o 
diâmetro do vaso, porque as outras coisas aumentam na mesma 
proporção, já quando alteramos o raio do vaso, o fluxo aumenta 
a sua quarta potência. 
 
 
 
» Se caso tiver uma placa de ateroma, ela fará com que a 
velocidade daquele sangue naquele ponto da placa seja maior já 
que vai ter que passar uma grande quantidade de sangue através 
do vaso de âmbito pequeno dessa forma tendo o aumento da 
velocidade a chance de ter um fluxo turbulento é maior 
 
 
Circuito em série 
» Quando eu somo circuitos em séries, a resistência total é igual a 
soma das vezes de resistências ao longo daquele vaso dividido 
pelo número de resistências, ou seja, a média (R1 + R2 + R3 + 
R4) / 4 
» Ex: Aorta 
Circuito em paralelos 
» Os circuitos em paralelos calculamos da seguinte forma, o inverso 
da resistência total é igual à soma dos inversos da resistência, ou 
seja, 1/RT = 1/R1 + 1/R2 + 1/R3 + 1/R4, no nosso corpo vamos ter 
os dois circuitos em série e em paralelo, com isso a resistência 
circular do nosso corpo, será determinado por todos esses 
circuitos. 
» O principal determinante da viscosidade sanguínea é o 
hematócrito 
» Quanto maior o hematócrito maior a viscosidade sanguínea 
» Hematócrito é o porcentual de hemácia no sangue 
• É calculado colocando o sangue ou em tubo de ensaio ou 
uma pequena pipeta que são graduadas até cem, e depois 
colocado em uma centrifuga em alta velocidade que vai 
separar o plasma (parte mais menos densa) do sangue (parte 
mais densa) 
• Como a pipeta é graduada onde o 
limite do sangue estiver é a 
porcentagem de hemácia no sangue 
• Hematócrito normal e de 45% 
• Quando a pessoa está anêmica o 
hematócrito reduz e dessa forma fica 
em torno de 15% 
• Quando ao estado de Policitemia, que 
é a produção excessiva de hemácia, 
a porcentagem de hematócrito pode 
chegar a 65% 
» Quanto maiores elementos sólidos no sangue maior a viscosidade 
sanguínea 
» Quanto maior a viscosidade sanguínea menor o fluxo sanguíneo 
 
 
» Quando à o aumento da pressão à o aumento da intensidade do 
fluxo sanguíneo 
» Quando aumenta a pressão ao aumento intenso da resistência 
vascular periférica 
» Quando há o aumento da Pressão Arterial a intensidade do fluxo 
sanguíneo se eleva de madeira mais ou menos proporcional No 
entanto chega um momento que o aumento da pressão provoca 
MARIA LAURA R BARROS MED 107 BFF 
pouco aumento da intensidade, pois o aumento da pressão agora 
começa a aumentar de maneira mais ou menos parecida com a 
resistência vascular periférica e não aumentando tanto assim 
intensidade do fluxo sanguíneo 
» a intensidade sanguínea normal seria em torno de 1 com a 
pressão entre 100 e 120 mmHg 
» Quando há a passagem de da pressão de 150 mmHg o fluxo 
passa para 1 a 1,5 
» . 
 
Distensibilidade vascular
= 
aumento de volume
aumento da pressão x volume original
» Quando um grande volume gera pouca elevação de pressão a 
complacência é maior 
» Quando um pequeno aumento de volume gera grande elevação 
de pressão a complacência diminui 
» Quanto maior a distensibilidade maior a complacência 
» Artérias transportam sangue com maior pressão e maior 
velocidade, por isso necessita de paredes mais grossas e menos 
distensíveis. 
» As veias transportam mais lentamente e com menor pressão, 
então são paredes bem finas e com maior distensão. 
» O Conceito é, o quanto esse vaso se distende com o aumento 
de pressão, ou seja, o quanto esses vasos se dilatam dividido pelo 
volume original. 
» As veias são muito mais distensíveis do que as artérias 
» As artérias são menos complacentes do que as veias 
 
 
 
 
 
capacidade vascular =
aumento do volume
elevação da pressação
 
 
» CAPACIDADE VASCULAR = COMPLACENCIA 
» a complacência é indiretamente proporcional a pressão 
» O conceito de complacência é muito parecido com o 
distensibilidade, porém não é igual. 
» Complacência é a capacidade de receber volume sem aumentar 
muito a pressão, ou seja, quanto mais um vaso recebe volume e 
não aumenta a pressão ele é mais complacente. 
 
