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Advogado previdenciário na Bocchi Advogados Associados. Especialista em 
planejamento de aposentadorias na Aposentfácil. Mestre em direito público. 
Professor de direito previdenciário. Jornalista. Colunista da EPTV-Globo, G1, CBN e 
Portal A Cidade ON. Palestrante. Autor de obras segmentadas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5ª edição 
 
 .......................................................................................................................... 11 
 ...................................................................................................................... 14 
 ........................................................................................... 17 
SEGURIDADE SOCIAL .......................................................................................................... 17 
O Sistema muda junto com a sociedade ............................................................................ 17 
Acordos internacionais .................................................................................................... 20 
Brasileiros ilegais em outros países ............................................................................................. 20 
Como definir o valor da contribuição? ........................................................................................... 21 
BENEFÍCIO DE PRESTAÇÃO CONTINUADA – BPC-LOAS ........................................................ 21 
Incapacidade ................................................................................................................... 22 
Requisito econômico ....................................................................................................... 22 
Renda superior. Negativa do INSS e saídas na Justiça. ................................................................. 23 
Pessoal. Inacumulável. Vitalício e intrasferível .................................................................... 24 
Óbito do requerente do BPC-LOAS no curso do processo judicial ................................................... 24 
Mais de um benefício na mesma família ....................................................................................... 25 
Fim do pagamento do benefício ........................................................................................ 25 
 .......................................................................................... 26 
O QUE É PREVIDÊNCIA SOCIAL? .................................................................................................. 26 
Previdência pública .......................................................................................................... 26 
Previdência complementar ............................................................................................... 27 
A Previdência Social vai acabar? ....................................................................................... 28 
A Previdência vai ter dinheiro para me pagar? .................................................................... 28 
Vale a pena pagar ou continuar pagando o INSS? ............................................................... 29 
Análise com base no pior cenário de mudança.............................................................................. 30 
Benefícios de risco ..................................................................................................................... 30 
 ....................................................................................................................... 32 
Quem tem direitos no INSS? ............................................................................................. 32 
Segurados obrigatórios .................................................................................................... 32 
Empregado ............................................................................................................................... 32 
Empregado doméstico ............................................................................................................... 33 
Trabalhador avulso .................................................................................................................... 33 
Contribuinte individual ............................................................................................................... 33 
Microempreendedor Individual (MEI) ........................................................................................... 33 
Cuidados e desvantagens ........................................................................................................ 34 
Segurado especial ..................................................................................................................... 34 
Aposentado que retorna ao trabalho ............................................................................................ 35 
 
Servidor público ........................................................................................................................ 35 
Segurado facultativo ........................................................................................................ 36 
Dona de casa ............................................................................................................................. 36 
 ........................................................................................................................ 38 
Cônjuge .......................................................................................................................... 38 
Companheiro (inclusive do mesmo sexo)........................................................................... 39 
União estável grátis. Faça a sua. ................................................................................................. 39 
Cônjuge ou companheiro do sexo masculino ................................................................................ 40 
Filhos ............................................................................................................................. 40 
21 anos e prorrogação ao estudante até 24 anos de idade ............................................................. 40 
Filho maior (de 21 anos) e inválido............................................................................................... 40 
Filho que não é inválido, mas que possui deficiência ..................................................................... 41 
Efeitos retroativos das leis de proteção das Pessoas com Deficiência ............................................. 41 
Pais ................................................................................................................................ 42 
Irmãos ............................................................................................................................ 42 
Enteado .......................................................................................................................... 42 
Menor tutelado ................................................................................................................ 42 
 ........................................................................................................ 44 
Aquisição da qualidade de segurado ................................................................................. 44 
O que é carência? ............................................................................................................ 44 
Regra de transição de 5 para 15 anos (Lei n. 8.213/91) .................................................................... 45 
Contribuições em atraso não são aceitas para fins de carência ............................................ 46 
Como recolher contribuições em atraso para o INSS ..................................................................... 47 
Quanto pagar? 11% ou 20%? ............................................................................................ 47 
Quais as vantagens e
desvantagens de pagar 11%? ...................................................................... 48 
O segurado que pagou 11% pode complementar suas contribuições até 20%? ................................ 48 
Aumento do valor da contribuição e do benefício ............................................................... 49 
GPS – Guia da Previdência Social ..................................................................................... 50 
 ............................................................................................. 53 
Diferença entre tempo de serviço e tempo de contribuição .................................................. 53 
O tempo de serviço do trabalhador rural e do segurado especial ..................................................... 54 
Prova testemunhal e indício de prova material .................................................................... 55 
O processo para comprovar o tempo ................................................................................. 55 
Processo no INSS ...................................................................................................................... 56 
Processo na Justiça Federal ou Estadual...................................................................................... 56 
Reclamação trabalhista .............................................................................................................. 57 
Trabalho do menor........................................................................................................... 58 
Guarda mirim. Patrulheiro. Aluno aprendiz em escolas técnicas, industriais e agrícolas. ........ 58 
 
 ........................................................................................................... 60 
Aquisição da qualidade de segurado ................................................................................. 60 
Manutenção da qualidade de segurado .............................................................................. 60 
Perda da qualidade de segurado ....................................................................................... 61 
Reaquisição da qualidade de segurado .............................................................................. 62 
 .............................................................................................. 63 
Como os benefícios são calculados? ................................................................................. 63 
a) Para quem poderia se aposentar até 28.11.1999 ......................................................................... 63 
b) Para quem começou a contribuir após 28.11.1999 ...................................................................... 64 
c) Para quem contribuía antes 28.11.1999 ..................................................................................... 64 
d) Para quem vai se aposentar com base na PEC n. 06/2019 ........................................................... 64 
Cálculo do valor dos benefícios com mais de uma atividade ................................................ 65 
Fator previdenciário ......................................................................................................... 65 
Situações em que o fator previdenciário não é aplicado ................................................................. 66 
Simulação do valor do benefício com contribuição máxima ............................................................ 66 
Simulação do valor do benefício com contribuição de 2 salários-mínimos ....................................... 67 
Vale a pena retardar a aposentadoria por causa do fator previdenciário? ......................................... 68 
 ........................................................................................ 70 
Como os benefícios concedidos são reajustados? ............................................................. 70 
Por que o reajuste da aposentadoria é diferente do salário-mínimo? .................................... 70 
É possível corrigir essa defasagem na Justiça? ............................................................................ 70 
 ............................................................................................................. 72 
Acidente do trabalho típico ............................................................................................... 72 
Doença ocupacional ........................................................................................................ 72 
Doença profissional ................................................................................................................... 72 
Doença do trabalho .................................................................................................................... 73 
Acidentes do trabalho por equiparação .............................................................................. 73 
Causa concorrente ou concausa ....................................................................................... 74 
Quem tem direito à indenização ................................................................................................... 75 
Comunicação do Acidente do Trabalho (CAT) .................................................................... 75 
Nexo Técnico Epidemiológico Previdenciário (NTEP) ..................................................................... 76 
Quais são as vantagens da caracterização do acidente do trabalho? ............................................... 76 
Ação de regresso do INSS contra a empresa ...................................................................... 77 
Culpa da empresa ...................................................................................................................... 77 
Segurança e higiene no trabalho .................................................................................................. 78 
Defesa ...................................................................................................................................... 78 
Fator acidentário de prevenção (FAP) ................................................................................ 79 
 ...................................................................................... 80 
 ................................................................................. 82 
VEJA EM QUAL SITUAÇÃO VOCÊ SE ENQUADRA? .......................................................................... 82 
 
