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I.E.D QUESTIONARIO PARA AV-1 1- DEFINA – MORAL, COSTUME E DIREITO: R: Moral é o que o próprio indiviudo faz, atividades que ele realiza, segundo dogmas próprios, segundo seus próprios princípios. Costume é a atividade reiterada de determinado grupo. O Direito, segundo Kant é aquilo que se ocupa com a legislação prática de um indivíduo em relação à outra. 2 - O que é Moral para o Direito? Tanto a Moral como o Direito baseiam-se em regras que visam estabelecer uma certa previsibilidade para as ações humanas. Ambas, porém, se diferenciam. A Moral estabelece regras que são assumidas pela pessoa, como uma forma de garantir o seu bem-viver. 3 - Qual a relação da Moral com o Direito? Moral é individual, interna, pertence à conduta individual da pessoa, ao seu consciente ou inconsciente, ao seu íntimo, enquanto o Direito representa sempre uma alteridade, uma relação jurídica, uma norma de agir dotada de sanção e coerção, projetando-se, portanto, externamente. 4 - O que é moral e o que é Direito para Kelsen? Hans Kelsen critica as teorias que procuram a distinção do direito com relação à moral a partir dos critérios interioridade (moral) e exterioridade (direito). Sua crítica repousa sobretudo no fato de que o direito por vezes regula condutas internas e por vezes regula condutas externas, assim como ocorre com a moral. 5 - Qual a relação entre moral e Direito Kant? Segundo Kant a moral é advinda do senso comum, estando entrelaçado este conceito diretamente com o arbítrio e a lei universal da liberdade. A moral deve ser entendida como gênero, sendo a ética e o direito espécies, de maneira que o direito deve estar em conformidade com os ditames da moral. 6 - Qual a importância da separação entre o Direito e a moral? Uma importante questão para as correntes da filosofia do direito e sua distinção é como elas tratam a relação entre direito e moral. Tanto o direito como a moral estabelecem regras de conduta e ambos estão sujeitos a variações no tempo e no espaço. 7 - O que é moral para Kelsen? As normas morais como normas sociais Kelsen destaca que existem outras normas, ao lado das normas jurídicas, que regulam a conduta dos homens entre si, as quais também podem ser classificadas como normas sociais. Estas tais normas são conhecidas sob a designação de Moral, e a ciência que as tem por objeto é a Ética. 8 - O que Hans Kelsen defendia? Hans Kelsen distinguia o mundo do ser, próprio das ciências naturais, do dever-ser, no qual o Direito estava situado. Premissa de seu pensamento era de que não existe possibilidade lógica de deduzir o dever-ser do ser, ou seja, de descobrir as normas jurídicas a partir dos fatos — natureza. 9 - O que diz a teoria pura do direito de Hans Kelsen? A Teoria Pura do Direito desenvolvida por Kelsen reduz a expressão do Direito à norma jurídica. Através de tal teoria, Kelsen pretendeu purificar o Direito, libertando-o de especulações filosóficas e sociológicas. O teórico austríaco adotou o raciocínio de Kant da distinção entre ser e dever-ser. 10 - O que Kant diz sobre a moral? (KANT, 2004, p. 21). A moralidade é a relação das ações com autonomia da vontade, o que se exige para a autonomia é a liberdade – que não é agir sem nenhuma regra, mas ser capaz de seguir uma regra livremente imposta pela própria razão 11 - É possível separar moral e Direito? Do ponto de vista do conhecimento dirigido ao Direito positivo, exige-se uma separação entre Direito e moral, sendo possível, como visto anteriormente, que uma norma jurídica seja considerada válida ainda que contrarie uma ordem moral. 12 - Qual é a diferença entre Direito e moral? Observa-se que a moral é cumprida de forma incoercível. Diferentemente com que ocorre com o Direito, este é coercível, o que distingue Direito e Moral, neste caso é a coercibilidade, ou seja, a relação entre Direito e a força. 13 - Por que leis morais são melhor assimiladas pela sociedade? Os costumes morais são valorativos, ou seja, ditam normas a partir de valores morais. Existe, no interior de cada sociedade, um conjunto de valores que especificam e diferenciam o que é bom do que é ruim, o que é o bem e o que é o mal, aquilo que é melhor do que é pior, o que pode e não pode ser feito, etc. 14 - Por que Kelsen chama sua teoria de pura? Kelsen propôs o que denominou princípio da pureza, segundo o qual método e objeto da ciência jurídica deveriam ter, como premissa básica, o enfoque normativo. Ou seja, o direito, para o jurista, deveria ser encarado como norma (e não como fato social ou como valor transcendente)” 15 - Quem é o pai da Teoria Pura do Direito? KELSEN, Hans KELSEN, Hans. Teoria Pura do Direito. 16 - Quem foi Hans Kelsen e qual sua importância para o Direito? HANS KELSEN: BREVE PERSPECTIVA BIOGRÁFICA Convocado em 1917, serviu como assessor jurídico no Ministério da Guerra, o que lhe permitiu colaborar na redação da nova Constituição Republicana. Atuou, ainda, como juiz da Corte Constitucional da Áustria no período compreendido entre os anos de 1921 a 1930. 17 - O que é agir moralmente para Kant? Kant pensava que a moralidade deriva a sua autoridade apenas da razão. Só a razão determina se uma acção é boa ou má, independentemente dos desejos que as pessoas possam ter. Segundo Kant, quando agimos moralmente as nossas acções são guiadas pela razão de uma maneira que a teoria de Hume exclui. 18 - É correto dizer que o direito e moral são antagônicos? O Direito é coercitivo enquanto a moral é incoercível. Isso ocorre porque o Direito tem como uma de suas características mais marcantes a coercibilidade, ou seja, o indivíduo deverá obedecer as normas por temer a imposição de uma penalidade que será certamente exercida pela força estatal. 19 - Como se dividem as fontes do Direito? São fontes do direito: as leis, costumes, jurisprudência, doutrina, analogia, princípio geral do direito e equidade 20 - O que é o conceito de Direito? "O Direito é a norma das ações humanas na vida social, estabelecida por uma organização soberana e imposta coativamente à observância de todos", segundo RUGGIERO e MAROI, em Istituzioni di diritto privato, 8 ed., Milão, 1955, v. 1, § 2º 21 - Qual a importância da moral e da ética na sociedade? A ética e moral ajudam a evitar que pessoas ajam de forma a prejudicar outros. A ética e moral encorajam a tomar decisões benéficas, respeitosas e justas. Elas incentivam a igualdade e o bom senso. 