 
Mecanismo de controle finos ajudam na regulação 
» Suponha que no seguimento venoso estava com 5 mmHg, ao 
acrescentar volume a pressão tenha subido para 12 mmHg, depois 
de algum tempo essa pressão reduziu de forma paulatina, isso é 
o efeito da complacência tardia, a parede da vaia tem muita 
complacência conseguindo relaxar ainda mais com a ajuda do 
sistema nervoso autônomo. Quando é tirado abruptamente o 
volume sanguíneo, a pressão também cai muito, em torno de 2 
mmHg, bem abaixo do que estava antes, o organismo ao 
perceber essa mudança emite estímulos para que haja a 
contração das veias, voltando a pressão para os 5mmHg, esse é 
o efeito da complacência tardia, permitir que a pressão fique 
dentro dos padrões normais. 
 
» Curva de pulso da pressão aorta ascendente 
1. Queda da pressão arterial na aorta ascendente 
2. O sangue já no ventrículo vai ter a elevação até o pico de 
pressão (sístole) em torno de 120 mmHg 
3. A pressão tanto no ventrículo quanto na aorta começa a 
descer. 
MARIA LAURA R BARROS MED 107 BFF 
4. Quando a pressão da aorta fica maior do que no do 
ventrículo, o sangue tende a voltar para o ventrículo, a 
incisura acentuada representa o fechamento da válvula 
aorta 
5. Pressão começa a cair (declínio diastólico exponencial) e vai 
cair até chegar uma nova contração do ventrículo 
» ARTERIOSCLEROSE – há o endurecimento 
(esclerose) das paredes das artérias, a complacência 
das artérias diminui. Com o menor volume de sangue 
a pressão vai se alterar muito, podendo chegar de 160 
a 180 mmHg 
» ESTENOSE AÓRTICA – a válvula não se abre 
completamente, deixando pouco sangue passar. A 
sístole será menor, a incisura não será tão bem-
marcada, já que a válvula não estava muito aberta e 
não demandara esforço para fechar. 
» PERSISTÊNCIA DO CANAL ARTERIAL – o paciente 
terá a pressão arterial inicial mais baixa, e uma pressão 
arterial final mais alta. Terá uma maior quantidade de 
sangue retornando para dentro dos ventrículos 
esquerdo 
» INSUFICIÊNCIA AÓRTICA – a válvula aórtica não se 
fecha direito. Acontece o retorno completo do sangue 
para o ventrículo, já que a válvula não se fecha 
completamente. Por isso não há incisura. Vai ter uma 
variação de pressão maior, a pressão diastólica será 
muito menor e uma pressão sistólica maior. (pulso 
martelo d’água) 
 
» A preção é marcada por formato de ondas 
 
 
Pressão arterial em função do tempo
A – Insuflo meu manguito até 140mmHg, e afrouxo até escutar o 
primeiro som em B. 
 
B – Quando eu reduzo o suficiente para chegar com a crista da onda 
gerada pela pressão arterial, eu ouço o primeiro som que 
corresponde a pressão sistólica. A próxima onda que eu vou ouvir e 
quando a linha cruzar com a próxima onda de pulso, 2° som de 
Korotkoff, depois cruza com a 3° onda que é o terceiro som, essas 
ondas são cada vez mais prolongadas, atinge a 4° onda emitindo o 
4° som de Korotkoff que é a mais alongada. 
 
C – Posterior a isso, o último é um som menos intenso e bem 
prolongado, o 5° som, que corresponde à pressão diastólica, coincide 
com a base da pressão arterial. 
» Pressão Arterial Média: (PAS + 2PAD) /3 
 
» Quando mais perto do Pé a pressão 
é maior podendo chegar a 
+90mmHg, na cabeça pode chegar 
à pressão negativa, – 10mmHg. 
» As partes do pescoço, costela, 
abdome e axila tendem a colapsar 
devido à pressão atmosférica 
» A pressão intratorácica tende a 
puxar o sangue para que ele 
retorne. 
 
MARIA LAURA R BARROS MED 107 BFF 
Válvulas Venosas e a “Bomba Venosa” 
» As válvulas fazem com que 
o sangue seja unidirecional, 
de baixo para cima, sempre 
em direção ao coração 
» Bomba venosa é auxiliada 
principalmente pela 
contraçãoda musculatura – 
há o compressão das veias 
que aumenta a pressão, 
fazendo com que o segue seja empurrado através das válvulas 
e jogando sangue cada vez mais para cima, passando de 
segmento por segmento, até fazer o sangue retornar para o 
coração 
» As varizes acontecem devido a deficiência em alguma válvula, 
elas não conseguem manter o sague acima do segmento, tendo 
dessa forma o dilatamento das veias. 
 