DIREITO ADQUIRIDO. CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 ................................................................ 82 
DIREITO ADQUIRIDO. EMENDA CONSTITUCIONAL N. 20/1998 .......................................................... 83 
Aplicação da regra de transição (EC n. 20/1998) ............................................................. 84 
Análise da situação mais favorável ................................................................................ 86 
REFORMA DA PREVIDÊNCIA (PEC N. 06/2019) ............................................................................ 86 
Transição 1: sistema de pontos ...................................................................................... 87 
Transição 2: tempo de contribuição + idade mínima ....................................................... 87 
Transição 3: pedágio de 50% .......................................................................................... 87 
Transição 4: pedágio de 100% ........................................................................................ 88 
PERDA DA QUALIDADE DE SEGURADO ........................................................................................ 88 
QUAIS SÃO OS DIREITOS TRABALHISTAS DE QUEM JÁ SE APOSENTOU E FOI DEMITIDO? ........................ 88 
RENÚNCIA AO BENEFÍCIO ......................................................................................................... 89 
..........................................................................................................
90 
Idade mínima ................................................................................................................... 90 
Direito adquirido .............................................................................................................. 91 
Quais são as atividades especiais? ................................................................................... 91 
Como comprovar a atividade especial? ........................................................................................ 92 
Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP) ........................................................................ 93 
PPP formulado corretamente, com erros ou não fornecido ............................................................. 93 
Conversão do tempo de serviço especial em especial ......................................................... 94 
Conversão do tempo de serviço especial em comum .......................................................... 95 
Como é feita a conversão do tempo de serviço? ............................................................................ 96 
Fim da conversão do tempo de serviço .............................................................................. 96 
Valor do benefício ............................................................................................................ 97 
Quem recebe aposentadoria especial pode continuar trabalhando ....................................... 97 
 ........................................................................................................ 99 
Espécies: urbana, rural, PcD e compulsória ....................................................................... 99 
Aposentadoria por idade híbrida (tempo urbano e rural) ...................................................... 99 
Basta ter a idade para conseguir o benefício? .................................................................. 100 
Contribuições em atraso ou inferiores ao salário mínimo ............................................................. 100 
Como o benefício é calculado? ....................................................................................... 101 
Por que há aposentadorias com valor igual ao salário-mínimo? .................................................... 102 
O fator previdenciário deve ser utilizado? ................................................................................... 103 
Reforma da Previdência – PEC n. 06/2019 ........................................................................ 103 
O que fazer agora? ................................................................................................................... 104 
 .................................................................................................. 105 
Aposentadoria por tempo de contribuição ....................................................................... 105 
Apuração do tempo de contribuição .......................................................................................... 105 
Utilização das tabelas de conversão ........................................................................................... 107 
Grau de deficiência preponderante ............................................................................................ 108 
Conversão do tempo de serviço especial (insalubre, perigoso ou penoso) ..................................... 109 
 
Aposentadoria por idade ................................................................................................ 111 
Perícia .......................................................................................................................... 111 
 .................................................................................................. 113 
Classificação dos benefícios por incapacidade ................................................................. 113 
Diferenças entre os benefícios previdenciários e acidentários ...................................................... 114 
Auxílio-doença .............................................................................................................. 115 
Doença preexistente ................................................................................................................. 116 
Pedido de prorrogação (PP) ...................................................................................................... 116 
Pedido de reconsideração (PR).................................................................................................. 116 
Recurso do indeferimento ......................................................................................................... 117 
Perícia judicial ......................................................................................................................... 117 
Aposentadoria por invalidez ........................................................................................... 117 
Valor do benefício .................................................................................................................... 118 
Acréscimo de 25% ................................................................................................................... 118 
Como conseguir o acréscimo de 25% ........................................................................................ 118 
Início do pagamento do acréscimo ............................................................................................ 119 
Fim do pagamento do acréscimo ............................................................................................... 119 
Auxílio-acidente ............................................................................................................. 119 
Acumulação com outro benefício .............................................................................................. 120 
Início e valor ............................................................................................................................ 120 
O benefício é vitalício? .............................................................................................................. 120 
Auxílio-acidente de qualquer natureza ............................................................................. 121 
O valor, a data do início e as condições de concessão ................................................................. 121 
Interpretação restritiva do INSS ................................................................................................. 121 
Causas do fim do pagamento dos benefícios por incapacidade ......................................... 122 
Reabilitação profissional ................................................................................................ 122 
A reabilitação profissional é obrigatória? .................................................................................... 122 
Como é desenvolvido o processo? ............................................................................................ 122 
Equipamentos e obrigações do INSS ......................................................................................... 123 
Reembolso de despesas ........................................................................................................... 123 
Certificado individual de reabilitação profissional ........................................................................ 123 
Garantia de empregabilidade ..................................................................................................... 123 
 ................................................................................................................... 125 
Quem tem direito ........................................................................................................... 125 
A quem será pago .......................................................................................................... 125 
Documentos necessários ...............................................................................................
125 
Manutenção do pagamento ............................................................................................ 126 
Fim do pagamento ......................................................................................................... 126 
Quantidade de cotas ...................................................................................................... 126 
 ........................................................................................................... 127 
Somente as mulheres podem receber? ............................................................................ 127 
Carência para receber o benefício ................................................................................... 127 
 
Quem parou de pagar o INSS .......................................................................................... 128 
Contrato por prazo determinado ...................................................................................... 129 
Complementação do valor do benefício pago a menor ...................................................... 129 
Quando requerer e qual a duração................................................................................... 129 
Adoção, guarda judicial e duração do benefício ................................................................ 129 
Falecimento do segurado ............................................................................................... 129 
Mãe que possui mais de um emprego .............................................................................. 130 
Estabilidade no emprego, cômputo do tempo de serviço e de carência. .............................. 130 
Responsabilidade da empresa ........................................................................................ 131 
Suspensão do benefício ................................................................................................. 131 
Valor do benefício .......................................................................................................... 131 
Situações irregulares ..................................................................................................... 132 
 ................................................................................................................ 133 
A quem é devida? .......................................................................................................... 133 
Início do benefício .......................................................................................................... 133 
Valor mensal da pensão por morte .................................................................................. 134 
Rateio em caso de existência de mais de um dependente .................................................. 135 
Extinção do benefício ..................................................................................................... 135 
Habilitação judicial de dependentes ................................................................................. 136 
O filho universitário ........................................................................................................ 137 
Novo casamento extingue a pensão por morte? ............................................................... 137 
Acumulação de mais de uma pensão por morte ............................................................... 138 
Casais separados ou divorciados .................................................................................... 138 
 ................................................................................................................. 139 
Quem tem direito? ......................................................................................................... 139 
Renda do segurado ........................................................................................................ 139 
Documentos necessários ............................................................................................... 139 
 ................................................................................................................ 141 
 ..................................................................................................... 142 
Opção pelo benefício mais vantajoso .............................................................................. 142 
O seguro-desemprego pode ser acumulado? ................................................................... 142 
Acumulação com o trabalho remunerado ......................................................................... 142 
 ........................................................................................................... 144 
Não aplicação do prazo .................................................................................................. 144 
Revisões já apreciadas pelo Judiciário ............................................................................ 144 
Benefícios do INSS iniciados entre 01.03.1994 e 28.02.1997 ............................................... 145 
Conversão do auxílio-doença em aposentadoria por invalidez ........................................... 145 
Auxílio-acidente como salário de contribuição.................................................................. 145 
Equiparação ao salário-mínimo ....................................................................................... 146 
Inclusão de atividade especial na aposentadoria .............................................................. 146 
 