22 - Quem criou a pirâmide de Kelsen? A pirâmide de Kelsen é uma teoria criada por um “jurisfilósofo” chamado Hans Kelsen, e está baseada no princípio da hierarquia existente entre as normas legais, atribuindo ao topo dessa pirâmide a norma maior, que é a Constituição Federal, seguida das Leis Complementares e assim por diante. 23 - Qual a importância de Kelsen para a Ciência do Direito? Para constituir uma ciência tão purificada e limpa, sem quaisquer “impurezas”, o fundamental para Hans Kelsen é que o Direito se resuma exclusivamente à norma. Cabe, portanto, à ciência jurídica transformar essas normas em regras, criar a forma lógica do jurídico. Aqui o objeto é a norma e não o fato. 24 - Quais as principais diferenças entre o que Hans Kelsen entende por direito e ciência do Direito? A diferença consiste, no entanto, no fato de que, na proposição da ciência jurídica, a ligação entre os elementos fáticos (conduta como pressuposto e conseqüência punitiva, permissiva ou autorizativa, como resultado) é produzida por uma norma jurídica, isto é, por um ato de vontade autorizado. 25 - Quais são as duas principais características da ação moral para Kant? A Ação por Dever A Razão compreende o que é o dever e o ser humano pode escolher agir em de acordo com esse dever ou não. Entretanto, a ação moral será sempre a ação por dever. Sendo assim, a ação deve ser compreendida como um fim em si mesma, e nunca com base em suas consequências. 26 - Quais são as 7 Fontes do Direito?Assim, a lei é uma fonte principal, sendo fontes secundárias a analogia, os costumes, os princípios gerais do direito, a doutrina e a jurisprudência 27 - Quais são as fontes formais e materiais do direito? p. 51) afirma que as fontes formais são como o leito do rio, ou canal, por onde correm e manifestam-se as fontes materiais. Por sua vez, fontes materiais são o complexo de fatores que ocasionam o surgimento de normas, envolvendo fatos e valores. São analisados fatores sociais, psicológicos, econômicos, históricos etc. 28 - Quais são as fontes diretas do direito? Já fontes indiretas, impróprias ou impuras são aquelas que assumem a função de fontes de direito por excepcionalidade, como a doutrina, a jurisprudência e os costumes. No entanto, tal característica não exclui sua finalidade de servir como método de interpretação legal. 29 - Qual é a finalidade de direito? Portanto, a finalidade do direito se resume em regular as relações humanas, a fim de que haja paz e prosperidade no seio social, impedindo a desordem ou o crime. Sem o Direito estaria a sociedade em constante processo de contestação, onde a lei do mais forte imperaria sempre, num verdadeiro caos. 30 - Qual é o principal objetivo do direito? O objeto do Direito é a paz, a harmonia, a regulação do convívio humano. E como age o Direito? O Prof. fala dos modais deônticos: os comportamentos permitidos, facultados ou proibidos e com estes modais que o Direito constrói os comportamentos desejados e com isso nascem os direitos, os deveres e as sanções. 31 - Quando surgiu a pirâmide de Kelsen? Essa relação de criação é denominada por kelsen de supra-infra-ordenaçao. A norma que regula a produção é a norma superior e a norma produzida é a norma inferior. Essa foi a conclusão já apresentada por Kelsen no livro Teoria Geral do Estado de 1925 e na 1º versão da Teoria Pura do Direito, de 1934. 32 - Para que serve a pirâmide de Kelsen? No campo do Direito as normas jurídicas têm uma hierarquia. Trata-se de um princípio geral que está presente nos sistemas jurídicos da maioria dos países. Neste sentido, a pirâmide de Kelsen permite entender o ordenamento hierárquico do sistema legal. 33 - O que está no topo da pirâmide de Kelsen de um município? A Constituição Federal Esse é o topo da pirâmide de Kelsen, pois a Constituição é o conjunto máximo de leis do Brasil. 34 - Qual o conceito de direito para Kelsen? Segundo Hans Kelsen, o Direito é uma ordem de conduta humana, ou seja, é um conjunto de normas. Argumenta o Mestre de Viena que o Direito não é, como se costuma pensar, uma norma. É mais do que isso: o Direito é um conjunto de normas que possui uma unidade, que forma um sistema. 35 - Qual a importância da Ciência do Direito? A Ciência do Direito preocupa-se com o estudo da norma jurídica positiva. Contudo, divide- se em duas partes: a regra jurídica não é somente objeto do conhecimento teórico, mas também do saber essencialmente prático ou técnico, do qual emergem os problemas relativos à sua aplicação. 36 - Qual a diferença entre ciência do direito e direito positivo na Teoria Pura do Direito? A teoria pura do direito é uma teoria do direito positivo. Do direito positivo enquanto tal, não de uma ordem jurídica específica. Ela é uma teoria geral do direito, não interpretação de determinadas normas jurídicas nacionais ou internacionais. Como teoria, ela pretende tão somente conhecer seu objeto. 37 - Qual a diferença entre direito e ciências jurídicas? Anteriormente, o bacharelado em Direito era conhecido como Ciências Jurídicas e Sociais. Com o passar dos anos, a graduação passou a ser conhecida apenas como Direito. 38 - Em que se fundamenta o direito natural? O direito natural, ou jusnaturalismo, supõe a existência de um direito universal, estabelecido pela natureza. Seu fundamento é o da lei natural, e não o da lei humana, que rege os acordos e contratos sociais. 39 - O que é um direito natural? O conceito de direito natural traduz-se na existência de um direito fundado na natureza das coisas e, em último tempo, na vontade divina, no direito justo, denominando-se por conceção jusnaturalista (do jusnaturalismo). 40 - O que é direito natural exemplo? Já o Direito Natural é superior ao Estado, ligado a princípios e nasce da própria natureza humana, como por exemplo, o direito à vida, à liberdade, à reprodução e corresponde à ideia de justiça. 41 - Como o direito natural fundamenta o direito positivo? Conceito de Direito natural e Direito positivo Ele não depende do Estado e de nenhuma lei, sendo de carácter universal, imutável e atemporal. Este direito se baseia nos princípios humanos e na moral. Já o direito positivo, ou juspositivismo, é um conjunto concreto de normas jurídicas, construído de forma cultural. 42 - O que é direito natural e direito positivo exemplos? A diferença entre direito natural e direito positivo é que o direito natural independe do Estado ou de leis. Por isso, é considerado autônomo. O direito positivo, por outro lado, depende de uma manifestação de vontade, seja da sociedade ou de autoridades. 