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Resenha de documentário- O que Darwin nunca soube

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INSTITUTO FEDERAL DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA 
TÉCNICO INTEGRADO AO ENSINO MÉDIO- AGROPECUÁRIA 
EDUARDA CRISTINA ELY 
RESENHA:
“O que Darwin nunca soube”
SÃO CARLOS, 02 DE MAIO DE 2022
EDUARDA CRISTINA ELY 
RESENHA: 
“O que Darwin nunca soube”
Resenha dissertativa apresentada no Curso Técnico Integrado ao 
Ensino Médio do Instituto Federal de Ciência e Tecnologia de
Santa Catarina.
Orientador: Prof. André de Oliveira Mendonça 
SÃO CARLOS, SC 2022
 O documentário aborda aspectos da pesquisa de Darwin, onde começou seu interesse pela natureza, de onde saíram suas primeiras descobertas e o que os atuais pesquisadores andam descobrindo graças aos estudos e pesquisas de Darwin.
 Seu interesse pela natureza surgiu na infância, e quando se tornou jovem teve a oportunidade de acompanhar uma expedição para a América do Sul e fazer suas primeiras descobertas na Argentina. Mas foi em Galápagos, um conjunto de ilhas no Equador, que teve início seu estudo. Ele observou as espécies de pássaros e as diferenças entre os bicos de cada espécie, e começou a se questionar: como poderia haver diferenças nos bicos dos pássaros dependendo da ilha em qual viviam? A resposta era simples, os bicos diferiam por conta da alimentação disponível em cada ilha, sementes duras pedem um bico diferente daquele que pega pólen nas flores. Esta resposta, que agora é simples, naquela época era revolucionária. 
 Darwin procurou entender porque e o que faziam algumas espécies de animais surgirem e outras desaparecerem. Sua teoria da seleção natural e da evolução das espécies que se iniciou lá em Galápagos em 1835, se concretizou em forma de livro e foi publicada em 23 de Novembro de 1859, quase 25 anos após sua visita às ilhas equatorianas. 
 Os pesquisadores em 2009 estavam empolgados com as descobertas científicas, uma das descobertas foi a de “interruptores” de gene, que determinam se o animal terá ou não determinada característica. Um experimento relacionado a isso foi feito com as moscas-da-fruta, que normalmente têm uma mancha na asa e dançam quando estão no período reprodutivo. Foi notado que uma espécie de mosca-da-fruta não tinha manchas na asa e quase não dançavam no período reprodutivo, foi aí que inseriram o “gene pincel” (responsável pela mancha na asa da mosca), na espécie que não tinha a mancha. Foi descoberto que a espécie sem a mancha na asa obtinha o gene, ele apenas não havia sido acionado. 
 Pesquisadores procuravam descobrir como os tentilhões de Galápagos haviam conseguido seus bicos, já sabiam que eles variavam de acordo com a disponibilidade de alimento nas ilhas em que viviam. A pesquisa se baseou em coletar ovos em diferentes estágios de desenvolvimento e observar os embriões que se formavam. Em uma espécie de tentilhão, um gene responsável por desenvolver o rosto das aves foi ativado no 5° dia de desenvolvimento, mas não ficou ativo mais de 24h na outra espécie de tentilhão, o que fazia com que os bicos fossem diferentes. 
 A teoria de que o humano descende do peixe começou a ser estudada. Um fóssil de um peixe extinto, Tiktaalik, datado de cerca de 365 milhões de anos atrás, foi encontrado por pesquisadores na Ilha Ellesmere, próxima ao Polo Norte. Ele apresentava um rudimento de braços, mas como seu DNA havia se perdido há muito tempo, tiveram que procurar um parente próximo ao Tiktaalik, e o peixe espátula foi a melhor opção para os pesquisadores. Foi comprovado que ele havia um gene em comum com o ser humano, o gene Hox, que no peixe espátula desenvolve a nadadeira, desenvolve no ser humano o úmero e os ossos do antebraço. 
 O que nos torna humanos? Esta foi a pergunta que desencadeou uma nova série de estudos dos cientistas sobre a humanidade e porque somos o que somos e fazemos o que fazemos. A ideia de Darwin de que talvez o homem descende do chimpanzé foi muito criticada na época, mas hoje é aceita nos ramos da ciência, visto que o nosso DNA é cerca de 99% igual ao do macaco. 
 Pesquisadores encontraram uma sequência no nosso DNA que não existia no DNA do chimpanzé, ao inseri-la em um embrião de rato, percebeu-se que esse pedaço de DNA estava formando uma espécie de dedo polegar no embrião em formação.
 Outra característica que nos difere dos chimpanzés é o tamanho do cérebro, e isso também foi estudado pelos cientistas. Após se dedicar muito ao estudo da distrofia muscular, Jim Noonan teve a oportunidade de, durante o projeto Genoma Humano, procurar o gene causador da distrofia e comparar ao macaco. O que ele encontrou foi uma falha em um gene produtor de músculo, e posteriormente foi descoberto que, no macaco, este gene era responsável pela produção do músculo da mandíbula. O músculo da mandíbula do macaco tinha o tamanho aproximado do músculo do quadríceps humano, o que dificultava o crescimento do cérebro do macaco, e como este músculo não estava presente no ser humano, havia mais lugar para o crescimento do cérebro. Outro ponto que também auxilia no crescimento do cérebro é as placas do crânio, no macaco, elas se fecham com cerca de três anos de idade, e no ser humano, ficam abertas ao crescimento até os trinta.

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