Medida Direta da Pressão Venosa e da Pressão Atrial 
Direita 
» O ponto de referência medida das pressões circulatórias venosas 
são as válvulas tricúspides 
 
 
Função de Reservatório de Sangue das Veias 
» 
Reservatórios Sanguíneos Específicos: 
» BAÇO que, em alguns casos, pode diminuir seu tamanho a ponto 
de liberar até 100 mililitros de sangue para outras áreas da 
circulação. 
» FÍGADO, cujos seios podem liberar muitas centenas de mililitros 
de sangue para o restante da circulação. 
» GRANDES VEIAS ABDOMINAIS, que podem contribuir com até 
300 mililitros 
» O PLEXO VENOSO SOB A PELE, que também pode contribuir 
com muitas centenas de mililitros. 
» CORAÇÃO E OS PULMÕES 
A Microcirculação e o Sistema Linfático: Trocas 
Capilares, Líquido Intersticial e Fluxo de Linfa
» Arteríolas controlam o fluxo sanguíneo para cada tecido, e as 
condições locais nos tecidos, por sua vez, controlam o diâmetro 
das arteríolas. 
• São os tecidos que de fato controlam o fluxo para os próprios 
tecidos. Quem deixar passar mais ou menos sangue são as 
arteríolas, o diâmetro dessa arteríola é controlado pelas 
condições locais desse tecido. 
» 10 bilhões de capilares, com superfície total estimada entre 500 e 
700 metros quadrados (cerca de um oitavo da área de um 
campo de futebol). 
• Não ficam todos abertos ao mesmo tempo, já que não 
tempos sangue o suficiente para que isso aconteça. Porém 
quando há o choque anafilático é devido a abertura de todos 
os esses vasos. 
» De fato, só muito raramente alguma célula funcional do organismo 
se encontra a mais de 20 a 30 micrômetros de um capilar. 
» É na microcirculação que acontece a troca entre os capilares e 
os tecidos. Onde acontece a troca do líquido intersticial com o 
meio intravascular. 
» Componentes da microcirculação: Arteríola (parede muscular 
bastante desenvolvida), delas surgem os capilares, eles possuem 
um esfíncter (um anel de musculo liso) que fazem abertura 
(relaxamento) e fechamento (contração) da passagem sanguínea, 
há também na microcirculação as meta arteríola, que é a mistura 
de um capilar e uma arteríola, um vaso que comunica uma 
arteríola diretamente com a vênula, mas também a comunicação 
de capilares 
» A parte que sai das 
arteríolas do capilar é 
chamado de parte 
arterial do capilar 
» Os capilares à medida 
que vão passando 
pelos tecidos vão 
adquirindo mais 
características de 
veias, chamada parte 
venosa do capilar, que 
vão coalescer e 
formar as vênulas 
» Tem mais capilares 
venosos que arteriais 
» Tem situações que os 
capilares vão diretamente artéria até uma veia ele permite a 
comunicação direta do 
sangue arterial in venoso 
passando pelos tecidos, ou 
seja, um capilar que vai 
estar sempre aberto, é um 
capilar que não tem 
esfíncter, dessa forma 
quem é chamado de 
Bypass arteriovenoso 
» O transporte de 
macromoléculas através do 
MARIA LAURA R BARROS MED 107 BFF 
endotélio capilar é necessário que transporte essa molécula na 
forma de vesícula 
» Essa vesículas são chamadas de cavéolas – são vesículas que são 
formadas de um lado ou de outro do endotélio, são invaginações 
da membrana endotelial, e quem permite essa invaginação é 
caveolina (faz a dobra da membrana para englobar a molécula 
para fazer a endocitose de um lado e uma fagocitose do outro) 
 
Existem tipos especiais de poros nos capilares 
» No CÉREBRO, as junções entre as células endoteliais capilares 
são, em sua maior parte, junções oclusivas (tight junctions) que 
só permitem a passagem de moléculas extremamente pequenas, 
tais como água, oxigênio e dióxido de carbono para dentro ou 
fora dos tecidos cerebrais, importante para proteger o tecido 
sensível 
» No FÍGADO, ocorre o oposto. As fendas entre as células 
endoteliais capilares são muito abertas, de modo que quase todas 
as substâncias dissolvidas no plasma, incluindo proteínas 
plasmáticas, podem passar do sangue para os tecidos hepáticos 
» Os POROS, nas membranas capilares gastrointestinais, 
apresentam um tamanho intermediário entre os poros dos 
músculos e os do fígado. 
» Nos GLOMÉRULOS CAPILARES RENAIS, muitas pequenas 
aberturas ovais, chamadas fenestrações, atravessam pelo meio as 
células endoteliais, de modo que enormes quantidades de 
substâncias iônicas e moleculares muito pequenas (e não as 
grandes moléculas das proteínas plasmáticas) podem ser filtradas 
pelos glomérulos, sem ter de passar pelas fendas entre as células 
endoteliais. 
 
Vasomotilidade
Contração intermitente das metarteríolas e dos esfíncteres pré-
capilares (e, às vezes, também das pequenas arteríolas). 
 