43 - Quais são as fontes do direito natural? O direito natural corresponde à descoberta da Razão que está por detrás da natureza. Portanto, a fonte última do direito natural torna-se a Razão. Uma vez descobertas as normas do direito natural, o ideal seria que o Estado as transformasse, sem exceções, em direito positivo. 44 - Qual a diferença entre direito natural e jusnaturalismo? A corrente do jusnaturalismo defende que o direito é independente da vontade humana, ele existe antes mesmo do homem e acima das leis humanas. O direito natural é universal, imutável e inviolável, são leis impostas pela natureza a todos aqueles que se encontram em um estado de natureza. 45 - O que é direito natural para Aristóteles? Na visão aristotélica, o direito natural tem duas características: não se baseia nas opiniões humanas e em qualquer lugar tem a mesma força. Junto com o direito natural aparece o justo legal, direito positivo. É próprio desse direito provir da convenção humana, tendo como característica própria ser variável[3]. 46 - O que é direito objetivo exemplos? Em resumo, a expressão direito objetivo é utilizada quando a palavra direito for sinônimo de ordenamento jurídico. Exemplos: Todos os cidadãos possuem direito à educação e à saúde. Direito à proteção das relações de consumo. 47 - Qual seria a importância do direito natural em relação ao direito positivo? O direito natural é vigente, perdura no tempo, é onde se encontra a própria razão do direito, é o fundamento do direito positivo, é o direito como critério objetivo de justiça, transcendente ao homem, o qual se impõe aos legisladores e juízes 48 - Qual o conflito existente entre direito natural e direito positivo? Existe uma grande diferença do direito natural para o direito positivo, pois o naturalismo trata dos valores o homem, enquanto o positivismo rege as normas. 49 - Quais são os elementos da teoria Tridimensional do direito? Conforme proposta pelo professor Reale, a teoria correlaciona três fatores interdependentes que fazem do Direito uma estrutura social axiológico-normativa. Esses três elementos são: fato, valor e norma. 50 - Quais são as principais características da norma jurídica? As principais características das normas são: BILATERALIDADE: a norma jurídica, geralmente, é vinculada a duas partes, seja jurídica, seja física. De um lado temos um sujeito com o poder de agir, de fazer o que está sendo imposto. Do outro lado, temos um sujeito com o poder subjetivo de exigir tal conduta. 51 - Quais são os direitos positivos e negativos? A discussão encontra agora espaço no cenário jurídico mais contemporâneo, ante o desvio do conceito clássico que diferia o direito em duas vertentes dessemelhantes, a saber: o direito positivo, que impõe ao Estado o dever de agir; e o direito negativo, que impõe ao Estadoo dever de não agir. 52 - Quais são as características do direito positivo? O Direito Positivo é o conjunto de regras elaborados e vigentes num determinado país em determinada epóca, são as normas, as leis, todo o sistema normativo posto, ou seja vigente no país. Possui como características: o caráter temporal, territorial, formal (tem origem nas fontes formais), revogável, variável e mutável. 53 - Quais são as 4 importantes fontes do direito por excelência? Classificação das fontes do direito • Legislação. A legislação é a principal no rol de fontes, preenchendo todos os requisitos de segurança do ordenamento jurídico brasileiro. ... • Jurisprudência. ... • Doutrina. ... • Costumes. ... • Princípios gerais do direito. ... • Fonte negocial. 54 - O que é a doutrina do direito natural? Desta forma, é possível definir o Direito Natural como uma doutrina jurídica que defende que o direito positivo deve ser objeto de uma valoração que tem como referência um sistema superior de normas ou de princípios (direito ideal) que lhe condicionam a validade. 55 - Qual teoria que confronta o jusnaturalismo? O positivismo nasce de uma crença exacerbada no poder do conhecimento científico, oposto à especulação filosófica do jusnaturalismo. Busca-se uma objetividade na ciência jurídica, com juízos de fato, não de valor, que visam conhecer a realidade sem tomar uma posição diante desta. 56 - O que é direito objetivo? O direito objetivo é considerado um NORMA DE AGIR (NORMA AGENDI) que visa regular as relações na sociedade. É o conjunto de normas que o estado mantém em vigor. Constitui uma entidade objetiva frente aos sujeitos de direitos, que se regem segundo ele. 57 - São exemplos de direitos subjetivos? São alguns exemplos: direito à saúde, à educação, ao transporte público, entre outros. Já o direito subjetivo privado se refere aos direitos patrimoniais e não patrimoniais. É relacionado com as pessoas de direito privado. 58 - Quais são os direitos subjetivos? Ouça este artigo: O Direito Subjetivo se caracteriza por ser um atributo da pessoa. Este faz dos seus sujeitos titulares de poderes, obrigações e faculdades estabelecidos pela lei. Em outras palavras o direito subjetivo é um poder ou domínio da vontade do homem, juridicamente protegida. 59 - Como se conclui que o direito natural é anterior ao direito positivo? Assim, podemos inferir que o direito natural é aquele obtido através da razão, eis que advém das coisas, ao passo que o direito positivo é obtido através de uma declaração de vontade do legislador. 60 - Qual a diferença entre direito natural e direito positivo em Tomás de Aquino? Conseguintemente, ao direito positivo incumbe a particularização e efetivação dos preceitos do direito natural. Daí a aparente variabilidade do direito natural, a qual ocorre tão somente na sua aplicação, uma vez que o conteúdo dele é sempre o mesmo, fundado na ordem imutável das coisas 61 - Qual o nome da corrente que discute os problemas do direito positivo e do direito natural? Jusnaturalismo O Jusnaturalismo, por sua vez, é uma doutrina segundo a qual existe – e pode ser conhecido – um “direito natural” (ius naturale), ou seja, um sistema de normas de conduta intersubjetivas2 diverso do sistema constituído pelas normas fixadas pelo Estado (direito positivo). 62 - O que delimita o direito positivo? O Direito Positivo é linguagem prescritiva válida em determinado território, em determinado tempo histórico, por isso mesmo, determinável. Adotando tal conceito, temos, portanto, que o Direito Positivo é somente e tão somente aquele conjunto de normas válidas em determinada sociedade que conforma um sistema jurídico. 