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Simulado_Nacional_Inspetor_PCRJ_2022_Pós_edital_Projeto_Caveira - gabarito

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Michel Lima
CPF: 135.401.457-02 203102185530
GABARITO - 5º SIMULADO COMPLETO - PCRJ 2021
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
C D E B C E A A D B
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
A C A E B B A D A A
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
E B C A A A E B C D
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
C A D D A D C E B A
41 42 43 44 45 46 47 48 49 50
E E B B A D A C E E
51 52 53 54 55 56 57 58 59 60
B C D D E C D C A A
61 62 63 64 65 66 67 68 69 70
B C C D A D C C E A
71 72 73 74 75 76 77 78 79 80
E E D C D E A E B B
81 82 83 84 85 86 87 88 89 90
B A D E D A B C B E
91 92 93 94 95 96 97 98 99 100
A E A C E E D B A E
Michel Lima
CPF: 135.401.457-02 203102185530
PROJETO CAVEIRA SIMULADO NACIONAL – PCRJ – 2022 – PÓS-EDITAL 
 
 
www.projetocaveira.com.br 
1 
CONHECIMENTOS GERAIS 
 
Língua Portuguesa 
 
1 
Assinale o item que apresenta um pensamento que se 
estrutura a partir do sentido conotativo ou figurado da 
linguagem. 
 
(A) “Tudo é precioso para aquele que foi, por muito 
tempo, privado de tudo.” (Friedrich Nietzsche) 
(B) “Um dos princípios essenciais da sabedoria é o de se 
abster das ameaças verbais ou insultos.” (Nicolau 
Maquiavel) 
(C) “Vivemos tempos líquidos. Nada é para durar.” 
(Zygmunt Bauman) 
(D) “Se você agir sempre com dignidade, talvez não 
consiga mudar o mundo, mas será um canalha a menos.” 
(John F. Kennedy) 
(E) “Onde não há lei, não há liberdade.” (John Locke) 
 
Gabarito: C 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR: 
 
Caveira, não confunda termo abstrato com sentido 
conotativo, figurado! Quando se fala em sentimentos 
ou emoções, como “sabedoria”, “dignidade”, “liberdade” 
etc, estamos trabalhando com termos abstratos, os quais 
não devem ser confundidos com o sentido conotativo da 
linguagem – a menos que haja uma ironia ou repouse 
sobre aqueles termos alguma outra figura de linguagem. 
 
O único item em que há sentido figurado é C, 
especificamente na expressão “tempos líquidos”, já que 
o tempo não é um estado da matéria para ser líquido, 
sólido ou gasoso. 
 
2 
“Nenhum homem jamais se perdeu em uma estrada reta.” 
(Abraham Lincoln) 
 
Aprende-se, com essa frase, que: 
 
(A) na vida, só há um caminho que pode ser trilhado. 
(B) o homem deve ter iniciativa em seus projetos. 
(C) precisamos ser altruístas. 
(D) deve-se sempre andar em integridade. 
(E) é necessário que evitemos lugares desconhecidos. 
 
Gabarito: D 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR: 
 
Caveira, o adjetivo “reta” tem sentido de “retidão”, 
“justiça”, “integridade”, assim como a “estrada”, referida 
no texto, diz respeito à vida do ser humano. Em outras 
palavras, Lincoln nos legou que os homens não se 
perderão, ou seja, não se arruinarão caso andem em 
justiça, em integridade. 
 
Quanto aos outros itens: 
 
(A) Errado. Infere-se que há dois caminhos que podem 
ser percorridos: o da retidão e, por lógica, aquele da não 
retidão, tortuoso, desvirtuoso. 
 
(B) Errado. Nada há nenhum termo, na citação, que se 
relacione com “iniciativa”. Seria muito forçado confundi-la 
com “retidão” ou “justiça”. 
 
(C) Errado. Ser altruísta é pensar no outro. Extrapola-se 
as ideias da citação ao confundir altruísmo com “retidão”. 
Ser íntegro não implica, necessariamente, que você 
pense sempre nos outros. 
 
(E) Errado. O item traz a ideia de lugar como espaço 
físico, o que constatamos não o ser. Os caminhos podem 
até mesmo ser desconhecidos, mas, ainda nessa 
condição, o homem deve conduzir sua vida de forma reta, 
íntegra. 
 
3 
“O verdadeiro sábio é aquele que assim se dispõe para 
que os acontecimentos exteriores o alterem 
minimamente. Para isso precisa couraçar-se cercando-
se de realidades mais próximas de si do que os fatos, e 
através das quais os fatos, alterados para de acordo com 
elas, lhe chegam.” (Bernardo Soares) 
 
Como toda frase, essa também apresenta elementos de 
coesão interna, que ligam ou repetem elementos 
anteriores; a única afirmativa abaixo que é 
INADEQUADA em relação aos elementos coesivos da 
frase é: 
 
(A) “aquele” é retomado pelo pronome relativo “que” a 
seguir. 
(B) “isso” retoma “os acontecimentos exteriores o alterem 
minimamente.”. 
(C) “elas” repete “realidades”. 
(D) “lhe” liga-se, semanticamente, a “aquele”. 
(E) “assim” retoma a oração imediatamente anterior 
 
Gabarito: E 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR: 
 
Comentemos os itens, futuro Inspetor PCERJ, à procura 
do INCORRETO. 
 
(A) Certo. O pronome relativo substitui um termo, 
geralmente anterior, da oração, de modo a evitar 
repetições e contribuir com a coesão textual. Observe, 
abaixo, que temos duas orações, uma que gira em torno 
do verbo “é” e a outra do verbo “dispõe”: 
 
“O verdadeiro sábio é aquele que assim se dispõe”. 
 
Veja que o termo “aquele” é o sujeito semântico do verbo 
“dispõe”. Assim, para não repeti-lo, optou-se pelo uso do 
relativo “que”. 
 
(B) Certo. Veja o trecho: 
 
Michel Lima
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PROJETO CAVEIRA SIMULADO NACIONAL – PCRJ – 2022 – PÓS-EDITAL 
 
 
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2 
“O verdadeiro sábio é aquele que assim se dispõe para 
que os acontecimentos exteriores o alterem 
minimamente. Para isso precisa couraçar-se ”. 
 
O pronome demonstrativo “isso” encapsula, resume 
toda a oração imediatamente anterior. Em outras 
palavras, para que os “acontecimentos exteriores” 
alterem as pessoas minimamente, é preciso “couraçar-
se...”. A partir daí é que é possível se tornar um 
verdadeiro sábio. 
 
(C) Certo. Vamos ao trecho: 
 
“Para isso precisa couraçar-se cercando-se de 
realidades mais próximas de si do que os fatos, e através 
das quais os fatos, alterados para de acordo com elas, 
lhe chegam.” 
 
O pronome oblíquo (tônico) “elas” funciona como 
mecanismo de coesão textual para evitar a repetição do 
termo “realidades” – afinal, são elas que alteram os fatos. 
Ademais, “realidades” é a única palavra no feminino e no 
plural a que o pronome “elas” pode fazer referência. 
 
(D) Certo. O “lhe”, Caveira, deve ser lido sempre como “a 
ele(a)”, “nele(a)” ou “dele(a)”. Uma provocação: os 
“fatos”, citados no trecho, chegam a quem? A ele, àquele 
“que assim se dispõe…”. 
 
(E) Errado. Eis o nosso gabarito! O termo “assim” é 
morfossintaticamente adverbial, equivalendo à 
expressão “dessa forma” ou “dessa maneira”, não 
podendo ser considerado um mecanismo de coesão que 
seja capaz de ligar ou repetir elementos anteriores. Esse 
é papel, em regra, dos pronomes. 
 
4 
Assinale a alternativa em que a voz verbal indicada não 
tem correspondência com a frase que classifica. 
 
(A) Os policiais civis e militares do Rio de Janeiro 
cumprimentaram-se. / voz reflexiva recíproca. 
(B) Realizou-se grandes operações de combate ao tráfico 
no Rio de Janeiro. / voz passiva. 
(C) O policial feriu-se com sua faca. / voz reflexiva. 
(D) O criminoso foi abatido pelo atirador de elite. / voz 
passiva. 
(E) O bandido reagiu à ação policial. / voz ativa. 
 
Gabarito: B 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR: 
 
Direto aos itens, buscando, outra vez, o ERRADO. 
 
(A) Certo. A voz reflexiva recíproca ocorre quando os 
sujeitos de uma oração (sempre mais de um) praticam a 
ação verbal, obviamente, de forma recíproca - o primeiro 
pratica contra o segundo e o segundo pratica contra 
primeiro. O policial civil cumprimentou o militar ao mesmo 
tempo que o militar cumprimentou o civil. 
 
(B) Errado. Eis o nosso gabarito! Temos um caso, aqui, 
de voz ativa com sujeito indeterminado, e não de voz 
passiva sintética. Para que houvesse, nesse caso, uma 
voz passiva, o verbo (“realizar”) deveria estar no plural. 
 
(C) Certo. A voz reflexiva propriamente dita ocorre 
quando um sujeito (singular ou plural) pratica uma ação 
contra si, sendo, pois, agente e paciente da ação verbal 
de forma simultânea. Observe que o policial feriu alguém 
– ele mesmo. Assim, ele foi agente (feriu) e paciente (foi 
ferido), concomitantemente.(D) Certo. Estamos diante de um caso de voz passiva 
analítica, formada pelo verbo ser (“foi”) + particípio do 
verbo principal (“abatido”). Lembrando que, para haver 
voz passiva, o verbo principal deve ter transitividade 
direta (quem abate, abate algo ou alguém). 
 
(E) Certo. Veja que o sujeito da oração (“O bandido”) 
praticou uma ação verbal (“reagiu”), sendo, assim, um 
sujeito agente, marca principal da voz ativa. 
 
5 
“Deputados derrubam o veto presidencial e aprovam 
Fundo Eleitoral de R$ 5,7 bilhões.” 
 
Essa manchete é composta de duas orações; a relação 
lógica que se estabelece entre elas é: 
 
(A) a segunda oração indica a causa da primeira; 
(B) a primeira oração é ratificada pela segunda; 
(C) a segunda oração ocorre após a primeira; 
(D) a segunda oração é uma explicação da primeira; 
(E) as duas orações são cronologicamente simultâneas. 
 
Gabarito: C 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR: 
 
Caveira, se você observar bem, há uma relação lógica 
entre as orações: primeiro teria que haver o veto 
presidencial para que o Fundo Eleitoral, naquele valor, 
pudesse ser aprovado, especificamente nessa ordem. 
Dessa forma, a segunda oração é consequência da 
primeira (que é causa, então). Não poderia acontecer 
simultaneamente porque a segunda oração dependia da 
ocorrência da primeira. Destarte, o item C é o único 
correto. 
 