Regulação da Vasomotilidade
O principal regular da vasomotilidade é o oxigênio, principal 
regulador do fluxo sanguíneo para os tecidos é o oxigênio. Ou seja, 
quando menor o O2 mais capilares e metarteriolas irão se abrir para 
permitir que o fluxo de sanguíneo aumente e traga mais oxigênio. À 
medida que a concentração de O2 se eleva, essas metarteriolas e 
esfíncter pré-capilares se fecham, porque eu já tenho O2 suficiente. 
 
NOS CAPILARES
A gente tem duas extremidades, uma chamada extremidade 
arterial, que está ligado à arteríola. Suas características são: Existe 
uma pressão hidrostática gerada pelo meu ventrículo esquerdo mais 
elevado, e uma concentração de O2 também elevada, à medida que 
esse sangue flui através do capilar a pressão hidrostática do sangue 
vai se reduzindo a concentração de O2 vai se reduzindo, e a 
concentração de Co2 vai aumentando, ao mesmo tempo que vai 
acontecendo várias trocas, que são as seguintes, uma parte do 
sangue que é efetivamente liquida e é filtrada com relação ao capilar 
do interstício na parte arterial, porém quando se aproxima da parte 
venosa, Extremidade Venosa, acontece ao contrário, terá mais 
absorção de coisas que estão no interstício para o capilar. Esse 
movimento são difusões até que se chegue ao equilíbrio. 
 
» Substâncias Lipossolúveis Podem se Difundir diretamente através 
das Membranas Celulares do Endotélio Capilar. 
• Oxigênio e gás carbônico 
» Substâncias Hidrossolúveis, não Lipossolúveis, Difundem-se 
através de poros Intercelulares na Membrana Capilar. 
• A intensidade da difusão de moléculas de água, através da 
membrana capilar, é cerca de 80 vezes maior que a do fluxo 
linear do próprio plasma ao longo do capilar. 
 
» Efeito do Tamanho Molecular sobre a Passagem através dos 
Poros. 
• Quanto maior a molecular mais difícil a passagem através dos 
poros. As proteínas por exemplo, na maior parte do tempo, 
não vão passar através dos poros, nos rins, cérebros no 
intestino não vão passar, as grandes proteínas vão passar 
pelo FIGADO. 
» As intensidades da difusão através das membranas capilares, da 
maioria das substâncias nutricionalmente importantes, são tão 
grandes que mesmo pequenas diferenças de concentração são 
suficientes para provocar o transporte adequado entre o plasma 
e o líquido intersticial. 
» Quanto maior o gradiente de concentração das substâncias mais 
efetiva e rápida será a difusão. 
» Uma pequena quantidade de concentração é suficiente para que 
tenha um transporte adequado dessas substâncias entre o plasma 
e o meio intersticial. 
INTERSTÍCIO E O LÍQUIDO INTERSTICIAL
» Interstício: 
• É o espaço nos tecidos entre as células 
• Ocupa 1/6 do volume corporal. 
• feixes de fibras de colágeno. (gera a sustentação desses 
tecidos) 
• filamentos de proteoglicanos: 98% de ácido hialurônico e 2% 
de proteínas (gera a sustentação desses tecidos) 
• líquido intersticial. 
» Gel tecidual (líquido não flui, se difunde) – dificulta a movimentação 
dosmicrorganismos 
» Líquido ― Livre no Interstício. 
 
MARIA LAURA R BARROS MED 107 BFF 
É determinada pelas pressões osmóticas hidrostáticas e coloidais e 
pelo coeficiente de filtração capilar 
 
» As 4 forças de Starling juntamente com o coeficiente de filtração 
capilar vai determinar a intensidade do fluxo através dos capilares 
seja em direção ao interstício, ou em direção ao capilar
4 FORÇAS DE STARLING 
*importante 
» A pressão capilar (Pc) (+) 
» A pressão do líquido intersticial (Pli) (-) 
» A pressão coloidosmótica plasmática capilar (Pp) (-) 
» A pressão coloidosmótica do líquido intersticial (Pcli) (+) 
 
Se a soma dessas forças — a pressão efetiva de filtração — for 
positiva, ocorrerá filtração de líquido pelos capilares. Se a soma for 
negativa, ocorrerá absorção de líquido. A pressão efetiva de filtração 
(PEF) é calculada por: 
 
PEF = Pc − Pli − Pp + Pcli 
 
Obs.: O que permanece no vaso ou que quer entrar é negativo, as 
setas que saem e que não quer entrar é positivo. 
 