63 - Quais são os elementos constitutivos da Teoria Tridimensional do Direito e o que cada um significa? A teoria correlaciona três elementos interdependentes entre si que tornam o Direito uma estrutura social axiológico-normativa. Esses três elementos são como citado outrora: fato, valor e norma. 64 - O que é a estrutura tridimensional do direito? A Teoria Tridimensional do Direito é uma concepção de Direito, conhecida e elaborada pelo jusfilósofo brasileiro Miguel Reale, que surgiu ao inscrever-se que o direito positivo e o jurisdicional deixavam o direito apenas como algo parcial, incompleto e, portanto, ineficiente. 65 - O que é norma jurídica exemplo? Uma norma jurídica será geral caso refira-se a uma quantidade indeterminada de destinatários. As leis são exemplos de normas jurídicas rotineiramente gerais, pois costumam referir-se a todas as pessoas. Porém, há outras normas jurídicas que se referem, em regra, a pessoas determinadas, sendo, portanto, individuais. 66 - Quais as duas classificações das normas jurídicas explique cada uma delas? Quanto à natureza das suas disposições as normas podem ser substantivas (definem e regulam relações jurídicas, criam direitos e impõem deveres – normas de direito material) e adjetivas (regulam o modo ou processo de efetivar as relações jurídicas – normas de direito processual). 67 - Quais são os direitos negativos? Direito ao não impedimento de determinados atos (ex: liberdade de pensamento) Direito a não intervenção dos entes públicos em situações jurídico-subjetivas (ex: violação de correspondência) Direito a não eliminação de posições jurídicas (ex: propriedade) 68 - Qual é a fonte mais importante do direito? 3.1.1 Lei: Leis são preceitos (normas de conduta) normalmente de caráter geral e abstrato, ou seja, voltam- se “a todos os membros da coletividade”. Sendo esta a fonte mais importante para o nosso ordenamento jurídico. 69 - Como Hans Kelsen caracteriza a doutrina do direito natural? Da forma como Kelsen (1998, p. 71) a compreende, a doutrina do Direito Natural afirma a existência de “um direito ideal, imutável, que identifica com a justiça” e reconhece na natureza a fonte da qual emanam seus preceitos. Essa caracterização adéqua-se bem às concepções modernas do Direito Natural. 70 - Quem defende o jusnaturalismo? Podemos dizer que o precursor do jusnaturalismo clássico foi Hugo Grócio, no sentido de inaugurar uma nova forma de pensamento que privilegiava a razão humana e não mais a razão de Deus 71 - O que é o jusnaturalismo Para Hobbes? A impossibilidade da transferência dos direitos naturais e o preenchimento das lacunas do ordenamento jurídico (silêncio da lei) pelas leis naturais são apresentados como fortes argumentos a favor do jusnaturalismo hobbesiano. Palavras-chave: jusnaturalismo, positivismo, liberdade, leis naturais, contrato social. 72 - Qual a origem do jusnaturalismo? Esta corrente foi vigente durante a antiguidade clássica; Jusnaturalismo racionalista: leis naturais da vida que são estabelecidas pelos humanos com base na razão e bom senso. Surgiu durante o século XVII e XVIII, num período em que as revoluções liberais dos burgueses estavam em alta (evidência da razão humana). 73 - O que é direito subjetivo e objetivo? De modo geral, o direito objetivo são as normas criadas pelo Estado (normas agendi), cujo seus descumprimentos, geralmente, acarretam em uma sanção. Por outro lado, o direito subjetivo é, segundo Francisco Amaral, “o poder que a ordem jurídica confere a alguém de agir e de exigir de outrem determinado comportamento” 74 - O que é ser objetivo e subjetivo? Subjetivo e objetivo Um conhecimento subjetivo é aquele que depende do ponto de vista pessoal, individual, que não é fundado no objeto, mas condicionado somente por sentimentos e afirmações arbitrárias do sujeito. Um conhecimento objetivo é fundado na observação imparcial, é independente das preferências individuais. 75 - O que são direito objetivo é direito subjetivo de um exemplo de cada? como por exemplo, a Constituição, as legislações, Penal, Civil, de Proteção e Defesa do Consumidor, etc. O Direito Objetivo estabelece normas de conduta social. 76 - Como aplicar a Teoria Tridimensional do Direito? Costuma-seafirmar que, segundo a Teoria Tridimensional do Direito, quando o valor social que "gerou" uma norma se modifica existem razões jurídicas para deixar de aplicar a norma como foi estabelecida e deve-se aplicá-la de outra maneira, conforme o atual valor social sobre o fato, em busca do bem comum. 77 - Como é dividida a pirâmide de Kelsen? Em uma pirâmide, temos o topo, que é seguido por outras partes até chegar à base. Nessa teoria, a Constituição Federal está no topo, pois é a lei máxima de um país, logo abaixo estão as leis complementares, leis ordinárias, medidas provisórias e leis delegadas e, por fim, as resoluções 78 - Como deve ser interpretada a pirâmide de Kelsen no Brasil? Resumo: A interpretação jurídica sob a ótica kelseniana deve ser analisada dentro do contexto em que inserida, a saber, o da Teoria Pura do Direito. No desenvolivmento do tema, Kelsen emprega conceitos próprios de interpretação, de interpretação autêntica e não- autêntica, de determinação, entre outros. 79 - Qual é a ordem da hierarquia das leis? O direito brasileiro tem por sua fonte principal a LEI. As leis apresentam uma ordem de hierarquia, na qual as de menor grau devem obedecer às de maior grau (Pirâmide de Hans Kelsen). delegadas, medidas provisórias, decretos legislativos e resoluções. 80 - Como se organiza a hierarquia das leis brasileiras? 1º – Constituição Federal; • 2º – Emenda Constitucional; • 3º – Lei Complementar; • 4º – Lei Ordinária; • 5º – Lei Delegada; • 6º – Medida Provisória; • 7º – Decreto Legislativo; • 8º – Resoluções/Portarias; • Cronológico: norma posterior prevalece sobre anterior; 81 - Qual a hierarquia das normas constitucionais? Não há hierarquia entre as normas constitucionais. Há apenas uma distinção, as normas constitucionais originárias não podem ser declaradas inconstitucionais diferentemente das normas constitucionais fruto do poder constituinte derivado, que podem ser declaradas inconstitucionais. 82 - O que não pertence à hierarquia das leis brasileiras? Desta forma, ratifico que não há hierarquia entre lei complementar, lei ordinária, lei delegada, medida provisória, decreto legislativo e resolução. 