Inclusão de tempo de serviço na aposentadoria ............................................................... 146 
Desaposentação ............................................................................................................ 147 
Reaposentação .............................................................................................................. 147 
................................................................................ 149 
O que é precatório? ....................................................................................................... 149 
Requisição de Pequeno Valor (RPV) ................................................................................ 149 
Preferência no recebimento do precatório ........................................................................ 149 
Por que demora? ........................................................................................................... 150 
Pagamento dos créditos ................................................................................................. 150 
O que pode ser feito quando o Estado não paga? ............................................................. 150 
Destaque de honorários de advogado e Cessão de créditos .............................................. 151 
............................................................................................ 152 
SIMULADOR DE APOSENTADORIA DO SERVIDOR PÚBLICO ................................................................. 152 
REGRAS PARA APOSENTAR DE ACORDO COM O INGRESSO NO SERVIÇO PÚBLICO .................................... 152 
Veja em qual regra você se encaixa ................................................................................. 153 
Regra 1: Aplicada para o servidor público que ingressou no serviço público até 16.12.1998, e completou 
até essa data os requisitos para concessão do benefício ............................................................. 154 
Regra 2: Aplica-se ao servidor que ingressou no serviço público até 16.12.1998, e completou os 
requisitos para concessão do benefício pretendido após 16.12.98 e antes de 31.12.2003 ............... 155 
Regra 3: Aplica-se ao servidor que ingressou no serviço público até 16.12.1998, e completou os 
requisitos para concessão do benefício pretendido após 31.12.2003 ............................................. 157 
Regra 4: Aplica-se ao servidor que ingressou no serviço público após 16.12.1998, e completou
os 
requisitos para concessão do benefício pretendido após 31.12.2003 ............................................. 159 
Regra 5: Aplica-se ao servidor que ingressou no serviço público após 31.12.2003, em qualquer época.
 .............................................................................................................................................. 161 
Regra 6: Aplica-se ao servidor que ingressou no serviço público após 01.02.2013 .......................... 162 
APOSENTADORIA ESPECIAL DO SERVIDOR PÚBLICO ........................................................................ 163 
Documento necessário................................................................................................... 163 
Idade mínima e fórmula de cálculo .................................................................................. 164 
Oportunidades e dificuldades ......................................................................................... 164 
 .............................................................................. 165 
O QUE É PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR? ..................................................................................... 165 
Como funciona? ............................................................................................................ 165 
Como as entidades de previdência são constituídas, administradas e reguladas? ............... 165 
Plano patrocinado pelo empregador ................................................................................ 166 
Plano instituído por entidade associativa ......................................................................... 166 
GARANTIAS DO PARTICIPANTE DA PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR ....................................................... 167 
Benefício Proporcional Diferido (BPD) ............................................................................. 167 
Portabilidade ................................................................................................................. 167 
Resgate ........................................................................................................................ 168 
Autopatrocínio ............................................................................................................... 168 
 
É PRECISO TER PREVIDÊNCIA PÚBLICA PARA CONTRATAR UMA PRIVADA? ............................................. 168 
Quais são os benefícios da previdência privada? .............................................................. 168 
Modalidades de benefícios ............................................................................................. 169 
PGBL e VGBL ................................................................................................................ 169 
Fases do VGBL e do PGBL ............................................................................................. 169 
Diferenças entre o VGBL e o PGBL .................................................................................. 170 
Tipos de benefícios ........................................................................................................ 170 
Tributação progressiva e regressiva ................................................................................ 171 
 ............................................................................. 174 
Prazo para análise dos processos ................................................................................. 174 
RGPS – Regime Geral de Previdência Social (INSS ) .................................................................. 174 
RPPS – Regime Próprio de Previdência Social .......................................................................... 174 
 ................................................................................. 176 
Trabalho por conta própria e desempregado ................................................................ 176 
Possibilidade de CTC mesmo sem contribuição ............................................................. 177 
Tempo de serviço anterior à 15/12/1998 ................................................................................ 178 
O que não pode ser computado .............................................................................................. 178 
Tempo de serviço rural ........................................................................................................... 178 
Servidor público ........................................................................................................... 178 
Desaverbação do tempo de contribuição ................................................................................ 179 
Aposentadoria especial e Pessoa com Deficiência (PcD) ................................................ 179 
Pente fino da reforma da previdência. PEC n. 06/2019 ................................................. 179 
 .......................................................... 181 
Código de Defesa do Consumidor (CDC) ......................................................................... 181 
Início da isenção das prestações ............................................................................................... 181 
Restituição dos valores pagos ................................................................................................... 181 
Negativa do pagamento do seguro e prazo para ingressar com o processo.................................... 182 
Quitação proporcional do saldo devedor .................................................................................... 182 
Incapacidade reconhecida pela Previdência Social ...................................................................... 182 
Danos morais ................................................................................................................ 183 
 ........................................................................................................ 184 
Limite de 35% dos vencimentos líquidos.......................................................................... 184 
Cartão de crédito para fazer empréstimos. Indenização. .................................................... 185 
Base de cálculo ....................................................................................................................... 185 
Extinção da dívida pela morte do devedor ........................................................................ 185 
Recusa em fornecer o empréstimo consignado ................................................................ 186 
 ............................................................................................................. 187 
Devassa na vida do contribuinte ..................................................................................... 187 
Quem está liberado desta revisão .................................................................................... 188 
Suspensão e cancelamento do benefício ......................................................................... 188 
 
5 dicas de onde o INSS pode te pegar ........................................................................................ 189 
 ......................................................................... 191 
Multa de 40% ................................................................................................................. 191 
Base de cálculo ....................................................................................................................... 192 
Penhora do FGTS para pagamento de pensão alimentícia ................................................. 192 
Hipóteses de saque do FGTS .......................................................................................... 192 
Problemas na hora do saque ..................................................................................................... 192 
Novos depósitos depois da aposentadoria ....................................................................... 193 
 
 
“Se você não
pode explicar algo de forma simples, 
então você não entendeu muito bem o que tem a dizer” 
Einstein 
 