» A pressão hidrostática do capilar e a pressão coloidosmótica do 
líquido intersticial favorecem a filtração – positivas 
» A pressão do líquido intersticial e a pressão coloidosmótica 
plasmática capilar favoreceriam a absorção – negativas 
 
 
Obs: O edema sempre vai aparecer quando há pouca absorção e 
quando a muita filtração 
Pressão Hidrostática do Líquido Intersticial 
» Tecido subcutâneo frouxo: pressão negativa do líquido intersticial. 
» A pressão normal do líquido intersticial é, em geral, vários 
milímetros de mercúrio negativa em relação à que circunda cada 
tecido, favorece a filtração 
» Bombeamento pelo Sistema Linfático é a Causa Básica da 
Pressão Negativa do Líquido Intersticial. Esse é o fenômeno pelo 
qual a pressão fica negativa no LI, ou seja, somando negativo 
com negativo ela fica positiva. 
» A importância de ser assim, é que essa diferença de pressão faz 
a junção da derme com tecido subcutâneo, por isso puxamos a 
pele e sentimos que ela estica mais não se solta. 
Pressão Coloidosmótica (oncótica) do Plasma 
» As Proteínas Plasmáticas Causam a Pressão Coloidosmótica 
• Pressão coloidosmótica do plasma humano normal: 28 mmHg 
» 19 mm são causados por efeitos moleculares das proteínas 
dissolvidas 
» 9 mm pelo efeito Donnan — isto é, pressão osmótica adicional 
causada por sódio, potássio e outros cátions mantidos no plasma 
pelas proteínas. Pelo fato de a proteína ser ânion, ela atraia íons 
cátions para perto, transformando deixando essas moléculas 
impermeável. 
Pressão Coloidosmótica do Líquido Intersticial 
» Pequenas quantidades de proteínas plasmáticas vazam para os 
espaços intersticiais através dos poros e por transcitose em 
pequenas vesículas (Cavéolas). 
» 12 litros de líquido intersticial corporal total. ligeiramente mais 
proteínas que o próprio plasma. 
» Volume é quatro vezes maior que o do plasma: concentração 
média de proteína no líquido intersticial é, em geral, de apenas 
40% em relação ao plasma, ou cerca de 3 g/dL. 
» Pressão coloidosmótica média do líquido intersticial é de cerca de 
8 mmHg. 
» A pressão média nas extremidades arteriais dos capilares é 15 a 
25 mmHg maior que nas extremidades venosas. 
» O líquido é filtrado para fora dos capilares, nas extremidades 
arteriais, mas nas extremidades venosas o líquido é reabsorvido 
de volta para os capilares. 
• À medida que essa pressão vai diminuindo ao longo do capilar, 
esses desbalanço das forças de Starling vão mudando, eu 
deixo de ter uma soma positiva que filtra e aos poucos vou 
tendo uma soma negativa que absorve. Na parte arterial do 
capilar eu vou ter filtração, na parte venosa do capilar eu vou 
ter absorção. 
» A soma das forças na extremidade arterial do capilar resulta em 
pressão efetiva de filtração de 13 mmHg. 
» Cerca de 1/200 do plasma no sangue que flui seja filtrado para 
fora das extremidades arteriais dos capilares em direção aos 
espaços intersticiais cada vez que o sangue passa pelos capilares. 
NA PARTE ARTERIAL
» NA PARTE VENOSA. A baixa pressão sanguínea na extremidade 
venosa do capilar altera o balanço das forças em favor da 
absorção. 
» A diferença de 7 mmHg é a pressão efetiva de reabsorção nas 
extremidades venosas dos capilares. 
» Essa pressão de reabsorção é consideravelmente menor que a 
pressão de filtração na extremidade arterial, mas os capilares 
venosos são mais numerosos e mais permeáveis que os arteriais. 
MARIA LAURA R BARROS MED 107 BFF 
» Nove décimos do líquido que foi filtrado para fora nas 
extremidades arteriais, são reabsorvidos nas extremidades 
venosas. 
» O décimo restante flui para os vasos linfáticos. 
» Ligeiro excesso de filtração, que consiste no líquido que deve 
retornar para a circulação pelos linfáticos. 
» A intensidade normal da filtração efetiva em todo o corpo, não 
incluindo os rins, é de apenas 2 ml/min. 
• É de extrema importância que meu sistema linfático atue 
muito bem, pois evita que líquidos se acumule nos interstícios, 
evitando os edemas. 
» Via acessória, por meio da qual o líquido pode fluir dos espaços 
intersticiais para o sangue. 
» Os linfáticos transportam para fora dos espaços teciduais 
proteínas e grandes partículas, que não podem ser removidas 
por absorção direta pelos capilares sanguíneos. 
» Quase todos os tecidos corporais têm canais linfáticos especiais, 
que drenam o excesso de líquido diretamente dos espaços 
intersticiais. 
» As exceções incluem as porções superficiais da pele, o sistema 
nervoso central, o endomísio dos músculos e os ossos. Mesmo 
esses tecidos têm canais minúsculos, referidos como pré-
linfáticos, pelos quais o líquido intersticial pode fluir; 
» Esse líquido é, por fim, drenado para vasos linfáticos (cada vez 
maior) ou, no caso do encéfalo, para o líquido cerebrospinal e 
dele diretamente de volta ao sangue. 
» Esse líquido vai ser capitado pelos capilares linfáticos 
» Os capilares linfáticos vão drenar esse líquido intersticial e jogar o 
líquido nos vasos linfáticos 
» Os vasos linfáticos vão formar vasos linfáticos cada vez maiores, 
até que o líquido linfático seja drenado pelos linfonodos 
» Os linfonodos vão ser locais extremamente importantes para a 
filtragem dessa linfa, neles estão presentes massas de linfócitos e 
macrófagos para reconhecer e fagocitar os micro-organismos 
antígenos propriamente dito, e reconhecer partículas estranhas 
fragmentadas e gerar a resposta imune, e esses linfonodos 
(nodos linfáticos), também são importantes para filtração da linfa, 
e impedir que os micro-organismos cheguem até o sistema 
circulatório e já preparar a defesa do nosso organismo contra o 
invasores, quando há o reconhecimento desses invasores ocorre 
a proliferação desses linfócitos e macrófagos e aumento do 
linfonodo (linfadenomegalia), que formam as famosas ínguas. 
» O a veia subclávia esquerda drena toda linfa que vem dos 
membros inferiores, do abdome, do lado esquerdo do tórax, e do 
membro superior esquerdo através do ducto toráxico 
» A veia subclávia direita drena toda linfa que vem do lado direito 
do tórax, do lado direito do pescoço e do membro superior direito 
através do ducto linfático direito 
 