83 - Para que serve a hierarquia das leis brasileiras? A hierarquia entre as leis é essencial a esse ordenamento, em especial para garantir o controle de constitucionalidade das normas ou para solucionar eventual conflito entre elas. 84 - O que é hierarquia normativa? HIERARQUIA NORMATIVA. A teoria da hierarquia do sistema normativo se dá quando colocamos ordem ou nível as leis e atos normativos dentro de um conjunto para que haja respeito e harmonia, de forma que se previna a desconformidade entre elas. 85 - É possível afirmar que para Kelsen a norma jurídica deve ser justa explique resumidamente? Sustentou Kelsen que a justiça é valor constituído por uma norma jurídica que serve como esquema de interpretação de conduta: é justa a conduta que corresponde a essa norma, e será injusta a que a contrariar. PIRÂMIDE DE KELSEN --- 86 - Quais as principais diferenças entre o sistema common law e civil law? Enquanto o common law é um sistema baseado em decisões proferidas pelos Tribunais, o civil law é um sistema onde a codificação do Direito e a interpretação da lei orientam a atuação do operador do Direito. 87 - Quais são as principais características do sistema jurídico da common law? Características do Common Law Decisões baseadas em julgados anteriores; Jurisprudências possuem maior peso no julgamento de um caso do que a lei propriamente dita; Direito não escrito ou parcialmente escrito; Aplicação baseada em princípios. 88 - Quais são as principais tradições que o civil law e o common law têm em comum? A common law toma como base os costumes e visa julgar das mesma forma casos que sejam semelhantes. Por isso, a jurisprudência é um dos pilares desse sistema. Enquanto na civil law, ainda que a jurisprudência seja muito relevante, os juízos se dão em função da legislação. 89 - Porque o Brasil adotou o civil law? Adotado pelo Brasil, o Civil Law, modelo romano-germânico, se originou no contexto da Revolução Francesa em que se pregava a limitação da atividade jurisdicional à aplicação pura da lei. 90 - Qual a diferença entre code law e common law? No sistema code law por exemplo as normas contábeis costumam ser editadas pelo governo, a profissão contábil é ainda pouco atuante. Enquanto que no sistema common law a profissão contábil é auto regulamentada, ou seja, é responsável pela edição das normas contábeis, padrões de auditoria, etc… 91 - Qual a diferença entre o direito brasileiro e o direito americano? Sistema jurídico Brasil x EUA Sendo assim, o common law consiste na aplicação do Direito baseado, principalmente, nas jurisprudências. Todavia, existe a lei, mas na análise e julgamento do caso, a jurisprudência é bem mais utilizada na corte norte-americana. Aqui no Brasil, isso pode ocorrer, mas não é regra. 92 - Quais são as características de um sistema jurídico? “Sistema jurídico ou legal é o conjunto de normas jurídicas interdependentes, reunidas segundo um princípio unificador. Essas regras utilizam uma linguagem prescritiva, cuja finalidade é disciplinar a convivência social. 93 - Quais são os princípios norteadores do sistema de common law? Em relação à common law, destaca a importância do precedente judicial, e, consequentemente, a predominância da lógica judiciária indutiva. Por outro lado, aponta, como principais características da civil law, a lei e a predominância da lógica dedutiva 94 - Qual tradição jurídica o Brasil está vinculado e qual a principal forma de expressão do direito nessa respectiva tradição? Resposta Correta: O Brasil está vinculado à tradição romano-germânica, no qual prevalece a lei como a principal forma de expressão do Direito. 95 - Em quais regiões do mundo o sistema da civil law é mais popular? Pode-se destacar no mapa acima que a Civil-Law, principalmente com influencia das leis napoleonicas, e a mais adotada no mundo, presente em quase toda a America do Sul e Central, em quase toda a Europa e em grande parte da Asia. 96 - Em quais regiões do mundo o sistema da common law e mais popular? Estados Unidos e Reino Unido, por exemplo, são exemplos de aplicação da “common law”; o Brasil, assim como França e Portugal, são adeptos da “civil law”. Nos países anglo- saxônicos, em que opera “common law”, o Direito se baseia muito mais na jurisprudência e menos no texto da Lei. 97 - O que é civil law no Brasil? O que é o Civil Law? O Civil Law pode ser entendido como o modelo de justiça (ordenamento jurídico) em que a aplicação das normas se dá pela interpretação da lei escrita. Ou seja, nesse sistema as normas têm como padrão serem escritas. 98 - Qual a influência do sistema Common Law no ordenamento brasileiro? A evolução do Direito brasileiro, de tradição romano-germânica, aponta para uma intensa influência do sistema do Common Law, mais conhecido como Direito não escrito, de origem anglo-saxã. Nesse contexto, destaca-se uma crescente valorização da decisão judicial como fonte indispensável do Direito. 99 - Onde a civil law é aplicada? O Civil Law utiliza as leis como fonte principal do direito e o Common Law utiliza a jurisprudência. O sistema jurídico Common Law é utilizado no Reino Unido, nos Estados Unidos e em diversos outros países que foram colônias britânicas. 100 - Onde surgiu o civil law? De fato o sistema jurídico romano-germânico, que, em divergência ao evento singular inglês da common law, é conhecido pelos britânicos de civil law, surgiu-se na Europa continental, no inicio do século XIII d.C., e até no atual momento, preserva essa região como ponto crucial para o seu surgimento (DAVID, 1972, p. 101 - Quando surgiu civil law? O sistema Civil Law ou, também conhecido como sistema de Direito romano- germânico, iniciou-se na EuropaOcidental no começo do século XIII. 102 - Quais são os tipos de sistemas jurídicos? Hoje os dois sistema vigentes são o common law e o civil law, que contam com características bastante diferentes. Enquanto o common law é um sistema baseado em decisões proferidas pelos Tribunais, o civil law é um sistema onde a codificação do Direito e a interpretação da lei orientam a atuação do operador do Direito. 103 - Quem criou a common law? Há que se registrar, ainda, no século XVIII, a publicação de uma obra clássica, descritiva, os Commentaries on the Laws of England, de Blackstone (1765-1769), que marca o apogeu da common law, e fixa os quadros do direito na Inglaterra, favorecendo sua aplicação nos países de língua inglesa. 104 - Quais países adotam o civil law? Conclui-se que países de origem germânica, como Brasil, França, Alemanha, Espanha, Itália e Portugal, adotam o Civil Law. Contrario ao direito produzido na Civil Law, o direito inglês, ou seja, a Common Law é representada pela ausência de codificação jurídica. 