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Composição e Tipos de Shampoos

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Shampoos 
 
É uma haste fibrosa formada por células mortas 
(sua parte visível) pois dentro do couro 
cabeludo as células são vivas, compostas de 
queratina (proteína), produzida por células de 
queratinócitos (única parte viva do fio) que se 
encontra no bulbo, na derme do couro 
cabeludo. 
 
 
Em um tratamento de calvície, o paciente toma 
medicações orais para que o fármaco chegue 
na corrente sanguínea, especificamente na 
papila. 
 
 
 
Córtex – Responsável pela resistência e 
elasticidade dos cabelos. Varia de gênero para 
gênero, raça para raça, etc; 
Medula; 
Cutículas ou escamas – Células 
queratinizadas tipo escamas sobrepostas. 
Barreira protetora do córtex e a medula. Pode 
fechar e abrir de acordo com o produto, 
como no caso de tinturas, onde é necessário 
que as cutículas sejam abertas para o pigmento. 
 
 
A abertura e fechamento das cutículas 
depende exclusivamente do pH. Em pH 
alcalino e neutro ela se encontra aberta, já no 
pH ácido ela se encontra fechada (totalmente 
em pH 4). 
 
O shampoo e condicionador sela as cutículas 
após procedimentos que abram as escamas do 
cabelo devido o pH ácido. 
Com as cutículas abertas, o cabelo fica 
áspero e sem brilho. 
 
São produtos cosméticos e de higiene com 
finalidade de limpeza dos cabelos, 
deixando-os brilhantes e maleáveis. A 
necessidade de lavagem frequente varia de 
indivíduo para outro indivíduo. 
 A queratina atrai sujidade para os cabelos, 
pois a sujeira fixa no cabelo, bem na região da 
queratina. 
Os fios de cabelo são revestidos por uma 
película oleosa, denominada oleosidade 
natural dos cabelos (em cabelos normais), já 
em cabelos secos, essa lubrificação é reduzida, 
diferente de cabelos oleosos. O shampoo pode 
limpar tanto a sujidade quanto retirar essa 
oleosidade natural dos cabelos, embora não 
seja o ideal. 
 
 Shampoos líquidos – utilizados por cabelos 
oleosos ou normais, pois a concentração de 
tensoativos é maior, fazendo uma maior 
limpeza. É contraindicado para cabelos 
secos; 
 Shampoos cremosos – mais utilizados por 
cabelos secos devido a diminuição de 
tensoativos e maior quantidade de 
componentes graxos; 
 Shampoos em pó – é o shampoo mais 
agressivo, feitos com tensoativos (lauril 
sulfato de sódio). É utilizado quando a 
pessoa se encontra impossibilitada de 
lavar o cabelo com água, sendo retirado 
com a penteação; 
 Shampoos em gel – é mais elaborado e de 
preço alto. É um shampoo suave que limpa 
apenas a sujidade, não removendo a 
oleosidade natural; 
 Shampoos em barra – são mais decorativos. 
Maioria são veganos, para que o público 
faça uso, pois traz menos danos para o 
ambiente e é isento de água. 
 
 Limpar os cabelos e o couro cabeludo, mas 
sem danifica-los; 
 Não alterar o pH do couro cabeludo; 
 Conferir maciez, brilho e suavidade aos fios 
de cabelo; 
 Fácil de penteá-los; 
 Ser de fácil enxague; 
 Ter custo acessível. 
 
 Tensoativos – responsável pela limpeza 
(pode ser apenas 1 ou uma mistura). Em 
cabelos oleosos, o shampoo tem essa 
quantidade maior (30%) de tensoativos 
primários e em cabelos secos é de 20%; 
 Agentes de consistência/estabilizantes 
de espuma – o shampoo deve apresentar 
consistência, para que não escorra entre 
os dedos. Quanto maior a quantidade de 
espumas, maior a agressão; 
 Agentes quelantes; 
 Agentes preservantes; 
 Reguladores de pH; 
 Ativos cosméticos; 
 Corantes; 
 Fragrância; 
 Veículos; 
 Água 
 
Tem ação detergente. Os aniônicos e 
anfóteros são os mais utilizados. Os não 
iônicos são utilizados em shampoos apenas 
como tensoativos secundários. 
 
Aniônicos 
Tem carga negativa. Ao lavar o cabelo, essa 
carga fixa nos mesmos, por isso que na lavagem 
é necessário retirar o máximo de shampoo. São 
tensoativos primários. 
Se o cabelo ficar com carga negativa, os fios 
terão repulsão, ficando áspero, volumoso, 
ressecado e sem brilho, por isso a necessidade 
do uso do condicionador, para a retirada das 
cargas, deixando-os maleáveis. 
 
 Alquil sulfatos 
• Lauril Sulfato de Sódio 
• Lauril Sulfato de Amônio 
• Lauril Sulfato de Trietanolamina 
 
 Alquil éter sulfatos (mais solúveis em 
água) 
• Lauril Éter Sulfato de Sódio (presente em 90% 
dos shampoos) 
• Lauril Éter Sulfato de Amônio 
• Lauril Éter Sulfato de Trietanolamina 
• Lauril Éter Sulfosuccinato de Sódio 
 
 Lauril sulfato de sódio 
INCI NAME: Sodium Lauryl Sulfate 
• Excelente poder espumógeno; 
• Alta detergência; 
• Agressivo ao cabelo (Ressecamento); 
• Alta irritabilidade aos olhos e cabelos 
 
 Lauril sulfato de amônio 
INCI NAME: Amonium laureth sulfate 
• Tensoativo aniônico suave; 
• Excelente detergência; 
• Excelente poder espumante (espuma fina e 
cremosa); 
• Estável no pH 5,5 a 6,5; 
• pH alcalino libera gás amônia. 
 