 
 
 
» Os capilares linfáticos vão ser estruturados por células endoteliais 
e firmemente aderidas ao interstício, forma espaço de passagem 
unidirecional chamado de válvula, permitindo a passagem de 
líquidos e substâncias do interstício para dentro dos vasos 
linfáticos e nunca do vaso linfático para dentro do interstício. 
Então esses capilares são formados de endotélio, dessa maneira 
permitindo a passagem de linfa e substâncias apenas do interstício 
para o canal linfático. 
 
 
Formação da Linfa 
» Após entrar nos linfáticos terminais, ela apresenta praticamente a 
mesma composição que o líquido intersticial. 
» O sistema linfático é também uma das principais vias de absorção 
de nutrientes vindos do trato gastrointestinal, em especial para a 
absorção de praticamente todos os lipídios dos alimentos.- a 
membrana do intestino que compõem a parede intersticial há 
uma grande quantidade de vasos linfáticos pois esses são a 
principal via de absorção dos lipídios 
» Após refeição rica em gorduras, a linfa do ducto torácico chega 
a conter por vezes até 1% a 2% de lipídios. 
» Grandes partículas, como bactérias, podem passar através das 
células endoteliais e entrar nos capilares linfáticos e desse modo 
chegar à linfa. À medida que a linfa passa pelos linfonodos, essas 
partículas são quase inteiramente removidas e destruídas. 
 
Intensidade do Fluxo Linfático 
» Cerca de 100 ml de linfa fluem por hora pelo ducto torácico do 
humano em repouso. 
» Aproximadamente outros 20 ml fluem para a circulação a cada 
hora por outros canais, perfazendo o total estimado do fluxo 
linfático de cerca de 120 ml/h, ou 2 a 3 L por dia. 
» Qualquer fator que aumente a pressão do líquido intersticial 
também aumenta o fluxo linfático se os vasos linfáticos estiverem 
funcionando normalmente. São eles: 
• Pressão hidrostática capilar elevada. 
MARIA LAURA R BARROS MED 107 BFF 
• Pressão coloidosmótica diminuída do plasma. 
• Pressão coloidosmótica aumentada do líquido intersticial. 
• Permeabilidade aumentada dos capilares. 
 
 
 
» A medida que há o aumento da pressão hidrostática no liquido 
intersticial a intensidade do fluxo através do sistema linfático 
aumenta de maneira exponencial 
 
 
» O fluxo através do capilar linfático consegue passar para os outros 
segmentos. Possuem válvula na chegada desses capilares e nos 
vasos linfáticos, e no desaguamento desses vasos linfáticos 
coletores cada vez maiores, então a limpa que passa nos capilares 
limpar que ela fui para o próximo vaso linfático através de uma 
válvula unidirecional o fluxo acontece apenas dos capilares 
linfáticos para o linfático coletor e de maneira cada vez maior 
 
Fluxo Linfático 
» Bombeamento Causado pela Compressão Intermitente Externa 
dos Linfáticos 
» Bomba Capilar Linfática. Filamentos contráteis de actomiosina. 
(ajuda no fluxo da linfa do vaso linfático para linfático coletor) 
» Resumo dos Fatores que determinam o Fluxo Linfático. 
1. a pressão do líquido intersticial 
2. a atividade da bomba linfática. 
» Pressão Negativa do Líquido Intersticial como Forma de Manter 
os Tecidos Unidos 
 
 
CONTROLE LOCAL DO FLUXO SANGUÍNEO EM RESPOSTA 
ÀS NECESSIDADES TECIDUAIS 
» A maioria dos tecidos apresenta a capacidade de controlar seu 
próprio fluxo sanguíneo, em proporção às suas necessidades 
metabólicas específicas. 
 