105 - Porque o Brasil adotou o civil law? Adotado pelo Brasil, o Civil Law, modelo romano-germânico, se originou no contexto da Revolução Francesa em que se pregava a limitação da atividade jurisdicional à aplicação pura da lei. 106 - Qual é o papel da jurisprudência no Brasil considerando o sistema civil law? Nestes países, usa-se a subsunção do fato à norma geral, considerando a lei como fonte imediata do direito. Por outro lado, entendem que a jurisprudência não poderia ser considerada como fonte do direito. A função do juiz é eminentemente realizar a interpretação de fórmulas legislativas. 107- O que são direitos patrimoniais exemplos? R: São aqueles direitos que o cidadão pode dispor livremente, (direito Privado) referente ao comercio, indústria, prestação de serviço, alugueis, condomínio, compra e venda de modo geral, etc. 108 - Como se divide os direitos patrimoniais? Introdução: O direito pode ser dividido em dois grandes ramos: direitos não patrimoniais, referentes a pessoa humana (direito à vida, à liberdade, etc), e o dos direitos patrimoniais, de valor econômico, que por sua vez dividem-se em reais e obrigacionais. 109 - O que é a jurisdição? Nesse sentido, segundo Marcelo Abelha, a jurisdição é a “função do Estado de, quando provocado, substituindo a vontade das partes, e mediante um processo democrático e justo, reconhecer e efetivar a tutela jurisdicional realizando assim a paz social” 110 - O que é jurisdição exemplo? No âmbito religioso, a jurisdição é a competência concedida a um clérigo para exercer as suas ordens numa determinada diocese. A partir do sentido figurado da palavra jurisdição, esta significa influência ou poder. Exemplo:”Eu não consegui resolver o conflito entre os dois, porque não fazia parte da minha jurisdição”. 111 - Qual a função de jurisdição? É uma das funções do Estado. A função jurisdicional compete ao Poder Judiciário. A jurisdição como função "expressa o encargo que têm os órgãos estatais de promover a pacificação de conflitos interindividuais, mediante a realização do direito justo e através do processo" (Cintra, Grinover e Dinamarco). 112 - Quais são os tipos de jurisdição? A jurisdição comum divide-se em civil e penal. incluso na civil as demandas de natureza comercial, previdenciária e administrativa. A Jurisdição Comum possui âmbito de atuação nas esferas federal, estadual e distrital. A Jurisdição Especial divide-se em trabalhista, militar e eleitoral. 113 - Quem exerce a jurisdição no Brasil? A função jurisdicional é exercida pela ordem judiciária do país. Ela compreende: a) um órgão de cúpula (CF, art. 92, I), como guarda da Constituição e Tribunal da Federação, que é o Supremo Tribunal Federal; b) um órgão de articulação (CF, art. 114 - O que é competência da jurisdição? A competência jurisdicional é, na verdade, o limite da jurisdição do juiz, ou seja, é a limitação do poder do juiz de dizer o direito. A competência do juiz é atribuída pela Constituição Federal, pelas Leis de Organização Judiciária, e pela legislação correlata (os Códigos de Processo Penal e Processo Civil). 115 - Qual a teoria do positivismo? O positivismo é uma teoria de desenvolvimento social que afeta o campo das ciências, pois aposta nelas como fator de desenvolvimento social, e o campo da política, pois desenvolve uma teoria que promove uma espécie de doutrina para a promoção do progresso civil. 116 - Qual a principal característica do positivismo? O Positivismo é uma corrente filosófica que surgiu na França no início do século XIX. Ela defende a ideia de que o conhecimento científico seria a única forma de conhecimento verdadeiro. A partir desse saber, pode-se explicar coisas práticas como das leis da física, das relações sociais e da ética. 117 - O que foi o positivismo quem o postulou? O Positivismo é uma escola filosófica desenvolvida pelo sociólogo e filósofo francês, Auguste Comte (1798-1857), em meados do século 19. Augusto Comte é tradicionalmente considerado o pai da Sociologia. Ele foi o criador do Positivismo, que constituiu a base para o surgimento do Cientificismo. 118 - O que é o positivismo no Brasil? O positivismo foi uma doutrina filosófica de grande relevância ao longo do século XIX. Não demorou a chegar no Brasil e seduzir as elites culturais com suas propostas baseadas na fé no progresso do homem e na observação da natureza sem intermediários, como a religião e as tradições. 119 - O que busca o positivismo? O Positivismo é uma corrente de pensamento filosófico que surgiu na Europa, mais precisamente na França, entre os séculos XIX e XX. Desenvolvida pelo pensador Auguste Comte, defendia que o conhecimento científico era a única forma de conhecimento válido. 120 - Quanto as principais influências do positivismo? A influência da doutrina de Comte ficou marcada definitivamente na bandeira brasileira pelo lema "Ordem e Progresso". Exemplos da influência do positivismo podem ser encontrados na nossa literatura, em importantes obras de autores como Aloísio de Azevedo e Raul Pompéia. 121 - Como surgiu o positivismo? O positivismo foi uma corrente teórica criada por Auguste Comte que influenciou a política praticada nos primeiros anos do período republicano no Brasil. O contexto da Europa do século XIX impulsionou a busca pelo conhecimento. Isso resultou no surgimento do positivismo e da Sociologia. 122 - Quem é considerado o pai da Sociologia Porquê? Auguste Comte foi um filósofo francês que criou a teoria positivista e é considerado o “pai” da Sociologia. Auguste Comte foi o primeiro teórico a expor a necessidade de uma ciência dedicada a descobrir as leis da sociedade. Auguste Comte é considerado o “pai” da Sociologia e o fundador da teoria positivista. 123 - Porque Émile Durkheim era positivista? Contudo, Comte e Durkheim são pensadores positivistas. Ambos acreditam que a sociedade possa ser analisada da mesma forma que os fenômenos da natureza. A sociologia tem, assim, como tarefa, o esclarecimento de acontecimentos sociais constantes e recorrentes. 124 - Qual foi a influência do positivismo no Brasil? No Brasil, o positivismo influenciou fortemente os militares e políticos ligados ao marechal Manuel Deodoro da Fonseca, que em 1889 depôs o imperador Dom Pedro II e tornou-se o primeiro presidente do Brasil, implantando uma tentativa de se fazer uma política baseada no positivismo, com o cultivo e a imposição da ordem 125 - Como o positivismo chegou ao Brasil? O Positivismo chegou ao Brasil na passagem do século XIX para o século XX. Foi trazido da Europa por jovens estudantes brasileiros que iam para o velho continente completar sua formação acadêmica. As ideias positivistas logo se espalharam entre os abolicionistas e republicanos. 