Há quase quatro décadas estou envolvido com questões relacionadas à 
previdência social. 
Na minha carreira lecionei em cursos de graduação e pós-graduação em 
direito previdenciário, participei de inúmeras palestras, cursos, seminários e 
congressos. 
Percebi que o conhecimento acumulado por especialistas não tem sido 
transferido para o cidadão, que é o principal interessado nos direitos sociais. 
Escrevi três livros jurídicos, técnicos, que não chegaram às mãos dos 
trabalhadores. Eles não têm interesse por este tipo de leitura. Eles querem soluções. 
Diante disso me impus o desafio de escrever um livro dedicado a quem quer 
saber como vai ficar sua vida profissional. Um livro de autoajuda que explica de 
forma clara, simples e objetiva os caminhos para planejar a aposentadoria. 
Assim nasceu, em 2010, o livro Quero Me Aposentar – o caminho certo 
para sua aposentadoria. O 1º livro de autoajuda previdenciária. 
Em uma das minhas viagens de passeio em 2010, claro que sempre mesclado 
com trabalho, vi um homem descendo uma viela de Siena, na Itália, um pouco 
escura, apesar de ainda ser dia e, no final desta viela, como um túnel, havia a luz do 
sol. Dei sorte de estar com a máquina fotográfica pronta para registrar aquela 
 
imagem. Em um único clique consegui registrar este homem dando um passo com o 
pé direito (sinal de sorte mesmo). Logo pensei: esta será a imagem da capa do 
Quero Me Aposentar. Em seguida veio a ideia do subtítulo “o caminho certo para sua 
aposentadoria”, aliás, era de fato uma caminhada começando com o pé direito. 
De lá para cá o Quero Me Aposentar, na versão do caminho certo para sua 
aposentadoria, teve quatro edições, todas gratuitas. Disponibilizei no site da minha 
empresa, a Aposentfácil, e milhares de pessoas baixaram e continuam baixando o 
conteúdo. 
Muitos leitores relataram que conquistaram seus direitos sociais seguindo o passo 
a passo do livro, o que para mim foi e é motivo de muita alegria. 
Agora o desafio é maior. Além de ser o 1º livro de autoajuda previdenciária, é 
também o atualizável pela internet. Isso resolve o problema da desatualização em razão 
da mudança das regras sobre aposentadoria. 
Nesta 5ª edição, vou manter os leitores atualizados: quando as regras mudarem, o 
livro também vai mudar. 
O desafio de ajudar o cidadão a conquistar seus direitos é o mesmo, porém, agora 
a solução tem outro sobrenome; “Quero Me Aposentar” – Reforma da Previdência. 
Veja como fica sua aposentadoria. ” 
Quando você adquiriu esta obra, conquistou também o direito de ser informado de 
todas as alterações significativas da Previdência Social até dezembro de 2019, com 
textos, vídeos, podcasts e links. Esta assinatura poderá ser renovada. 
Meu compromisso é explicar como conseguir seus objetivos no Instituto de 
Previdência ou na Justiça. 
A Administração não orienta o cidadão a produzir um plano de investimento que 
viabilize a conquistar benefícios melhores, nem os mesmos benefícios pagando menos 
por isso. Tem quem está pagando mais do que vai receber, quem está perdendo a 
oportunidade de pagar mais para otimizar a renda e até quem poderia deixar de pagar 
sem perder os direitos já conquistados. 
Vou desvendar tudo isso. 
 
O leitor pode escrever para mim e ajudar a atualizar este livro. Envie suas 
dúvidas e sugestões. WhatsApp: (16) 98254.0142. 
Poderá fazer a simulação do seu tempo de serviço no site 
www.tempodeservico.com.br e descobrir quando vai se aposentar com as regras 
vigentes e as da reforma da previdência. 
O texto deste livro será completado com os vídeos que posto regularmente no 
meu canal do Youtube: inscreva-se aqui. É grátis. 
http://www.aposentfacil.com.br/contato.php
http://www.tempodeservico.com.br/
https://www.youtube.com/user/canalaposentfacil
 
 
Você tem nas mãos um material que identifica as pessoas (segurados e 
dependentes) detentoras de direitos perante o regime geral da previdência social 
(RGPS), mantido pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS); informações sobre 
os benefícios dos servidores públicos da União, do Distrito Federal, dos Estados e dos 
Municípios vinculados aos Regimes Próprios de Previdência Social (RPPS) e 
orientações básicas sobre previdência complementar, pública e privada, aberta e 
fechada. 
Para fazer uma abordagem sistemática dos direitos sociais dividi o conteúdo em 
seis partes: 
Primeira parte – Seguridade Social. Inicio a explicação de como a previdência 
social está inserida dentro do cenário legislativo nacional; as razões e a necessidade de 
ajustes e reformas, bem como esclareço de forma básica como os brasileiros que estão 
fora do país podem se utilizar dos acordos internacionais para pleitear seus direitos. Faço 
também uma abordagem do BPC – Benefício de Prestação Continuada da LOAS – Lei 
Orgânica da Assistência Social. 
Segunda parte – Previdência Social. Esclareço como é o Sistema Previdenciário 
e suas particularidades, abordando a previdência pública e complementar. Respondo 
fundamentadamente alguns dos questionamentos que permitem ao leitor definir sua 
adesão ao Sistema, como se a previdência vai acabar; se terá dinheiro para saldar os 
benefícios e se, de verdade, vale a pena começar ou continuar contribuindo. Tudo isso 
passando pelas formas de acesso aos benefícios, como eles são calculados e 
atualizados. 
Terceira parte – Benefícios e Serviços. É claro que todos os contribuintes 
querem, em algum momento, uma renda para garantir ou pelo menos melhorar a situação 
 
futura. Nesta parte do livro analiso todos os benefícios previstos no RGPS abordando os 
requisitos e particularidades de cada prestação previdenciária. 
Quarta parte – Servidor Público. As sucessivas regras de transição de acesso às 
aposentadorias, antes e depois das Emendas Constitucionais de 1998, 2003 e 2013, bem 
como a forma de cálculo das aposentadorias integrais com paridade, pela média salarial 
com e sem a limitação do teto do INSS e a aposentadoria especial são tratadas de forma 
simples e didática. 
Quinta parte – Previdência Complementar. Muitas pessoas acreditam e apostam 
na Previdência Privada (Complementar) como solução de todos os seus problemas com a 
previdência. Vou provar que não é bem assim. Vou demonstrar para quem ela vale a 
pena e abordar, sem esgotar o assunto, os regimes tributários com alíquotas 
crescentes e decrescentes; dos produtos Vida Gerador de Benefícios Livres (VGBL) 
e Plano Gerador de Benefícios Livres (PGBL), e modalidades de investimentos: 
conservador, moderado e agressivo. 
Sexta parte – Disposições complementares. Alguns questionamentos 
relacionados com os direitos sociais sempre fizeram parte da minha caixa de entrada de 
e-mail, e a participação do leitor me fez incluir esta parte no livro Quero Me Aposentar 
para tratar de assuntos importantes como FGTS, PIS-PASEP, quitação da casa própria 
com a concessão de benefícios previdenciários, empréstimo consignado, planos de 
saúde, operação pente fino, enfim, uma série de questionamentos que estarei produzindo 
o conteúdo e que o leitor receberá nas atualizações periódicas. 
Problemas recorrentes do dia a dia – tais como: quanto e como contribuir; obter 
benefícios; calcular o tempo de serviço e o valor das aposentadorias; revisar 
aposentadorias e pensões e saber quais são os requisitos para obtenção dos direitos 
sociais – são enfrentados, um a um, sem termos técnicos e com linguagem simples. 
As regras sobre benefícios previdenciários e acidentários mudam 
sistematicamente; à vista disso elaborei este livro que permite ao leitor e ao usuário saber 
das alterações ocorridas. 
 