(A) Errado. A segunda oração é consequência da 
primeira, e não causa, como já explanado. 
 
(B) Errado. A segunda oração não ratifica (confirma) a 
primeira, apenas, como já vimos, indica a consequência 
da derrubada do veto presidencial. 
 
(D) Errado. Já vimos que a segunda oração é uma 
consequência da primeira. Se é consequência, 
logicamente não pode ser explicação. 
 
(E) Errado. Já explicado no início do comentário da 
questão. 
 
Michel Lima
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3 
6 
Todas as citações abaixo são atribuídas a Machado de 
Assis. Aquela que é criada a partir de uma outra citação 
famosa (intertextualidade) é: 
 
(A) “Amor de mãe é a mais elevada forma de altruísmo.”. 
(B) “Os fatos explicarão melhor os sentimentos: os fatos 
são tudo.”. 
(C) “O coração é a região do inesperado.”. 
(D) “Tudo é aliado do homem que sabe querer.”. 
(E) “A ocasião faz o furto; o ladrão nasce feito.” 
 
Gabarito: E 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR: 
 
Pois é, Caveira, nesse tipo de questão, você vai ter que 
exercitar seus conhecimentos enciclopédicos, sua 
“bagagem de mundo”. O item E, nosso gabarito, é criado 
a partir do ditado popular que “a ocasião faz o ladrão”, 
sendo, dessa maneira, claramente intertextual, já que um 
texto é criado a partir de outro ou faz referência, ainda 
que indireta a ele. 
 
7 
Observe o trecho abaixo. 
 
“A riqueza está lá fora. Quando se fala em minerar 
asteroides, não é sem uma razão forte. Elementos 
extremamente raros por aqui existem em abundância no 
espaço. Ouro, cobalto, platina, tungstênio, paládio: todos 
esses são metais não só raros e caros, mas essenciais 
para tecnologia moderna.” 
 
(SUPERINTERESSANTE) 
 
O segmento sublinhado da frase pode ser reescrito de 
modo adequado na seguinte forma: 
 
(A) são metais raros, caros e essenciais à tecnologia 
moderna. 
(B) são metais não apenas raros e caros, conquanto 
essenciais à tecnologia moderna. 
(C) são metais só não raros e caros, mas essenciais para 
a tecnologia moderna. 
(D) não são metais raros e caros, contudo são essenciais 
para a tecnologia moderna. 
(E) são metais raros, caros – malgrado essenciais para a 
tecnologia moderna. 
 
Gabarito: A 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR: 
 
Futuro PCERJ, é necessário esclarecer, primeiramente, 
a expressão conjuntiva “não só… mas” tem valor 
aditivo, somando, pois, as ideias. De posse dessa 
informação, analisemos os itens. 
 
(A) Certo. A conjunção “e” liga os três predicativos do 
sujeito enumerados, de forma a somar as ideias, já que 
aquele síndeto é contextualmente aditivo. Por fim, a 
regência nominal de “essencial” aceita perfeitamente a 
preposição “a”, a qual se funde com o artigo “a”, que 
acompanha o substantivo “tecnologia”, para formar a 
crase. 
 
(B) Errado. A conjunção “conquanto” tem valor 
concessivo e sua inclusão altera os sentidos do excerto. 
 
(C) Errado. Nessa construção, os metais citados no 
excerto são apenas essenciais, mas não raros nem 
caros, alterando, assim, substancialmente os sentidos do 
trecho. 
 
(D) Errado. Aqui, ocorre a mesma coisa do item anterior: 
os metais citados no excerto são apenas essenciais, mas 
não raros nem caros, alterando, assim, os sentidos do 
trecho. 
 
(E) Errado. A conjunção “malgrado” tem valor 
concessivo e sua inclusão altera os sentidos do excerto. 
 
8 
“O Brasil vive em guerra contra a corrupção.” 
 
Nesse segmento acima, o verbo sublinhado indica um 
estado permanente. A frase abaixo que indica um estado 
mutatório é: 
 
(A) As carreiras policiais tornaram-se extremamente 
concorridas nos últimos anos. 
(B) O concurseiro anda preocupado com suas notas nos 
simulados. 
(C) O Projeto Caveira é imbatível em simulados para 
concursos policiais! 
(D) O estudante parece mais focado que antes. 
(E) Quem estuda permanece evoluindo. 
 
Gabarito: A 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR: 
 
Caveira, a questão reclama conhecimentos sobre os 
valores expressos pelos verbos de ligação, os quais 
podem representar os seguintes estados: 
 
I. permanente; 
II. transitório; 
III. mutatório; 
IV. continuidade; 
V. aparente. 
 
Deve ser levado em conta, claro, o contexto. Não se 
esqueça disso. E estude o assunto! 
 
O estado mutatório, solicitado pelo enunciado, é aquele 
em que há a passagem de um estado para o outro (de 
alguém ou de algo) de forma permanente, ou seja, que, 
em tese, não é mais passível de alterações. Isso o difere, 
por exemplo, do estado transitório, que representa uma 
mudança temporária do estado da coisa. 
 
Vamos aos itens. 
 
Michel Lima
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4 
(A) Certo. Observe que as carreiras policiais deixaram o 
estado de não serem tão concorridas para o estado de 
serem extremamente concorridas, o que, em tese, é uma 
situação permanente. Isso acontece devido à semântica 
do verbo “tornar-se”. 
 
(B) Errado. A semântica do verbo “andar”, nesse 
contexto, indica um estado transitório: o concurseiro 
não é sempre preocupado; ele está, naquele momento, 
preocupado. 
 
(C) Errado. A semântica do verbo “ser” (“é”) indica um 
estado permanente. O Projeto Caveira não passou a ser 
e nem vai deixar de ser, ele simplesmente é imbatível! 
 
(D) Errado. Os sentidos do verbo “parecer” indicam, 
inequivocamente, um estado de aparência. 
 
(E) Errado. Os sentidos de “permanece” indicam um 
estado de continuidade, progressivo, não estanque. 
 
9 
Em uma discussão sobre a vacinação contra o 
coronavírus, um cidadão disse o seguinte: 
 
“Não é seguro tomar nem a segunda nem a terceira dose 
da vacina contra do Covid-19. Até mesmo o Adhanom 
Ghebreyesus, diretor-geral da OMS, é contra isso!” 
 
A afirmação acima, de caráter argumentativo, mostra 
uma falácia, que é: 
 
(A) generalização excessiva. 
(B) ataque ad hominem. 
(C) apelo à ignorância. 
(D) apelo à autoridade. 
(E) falso dilema. 
 
Gabarito: D 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR: 
 
A questão exige conhecimentos sobre falácias 
argumentativas. Temos diversas, Caveira, não apenas 
essas listadas nos itens. Estude-as! Ah, e não adianta 
reclamar que está fora do edital, pois, para a FGV, esse 
assunto está situado em interpretação de textos e em 
tipologia textual (argumentativa). 
Falácias, a saber, são raciocínios errados que têm a 
aparência de que são verdadeiros. 
 
Vamos aos itens,então. 
 
(A) Errado. A generalização excessiva acontece quando 
tomamos um único exemplo para rotular todo um grupo 
de coisas/pessoas. O espaço amostral, portanto, é muito 
pequeno para apoiar uma conclusão séria. Exemplo: “O 
policial Fulano de Tal é corrupto, logo, todos os policiais 
são corruptos.” 
 
(B) Errado. Ataque ad hominem é o famoso ataque 
pessoal, direcionado à pessoa com quem se está 
argumentando, apelando, portanto, para seus traços 
subjetivos, como caráter, nacionalidade, raça, religião, 
etc. Exemplo: “Você diz que dirigir alcoolizado é errado, 
mas está com “contatinhos” no seu celular!” 
 
(C) Errado. O apelo à ignorância acontece quando se 
conclui que algo é verdadeiro ou falso por não se poder 
provar o oposto. Exemplo: Thor existe! Você pode provar 
que ele não existe? Então pronto! 
 
(D) Certo. Observe que, para justificar sua 
argumentação, o enunciador apelou para o discurso de 
uma autoridade: o diretor-geral da Organização Mundial 
da Saúde (OMS). Embora Adhanom Ghebreyesus seja 
uma autoridade no assunto, sua opinião isolada não 
pode ser levada em consideração para que tenhamos 
uma definitividade sobre o assunto. 
 
(E) Errado. O falso dilema ocorre quando se limitam as 
opções a duas – opostas, obviamente -, quando, na 
verdade, há mais de duas possíveis. Exemplo: “Ou você 
concorda comigo ou não!” Podemos concordar 
parcialmente com uma opinião. Por isso é um falso 
dilema. 
 
10 
Veja a notícia abaixo, retirada do sítio oficial da PCERJ. 
 
 Policiais civis da 90ª DP (Barra Mansa) 
prenderam, nesta quarta-feira (29/12), um homem 
acusado de lesão corporal, ameaça, associação para o 
tráfico de drogas e posse de artefato explosivo. Ele foi 
capturado após troca de informações de inteligência. 
 Segundo os agentes, o acusado espancou sua 
vizinha e ateou fogo na residência dela após descobrir 
que ela estava de mudança para um bairro dominado por 
uma facção rival. 
 Os policiais já haviam tentado prender o 
traficante anteriormente. Em uma das ações, os agentes 
foram até a casa dele e localizaram uma granada com a 
inscrição de uma organização criminosa que atua no 
estado do Rio de Janeiro. O bandido havia fugido. 
 Contra o acusado foi cumprido um mandado de 
prisão expedido pela Justiça. Após a ação, ele foi 
encaminhado ao sistema prisional.” 
 
Os termos sublinhados no texto acima são conectores, 
ou seja, ligam partes do texto; a opção abaixo em que o 
valor semântico de um desses termos NÃO está 
corretamente indicado é: 
 
(A) para = finalidade. 
(B) contra = companhia. 
(C) segundo = conformidade. 
(D) da = lugar. 
(E) após = tempo. 
 
Gabarito: B 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR: 
 
A questão reclama conhecimentos sobre o valor 
nocional das preposições. Estes termos, sozinhos, não 
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PROJETO CAVEIRA SIMULADO NACIONAL – PCRJ – 2022 – PÓS-EDITAL 
 
 
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5 
possuem qualquer valor semântico. Porém, aliados a um 
contexto, eles ganham significado. 
 
Vejamos os itens, Caveira, buscando o ERRADO. 
 