126 - Como podemos chamar o positivismo? Positivismo social: Essa forma de positivismo, representada por Saint-Simon, Augusto Comte e John Stuart Mill,surgiu da necessidade de constituir a Ciência como o fundamento de uma nova ordenação social e religiosa da sociedade. 127 - São conceitos básicos do positivismo de e Durkheim? São conceitos básicos do positivismo de e Durkheim? DURKHEIM: A) Consciência coletiva, Divisão Social Trabalho e Solidariedade Mecânica. Consciência coletiva, Divisão do Trabalho Social e Solidariedade Mecânica aorgânica. ... 128 - O que é a sociologia para Durkheim? Se para Durkheim, a Sociologia é a ciência que estuda os fatos sociais, para Max Weber, a unidade básica da análise socioló- gica é a ação social, isto é, um comportamento humano que se refere ao comportamento de outros – em seu sentido visado pelo agente ou agentes –, pelo qual se orienta em seu decur- so. 129 - Quando é que a lei é omissa? Art. 4o Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito. Art. 5o Na aplicação da lei, o juiz atenderá aos fins sociais a que ela se dirige e às exigências do bem comum. 130 - O que é anomia exemplos? Para esse sociólogo, a anomia é uma situação social produzida pelo enfraquecimento dos vínculos sociais e pela perda da capacidade da sociedade regular o comportamento dos indivíduos, gerando, por exemplo, fenômenos sociais como o suicídio. 131 - Quando existe anomia? A anomia ocorre em sociedades onde essas duas estruturas encontram-se em desequilíbrio, pendendo para uma maior relevância das metas culturais em relação aos valores institucionais. Assim, os indivíduos percebem-se em desconformidade com as normas sociais e praticam condutas desviantes. 132 - O que é o costume para o direito? Trata-se do uso reiterado, da repetição constante e uniforme de determinado ato social. Deve haver consciência social, convicção de que essa prática reiterada e uniforme é fundamental para a sociedade, eis então que surgirá a sua obrigatoriedade. 133 - Quais são as lacunas do direito? A doutrina costuma classificar as lacunas da legislação em três tipos principais: lacuna normativa, axiológica e ontológica. Na lacuna normativa há ausência de lei para o caso concreto. 134 - Quando uma lei deixa de vigorar? A lei, no período de vacatio legis, ainda não tem obrigatoriedade nem eficácia, embora já exista no ordenamento jurídico. Esse intervalo temporal entre a data da publicação e o início da vigência da lei é a VACATIO LEGIS. Quando a lei entra em vigora na data de sua publicação é lei sem VACATIO LEGIS. 135 - Quais as consequências da anomia? As consequências disso são o aumento das taxas de suicídio e crime. A teoria da anomia de Durkheim descreve os efeitos da divisão social do trabalho desenvolvida no industrialismo inicial e a crescente taxa de suicídio. 136 - Quando há ausência de regras na sociedade? Anomia é um conceito que se refere ao estado social de ausência de regras e normas, onde os indivíduos desconsideram o controle social que rege determinada sociedade. 137 - Como um costume vira lei? Em outras circunstâncias, o costume é considerado Lei, a qual o uso estabeleceu e que se conserva sem ser escrita, por uma longa tradição. Assim, “o costume é a prática social reiterada e considerada obrigatória”[2]. 138 - Qual a validade de uma lei? Uma lei é válida simplesmente porque pertence ao ordenamento jurídico (foi publicada e, aparentemente, preenche os requisitos formais e materiais). Uma lei é vigente se puder produzir seus efeitos, limitando comportamentos e fundamentando decisões. Só uma lei válida pode ser vigente; toda lei vigente é válida. 139 - Qual o prazo de validade de uma lei? 45 dias O termo a quo da vigência da lei é estabelecido livremente pelo legislador. Caso inexista, aplica-se o prazo de 45 dias previsto no art. 1º da LICC. Esse período entre a publicação e a sua entrada em vigor é chamado de vacatio legis. 140 - Quando uma sociedade é considerada anomia para Durkheim? O conceito de anomia foi cunhado pelo sociólogo francês Émile Durkheim e quer dizer: ausência ou desintegração das normas sociais. O conceito surgiu com o objetivo de descrever as patologias sociais da sociedade ocidental moderna, racionalista e individualista. 141 - Qual a contribuição de Miguel Reale para o Direito? Dentre as contribuições de Miguel Reale para a teoria geral do direito, a que lhe atribuiu maior prestígio foi a teoria tridimensional do direito (ou teoria Integral do direito), apresentada primeiramente em suas obras Teoria do Direito e do Estado e Fundamentos do Direito, de 1940, em que o autor buscou integrar três .. 142 - O que é Direito de acordo com Miguel Reale? Segundo Miguel Reale, o direito é a ordenação ética coercível, heterônoma e bilateral atributiva das relações sociais, na medida do bem comum. O direito, assim, é um conjunto de normas éticas (uma “ordenação ética”). O Direito é sempre um fenômeno verificável na realidade social; é um fato social, portanto. 143 - O que Miguel Reale pretende demonstrar com sua Teoria Tridimensional do Direito? O culturalismo jurídico de Miguel Reale adquiriu forma bem acabada com a sua Teoria Tridimensional do Direito. Por ela, Reale demonstrou que a norma jurídica está imersa no mundo da vida, na vida cotidiana da sociedade e encontra-se permeada pela cultura e pela historicidade. 144 - Quais são as três dimensões do direito para Miguel Reale? A Teoria tridimensional do Direito de Miguel Reale (1910 – 2006), um dos mais conhecidos juristas brasileiros, nos trouxe uma nova visão acerca da realidade jurídica, partindo do pressuposto de que o direito é compreendido sob três aspectos epistemológicos: fato, valor e norma. 145 - Como surgiu a teoria tridimensional? A Teoria Tridimensional do Direito é uma concepção de Direito, conhecida e elaborada pelo jusfilósofo brasileiro Miguel Reale, que surgiu ao inscrever-se que o direito positivo e o jurisdicional deixavam o direito apenas como algo parcial, incompleto e, portanto, ineficiente. 146 - O que é fato é negócio jurídico? Fato Jurídico É Todo acontecimento, natural ou humano e suscetível de produzir efeitos jurídicos. Os fatos Jurídicos constituem gênero que inclui eventos puramente naturais (fatos jurídicos em sentido restrito), e atos humanos de que derivam efeitos jurídicos, quais sejam, atos jurídicos e atos ilícitos. 