Nesta edição trago as novidades referentes aos direitos previdenciários das 
pessoas com deficiência e o que já mudou na previdência e o que mudará com a 
reforma. 
Para ter acesso a novidades ocorridas
depois da publicação desta obra, 
visite sempre o site www.queromeaposentar.com.br ou se cadastre para recebê-las. 
O objetivo desta obra é ajudar o trabalhador, os aposentados e os 
pensionistas a resolverem pessoalmente, sem a necessidade de contratação de 
serviços profissionais, de forma totalmente gratuita, os problemas mais comuns rumo 
à obtenção dos benefícios da Previdência Social. 
Cadastre-se no site e receba todas as atualizações desta obra. 
Boa leitura! 
 
 
SEGURIDADE SOCIAL 
A seguridade social é um conjunto de ações dos poderes públicos e da sociedade, 
destinado a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social. 
A saúde é um direito de todos os cidadãos e dever do Estado, garantido mediante 
políticas sociais e econômicas que visam reduzir o risco de doenças e de outros 
problemas sociais e o acesso é igual para todos. 
A previdência social tem por fim assegurar aos seus beneficiários os meios 
indispensáveis para sua manutenção, por meio de benefícios que podem ser recebidos 
por vários motivos: por incapacidade, idade avançada, desemprego involuntário, encargos 
de família e reclusão ou morte daqueles de quem dependiam economicamente. 
A assistência social provê o atendimento das necessidades básicas, traduzidas 
em proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência, à velhice e à pessoa 
portadora de deficiência, independentemente de contribuição à seguridade social. 
Portanto, a assistência social e a saúde são destinadas à coletividade em geral, 
independentemente de contribuições específicas. 
A previdência social destina-se aos indivíduos que contribuem para o sistema 
geral de previdência social, e em razão disso somente os beneficiários (segurados e seus 
dependentes) são destinatários das prestações (benefícios e serviços) na forma de 
contraprestação das contribuições, feitas aos cofres da previdência social. 
O Sistema muda junto com a sociedade 
Todos os Sistemas de seguridade social do mundo passaram, estão passando e 
passarão por ajustes em razão da mudança do comportamento social. Os países que 
fizeram os ajustes necessários que amenizariam a transição terão que fazer reformas 
 
mais profundas, atingindo diretamente as pessoas menos favorecidas. Os países que 
não ajustaram a previdência, têm que fazer reformas mais drásticas. 
As pessoas que não dependem diretamente dos benefícios previdenciários e 
assistenciais sofrem menos com os ajustes e as reformas, mas a maioria da população 
vive única e exclusivamente desta renda. Para essas pessoas as alterações das regras de 
acesso à aposentadoria e pensão frustram sonhos, a autoestima e a própria dignidade. 
O Sistema previdenciário brasileiro não fez a lição de casa e necessita de 
adequações. Os números são inquestionáveis. As famílias estão tendo menos filhos, as 
mulheres estão retardando a maternidade, o avanço da tecnologia, a automação e as 
novas formas de trabalho, são motivos suficientes, apesar de inúmeros outros, para 
entender que diminuiu e diminuirá ainda mais a quantidade de indivíduos na População 
Economicamente Ativa (PEA). 
Para compor este cenário, os números também mostram que as pessoas estão 
vivendo mais. 
Isso significa que teremos menos pessoas na PEA, logo, menos contribuintes. 
Teremos também mais pessoas se aposentando. É claro que esta conta não vai fechar. 
Em algum momento no futuro estaremos arrecadando bem menos do que teremos que 
pagar para nossos aposentados e pensionistas. 
Este pensamento nos leva à tradicional discussão sobre o caixa da previdência: ele 
é superavitário ou deficitário? 
Particularmente não gosto de discutir os ajustes e, infelizmente, as reformas, sobre 
este aspecto, aliás, ele só confirma que nossa previdência foi maltratada, mal 
administrada e esteve nas mãos de pessoas incompetentes que não souberam preservar 
a reserva matemática (o dinheiro) que ao longo da história da previdência foi saqueada 
para satisfazer interesses que certamente não foram os dos trabalhadores. 
Como disse, não gosto de discutir a previdência sobre seu aspecto puramente 
econômico e financeiro por que me incluiria entre aquelas pessoas que não atam, nem 
desatam. 
 
O certo é que as estatísticas demonstram que o brasileiro tem uma taxa de 
reposição humana (1,8 pessoas por casal, e com tendência a diminuir). Isso significa que 
um casal tem menos de dois filhos, ou seja, eles não se repõem. Esta realidade 
demonstra que esta família não terá as contribuições necessárias para manter seus 
futuros benefícios.. 
As estatísticas demonstram também que a expectativa de sobrevida tem 
aumentado significativamente, logo teremos que pagar mais aposentadorias, por mais 
tempo. 
Este breve raciocínio, 
acredito, é suficiente para entender 
a necessidade da reforma da 
previdência, mas quando tocamos 
neste assunto, logo vem à tona 
outra discussão: a dos direitos 
adquiridos, como serão as novas 
regras e as de transição. 
Retardar o acesso aos 
benefícios e diminuir o valor das aposentadorias pode ser a solução para o problema da 
previdência, da economia, fiscal e tributário, mas isso certamente pode criar um problema 
social. 
A ideia de retardar a concessão de milhões de benefícios por algum tempo e 
depois concedê-los com valores menores é demasiadamente arriscada. 
Vamos jogar em um mercado de trabalho recessivo um grupo de profissionais que 
estava à beira da aposentadoria, portanto com mais de cinquenta anos de idade, para 
competir sem a qualificação adequada e sem a familiaridade com o ambiente 4.0, com 
outros milhões de desempregados. 
Realmente penso que poderemos ter um problema social e este panorama 
aumenta ainda mais o desafio de orientar o cidadão sobre seus direitos sociais. Este é o 
propósito deste livro como instrumento de fomento à educação previdenciária. 
 