(A) Certo. A preposição “para” indica, de fato, finalidade, 
pois os fins, os objetivos da referida associação é o tráfico 
de drogas. 
 
(B) Errado. Eis o nosso gabarito! A preposição “contra”, 
indica oposição, adversidade, afinal, o mandado de 
prisão foi expedido contra o acusado, em desfavor dele. 
 
(C) Certo. A preposição “segundo” indica conformidade - 
algo que está de acordo com outra coisa. 
 
(D) Certo. A contração “da” (de + a) indica procedência, 
lugar de onde eram/são os policiais civis referidos no 
texto. 
 
(E) Certo. A preposição “após” indica ações sequenciais, 
que acontecem, temporalmente, uma depois da outra. 
 
11 
Todo texto argumentativo inclui normalmente elementos 
de defesa da tese apresentada; leia, por exemplo, o texto 
a seguir. 
 
“Observo que a má conduta moral não consiste na ação 
física exterior, mas na visão interior da vontade, fora das 
leis da razão e da religião. Isso é claro, já que matar um 
inimigo na batalha e dar a pena de morte a um criminoso 
não são considerados pecados; no entanto, o ato exterior 
é exatamente o mesmo que no caso de um assassinato.” 
(Berkeley) 
 
Para defender sua tese, apresentada no primeiro período 
do texto, o autor apelou para: 
 
(A) a citação de exemplos. 
(B) as suas opiniões pessoais. 
(C) o testemunho de autoridades. 
(D) a força das leis. 
(E) as decisões dos tribunais. 
 
Gabarito: A 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR: 
 
Caveira, preste atenção ao enunciado da questão. Ela diz 
que a TESE do autor está no PRIMEIRO PERÍODO do 
excerto. Então, esta é a tese: 
 
“Observo que a má conduta moral não consiste na ação 
física exterior, mas na visão interior da vontade, fora das 
leis da razão e da religião.” 
 
Logo abaixo, então, temos a ARGUMENTAÇÃO do 
autor: 
 
“Isso é claro, já que matar um inimigo na batalha e dar a 
pena de morte a um criminoso não são considerados 
pecados; no entanto, o ato exterior é exatamente o 
mesmo que no caso de um assassinato.” 
 
O autor, aqui, se utiliza de dois exemplos (da morte de 
um inimigo em batalha e da pena de morte a um 
criminoso), para justificar sua tese de que a má 
conduta moral vem da visão interior da vontade, pois, 
exteriormente, por fora, o assassinato tem resultado 
idêntico à pena de morte e também à matança de um 
inimigo em batalha. O que muda, portanto, são as 
intenções (a “visão interior da vontade”). 
 
Quanto aos outros itens: 
 
(B) Errado. A opinião do autor foi dada na tese. Como 
vimos, porém, na fase argumentativa (foco da questão), 
ele utilizou-se de exemplos, de comparativos que 
dessem sustentação à sua visão sobre o assunto. 
 
(C) Errado. O autor não se utilizou de argumentos de 
especialistas no assunto para proceder à sua 
argumentação. 
 
(D) Errado. Não há apelo a leis ou regulamentos. A 
menção a leis da razão e da religião não se aplica aqui. 
 
(E) Errado. Definitivamente, não há qualquer menção a 
decisões de tribunais. 
 
12 
Certa revista mostra o seguinte texto: “O ômicron 
apareceu primeiro na África do Sul, mas já foi detectada 
em diversos outros países. Ela tem 52 mutações, sendo 
32 na proteína spike – os “espetos" que o vírus usa para 
se conectar às células (e que também são o alvo das 
vacinas e dos anticorpos). É muita coisa: quase quatro 
vezes mais mutações do que a variante Delta e suas 
nove alterações na spike.” 
 
O tipo de texto a que pertence esse segmento é: 
 
(A) descrição argumentativa. 
(B) narrativa didática. 
(C) divulgação científica. 
(D) injunção jornalística. 
(E) texto científico. 
 
Gabarito: C 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR: 
 
A questão reclama conhecimentos sobre gêneros e 
tipologias textuais, Caveira. 
 
Estamos diante de um texto de divulgação científica, de 
tipologia predominantemente informativa (mesmo 
contendo mais descrições!), no qual uma descoberta 
da ciência é trazida à baila de forma inteligível, com 
explicações de termos/jargões técnicos, enfim, acessível 
a todas as pessoas – diferente, por exemplo, de um texto 
científico propriamente dito. Neste, não há a necessidade 
de esclarecimentos sobre certos termos ou palavras 
Michel Lima
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6 
(como o termo “spike”, por exemplo), já que a 
comunidade de cientistas já os conhece. 
 
Comentemos os demais itens. 
 
(A) Errado. Malgrado o texto se apresente 
aparentemente como descritivo, não há visões subjetivas 
(argumentativas) acerca dos termos descritos. Tudo é 
tratado de forma objetiva, sem valoração pessoal, como 
é típico dos textos de divulgação científica. 
 
(B) Errado. O texto narrativo, como deve ser de sua 
sapiência, se propõe a contar uma história. Tem,portanto, narrador, personagens, lugar e tempo, etc. Fora 
de cogitação. 
 
(D) Errado. O texto injuntivo se propõe a instruir alguém 
a fazer algo, influenciar seu comportamento, geralmente 
por meio de verbos no imperativo. Encontrado em textos 
publicitários, receitas, bulas, etc. 
 
(E) Errado. Já abordado no início do comentário. 
 
13 
Assinale a alternativa em que o verbo o verbo em 
destaque não é considerado um verbo de ligação. 
 
(A) O bandido estava em casa. 
(B) O interrogado permaneceu calado frente às 
autoridades. 
(C) O Delegado ficou satisfeito com o resultado da 
operação. 
(D) O bandido era escorregadio em suas declarações. 
(E) O inspetor de polícia continuou sereno frente à 
operação. 
 
Gabarito: A 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR: 
 
Caveira, o verbo “estar”, em regra, é de ligação. Porém, 
quando ligado apenas a um adjunto adverbial (“em 
casa”), ele é considerado como intransitivo. 
 
Todos os demais são, com efeito, verbos de ligação, os 
quais unem um sujeito a seu respectivo predicativo 
(característica ou estado): 
 
B) Errado. Sujeito: “interrogado” / P.S.: “calado”. 
 
C) Errado. Sujeito: “delegado” / P.S.: “satisfeito”. 
 
D) Errado. Sujeito: “bandido” / P.S.: “escorregadio”. 
 
E) Errado. Sujeito: “inspetor” / P.S.: “sereno”. 
 
*P.S.: Predicativo do Sujeito. 
 
 
 
 
 
14 
Veja o texto a seguir extraído do site da PCERJ. 
 
 
Sobre esse texto, é incorreto afirmar que: 
 
(A) trata-se de um texto publicitário, destinado a vender a 
ideia de denúncias de atos de corrupção. 
(B) o texto apela, entre outros, ao status de “cidadão”, de 
que a maioria das pessoas desfrutam, para influenciá-las. 
(C) infere-se que o cidadão denunciante teme por sua 
segurança no tocante à denúncia de crimes. 
(D) as tipologias predominantes no texto são injuntiva e 
informativa. 
(E) o “telefone” – o “novo aliado do cidadão contra a 
corrupção” – representa o policial que irá responder ao 
telefonema ou o chamado do cidadão. 
 
Gabarito: E 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR: 
 
Analisemos os itens, Caveira, buscando o INCORRETO. 
 
(A) Certo. De fato, o texto é um anúncio publicitário, que 
tem como propósito influenciar o leitor a denunciar atos 
de corrupção por ele conhecidos - em termos populares, 
“comprar essa ideia”. 
 
(B) Certo. O item exige conhecimentos extratextuais, 
enciclopédicos. É necessário saber que nem todas as 
pessoas são cidadãs. Este é um status daqueles que 
desfrutam de todos os seus direitos e cumprem todas as 
suas obrigações. Dessa forma, corriqueiramente, 
divide-se a sociedade entre cidadãos e não-cidadãos – 
estes últimos seriam os infratores da lei. Isso dá, 
portanto, aos cidadãos, como já mencionado, um status 
diferenciado, uma qualidade positiva. 
 
(C) Certo. Se o cidadão não temesse por sua segurança, 
não haveria necessidade de se ressaltar que o seu 
“anonimato” estaria garantido, após/durante a denúncia. 
 
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7 
(D) Certo. A tipologia injuntiva é aquela que procura 
influenciar o comportamento do leitor, geralmente o 
fazendo por meio de verbos no imperativo (“Disque”). No 
mais, a tipologia é, sim, expositiva, já que há a utilização 
de frases declarativas que servem apenas para prestar 
informações ao leitor (que o anonimato está garantido, 
quais são os dias e horários para denúncias, etc.). 
 
(E) Errado. Eis o nosso gabarito! Extrapolam-se as ideias 
do texto ao se supor que será necessariamente um 
policial que irá responder ao telefonema. O “telefone”, no 
texto, é uma mera personificação da própria polícia. 
 
15 
Abaixo aparecem cinco frases com marcadores textuais; 
assinale a frase em que se indica corretamente o valor 
textual de um desses marcadores: 
 
(A) Nesta pequena cidade Cláudio quase não sai, então 
conhece muito pouca gente / tempo. 
(B) Márcio é trabalhador, leal, sincero... em poucas 
palavras, é um bom sujeito / resumo. 
(C) João dava aula para turmas diferentes. Na verdade, 
só coordenava os estudos na sala / ratificação. 
(D) Todo ensaio filosófico atende, pois, a dois aspectos: 
o que as coisas são e o que se pensou sobre elas / 
consequência. 
(E) Fulano escreveu uma carta anônima? Bom caráter 
que ele deve ser / determinação. 
 
Gabarito: B 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR: 
 
Sem enrolação, direto aos itens, futuro PCERJ. 
 
Marcadores textuais ou marcadores do discurso são 
vocábulos que expressam relações estabelecidas entre 
os enunciados que compõem um texto. Podem ser 
preposições, conjunções, pronomes, entre outros. As 
relações podem ser as mais diversas possíveis: 
oposição, tempo, lugar, modo, comparação, etc. Aos 
itens! 
 
(A) Errado. O marcador textual que se apresenta nesse 
trecho (“então”) possui caráter conclusivo, e não 
temporal. 
 
(B) Certo. A expressão adverbial “em poucas palavras” 
tem a função de resumir o que fora dito anteriormente: 
“trabalhador, leal, sincero” = “bom sujeito”. 
 
(C) Errado. O termo explicativo “na verdade” introduz 
uma correção acerca do que se acabou de falar. Assim, 
trata-se de uma retificação – e não de uma ratificação 
(confirmação). 
 