147 - O que é um ato jurídico? Conceito de Ato Jurídico Ato jurídico se trata de toda conduta lícita que tem por objetivo a aquisição, o resguardo, a transmissão, modificação ou extinção do direito (Art. 81 do CC/1916). Ou seja, toda a modificação efetuada no direito, te relevância jurídica, caracterizando o Ato Jurídico. 148 - O que é fato jurídico exemplos? Fato jurídico stricto sensu: são os fatos da natureza, independentes de ato humano como dado essencial. São exemplos dessa espécie de fato jurídico o nascimento, a morte, o implemento de idade, a aluvião e a avulsão. 149 - O que é o ato fato? Ato-fato jurídico é o evento que, embora oriundo de uma ação ou omissão humana, produz efeitos na órbita jurídica, independentemente da vontade de os produzir. 150 - Quais são os fatos jurídicos? Fatos jurídicos são todos os acontecimentos (provindos da atividade natural ou humana) capazes de influenciar na órbita do direito por criar, modificar ou extinguir relações jurídicas. O instituto "fato jurídico" como um todo é chamado de "fato jurídico lato sensu". São os fatos que decorrem da ação da natureza. 151 - Quais são os elementos do ato jurídico? Para que um ato exista, do ponto de vista jurídico, ele precisa da presença de alguns elementos, tais como (1) manifestação de vontade, (2) objeto e (3) algum tipo de materialização material em meio a uma forma definida em lei, chamados de elementos intrínsecos do ato jurídico. 152 - Qual a diferença entre ato jurídico e contrato? O exemplo clássico dos negócios jurídicos são os contratos. Ato-fato jurídico:"é o fato jurídico qualificadopor uma atuação humana. No ato-fato jurídico não importa a intenção da pessoa que realizou o ato, tendo relevância apenas os efeitos que o ato produziu. 153 - Quem produz atos jurídicos? Diante disso, o ato jurídico pode ser entendido como sendo na verdade um acontecimento oriundo da vontade de uma pessoa física ou jurídica, que produz efeitos de ordem jurídica. 154 - São exemplos de fato jurídico em sentido amplo? Por exemplo, a chuva que cai não é considerado um fato jurídico pois não causa qualquer impacto para o direito, entretanto, caso, em decorrência da chuva, se origine uma enchente que inundou um bairro inteiro há, nessa situação, um fato jurídico. 155 - Qual a diferença entre ato é fato? Em sentido estrito, fato jurídico vem a ser aquele que advém, em regra, de fenômeno natural, sem intervenção da vontade humana e que produz efeito jurídico. Classifica-se em ordinário e extraordinário. Já o ato jurídico é aquele que depende da vontade humana. 156 - Quais são os tipos de negócio jurídico? Classificação dos negócios jurídicos • Unilateral, bilateral e plurilateral. • Oneroso, gratuito, neutros e bifrontes. • Inter vivos ou causa mortis. • Principal, acessório e derivados. • Solene ou não solene. • Simples, complexos e coligados. • Dispositivos e obrigacionais. • Fiduciário e simulado. 157 - O que é um fato jurídico? Conceito. Quando o direito valora um acontecimento natural ou humano, isto é, quando um evento derivado de um acontecimento humano ou da natureza repercute na ciência jurídica, este é um fato jurídico. Fato Jurídico: aquilo que gera aquisição, modificação ou extinção de direitos e deveres. 158 - O que é fato jurídico e exemplos? Fato jurídico stricto sensu: são os fatos da natureza, independentes de ato humano como dado essencial. São exemplos dessa espécie de fato jurídico o nascimento, a morte, o implemento de idade, a aluvião e a avulsão. 159 - O que é fato jurídico natural ordinário é fato jurídico extraordinário? O fato jurídico stricto sensu, que se divide em ordinário e extraordinário, é quando um acontecimento natural, que existe independente da vontade humana, gera consequência jurídica. O fato é ordinário quando a ocorrência é esperada e inevitável, e extraordinária em caso contrário. 160 - O que é fato jurídico extraordinário? Os fatos jurídicos extraordinários caracterizam-se pela sua eventualidade, não acontecendo necessariamente no dia-a-dia. Também não são provenientes da volição humana, podendo, porém, apresentar a intervenção do homem em sua formação. São eles: caso fortuito ou força maior e "factum principis". 161- O que é fato jurídico natural? Os Fatos Jurídicos Naturais, também denominados Fatos Jurídicos em sentido estrito, são as situações sociais juridicamente relevantes que decorrem, em regra, da própria natureza, sem intervenção humana. 162 - Qual a diferença entre fato natural é fato jurídico? Em sentido restrito, porém, fato jurídico é acontecimento natural, independente da vontade”. O fato, para ser fato jurídico, tem que estar inserido num conceito normativo, isto é, numa estrutura normativa. 163 - Qual a diferença entre ato lícito e ato ilícito? Atos Jurídicos podem ser de origem de ato Ilícito ou de atos Lícitos e geram Conseqüências. Ato Lícito - é aquele praticado de acordo com o ordenamento jurídico, que não infringe normas obrigatórias/cogentes. Dos atos Lícito decorre a obtenção de direitos às partes. 164 - O que é um ato ilícito exemplos? Há alguns atos que são ilícitos intrinsecamente e desde o início. Também estes são ilícitos para o Direito Civil, na medida em que causam danos ressarcíveis. Exemplos seriam o homicídio, as lesões corporais, uma batida de carros, o estilhaçar de uma vidraça etc. 165 - O que não constitui ato ilícito? 188. Não constituem atos ilícitos: I - os praticados em legítima defesa ou no exercício regular de um direito reconhecido; II - a deterioração ou destruição da coisa alheia, ou a lesão a pessoa, a fim de remover perigo iminente. Parágrafo único. 166 - É exemplo de ato jurídico lícito stricto sensu? O reconhecimento de paternidade é exemplo de ato jurídico stricto sensu, na medida em que as conseqüências da opção realizada pelo pai são determinadas pela lei. 167 - São exemplos de fatos jurídicos stricto sensu? Fato jurídico stricto sensu: são os fatos da natureza, independentes de ato humano como dado essencial. São exemplos dessa espécie de fato jurídico o nascimento, a morte, o implemento de idade, a aluvião e a avulsão. 168 - O que são atos stricto sensu? O ato jurídico stricto sensu, ou de senso estrito, é toda ação humana, voluntária e consciente que acarreta consequências jurídicas pré-determinadas por lei. O efeito jurídico, pois, é automático e inevitável, não podendo o indivíduo evadir-se dele. 169 - Quem causa dano tem que reparar? Aquele que, por ato ilícito, causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.
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