1. O suprimento de oxigênio aos tecidos. 
2. O suprimento de outros nutrientes, como glicose, aminoácidos e 
ácidos graxos. 
3. A remoção de dióxido de carbono dos tecidos. 
4. A remoção de íons hidrogênio dos tecidos. 
5. A manutenção de concentrações apropriadas de íons nos tecidos. 
6. O transporte de vários hormônios e outras substâncias para os 
diferentes tecidos. 
 
Controle Agudo do Fluxo Sanguíneo Local 
» O Aumento do Metabolismo Tecidual Eleva o Fluxo Sanguíneo 
nos Tecidos. 
» A Disponibilidade Reduzida de Oxigênio Eleva o Fluxo Sanguíneo 
Tecidual. 
» Teoria da Vasodilatação para a Regulação Aguda do Fluxo 
Sanguíneo Local — Possível Papel Especial da Adenosina. 
(adenosina, o dióxido de carbono, os compostos fosfatados de 
adenosina, a histamina, os íons potássio e os íons hidrogênio) o 
aumento dá adenosina aumenta o fluxo sanguíneo 
» Teoria da Demanda de Oxigênio para o Controle Local do Fluxo 
Sanguíneo. 
 
 
 
 
 
Exemplos Especiais do Controle “Metabólico” Agudo 
Local do Fluxo Sanguíneo 
» hiperemia reativa e a hiperemia ativa 
 
» Hiperemia reativa é o aumento do fluxo gerado por uma redução 
temporária do aporte sanguíneo 
 
 
 
» Hiperemia ativa é decorrente do aumento do metabolismo 
 
Estímulos elétricos → Aumento do metabolismo → aumento da 
intensidade do fluxo sanguíneo → aumento do metabolismo tecidual 
→ redução do oxigênio no tecido → relaxamento das arteríolas → 
abertura dos pré capilares → aumento do fluxo sanguíneo para os 
tecidos 
MARIA LAURA R BARROS MED 107 BFF 
 
 
 
 
 
Autorregulação” do Fluxo Sanguíneo durante as 
Variações na Pressão Arterial: Mecanismos 
“Metabólicos” e “Miogênicos 
 
 
 
» A variação de Pressão Arterial é feita pelo mecanismo metabólico 
e miogênico metabólico de maneira que o próprio tecido de 
acordo com o seu metabolismo, independente da pressão, regula 
o fluxo sanguíneo, no em tanto de qualquer maneira a Pressão 
Arterial vai aumentando a intensidade desse grupo sanguíneo a 
curto prazo 
 
» E para impedir esse aumento muito intenso dos mecanismos 
biogênicos, faz os canais de cálcio se abrem, fazendo com que 
os musculo se contraia 
 
Mecanismos Especiais para o Controle Agudo do Fluxo 
Sanguíneo nos Tecidos Específicos 
» Nos rins: feedback tubuloglomerular. (mácula densa) 
» No cérebro: além do controle do fluxo sanguíneo pela 
concentração de oxigênio tecidual, as concentrações de dióxido 
de carbono e de íons hidrogênio têm papéis proeminentes. 
» Na pele, o controle do fluxo sanguíneo está intimamente 
relacionado à regulação da temperatura corporal. (sistema 
nervoso simpático) 
 
Controle do Fluxo Sanguíneo Tecidual pelos Fatores 
de Relaxamento e de Constrição Derivados do 
Endotélio 
» Óxido Nítrico — Um Vasodilatador Liberado por Células 
Endoteliais Saudáveis. 
» As enzimas óxido nítrico-sintetases derivadas do endotélio (eNOS) 
sintetizam NO a partir de arginina e oxigênio, assim como pela 
redução de nitratos inorgânicos. 
» Tem uma meia-vida no sangue de cerca de 6 segundos e age 
principalmente nos tecidos locais onde é liberado 
» Toda vez que há o cisalhamento de hemácias em uma arteríola 
saudável há a liberação de ácido nítrico para que haja a 
vasodilatação. 
 