(D) Errado. A conjunção “pois”, quando posposta ao 
verbo, introduz uma ideia conclusiva, e não consecutiva. 
 
(E) Errado. É o oposto: o termo “fulano” passa uma ideia 
de indefinição, indeterminação, já que não podemos dizer 
exatamente de quem se trata. São nossos velhos amigos 
“fulano”, “sicrano”, “beltrano” … 
 
16 
Os raciocínios dos textos argumentativos ora se apoiam 
no método indutivo – do particular para o geral – ora no 
método dedutivo – do geral para o particular. A frase que 
exemplifica o método indutivo é: 
 
(A) Os jogos do Campeonato Brasileiro já deveriam ser 
abertos ao público, pois, assim, haveria mais emoção e 
incentivo; o Atlético Mineiro, por exemplo, obteria ainda 
melhor resultado ontem, se a torcida estivesse na 
arquibancada. 
(B) O hospital Getúlio Vargas atendeu ontem um número 
excessivo de emergências e enfrentou as dificuldades 
oriundas da falta de pessoal, mas, na verdade, os 
hospitais públicos, em todas as grandes cidades, estão 
passando por isso. 
(C) As livrarias estão fechando as portas em muitos 
lugares, em função da substituição dos livros pela mídia 
digital; a livraria de um shopping no centro da cidade 
resiste ainda porque, espertamente, abriu um café dentro 
da loja. 
(D) O circo deixou de existir, pelo menos nos grandes 
centros, já que não encontra mais espaço nem nos 
terrenos nem no coração das pessoas; um pequeno circo 
ainda está presente no subúrbio de Realengo, onde as 
crianças se divertem com o palhaço Cascão. 
(E) Nem todos os divertimentos eletrônicos custam caro, 
já que há pequenos produtores que investem em games 
mais simples e mais baratos, como no caso do Pequena 
Batalha. 
 
Gabarito: B 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR: 
 
Raciocínio analítico em língua portuguesa? Temos! Rsrs. 
O pior de tudo é que o edital não traz o conteúdo de modo 
específico. Mas você é Caveira, vai estar preparado para 
tudo! 
 
O item quer um enunciado que se apoie em um 
raciocínio indutivo, ou seja, particular → geral. 
Analisemos os itens, então. 
 
(A) Errado. Temos os pares “jogos do campeonato” e 
“jogo do Atlético Mineiro”. Veja que o raciocínio, aqui, 
partiu de um enunciado mais geral (jogos) para um mais 
específico, particular (o jogo de um time só). Conclui-se, 
facilmente, que estamos diante de um raciocínio 
dedutivo. 
 
(B) Certo. O “Hospital Getúlio Vargas” é o termo 
particular, o qual “evolui” para “hospitais públicos”, um 
termo mais abrangente, geral. Temos, assim, um 
exemplo de raciocínio indutivo. 
 
(C) Errado. “livrarias” é o termo geral, à medida que 
“livraria de um shopping no centro da cidade” é (bem) 
mais específico, mais particular. Raciocínio dedutivo, 
portanto. 
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(D) Errado. O termo “o circo”, logo no início do período, 
traz uma designação geral sobre essas instituições. 
Dessa forma, fala de todos os circos. “um pequeno 
circo…” em “Realengo”, por sua vez, é o termo particular, 
nos levando, então, novamente, ao raciocínio dedutivo. 
 
(E) Errado. “divertimentos eletrônicos” é termo geral em 
relação a um específico, particular: “Pequena Batalha”. 
Outra vez, raciocínio dedutivo. 
 
17 
O termo misantropia é definido no dicionário de Aurélio 
Buarque de Holanda, p. 1338, como “aversão à 
sociedade, aos homens”. A frase abaixo que poderia 
exemplificar esse sentimento é: 
 
(A) “O inferno são os outros.” (Sartre) 
(B) “Morte a todos os fanáticos!” (anônimo) 
(C) “Deus deve amar os medíocres. Fez muitos deles.” 
(Abraham Lincoln) 
(D) “A única maneira de ter amigos é ser amigo.” 
(Emerson) 
(E) “Do nada, nada vem e ao nada, nada pode reverter.” 
(Pérsio) 
 
Gabarito: A 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR: 
 
(A) Certo. Caveira, o “inferno” é visto, pelo menos 
normalmente, como algo ruim. Se os “outros” (a 
sociedade, as outras pessoas) são algo ruim, é porque 
não se gosta deles. Há, portanto, uma aversão à 
sociedade, aos homens (homem e mulher). 
 
(B) Errado. Não pode haver, nesse enunciado, 
misantropia, pois uma suposta “aversão” aqui não é 
direcionada a toda a sociedade, mas apenas a um grupo 
específico de pessoas: os fanáticos. 
 
(C) Errado. Assim como no item a anterior, a “aversão” 
aqui seria direcionada a um grupo específico de pessoas: 
os medíocres. 
 
(D) Errado. Fazer amigos definitivamente não é 
misantrópico, já que a pessoa tem aversão às pessoas. 
 
(E) Errado. Não há, no item, qualquer avaliação que diga 
respeito a pessoas misantrópicas. 
 
18 
Muitos vocábulos empregados em frases têm seu sentido 
histórico documentado em dicionários; outros, porém, só 
possuem significados quando situados em um contexto. 
 
A frase abaixo em que o vocábulo destacado tem 
significado dependente do contexto é: 
 
(A) A vida de concurseiro não é fácil. 
(B) Fizemos o simulado cronometrando o tempo. 
(C) O café é o melhor amigo daquele que estuda para 
concursos. 
(D) Ontem a prova foi sucesso! 
(E) Obteremos êxito, com certeza, no concurso da 
PCERJ. 
 
Gabarito: D 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR: 
 
Em uma frase escrita, para sabermos que dia foi “ontem”, 
é necessário um contexto que nos diga em que dia 
estamos. Portanto, o item D é o correto. 
 
Os demais itens, por sua vez, não apresentam elementos 
em destaque que necessitem de contexto para serem 
decodificados e compreendidos. 
 
19 
Para que as frases abaixo façam sentido, o leitor deve 
colaborar com alguma inferência. A frase em que a 
inferência dada é adequada ao sentido da frase é: 
 
(A) As únicas pessoas normais são aquelas que você não 
conhece bem / Inferência: todas as pessoas são 
anormais. 
(B) O psiquiatra é a primeira pessoa com quem você deve 
falar depois que começa a falar sozinho / Inferência: os 
psiquiatras são simultaneamente médicos e loucos. 
(C) Se você está tentando me deixar louco, chegou tarde 
/ Inferência: eu ficarei louco de qualquer modo. 
(D) Antes eu era vaidoso, mas agora sou perfeito / 
Inferência: todas as pessoas podem superar seus 
defeitos. 
(E) É melhor morrer de pé do que viver de joelhos / 
Inferência: as doenças graves levam o melhor de nossa 
vida. 
 
Gabarito: A 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR: 
 
Caveira, a questão aborda pressupostos e 
subentendidos. Vamos lá. 
 
(A) Certo. Quando o trecho fala em “únicas pessoas 
normais”, pressupõe-se que todas as outras são 
anormais. E se, quando você conhece essas outras 
pessoas descobre que elas também não são normais, 
todas são, pois, anormais! 
 
(B) Errado. Extrapola-se as ideias caso consideremos 
que os psiquiatras são loucos. Médicos, ok, já que, 
quando estamos com alguma alteração, física ou mental, 
procuramos um. Houve no item apenas um trocadilho em 
torno do verbo “falar”. 
 
(C) Errado. A inferência correta para o item é que a 
pessoa já está louca, no presente, já que a pessoa que 
tenta deixar a outra louca já chegou tarde, ou seja, já 
chegou após o acontecimento. 
 
(D) Errado. Não é possível inferir que “todas as pessoas 
podem superar seus defeitos” a partir das premissas 
apresentadas. Em verdade, o que podemos depreender 
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9 
do fragmento é o oposto: que a pessoa não conseguiu 
superar seus defeitos, já que agora ela se tornou 
prepotente, arrogante, “convencida”. 
 
(E) Errado. Extrapolação total. A frase, em outras 
palavras, nos diz que é melhor viver com dignidade. Uma 
inferência que podemos fazer daí é que há pessoas que 
vivem humilhadas, que não possuem orgulho ou amor 
próprios. Não tem absolutamente nada a ver com 
doenças. 
 
20 
Um pleonasmo é uma figura que repete termos; um 
anacoluto é marcado por uma interrupção. A frase abaixo 
que contém um anacoluto, e não um pleonasmo, é: 
 
(A) Às mulheres, não se pode dar um elogio atualmente. 
(B) Os livros, o aluno não os trouxe para a aula. 
(C) Paisagens, quero-as comigo por toda a vida. 
(D) Ao homem mesquinho, basta-lhe pouquinho. 
(E) A mim até me pareceu que ia chover forte. 
 
Gabarito: A 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR: 
 
A questão trata de figuras de linguagem. Professor, está 
no edital? Expressamente, não. Mas a FGV tem cobrado, 
inserindo o assunto dentro dos tópicos de interpretação 
de textos. Não adianta espernear. Treinamento difícil, 
combate fácil. 
 
O anacoluto consiste na quebra da estrutura sintática do 
período, geralmente com a inserção de um termo 
deslocado de sua posição original ou de expressões que 
não têm relação sintática com o referido período. 
 
O pleonasmo, por sua vez, consiste na repetição de 
ideias, geralmente por meio de pronomes. 
 
Analisemos os itens: 
 
(A) Certo. O termo “às mulheres” poderia ter sido inserido 
após o substantivo “elogio” ou simplesmente suprimido, 
sem qualquer prejuízo sintático (ou semântico) para o 
período. Sendo assim, estamos diante de um anacoluto. 
 
(B) Errado. O termo “os livros” é repetido por meio do 
pronome oblíquo “os”, afinal, foram os livros que o aluno 
não trouxe. Se houve repetição, estamos diante de um 
pleonasmo. 
 
(C) Errado. O termo “as paisagens” é repetido por meio 
do pronome oblíquo “as”, pois são elas que a pessoa quer 
consigo. Mais uma vez, pleonasmo. 
 
(D) Errado. O termo “ao homem mesquinho” é repetido 
por meio do pronome oblíquo “lhe”, já que são a eles que 
“basta um pouquinho”. Lembre-se daquele bizu: o “lhe” 
deve ser lido como “a ele(a)”, “nele(a)” ou “dele(a)”. Outra 
vez, pleonasmo. 
 
(E) Errado. O termo “a mim” é repetido por meio do 
pronome oblíquo “me”, porquanto foi à própria pessoa 
que pareceu que ia chover. Se houve repetição, estamos, 
de novo, diante de um pleonasmo. 
 