 Lauril Éter Sulfato de Trietanolamina 
INCI NAME: TEA Lauryl Sulfate 
• Mais suave e menor poder de detergência; 
• Espuma de bolhas miúdas e extremamente 
cremosas; 
• O cabelo lavado apresenta-se, após estar 
seco, macio e com um brilho bonito e natural; 
• Facilidade de penteá-lo e escová-lo; 
• Alto custo. 
 
 Lauril Éter Sulfato de Sódio 
INCI NAME: Sodium Laureth Sulfate 
• Alto poder espumógeno; 
• Boa detergência; 
• Média irritabilidade aos olhos; 
• Baixa agressividade aos cabelos; 
• Mais utilizado; 
• Mais barato 
 
 Lauril Éter Sulfosuccinato de Sódio 
INCI NAME: Disodium Laureth-Sulfosuccinate 
• Shampoos suaves (infantis); 
• Em uso adulto pode abrir as cutículas. 
 
Catiônico 
Tem carga positiva, com ação condicionante 
nos cabelos. 
 
Anfóteros 
Tem carga negativa ou positiva (depende do 
pH). São tensoativos secundários. Em pH 
neutro não apresenta carga (fica não iônico); 
em pH básico/alcalino a carga é negativa e 
em pH ácido a carga é positiva (leve ação 
condicionadora devido a carga positiva). 
• Confere suavidade 
• Leve ação condicionadora 
• Baixo poder espumógeno 
• Baixa reserva de viscosidade 
✓ Cocoanfocaboxiglicinato 
✓ Cocobetaína 
✓ Coco amido propil betaína 
 
Não iônico 
Não apresenta carga nem muita espuma. 
Podem ser utilizados como tensoativos primários. 
 Conferem estabilidade a espuma; 
 Ação sobreengordurante (repõe a 
oleosidade natural devida ação de ácidos 
graxos de côco); 
 Poder espessante; 
 Alcalonamidas de ácido graxo de coco 
• Dietanolamida de ácido graxo de coco 
 Alquil poliglucosídeos 
• Decil poliglucosídeo 
• Lauril poliglucosídeo 
 
 
Não sulfatados 
São os mais suaves. Como tensoativos primários, 
confere baixo poder espumógeno e alto custo. 
 Decyl Glucoside; 
 Lauryl Glucoside; 
 Cocoamidopropyl Betaine; 
 Sodium Lauroyl Methyl Isethionate; 
 Sodium Methyl Cocoyl Taurate (mais 
utilizados). 
 
 
 
Utilizado com a finalidade de reduzir o efeito 
da água dura, que deposita no fio do cabelo 
deixando-os opacos e sem vida. 
 EDTA e ácido citrico 
ÁGUA DURA: Sais de Mg e Ca que fixam nos fios 
de cabelo, deixando-os duros, ressecados e sem 
brilho. Com agentes sequestrantes, a fixação é 
impedida. 
 
Impedem desperdício do shampoo. 
• Diestearato de propilenoglicol 6000; 
• Cloreto de sódio (0,2 a 0,6 – baixa 
quantidade); 
• Hidroxi-etil-celulose (Natrosol); 
• Carbômero 
A viscosidade de cloreto de sódio cresce até 
um ponto máximo, se colocado em excesso se 
precipita (sal). 
O shampoo com sal é um mito que faz mal ao 
cabelo, pois o sal não fixa nos fios (cloreto de 
sódio) e sim o Ca e Mg que deixam os cabelos 
ressecados. 
Todo shampoo “sem sal” tem sal. 
 
 
 
Muito utilizados em shampoos cremosos, 
deixando com aspecto perolado 
 Monoestearato de etileno glicol (mais 
utilizado); 
 Shampoo Perolado; 
 Não usar em cabelo oleoso; 
 
Evita contaminação por fungos ou bactérias. 
 Metil parabeno; 
 Metil dibromo-glutaronitrila 
 Fenoxietanol; 
 Isotiazolidonas; 
 Imidazolinidil uréia.pH Shampoo Adulto: 5,5 a 6,8 
pH Shampoo infantil: 7,5 a 8,5 
• Ácido cítrico 
• Ácido fosfórico 
• Trietanolamina 
 
 
O cabelo e o couro cabeludo acumulam ampla 
variedade de impurezas: 
 Oleosidade produzida pela glândula 
sebácea, 
 Células mortas descamadas, 
 Resíduos de cosméticos, 
 Sujeira 
 Fuligem do ar. 
 
Oleosos 
 Maior detergência 
 menor quantidade do tensoativo anfótero 
ATIVOS: 
 Hamamelis 
 Aloe vera 
 Arnica 
 
Normais 
Poder de detergência deve ser equilibrado 
ATIVOS: 
 Jojoba 
 lecitina de soja 
 algas marinhas 
 
Secos 
 Poder detergência deve ser menor 
 Uso de maior quantidade de tensoativos 
anfótero 
ATIVOS 
 Mel 
 Gérmem de trigo 
 Proteínas 
 Colágeno 
 
Danificados 
São cabelos que possuem a raiz oleosa, por 
produção excessiva da glândula sebácea e as 
pontas secas ou danificadas, normalmente por 
tratamento inadequado ao cabelo: 
 Colorações 
 Alisamentos 
 Sol em excesso 
 Uso incorreto do secador 
 
Mistos 
 Detergência balanceado 
 Ingredientes de ação anti-séptica 
Ativos que garantem brilho, maciez para a raiz 
oleosa e para as pontas que são secas: 
 Proteínas hidrolisadas 
 Ginseng

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