Acordos internacionais 
Os direitos dos trabalhadores e seus dependentes na seguridade social, 
residentes ou em trânsito no Brasil ou em outro país, somente são garantidos 
mediante um acordo internacional que deverá ser conduzido pelo Ministério das 
Relações Exteriores, com participação efetiva do Ministério da Previdência Social e 
de entendimentos diplomáticos. 
Esses acordos decorrem do elevado volume de comércio exterior; do 
recebimento no País de investimentos externos significativos; do acolhimento, no 
passado, de fluxo migratório intenso e das relações especiais de amizade; todavia as 
regras que os definem não podem contrariar, tampouco alterar, a legislação vigente no 
País. 
Para conhecer as relações internacionais do Brasil com outros países, acesse 
https://www.inss.gov.br/orientacoes/assuntos-internacionais/. 
O órgão responsável pela celebração de acordos internacionais e pelo 
acompanhamento da avaliação de sua operacionalização é a Assessoria de 
Assuntos Internacionais, da Secretaria Executiva do Ministro de Estado da 
Previdência Social, que funciona na Esplanada dos Ministérios, Bloco F, Sala 640, 
em Brasília – Fone (61) 2021-5179. 
Brasileiros ilegais em outros países 
O IBGE diz que existem 500 mil brasileiros vivendo no Exterior. O Ministério 
das Relações Exteriores – MRE afirma que eles podem ser quase 4 milhões. 
O próprio Ministério reconhece que a divergência dos números tem tudo a ver 
com os brasileiros irregulares, os chamados “ilegais”, que têm receio de se expor. 
Mas conseguem se manter filiados ao INSS. 
O raciocínio é simples: se eles estão ilegalmente fora do Brasil, então 
presume-se que eles estejam por aqui. Assim, mesmo estando fora, contribuem para 
o INSS como se estivessem no país de origem. 
A maioria dos que eu conversei por meio da minha empresa de consultoria 
previdenciária, estão contribuindo como segurados facultativos. O valor da 
https://www.inss.gov.br/orientacoes/assuntos-internacionais/
 
contribuição está atrelado a dois fatores: de quais benefícios os contribuintes querem
ter e de qual o valor da aposentadoria que pretendem obter. 
As contribuições como segurado facultativo podem ser feitas com alíquotas de 
11% ou 20% e a base de cálculo pode variar entre o piso (salário mínimo) e o valor 
máximo definido anualmente. 
Como definir o valor da contribuição? 
O primeiro passo é saber se o contribuinte vai ter a aposentadoria por idade 
antes de completar os requisitos para aposentadoria por tempo de contribuição. 
O segundo passo é definir o valor da média histórica das contribuições para 
saber quanto seria o valor da aposentadoria. 
Se a por idade for acontecer antes e a média das contribuições for o salário 
mínimo, então a alíquota de 11% pode ser a mais adequada. 
Se conclusão for outra, aí o interessado terá que fazer um diagnóstico 
previdenciário e encontrar o melhor custo x benefício. Ver o que é mais vantajoso. 
Certo ou errado, o que eu posso afirmar é que tem muita gente fazendo 
pagando como MEI – Microempreendedor Individual. A contribuição é de 5%. Isso 
gera uma grande economia: metade em relação com quem contribui sobre 11% e ¼ 
em relação a quem paga sobre 20%. 
BENEFÍCIO DE PRESTAÇÃO CONTINUADA – BPC-LOAS 
Apesar de ser um benefício pago pelo INSS, não se trata de um benefício 
previdenciário, por isso a sua concessão não está vinculada à necessidade de 
contribuição previdenciária. A maneira mais fácil a natureza deste benefício é a 
ausência do pagamento do abono anual (décimo terceiro). 
O benefício de prestação continuada é devido à pessoa portadora de 
deficiência de qualquer natureza e ao idoso com 65 (sessenta e cinco) anos ou mais, 
que comprovem não possuir meios de prover por si, ou por intermédio de sua família, 
a própria manutenção ou subsistência. 
O valor mensal do benefício é de um salário-mínimo. 
 
Incapacidade 
Considera-se pessoa portadora de deficiência aquela incapacitada para a vida 
independente e para o trabalho, em razão de anomalias ou lesões irreversíveis de 
natureza hereditária, congênita ou adquirida, independentemente da idade. 
O grau e a duração da incapacidade são fatores determinantes na avaliação 
clínica do interessado. 
Para apuração da incapacidade, em razão da natureza social do benefício 
assistencial, não são só os fatores clínicos que devem ser levados em consideração, 
aliás, a Turma Nacional de Uniformização (TNU), que é uma espécie de tribunal, 
decidiu na Súmula n. 80 que “Nos pedidos de benefício de prestação continuada 
(LOAS), tendo em vista o advento da Lei 12.470/2011, para adequada valoração dos 
fatores ambientais, sociais, econômicos e pessoais que impactam na participação da 
pessoa com deficiência na sociedade, é necessária a realização de avaliação social 
por assistente social ou outras providências aptas a revelar a efetiva condição vivida 
no meio social pelo requerente.” 
A Justiça também tem reconhecido o direito à prestação em caso de 
incapacidade parcial quando esses elementos subjetivos e objetivos induzem a 
inviabilidade da inserção do trabalhador em alguma atividade profissional que lhe 
garanta a subsistência em face da capacidade produtiva remanescente. 
A Súmula n. 48 da Turma Nacional de Uniformização (TNU) diz que “A 
incapacidade não precisa ser permanente para fins de concessão do benefício 
assistencial de prestação continuada”. 
Requisito econômico 
O requisito econômico de 1/4 do salário mínimo por membro da entidade 
familiar do interessado previsto na LOAS para obtenção do benefício deve ser 
interpretada junto com os programas de renda mínima e de acesso à alimentação, 
que aumentaram esse limiar para 1/2 (metade) do salário mínimo. 
 
Não se trata de valores objetivos, mas apenas parâmetros para fixação da 
presunção de miserabilidade. Renda inferior ao parâmetro legalmente fixado torna a 
miserabilidade presumida. Caso o ultrapasse, ela deve ser demonstrada. 
Cadastro Único – CadÚnico. A renda familiar será informada mediante 
declaração do interessado no momento da inscrição da 
família do requerente no CadÚnico. 
A irregularidade ou ausência da inscrição no 
CadÚnico pode gerar a suspensão do pagamento do 
BPC-LOAS. Em razão do grande número de 
beneficiários em situação irregular em maio de 2019 
(24% ou 1,1 milhão de pessoas, segundo o INSS), o 
Ministério da Cidadania organizou um calendário para a 
inscrição baseado na data de nascimento do 
beneficiário. 
Quem não regularizar a situação no prazo fixado 
neste calendário poderá ter o benefício suspenso. Para 
regularização o cidadão deverá dirigir-se ao CRAS 
(Centro de Referência de Assistência Social) com seu 
CPF e de toda a sua família. 
Veja a lista dos endereços dos CRAS em todo o 
Brasil. 
Renda superior. Negativa do INSS e saídas na Justiça. 
A renda superior ao limite de acesso ao BPC, por sí só, não exclui o direito ao 
benefício visto que a condição de miserabilidade também poderá ser aferida por 
outros meios de prova em face das peculiaridades de cada caso concreto, consoante 
a prova produzida. 
A demonstração deste requisito econômico pode ser feita com base na 
Súmula 79 da TNU que diz que “Nas ações em que se postula benefício assistencial, 
é necessária a comprovação das condições socioeconômicas do autor por laudo de 
Aniversário do 
beneficiário 
Prazo 
Janeiro 30/06/2019 
Fevereiro 30/07/2019 
Março 30/08/2019 
Abril 30/09/2019 
Maio 30/10/2019 
Junho 30/11/2019 
Julho 30/12/2019 
Agosto 30/01/2020 
Setembro 01/03/2020 
Outubro 30/03/2020 
Novembro 30/04/2020 
Dezembro 30/05/2020 
https://aplicacoes.mds.gov.br/sagi/mops/
 