21 
Considere o comentário a seguir: Frase nominal. 
Superlativo relativo ou comparativo de excelência. Elipse 
do verbo. Dentre as cinco frases publicitárias abaixo, a 
que está relacionada ao comentário acima é: 
 
(A) Para teu pequeno gigante. Nestlé Junior. 
(B) Peugeot 306. O Rival. 
(C) Marlboro. Fragrância para homens. A atração da 
aventura. 
(D) Opel Astra. Engenharia alemã do futuro. 
(E) Voyager. O mais vendido do mundo em sua classe. 
 
Gabarito: E 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR: 
 
A questão exige que se identifique, entre os itens, o 
enunciado que se estrutura a partir de três ideias: 
 
I. Frase nominal (sem verbo); 
II. Superlativo relativo ou comparativo de excelência; e 
III. Elipse de um verbo. 
 
Analisando o item correto, temos oseguinte: 
 
I. Voyager (frase nominal). 
II. Mais vendido (superlativo relativo de superioridade) -
→ se é o mais vendido, com certeza tem excelência 
naquilo que faz. 
III. “É o mais vendido...” (omissão do verbo “ser”). 
 
Analisemos os demais itens. 
 
(A) Errado. Temos uma frase nominal (Nestlé Junior) e a 
omissão de um verbo (“serve”/”é” para seu pequeno 
gigante), mas não temos nenhum comparativo ou 
superlativo. 
 
(B) Errado. Da mesma forma que o anterior, o item possui 
uma frase nominal (Peugeot 306) e a omissão de um 
verbo (“é” o rival), mas nada de comparativo ou 
superlativo. 
 
(C) Errado. Nesse item, temos uma frase nominal 
(Marlboro) e a omissão de dois verbos (“É” fragrância 
para homens. “É” a atração da aventura.). Mais uma vez, 
nada de comparativo ou superlativo. 
 
(D) Errado. Outra vez, aqui são apresentadas uma frase 
nominal (Opel Astra) e a omissão de um verbo (“É” a 
engenharia alemã do futuro.) 
 
 
 
 
 
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22 
“Quando é que seremos, enfim, empossados no cargo de 
Inspetor da PCERJ?” 
 
Nessa frase, os elementos sublinhados são dispensáveis 
(expletivos); a frase abaixo em que se sublinha(m) 
termo(s) expletivo(s) é: 
 
(A) A verdade é que nunca te amei. 
(B) Foram os vários simulados que também nos 
conduziram à aprovação. 
(C) As vítimas foram socorridas pelos bombeiros. 
(D) A vida é aquilo que acontece quando você faz planos. 
(E) Há cinco anos eu não falo com meu irmão. 
 
Gabarito: B 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR: 
 
O enunciado da questão já foi “gente boa” conosco, 
Caveira, esclarecendo-nos o que são termos expletivos, 
também chamados de “partículas de realce”. Para 
identificar o item correto, portanto, fica fácil: basta 
retirarmos os termos em destaque. Se o período se 
mantiver correto – sintática e semanticamente -, teremos 
termos expletivos. 
 
(A) Errado. Embora a expressão “é que” apareça diversas 
vezes como item expletivo, esse não é o caso do item. O 
“é que”, aqui, é a soma de um verbo de ligação com uma 
conjunção integrante, a qual introduz uma oração 
subordinada substantiva predicativa. Não podemos, 
assim, retirá-los do período. 
 
A verdade nunca te amei. 
 
(B) Certo. A expressão “é… que”, nesse caso “foram... 
que”, pode ser retirado sem qualquer prejuízo para o 
período: 
 
“Foram os vários simulados que também nos 
conduziram à aprovação.” 
 
“Os vários simulados também nos conduziram à 
aprovação.” 
 
(C) Errado. O termo “pelos bombeiros” é agente da 
passiva da oração em que se encontra. Sua supressão, 
assim, prejudicaria a semântica do período. 
 
As vítimas foram socorridas. 
 
(D) Errado. Dessa vez, a expressão “é… que” não é um 
termo expletivo, mas sim o conjunto de dois termos 
independentes - o verbo de uma oração e um pronome 
relativo, respectivamente. A retirada de ambos causaria 
prejuízo sintático e semântico ao período. 
 
A vida aquilo acontece quando você faz planos. 
 
(E) Errado. A retirada do objeto indireto “com meu irmão” 
causaria prejuízo semântico ao período. 
 
Há cinco anos eu não falo. 
 
23 
Um sítio na internet lista dez fobias que são mais comuns 
entre as pessoas. Todas elas contém um prefixo - o qual 
indica o tipo de medo que a pessoa possui - e o termo 
“fobia”, que é sinônimo de “medo”. Assinale a alternativa 
em que a associação entre o nome da fobia e o medo das 
pessoas está feita de forma incorreta. 
 
(A) Aracnofobia / aranhas. 
(B) Zoofobia / animais. 
(C) Agorafobia / palhaços. 
(D) Acrofobia / altura. 
(E) Tanatofobia / morte. 
 
Gabarito: C 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR: 
 
Caveira, todos os itens estão corretos, exceto o C; 
agorafobia se trata de medo de multidão e não de 
palhaços (coulrofobia). 
 
Em questões de prefixos, tente associar as palavras 
listadas a outras, as quais você saiba o significado. 
Exemplos: 
 
Aracnofobia – aracnídeos – aranhas; 
Zoofobia – zoológico – animais; 
Agorafobia – ágora – reunião (gregos) – pessoas – 
multidão; 
Acrofobia – acrobata – acrobacias – altura; 
Tanatofobia – tanato – procedimento funerário – morte. 
 
24 
“Dirigir defensivamente é essencial para prevenir os 
desastres ou pelo menos minimizar suas 
consequências”. 
 
Assinale a opção que apresenta a forma de reescrever 
esse período do texto de modo a manter o sentido 
original, a correção e o paralelismo na construção. 
(A) Dirigir defensivamente é essencial para a prevenção 
dos desastres ou pelo menos a minimização de suas 
consequências. 
(B) Dirigir defensivamente é essencial para que se 
previnam os desastres ou pelo menos a minimização de 
suas consequências. 
(C) Dirigir defensivamente é essencial para a prevenção 
dos desastres ou pelo menos para que minimizem suas 
consequências. 
(D) Dirigir defensivamente é essencial para que se 
previna os desastres ou pelo menos se minimize as suas 
consequências. 
(E) Dirigir defensivamente é essencial para que seja 
prevenido os desastres ou pelo menos sejam 
minimizadas as suas consequências. 
 
Gabarito: A 
 
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11 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR: 
 
A questão reclama conhecimentos de concordância 
verbal e de paralelismo sintático. 
 
Caveira, concordância verbal você certamente já sabe o 
que é. O paralelismo é a relação harmônica entre as 
funções de certos termos de um texto. Pode ser, em 
regra, semântico ou sintático. Em termos bem informais, 
é o seguinte: se começa de um jeito, tem que terminar da 
mesma maneira. Se eu comecei a enumerar 
substantivos, não é adequado, em regra, pôr um verbo 
no meio. Exemplo: “Gosto de mar, serra e brincar em 
piscinas.” Veja que há uma quebra de paralelismo aí. 
 
Ciente disso, vamos aos itens. 
 
(A) Certo. No trecho, houve a manutenção da correção 
gramatical e do paralelismo sintático. Este ocorreu 
porque os dois complementos nominais do substantivo 
“essencial” mantiveram a mesma classe gramatical: 
ambos são substantivos (“prevenção” e “minimização”), 
assim como ocorreu no trecho original – a diferença é que 
neste, em vez de substantivos, tínhamos verbos como 
complementos nominais de “essencial”. 
 
“Dirigir defensivamente é essencial para a prevenção dos 
desastres ou pelo menos a minimização de suas 
consequências.” 
 
(B) Errado. Erro de paralelismo sintático. O nome 
“essencial” é referente para dois termos: “previnam” e 
“minimização”. Contudo, o primeiro é verbo e o segundo 
é substantivo. Isso rompe o paralelismo do período. 
 
“Dirigir defensivamente é essencial para que se previnam 
os desastres ou pelo menos a minimização de suas 
consequências.” 
 
C) Errado. Erro de paralelismo sintático. Assim como no 
item anterior, o nome “essencial” é referente para dois 
termos: “prevenção” e “minimizem”. Contudo, o primeiro 
é substantivo e o segundo é verbo. Isso rompe o 
paralelismo do período. 
 
“Dirigir defensivamente é essencial para a prevenção dos 
desastres ou pelo menos para que minimizem suas 
consequências.” 
 
(D) Errado. Erro de concordância verbal. As locuções 
verbais “se previna” e “se minimize” deveriam estar no 
plural para concordarem com seus sujeitos “os 
desastres” e “as suas consequências”, respectivamente. 
 
“Dirigir defensivamente é essencial para que se previna 
os desastres ou pelo menos se minimize as suas 
consequências.” 
 
(E) Errado. Erro de concordância verbal. A locução verbal 
“seja prevenido” deveria estar no plural para concordar 
com seu sujeito “os desastres”. 
 
Dirigir defensivamente é essencial para que seja 
prevenido os desastres ou pelo menos sejam 
minimizadas as suas consequências. 
 
25 
“A maior ameaça à democracia,à justiça socioeconômica 
e ao crescimento econômico neste país é que predomina 
a ideia de controle monopolista de algumas empresas 
sobre a economia”. (Nelson Mandela) 
 
Assinale o comentário adequado aos componentes da 
citação de Nelson Mandela sobre democracia: 
 
(A) o vocábulo “maior” equivale à forma superlativa do 
adjetivo “grande”. 
(B) o acento grave em “à democracia” tem seu emprego 
justificado por razão diferente do termo “à justiça 
socioeconômica”. 
(C) no termo “neste país”, a forma do demonstrativo 
“este” é justificada pela referência ao tempo presente. 
(D) a expressão “é que” tem valor expletivo, ou seja, pode 
ser retirada do texto sem prejuízo da forma ou do sentido. 
(E) o conector “sobre” está mal empregado, devendo ser 
substituído por “sob”. 
 
Gabarito: A 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR: 
 
Essa é uma questão para se analisar item a item, 
Caveira. Vamos lá. 
 
(A) Certo. Em relação ao grau dos adjetivos (pois é, a 
FGV cobra esse conteúdo!), de fato o termo “maior” é o 
superlativo relativo de superioridade em relação ao 
adjetivo “grande”, já que é gramaticalmente incorreto o 
uso da expressão “mais grande”. 
 