 
 
Endotelina — Um Poderoso Vasoconstritor Liberado 
pelo Endotélio Danificado. 
» Endotelina, grande peptídeo com 27 aminoácidos que requer 
apenas quantidades minúsculas (nanogramas) para causar forte 
vasoconstrição. 
» O estímulo usual para sua liberação é o dano ao endotélio. 
» A liberação de endotelina local e a vasoconstrição subsequente 
auxiliam a prevenção de hemorragia extensa das artérias com 
até 5 milímetros de diâmetro. 
» Aumento da liberação de endotelina contribui para a 
vasoconstrição quando o endotélio é lesado pela hipertensão. 
» Fármacos que bloqueiam receptores de endotelina, têm sido 
usados no tratamento de hipertensão pulmonar. 
 
Regulação do Fluxo Sanguíneo a Longo Prazo 
» Altera-se o tamanho e a quantidade de vasos no tecido. 
» Aumento das arteríolas e os vasos capilares, em número e em 
tamanho após algumas semanas, para suprir as necessidades do 
tecido. 
» Angiogênese - : formação de novos vasos sanguíneos 
» O Papel do Oxigênio na Regulação a Longo Prazo - Mais vasos 
= mais aporte de O2. 
» A Importância do Fator de Crescimento Vascular na Formação 
de Novos Vasos Sanguíneos (fator de crescimento do endotélio 
vascular (FCEV), fator de crescimento de fibroblastos, fator de 
crescimento derivado de plaquetas (FCDP) e angiogenina) 
» A Vascularização é Determinada pela Necessidade Máxima de 
Fluxo Sanguíneo, não pela Necessidade Média. 
» Regulação do Fluxo Sanguíneo através do Desenvolvimento de 
Circulação Colateral (formação de novos vasos a partir de uma 
outra artéria para suprir o tecido por conta de obstrução da 
artéria original). 
» Remodelamento Vascular em Resposta às Alterações Crônicas no 
Fluxo Sanguíneo ou na Pressão Arterial (alteração do calibre e 
da luz do vaso). 
» A hipertensão arterial, a longo prazo, remodela os vasos e gera 
ainda mais hipertensão arterial. Feedback negativo. 
 
 
MARIA LAURA R BARROS MED 107 BFF 
 
 
» Regulação do Fluxo Sanguíneo através do Desenvolvimento de 
Circulação Colateral 
» Remodelamento Vascular em Resposta às Alterações Crônicas no 
Fluxo Sanguíneo ou na Pressão Arterial 
 
 
 
 
 
CONTROLE HUMORAL DA CIRCULAÇÃO 
» AGENTES VASOCONSTRITORES: 
• Norepinefrina eEpinefrina 
1. Estimulação nervosa direta 
2. Efeitos indiretos da norepinefrina e/ou epinefrina pelo 
sangue circulante. 
• Angiotensina II 
• Vasopressina (hormônio anti-diurético) 
 
» AGENTES VASODILATADORES 
• Bradicinina - Provoca intensa dilatação arteriolar e aumento 
da permeabilidade capilar. Papel na inflamação. 
• Histamina- Liberada em praticamente todos os tecidos 
corporais se o tecido for lesado, tornar-se inflamado, ou se 
passar por reação alérgica A maior parte da histamina 
deriva de mastócitos nos tecidos lesados e de basófilos no 
sangue. 
 
Controle Vascular por Íons e Outros Fatores 
Químicos 
1. Aumento da concentração de íons cálcio provoca vasoconstrição. 
Isso resulta do efeito geral do cálcio de estimular a contração do 
músculo liso. 
2. Aumento da concentração de íons potássio, dentro da variação 
fisiológica, provoca vasodilatação. Esse efeito resulta da 
capacidade dos íons potássio de inibir a contração do músculo 
liso. 
3. Aumento da concentração de íons magnésio provoca intensa 
vasodilatação, porque os íons magnésio inibem a contração do 
músculo liso. 
4. Aumento da concentração de íons hidrogênio (diminuição do pH) 
provoca a dilatação das arteríolas. Ao contrário, a ligeira 
diminuição da concentração de íons hidrogênio provoca 
constrição arteriolar. 
5. Os ânions com efeitos significativos sobre os vasos sanguíneos 
são o acetato e o citrato, e ambos acarretam graus leves de 
vasodilatação. 
6. Aumento da concentração de dióxido de carbono provoca 
vasodilatação moderada na maioria dos tecidos, mas vasodilatação 
acentuada no cérebro. Além disso, o dióxido de carbono no 
sangue agindo sobre o centro vasomotor do cérebro exerce 
intenso efeito indireto, transmitido pelo sistema nervoso 
vasoconstritor simpático, causando vasoconstrição generalizada 
em todo o corpo 
 
Grande Parte dos Vasodilatadores e Vasoconstritores Exerce Pouco 
Efeito a Longo Prazo no Fluxo Sanguíneo, a Menos que Alterem a 
Intensidade Metabólica dos Tecidos.

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