assistente social, por auto de constatação lavrado por oficial de justiça ou, sendo 
inviabilizados os referidos meios, por prova testemunhal.” 
Para aferição da renda familiar não deve ser computada a renda da pessoa 
que não viva sob o mesmo teto do interessado, do curador, nem do tutor. Computa-
se na renda, no entanto, o valor da pensão alimentícia paga e recebida por uma 
dessas pessoas. 
Também não deve ser computada a renda de pessoa que, embora coabite 
com o interessado, não esteja prevista no rol de dependentes da lei previdenciária. 
O Tribunal Regional Federal da 4ª Região decidiu, em Ação Civil Pública 
ajuizada pelo Ministério Público Federal, que o INSS deve deduzir do cálculo da 
renda familiar, para fins de verificação da necessidade do benefício, as despesas 
que decorram diretamente da deficiência, incapacidade ou idade avançada, como 
medicamentos, alimentação especial, fraldas descartáveis e consultas na área da 
saúde, requeridos e negados pelo Estado, estendendo os efeitos do julgado a todo o 
território nacional. 
Pessoal. Inacumulável. Vitalício e intrasferível 
O benefício assistencial é pessoal e vitalício, logo cessa com a morte do 
beneficiário. É também intransferível, logo não gera direito à pensão por morte e não 
pode ser acumulado com qualquer outro benefício mantido pela Previdência Social. 
A acumulação do benefício com a remuneração advinda do contrato de 
aprendizagem pela pessoa com deficiência é limitada ao prazo máximo de dois anos 
(parágrafo único do art. 5º do Decreto n. 6.214/2007). 
Óbito do requerente do BPC-LOAS no curso do processo judicial 
Apesar de se tratar de um benefício inacumulável, vitalício e intransferível, 
quando o benefício for requerido administrativamente e negado, os herdeiros e 
sucessores têm interesse processual para prosseguir no processo com a finalidade 
de receber as prestações vencidas e não pagas. 
http://jurisprudencia.trf4.jus.br/pesquisa/inteiro_teor.php?orgao=1&documento=7940953
 
Mais de um benefício na mesma família 
O Estatuto do Idoso permite que o valor do benefício de prestação continuada 
recebida por outro idoso não seja computado para fixação da renda familiar. 
A lei não proíbe que o benefício de prestação continuada seja pago a mais de 
uma pessoa da família desde que a somatória da renda familiar, inclusive com o 
recebimento do benefício
que já está sendo pago, não seja suficiente para suprir a 
necessidade do interessado. 
Nesse contexto de análise o valor da renda proveniente do pagamento do 
benefício assistencial concedido ao cidadão com idade superior a 65 anos, em razão 
do que dispõe o Estatuto do Idoso, não deve ser computado no cálculo da renda 
familiar para concessão do novo benefício requerido. 
A lei prevê que essa exceção se aplica apenas quando se pleiteia dois BPC-
LOAS, todavia a Justiça permite que essa regra também seja aplicada a qualquer 
espécie de aposentadoria com valor igual ao valor do salário-mínimo. 
Fim do pagamento do benefício 
A cessação do pagamento do benefício ocorrerá quando ao menos uma das 
condições que deu origem à concessão do benefício deixar de existir, ou seja: 
a) quando a renda familiar permite amparar o beneficiário inválido ou idoso; 
b) quando o incapaz voltar a ter condições de trabalhar ou não comparecer ao 
exame médico-pericial; ou 
c) quando o beneficiário falecer. 
A extinção do benefício em decorrência do óbito do beneficiário não gera 
direito à pensão por morte. 
 
 
O que é Previdência Social? 
É um seguro que pode ser acessado por todas as pessoas e tem duas 
subdivisões: pública e privada. 
A previdência pública é composta pelo Instituto Próprio dos Militares (Marinha, 
Exército e Aeronáutica), pelos Institutos Próprios dos Servidores Públicos e pelo 
Regime Geral de Previdência Social, este representado pelo INSS. 
A previdência complementar pode ser pública e privada. 
Previdência pública 
Todas as pessoas que exercem atividade remunerada são obrigadas a 
contribuir para o Sistema previdenciário, seja militar, servidor público ou trabalhador 
da iniciativa privada. 
A diferença é que os militares, por suas características especiais, possuem um 
instituto de previdência só para eles, da mesma forma que os servidores públicos. 
Cada ente público (União, Estados, Municípios e o Distrito Federal) poderá ter 
seu Regime Próprio de Previdência Social GPPS). 
De todos estes entes públicos, apenas alguns municípios não possuem instituto 
próprio de previdência. 
Todas as pessoas que estão excluídas do instituto de previdência dos militares e 
dos servidores públicos serão filiadas, por exclusão, ao regime geral de previdência social, 
representado pelo INSS. 
 
 
Previdência complementar 
A previdência complementar pode ser pública ou privada. 
A previdência complementar pública se destina apenas aos servidores públicos 
concursados dos poderes legislativo, executivo e judiciário, ao passo que a previdência 
complementar privada pode ser acessada por todos os cidadãos, inclusive os 
próprios servidores públicos concursados. 
Essa previdência complementar privada também é subdividida em aberta e 
fechada. 
A fechada, também chamada de fundos de pensão, tem esse nome porque 
é destinada a determinado grupo de pessoas. É permitida exclusivamente aos 
empregados de uma empresa e aos servidores da União, dos Estados, do Distrito 
Federal e dos Municípios, denominados patrocinadores; e aos associados ou 
membros de pessoas jurídicas de caráter profissional, classista ou setorial, 
denominados instituidores. 
Previdência 
Social 
Pública Complementar 
Militares RGPS 
(INSS) 
RPPS 
União 
Federal 
Estados 
Municípios 
Distrito 
Federal 
Pública Privada 
Legislativo 
Executivo 
Judiciário 
Aberta 
Fechada 
Vínculo 
Empregatício 
Vínculo 
Institucional 
 