(B) Errado. Embora o paralelismo force a inclusão da 
crase, esse fenômeno ocorre, primariamente, devido à 
fusão da preposição “a”, exigido pela regência do 
substantivo “ameaça”, com o artigo “a”, que acompanha 
o substantivo “democracia”. 
 
(C) Errado. O pronome demonstrativo “este” tem 
conotação espacial (e não temporal), ou seja, diz respeito 
ao lugar em que o enunciador se encontra. 
 
(D) Errado. A expressão “é que” não tem valor expletivo 
(facultativo, realce), ou seja, não pode ser retirada do 
contexto sem causar prejuízo gramatical e/ou semântico. 
Em verdade, ela é o encontro de um verbo de ligação 
com uma conjunção integrante, a qual introduz uma 
oração subordinada substantiva predicativa. 
 
(E) Errado. A preposição “sobre” está corretamente 
empregada, tendo conotação de “assunto”, podendo 
ainda, dessa maneira, por exemplo, ser substituída, por 
exemplo, por “a respeito de”. 
 
 
 
 
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12 
26 
“Assaltar os cofres públicos é um ato democrático porque 
o dinheiro é poder e o poder emana do povo”. 
 
A frase mostra uma estrutura argumentativa, que teria 
validade, mas não verdade, na seguinte forma: 
 
(A) o poder emana do povo / o dinheiro é poder / assaltar 
os cofres públicos é um ato democrático. 
(B) o dinheiro é poder / o poder emana do povo / assaltar 
os cofres públicos é um ato democrático. 
(C) assaltar os cofres públicos é um ato democrático / o 
poder emana do povo / o dinheiro é poder. 
(D) o dinheiro é poder / assaltar os cofres públicos é um 
ato democrático / o poder emana do povo. 
(E) o poder emana do povo / assaltar os cofres públicos 
é um ato democrático / o dinheiro é poder. 
 
Gabarito: A 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR: 
 
Caveira, estamos, outra vez, diante de uma questão que 
envolve conhecimentos sobre teoria da argumentação. 
É bom dar uma boa olhada nesse assunto! 
 
A questão trata, especificamente, sobre silogismo, o 
qual se utiliza, por sua vez, do método dedutivo - aquele 
o qual, como já vimos, parte das ideias gerais em direção 
a uma ideia particular. Outra característica do silogismo 
é partir de duas premissas em direção a uma 
conclusão. 
 
Lembrando que pouco importa se a afirmação é 
verdadeira ou não – importa apenas que ela seja válida. 
Vejamos um exemplo: 
 
Todo concurseiro faz simulado. Mévio é concurseiro. 
Logo, Mévio faz simulado. 
 
Posso dizer que, certeiramente, que todo concurseiro faz 
simulado? Não! Mas o argumento é válido! 
 
Se o enunciado procura justificar que “assaltar os cofres 
públicos é um ato democrático” (já que essa expressão 
está antes do “porque”), devemos considerar esse 
enunciado como nossa conclusão, devendo, pois, ficar 
no fim do silogismo. Com isso, eliminamos os itens C, D 
e E. 
 
Agora precisamos apenas descobrir qual a premissa 
maior, que virá, certamente, primeiro. Geralmente essa 
premissa vem com um termo generalizante (“todo”, 
“nenhum”, etc,). A premissa em isso pode ser observado, 
ainda que de maneira oculta, é “o poder emana do povo”. 
Assim ficaria a estruturação do silogismo: 
 
I. (Todo) poder emana do povo; (premissa maior) 
II. O dinheiro é poder; (premissa menor) 
III. (Logo) Assaltar os cofres públicos é um ato 
democrático. (conclusão) 
 
Destarte, o item A é o nosso gabarito. 
27 
“Desde 2008, o ibope pergunta à população em idade de 
votar quão satisfeita ela está com o funcionamento da 
democracia no Brasil”. O termo “desde 2008” causa 
modificação de sentido quando colocado na posição 
seguinte: 
 
(A) O ibope, desde 2008, pergunta à população em idade 
de votar quão satisfeita ela está com o funcionamento da 
democracia no Brasil. 
(B) O ibope pergunta, desde 2008, à população em idade 
de votar quão satisfeita ela está com o funcionamento da 
democracia no Brasil. 
(C) O ibope pergunta à população, desde 2008, em idade 
de votar quão satisfeita ela está com o funcionamento da 
democracia no Brasil. 
(D) O ibope pergunta à população em idade de votar, 
desde 2008, quão satisfeita ela está com o 
funcionamento da democracia no Brasil. 
(E) O ibope pergunta à população em idade de votar quão 
satisfeita ela está com o funcionamento da democracia 
no Brasil desde 2008. 
 
Gabarito: E 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR: 
 
O adjunto adverbial de tempo “desde 2008” modifica o 
verbo “perguntar” em quase todos os itens, exceto no E, 
no qual sua posição faz com que aquele termo modifique 
a forma verbal “está”. 
 
28 
“Embora tenha surgido na Grécia Antiga, a democracia 
foi pouco usada pelos países até o século XIX”. 
 
O sentido adequado dessa frase é: 
 
(A) a Grécia é um país culto, mas não conseguiu 
implantar a democracia no mundo. 
(B) a Grécia é muito antiga, mas só no século XIX a 
democracia passou a vigorar em alguns países. 
(C) a Grécia é a pátria da Filosofia, mas as ideias 
democráticas não conseguiram êxito. 
(D) a Grécia é o país criador da democracia, mas só com 
o surgimento dos EUA, ela foi conhecida. 
(E) a Grécia usou a democracia por muitos séculos, mas 
os países modernos a adotam por pouco tempo. 
 
Gabarito: B 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR: 
 
Comentemos os itens, futuro Inspetor da PCERJ. 
 
(A) Errado. Extrapola-se as ideias do trecho ao se afirmar 
que a Grécia é um país culto. Ser democrático não 
implica, necessariamente, ser culto, nem vice e versa. 
Outrossim, a Grécia também não tinha a 
“responsabilidade” de implantar a democracia no mundo. 
 
(B) Certo. No trecho, há uma vinculação da ideia da idade 
de democracia à ideia da antiguidade da própria Grécia. 
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13 
Assim, a democracia é tão antiga quanto a Grécia Antiga. 
A preposição “até” também nos diz, inferencialmente, que 
a partir daquele momento (século XIX) a democracia 
passou a vigorar em alguns outros países. 
 
(C) Errado. Extrapola-se as ideias do trecho ao se falar 
sobre Filosofia. Ademais, a ideia de democracia logrou 
êxito, sim, em alguns países, como podemos inferir do 
enunciado (“foi pouco usada pelos países até o século 
XIX”). 
 
(D) Errado. Outra extrapolação absurda das ideias do 
trecho, afinal não se fala nada sobre os EUA! 
 
(E) Errado. Mais uma extrapolação das ideias do texto. 
Quando se diz que a “a Grécia usou a democracia por 
muitos séculos”, infere-se que ela não a utiliza mais – o 
que não podemos afirmar, textualmente. 
 
O texto abaixo é referência para as questões 29 e 30. 
 
O MITO DA MAIORIDADE PENALMarcelo Freixo, O Globo, 02/04/2015 
 
“Quando falo sobre redução da maioridade penal, 
costumo dizer que a sociedade precisa decidir em que 
banco quer ver a juventude. Se no banco da escola ou no 
banco dos réus. Anteontem, o Congresso Nacional 
sinalizou que prefere a segunda opção. A Comissão de 
Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados 
aprovou a constitucionalidade da PEC que reduz a 
maioridade penal de 18 para 16 anos”. 
 
29 
Segundo o expresso no texto, depreende-se que o autor 
do texto: 
 
(A) apoia a decisão da Comissão de Constituição e 
Justiça da Câmara. 
(B) critica o sistema educacional, incapaz de manter as 
crianças na escola. 
(C) desaprova a redução da maioridade penal de 18 para 
16 anos. 
(D) lamenta afetivamente o encaminhamento de menores 
para a prisão. 
(E) aplaude a aprovação da constitucionalidade da PEC 
que reduz a maioridade penal. 
 
Gabarito: C 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR: 
 
Direito aos itens. 
 
(A) Errado. Na verdade, o autor do texto discorda da 
decisão da CCJ – posição que pode ser vista desde o 
título, “Mito da maioridade”, até à criação da dualidade 
entre “banco da escola” e “banco dos réus”, afirmando 
que a referida Comissão optou por esta, o que pode ser 
considerado, obviamente, como algo ruim. 
 
(B) Errado. Extrapolação das ideias do texto. Em 
momento algum há a crítica ao sistema educacional 
brasileiro, mas apenas à decisão da CCJ da Câmara. 
 
(C) Certo. O título do texto já nos antecipa uma visão 
negativa do autor do texto acerca do maioridade penal: 
ele considera um mito, uma ilusão, a ideia de que a 
redução da maioridade penal possa, de algum modo, 
reduzir a delinquência. Ademais, como mencionado um 
pouco mais acima, Freixo cria uma dualidade entre 
“banco dos réus” e “banco da escola”, esclarecendo que 
a CCJ “optou pelo ruim” – pelo “banco dos réus”. 
 
(D) Errado. Extrapola-se as ideias do texto ao se afirmar 
que há uma lamentação de Freixo sobre o 
“encaminhamento de menores para a prisão”. Na 
verdade, sua crítica é pontual e é voltada à decisão da 
CCJ sobre a redução da maioridade penal. 
 
(E) Errado. Outra extrapolação das ideias do texto. Não 
há qualquer avaliação – positiva ou negativa – que 
repouse sobre a constitucionalidade da PEC que reduz a 
maioridade penal. O trecho é exclusivamente expositivo. 
 
30 
O autor do texto apela para algumas estratégias 
argumentativas; a estratégia identificada de forma correta 
e adequada ao texto é: 
 
(A) a criação de autoridade para os seus argumentos ao 
citar a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara 
dos Deputados. 
(B) o aumento da força de seus argumentos ao colocar 
as opiniões em primeira pessoa do singular. 
(C) o apelo à intimidação do leitor, antecipando os 
perigos sociais de uma parte delinquente de nossa 
juventude. 
(D) a utilização de um falso argumento “ou um ou outro”, 
ao dizer “no banco da escola ou no banco dos réus”. 
(E) o uso de argumento apoiado em pública autoridade 
ao indicar a preferência do Congresso Nacional pela 
redução da maioridade penal. 
 
Gabarito: D 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR: 
 
Como já explanado na questão anterior, Caveira, houve, 
sim, como estratégia de argumentação, a criação de uma 
falsa dualidade – uma falácia (falso dilema): ou um ou 
outro, ou “o banco dos réus” ou o “banco da escola”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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14 
Conhecimentos Básicos de Informática 
 
31 
Após preparar um relatório no MS Word com aproxima-
damente 100 páginas, contendo texto, tabelas e outros 
elementos gráficos, João pretende distribuir uma versão 
eletrônica do mesmo para um grupo de pessoas, tanto da 
sua empresa como de fora dela. Nesse grupo, são utili-
zados diferentes computadores e sistemas operacionais, 
com plataformas de software diversificadas. 
 
Uma opção de formato adequada para essa distribuição 
seria: 
 
(A) .DOC 
(B) .JPG 
(C) .PDF 
(D) .TXT 
(E) .XML 
 
Gabarito: C 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR: 
 
Caveira, uma opção de formato adequada para essa dis-
tribuição seria o .PDF. 
 
O formato PDF é conhecido como arquivos de formato de 
documento portátil, sendo classificado como arquivos de 
dados. 
 
Esse formato foi criado com o objetivo de fornecer su-
porte à compatibilidade cruzada mais ampla para vi-
sualização e compartilhamento de conteúdo entre sis-
temas mais utilizados e, uma das suas vantagens, é que 
o arquivo PDF NÃO pode ser alterado, isso ajuda a man-
ter a autenticidade do documento. 
 
Por fim, cuidado com a extensão .txt (acredito que mui-
tos alunos podem ter marcado essa alternativa). Esse for-
mato se refere aos arquivos simples de texto criados com 
o bloco de notas, por exemplo. Como a questão deixa 
claro que o arquivo possui TABELAS e outros ELEMEN-
TOS GRÁFICOS, esse formato não é adequado para es-
ses tipos de arquivos. 
 
32 
No Windows 10, se um arquivo localizado na pasta 
C:\Documentos for arrastado com o mouse para o diretó-
rio destino C:\TEMP e, simultaneamente, a tecla SHIFT 
for pressionada, o arquivo será: 
 
(A) movido para o destino. 
(B) mantido onde está, porém, uma cópia será criada na 
pasta destino. 
(C) mantido onde está, porém, um atalho para este ar-
quivo será criado na pasta destino. 
(D) movido para o destino, porém, um atalho será criado 
na área de trabalho para este arquivo. 
(E) enviado para a lixeira. 
 
Gabarito: A 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR: 
 
Caveira, ao realizar o procedimento acima, o arquivo será 
MOVIDO para o destino, ou seja, ao arrastarmos um ar-
quivo dentro da mesma unidade de disco atual, por 
exemplo, de uma pasta contida em C: para outra pasta 
contida em C:, e pressionando a tecla SHIFT, o arquivo – 
por padrão – é MOVIDO. 
 
No entanto, fique atento! 
 
Se você arrastar o arquivo utilizando a tecla CTRL, o ar-
quivo será COPIADO. 
 
Se você arrastar o arquivo utilizando a tecla ALT, irá criar 
um ATALHO do arquivo. 
 
Se você arrasar o arquivo utilizando a tecla SHIFT, o ar-
quivo será MOVIDO. 
 
33 
No Windows, a função principal do “Windows Defender” 
pode ser caracterizada como a proteção contra: 
 
(A) perda de dados no caso de falha de hardware; 
(B) picos de tensão na rede elétrica; 
(C) spam por meio do correio eletrônico; 
(D) spywares e outros programas maliciosos; 
(E) tentativas de quebra da senha do administrador. 
 
Gabarito: D 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR: 
 
Caveira, uma das funcionalidades do Windows Defen-
der é impedir que vírus, spyware e outros softwares mal-
intencionados ou indesejados sejam instalados no 
computador sem você saber, ou seja, ajuda a PROTE-
GER o computador contra vírus e outros malwares. 
 
Portanto, é uma aplicação de proteção integrada do sis-
tema operacional Windows que ajuda na segurança pro-
tegendo seus usuários contra acessos indesejados em 
um computador ao qual está instalado e ativo. 
 
34 
A memória de um computador é constituída por um con-
junto de circuitos capazes de armazenar dados e progra-
mas. A memória que permite o armazenamento de uma 
grande quantidade de dados e instruções, por um período 
de tempo mais longo, é a: 
 
(A) RAM. 
(B) principal. 
(C) de trabalho. 
(D) secundária. 
(E) cache. 
 
Gabarito: D 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR: 
 
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15 
Caveira, a Memória Secundária ou “memórias de arma-
zenamento em massa”, é utilizada para armazena-
mento PERMANENTE de dados. 
 
Nesta categoria estão os pendrives, por exemplo. Ela é 
do tipo NÃO VOLÁTIL, ou seja, os dados não são per-
didos quando o computador é desligado. Você pode 
perceber isso através do uso do seu pendrive, em quequando você o desconecta do computador, seus dados 
não são perdidos, podendo ser usado novamente de-
pois por um período de tempo mais longo. Ou seja, é 
uma memória não volátil. 
 
Por outro lado, a Memória Principal é onde fica guar-
dada as informações dos programas utilizados naquele 
exato momento, ou seja, é usada para guardar algum 
dado momentâneo que esteja em execução no computa-
dor, tratando-se de uma memória VOLÁTIL. 
 
FONTE: 
Manual de Hardware Completo 3º ed. - Carlos E. Morimoto. 
 
35 
João quer enviar uma mensagem para Maria, mas asse-
gurar que somente Maria será capaz de lê-la. Então, João 
deve utilizar: 
 
(A) uma criptografia de chave pública e aplicar a chave-
pública de Maria para fazer o ciframento da mensagem. 
(B) uma criptografia assimétrica e aplicar a chave-privada 
de Maria para fazer o ciframento da mensagem. 
(C) uma criptografia simétrica para fazer o ciframento da 
mensagem e não compartilhar a chave criptográfica. 
(D) uma criptografia assimétrica para João colocar sua 
assinatura digital na mensagem. 
(E) uma função de dispersão criptográfica para cifrar a 
mensagem e informar a Maria o algoritmo utilizado. 
 
Gabarito: A 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR: 
 
Nesse caso, João deve utilizar uma criptografia de 
CHAVE PÚBLICA e aplicar a chave-pública de Maria 
para fazer o ciframento da mensagem, pois ele quer as-
segurar que somente Maria será capaz de ler a mensa-
gem, isto é, garantir a CONFIDENCIALIDADE. 
 
Caveira, de acordo com o tipo de chave usada, os méto-
dos criptográficos podem ser subdivididos em duas gran-
des categorias: criptografia de chave assimétrica e 
criptografia de chaves simétricas. 
 
A Criptografia de chaves assimétricas, também conhe-
cida como criptografia de CHAVE PÚBLICA, utiliza duas 
chaves distintas: uma publica, que pode ser livremente 
divulgada; e uma privada, que deve ser mantida em se-
gredo por seu dono. 
Quando uma informação é codificada com uma das cha-
ves, somente a outra chave do par pode decodificá-la. 
Qual chave usar para codificar depende da proteção que 
se deseja, se confidencialidade ou autenticação, integri-
dade e não-repúdio. 
 
Já a Criptografia de chave simétrica, também cha-
mada de criptografia de chave secreta ou única, utiliza 
uma mesma chave tanto para codificar como para deco-
dificar informações, sendo usada principalmente para ga-
rantir a confidencialidade dos dados. 
 
FONTE: 
Cartilha de Segurança para Internet, versão 4.0 / CERT.br – São Paulo: Co-
mitê Gestor da Internet no Brasil. 
 
36 
Em um correio eletrônico, o endereço do destinatário se-
cundário, que irá receber uma cópia de uma mensagem, 
é preenchido no campo: 
 
(A) Assunto. 
(B) Cco. 
(C) Para. 
(D) Cc. 
(E) Anexo. 
 
Gabarito: D 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR: 
 
Caveira, o endereço do destinatário secundário, que irá 
receber uma CÓPIA de uma mensagem, é preenchido no 
campo Cc. Isso porque o campo CC – Carbon Copy – 
serve para indicar destinatários que devem receber uma 
cópia da mensagem. Funcionalmente é equivalente ao 
campo Para, mas dá a indicação ao destinatário da men-
sagem de que esta é um duplicado de uma mensagem 
enviada a outrem. 
 
Por outro lado, se você adicionar o nome de um destina-
tário à caixa Cco (com cópia oculta) em uma mensagem 
de email, uma cópia da mensagem será enviada ao des-
tinatário especificado, ou seja, destinatários incluídos na 
caixa Cco NÃO SERÃO EXIBIDOS aos outros destinatá-
rios que receberem a mensagem. 
 
Portanto, o campo Cco permite endereçar uma mensa-
gem a um grande número de pessoas e, ao mesmo 
tempo, OCULTAR suas identidades para os outros des-
tinatários. 
 
Ele também é chamado de campo BCC – Blind Carbon 
Copy. 
 
37 
Assinale a alternativa que apresenta corretamente a op-
ção que, ao ser digitado no site de buscas Google, per-
mitirá restringir resultados de documentos com um for-
mato específico. 
 
(A) intitle. 
(B) define. 
(C) filetype. 
(D) related. 
(E) linurl. 
 
Gabarito: C 
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16 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR: 
 
Caveira, o filetype é o parâmetro utilizado para pesquisar 
arquivos com a extensão especificada. Por exemplo, 
Projeto Caveira filetype:pdf irá retornar arquivos em for-
mato .pdf. 
 
Já o parâmetro intitle permite procurar no TÍTULO da pá-
gina. Por outro lado, a função inurl permite procurar por 
palavras na URL das páginas web. 
 
Já o operador define permite apresentar definições para 
um determinado termo. Por fim, a função do related 
serve para pesquisar páginas de sites relacionados. 
 
38 
Observe abaixo uma planilha sendo editada no Microsoft 
Excel, em sua configuração padrão. 
 
 
 
Ao clicar com o botão principal do mouse na alça de pre-
enchimento da célula A3, segurar e arrastar até a célula 
A6 e soltar o botão principal do mouse. O valor que será 
exibido na célula A6 é: 
 
(A) 1 
(B) 6. 
(C) 5. 
(D) 4. 
(E) 3. 
 
Gabarito: E 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR: 
 
Pessoal, o valor que será exibido na célula A6 é o 3, pois 
esse procedimento irá apenas COPIAR valor da célula. 
 
Por outro lado, caso você queira continuar a contagem 
em 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7...você deverá segurar e arrastar até 
a célula A6 utilizado a tecla CTRL. 
 
39 
Paulo, ao preparar um documento no Microsoft Word, de-
seja criar uma lista com marcadores, isto é, inserir sím-
bolos ou caracteres no início de cada parágrafo. 
 
Ele poderá acessar a ferramenta Marcadores na guia pá-
gina inicial do grupo: 
 
(A) Fonte. 
(B) Parágrafo. 
(C) Estilos. 
(D) Símbolos. 
(E) Editando. 
 
Gabarito: B 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR: 
 
Ele poderá acessar a ferramenta Marcadores na guia 
página inicial do grupo Parágrafo. Com ela você pode 
criar uma lista de marcadores (quadrado, redondo, etc). 
 
ESQUEMATIZANDO: 
 
Guia Página Inicial > Grupo Parágrafo > Opção Marca-
dores, sendo representada pelo ícone abaixo: 
 
 
 
40 
Assinale a opção que indica o atalho de teclado usado 
para digitar letras bem pequenas abaixo da linha de texto 
no Microsoft Word, em sua configuração padrão. 
 
(A) CTRL+= 
(B) CTRL++ 
(C) CTRL+S 
(D) CTRL+* 
(E) CTRL+I 
 
Gabarito: A 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR: 
 
Caveira, para digitar letras bem pequenas abaixo da linha 
de texto, o usuário poderá utilizar as teclas de atalho 
CTRL+=. 
 
Essa ferramenta se chama Subscrito, que permite inse-
rir um símbolo ou um indicador menor do que a linha de 
tipo normal e é definido ligeiramente abaixo do texto. 
Além das teclas de atalho, você pode acessá-la por meio 
da Guia Página Inicial > Grupo Fonte > Opção Subs-
crito, sendo representada pelo ícone abaixo: 
 
 
 
Veja a função das outras teclas de atalho: 
 
CTRL+S: permite SUBLINHAR o texto, isto é, inserir uma 
linha abaixo do texto. 
 
CTRL+*: permite MOSTRAR TUDO, ou seja, mostrar 
marcas de parágrafos e outros símbolos de formatação 
ocultas. 
 
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17 
CTRL+I: permite aplicar um ITÁLICO ao texto, ou seja, 
permite deixar a palavra levemente inclinada à direita. 
 
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 
 
Direito Constitucional 
 
41 
Imagine que o Estado do Rio de Janeiro, para assegurar 
os frequentes avanços na consagração de direitos dos 
cidadãos, modifica o texto de sua Constituição estadual, 
implementando as reformas realizadas nos limites impos-
tos na própria constituição estadual e na Constituição Fe-
deral. Diante disso, verifica-se no caso em tela o poder 
constituinte: 
 
(A) originário. 
(B) derivado difuso. 
(C) derivado reformador. 
(D) derivado decorrente instituidor. 
(E) derivado decorrente de revisão estadual. 
 
Gabarito: E 
 
COMENTÁRIODO PROFESSOR: 
 
A alternativa “E” é o gabarito, sendo que o poder cons-
tituinte derivado (subordinado e condicionado) é institu-
ído pelo poder constituinte originário. Subdivide-se em re-
formador, decorrente e revisor. 
 
Por sua vez, o Decorrente é o poder investido aos esta-
dos-membros para elaborar as suas próprias Constitui-
ções, estabelecendo-se uma divisão em Poder Consti-
tuinte Decorrente Inicial/Instituidor (Criar a Constituição 
Estadual) ou Poder Constituinte Decorrente Reforma-
dor/de Revisão Estadual (alterar/revisar a const. estadual 
que já existe). 
 
Desta maneira, temos um claro exemplo de poder cons-
tituinte derivado decorrente de revisão estadual, quando 
o enunciado da questão traz o fato de que o Estado do 
Rio de Janeiro modificou o texto de sua Constituição es-
tadual. 
 
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Quanto ao grau de aplicabilidade das normas constituci-
onais, as normas no texto constitucional classificam-se 
conforme seu grau de eficácia. Segundo a classificação 
doutrinária, a norma constitucional segundo a qual é livre 
o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, 
atendidas as qualificações profissionais que a lei estabe-
lecer é classificada como norma constitucional: 
 
(A) de eficácia limitada. 
(B) diferida ou programática. 
(C) de eficácia exaurida. 
(D) de eficácia plena. 
(E) de eficácia contida. 
 
Gabarito: E 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR: 
 
Caveiras, 
 
A alternativa “E” é o gabarito, pois a doutrina estabe-
lece como normas de eficácia contida aquelas que po-
dem sofrer algum tipo de restrição, mas caso não houver 
limitação, terão eficácia plena, possuindo aplicabilidade 
direta e imediata, mas não integral. 
 
Nesse sentido, o Art. 5, XIII da CF/88 é um clássico 
exemplo de norma constitucional de eficácia contida - é 
livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, 
atendidas as qualificações profissionais que a lei estabe-
lecer. 
 
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A respeito dos direitos e deveres individuais e coletivos 
previstos na Constituição Federal de 1988 (CF), assinale 
a alternativa correta. 
 
(A) São inafiançáveis e imprescritíveis os crimes de ra-
cismo e terrorismo, bem como a ação de grupos armados 
contra a ordem constitucional e o Estado democrático. 
(B) A obrigação de identificação do responsável por con-
duzir o interrogatório do preso está expressamente pre-
vista na Constituição Federal. 
(C) Se a autoridade policial deixar de informar à pessoa 
indicada pelo preso a prisão e o local onde ele se encon-
tra, mas comunicá-los ao juiz competente, estará asse-
gurado o cumprimento da CF. 
(D) No caso de iminente perigo público, a autoridade 
competente poderá usar de propriedade particular, asse-
gurada ao proprietário indenização prévia. 
(E) Será concedida extradição de estrangeiro por crime 
político ou de opinião. 
 
Gabarito: B 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR: 
 
A alternativa “B” é o gabarito – nos termos do Art. 5, 
LXIV, da CF/88 - o preso tem direito à identificação dos 
responsáveis por sua prisão ou por seu interrogatório po-
licial. 
 
Vejamos as assertivas errôneas: 
 
A alternativa “A” está incorreta, pois o Art. 5º, XLIII da 
CF/88 prevê que - a lei considerará crimes inafiançáveis 
e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura, o 
tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o TERRO-
RISMO e os definidos como crimes hediondos, por eles 
respondendo os mandantes, os executores e os que, po-
dendo evitá-los, se omitirem. 
 
A alternativa “C” está incorreta, pois o Art. 5º, LXII da 
CF/88 prevê que - A prisão de qualquer pessoa e o local 
onde se encontre serão comunicados imediatamente ao 
JUIZ competente E a família do preso ou à pessoa por 
ele indicada. 
 
Michel Lima
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A alternativa “D” está incorreta, pois o Art. 5º, XXV da 
CF/88 prevê que - no caso de iminente perigo público, a 
autoridade competente poderá usar de propriedade par-
ticular, assegurada ao proprietário indenização ULTE-
RIOR, se houver dano. 
 
A alternativa “E” está incorreta, pois o Art. 5º, LII da 
CF/88 prevê que - não será concedida extradição de es-
trangeiro por crime político ou de opinião. 
 
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Ao constatar que o esgoto produzido em uma edificação 
que sediava um órgão da administração pública era lan-
çado diretamente no principal rio da cidade, um cidadão 
local, inconformado com tal situação de descaso com o 
meio ambiente, decidiu pleitear, pela via judicial, a obten-
ção de medida que protegesse o meio ambiente da 
agressão constatada. 
 
Nessa situação hipotética, para requerer a medida prote-
tiva pretendida, o referido cidadão deverá impetrar: 
 
(A) habeas corpus. 
(B) ação popular. 
(C) mandado de segurança coletivo. 
(D) habeas data. 
(E) mandado de injunção. 
 
Gabarito: B 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR: 
 
A alternativa “B” é o gabarito – sendo que a situação 
hipotética acima contempla a figura da ação popular, nos 
termos do Art. 5º, LXXIII da CF/88 - qualquer cidadão é 
parte legítima para propor ação popular que vise a anular 
ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o 
Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio 
ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o 
autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais 
e do ônus de sucumbência. 
 
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A respeito dos direitos e deveres individuais e coletivos, 
bem como dos direitos sociais previstos na Constituição 
Federal de 1988 (CF), assinale a alternativa correta. 
 
(A) A garantia de salário nunca inferior ao mínimo para 
os que percebem remuneração variável configura direito 
social do trabalhador, porém essa garantia não se aplica 
às praças prestadoras de serviço militar obrigatório. 
(B) A criação de associações e de cooperativas depende 
de autorização na forma da lei. 
(C) Os autores de inventos industriais terão privilégio de 
caráter permanente para sua utilização, haja vista a pro-
moção do desenvolvimento tecnológico do país. 
(D) Não haverá prisão civil por dívida do responsável pelo 
inadimplemento voluntário e inescusável de obrigação 
alimentícia e a do depositário infiel. 
(E) Quando a defesa da intimidade ou o interesse social 
o exigirem, é defeso que a lei restrinja a publicidade dos 
atos processuais. 
 
Gabarito: A 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR: 
 
A alternativa “A” é o gabarito – Art. 7º São direitos dos 
trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem 
à melhoria de sua condição social: VII - garantia de salá-
rio, nunca inferior ao mínimo, para os que percebem re-
muneração variável. 
 
Entretanto, tal direito não está no rol dos direitos sociais 
assegurados aos militares, como previsto no Art. 142, VIII 
da CF/88 - aplica-se aos militares o disposto no art. 7º, 
incisos VIII, XII, XVII, XVIII, XIX e XXV, e no art. 37, inci-
sos XI, XIII, XIV e XV, bem como, na forma da lei e com 
prevalência da atividade militar, no art. 37, inciso XVI, alí-
nea "c. 
 
Vejamos as assertivas errôneas: 
 
A alternativa “B” está incorreta, pois o Art. 5º, XVIII da 
CF/88 prevê que - a criação de associações e, na forma 
da lei, a de cooperativas independem de autorização, 
sendo vedada a interferência estatal em seu funciona-
mento. 
 
A alternativa “C” está incorreta, pois o Art. 5º, XXIX da 
CF/88 prevê que - a lei assegurará aos autores de inven-
tos industriais privilégio temporário para sua utilização, 
bem como proteção às criações industriais, à proprie-
dade das marcas, aos nomes de empresas e a outros 
signos distintivos, tendo em vista o interesse social e o 
desenvolvimento tecnológico e econômico do País. 
 
A alternativa “D” está incorreta, pois viola o Art. 5º, 
LXVII da CF/88 - não haverá prisão civil por dívida, 
SALVO a do responsável pelo inadimplemento voluntário 
e inescusável de obrigação alimentícia e a do depositário 
infiel. 
 
A alternativa “E” está incorreta,

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