A vinculação à previdência complementar privada fechada pode se dar por 
meio de vínculo empregatício, quando o trabalhador tem uma relação de 
emprego com o Instituidor do fundo de pensão, como por exemplo no caso da 
Previ, Economus, Funcef, dentre outros, ou por meio de vínculo institucional ou 
associativo, como por exemplo a OABPrev. 
 A aberta é negociada livremente entre qualquer interessado e uma empresa de 
previdência aberta, normalmente representada por agências bancárias. 
A Previdência Social vai acabar? 
Lógico que não. 
A arrecadação dos recursos que financiam a Previdência Social é feita pela 
Seguridade Social e distribuída entre a saúde, a previdência e a assistência social. 
Não tem como separá-los. Um completa o outro. Saber disso é fundamental 
para ter a certeza que a previdência não vai acabar, a menos que acabem também os 
serviços e programas de assistência social e todos os serviços de saúde, o que é 
inconcebível. 
Como não somos capazes de imaginar o Brasil sem assistência e saúde, por 
que insistirmos em querer imaginá-lo sem previdência? 
A Previdência vai ter dinheiro para me pagar? 
Existe uma diversidade de recursos que vão para os cofres da Seguridade 
Social e que chegam até a Previdência Social. 
O plano de benefícios deve ser ajustado e, se necessário, reformado para 
obtenção do equilíbrio das contas a fim de não faltar dinheiro para manter o 
pagamento das aposentadorias, pensões e serviços previdenciários. 
O ajuste de contas sempre será feito de duas formas: aumento da 
arrecadação e redução de benefícios. 
Estamos assistindo a uma redução do poder de compra do valor dos 
benefícios, quando o comparamos com o valor do salário-mínimo. 
 
A conta é muito simples. Não precisa ser especialista em previdência para 
entender a perda do poder de compra dos benefícios previdenciários. Vamos tomar 
como exemplo o que acontecia até 1991, quando houve a mudança na forma de 
cálculo do valor dos benefícios previdenciários e o que acontece hoje. 
O valor máximo do benefício era equivalente a dez salários-mínimos. 
Considerando que o valor do salário-mínimo fixado em janeiro de 2019 é de R$ 
998,00), o valor máximo dos benefícios com base na legislação vigente em 1991 
seria exatamente R$ 9.980,00; todavia, o teto estabelecido para esse ano foi de R$ 
5.939,45. 
Nos últimos 28 anos o valor máximo da aposentadoria caiu para 58,51% em 
relação ao valor máximo de dez salários-mínimos. 
O aumento do 
salário-mínimo com índices 
superiores ao da inflação, 
incluindo a variação do 
Produto Interno Bruto (PIB) 
refletiu e refletirá na futura redução do valor máximo da aposentadoria. 
Essa é uma tendência mundial. A previdência sempre terá dinheiro para pagar 
os benefícios, mas também é certo que o valor será reduzido sistematicamente, daí a 
importância do planejamento da aposentadoria e a constatação da necessidade de 
contratação de um plano de previdência complementar ou a definição de uma 
estratégia de investimento para manutenção do padrão de vida. 
Vislumbrar desde cedo a possibilidade de manter o padrão de vida atual no 
futuro é o primeiro passo para definir seus investimentos ou iniciar a redução do 
padrão de vida no presente. 
Vale a pena pagar ou continuar pagando o INSS? 
As recentes alterações da previdência social reacenderam a dúvida sobre se 
vale a pena começar ou continuar pagando o INSS. 
Salário-mínimo 2019 R$ 998,00 
Valor máximo da aposentadoria em 2014 R$ 5.839,45 
Valor máximo no passado (10 salários-mínimos) R$ 9.980,00 
Perda do poder de compra 41,53% 
 
Apesar da insegurança jurídica, a aposentadoria ainda é uma das boas formas 
de garantir um dinheirinho no futuro com um investimento muito menor que a 
vantagem que vai receber. 
É isso mesmo. A Constituição Federal garante o benefício de, no mínimo, um 
salário mínimo. 
A lei permite contribuições com alíquotas variáveis (5%, 11% ou 20%) 
dependendo da característica de cada segurado e que devem ser pagas de acordo 
com o planejamento de cada contribuinte. Isso depende de saber quando irá se 
aposentar e qual será o valor do benefício que irá receber. 
Se nós fizermos um cálculo do quanto um segurado investirá ao longo de sua 
vida contributiva até o início do recebimento do benefício, vamos perceber que ela 
vai recuperar o investimento em menos tempo em relação a outro investimento. 
Análise com base no pior cenário de mudança 
Durante a votação da Reforma
da Previdência cogitou-se de aumentar para 
vinte anos o tempo de contribuição para ter acesso à aposentadoria por idade, então 
vamos considerar este tempo de carência: 20 anos. 
Vamos considerar também a idade de 62 anos para a mulher e 65 anos para o 
homem. 
Uma avalição simples e puramente matemática, sem capitalização dos 
recursos, se o contribuinte pagar esses 20 anos com a alíquota máxima de 20%, vai 
recuperar todo investimento em 3,5 anos; mas a lei permite que a contribuição seja 
de 11%, então a recuperação do investimento será em 2 anos, e, se a pessoa for de 
baixa renda poderá contribuir com 5% e o retorno do que pagará acontecerá em um 
ano. 
Benefícios de risco 
Caso o contribuinte fique incapacitado ou falecer antes de completar os 20 
anos de contribuição, ele pode ter direito aos benefícios por incapacidade e seus 
dependentes à pensão por morte. 
 
Neste caso o retorno do investimento é quase imediato. 
Depois de 12 contribuições o segurado já pode pedir aposentadoria por 
invalidez e auxílio doença. 
A pensão por morte pode acontecer até antes disso. 
Não existe nenhum seguro no mundo que garanta esta proteção social. 
 
Quem tem direitos no INSS? 
O sistema previdenciário é 
contributivo. 
Isso significa que somente 
quem contribui para o INSS, e 
seus dependentes, têm direito 
aos benefícios e serviços. 
Todas as pessoas que são 
passíveis de direitos perante o 
INSS são chamadas de 
beneficiários. 
Os beneficiários são os 
segurados (obrigatórios ou 
facultativos) e os dependentes. 
Segurados obrigatórios 
Todas as pessoas que exercem atividade remunerada são obrigadas a 
contribuir e por isso são chamadas de segurados obrigatórios, ou seja, os 
empregados (urbanos e rurais), empregado doméstico, trabalhador avulso, 
contribuinte individual (autônomo, sócio, empre-sário, outros assemelhados), 
aposentado que retorna ao trabalho e o servidor público. 
Empregado 
São empregados os trabalhadores com carteira de trabalho assinada, 
trabalhadores temporários; diretores-empregados; quem foi eleito para exercer cargo 
Segurados 
Obrigatórios Facultativos 
Empregado 
Empregado doméstico 
Trabalhador avulso 
Contribuinte individual 
Segurado Especial 
Aposentado 
MEI 
Servidor Público 
 
público, inclusive ministros, secretários e cargos em comissão não concursados; 
quem trabalha no exterior em empresas nacionais; multinacionais que funcionam no 
Brasil e em organismos internacionais e missões diplomáticas instaladas no país. 
As pessoas concursadas, servidores públicos, que possuem instituto de 
previdência próprio não são segurados vinculados ao INSS. 
Empregado doméstico 
O doméstico é aquele que trabalha pessoalmente, com habitualidade, 
subordinação e remuneração na residência de outra pessoa ou família exercendo 
atividades que não têm fins lucrativos. 
Exemplos: domésticas, diarista, governanta, motorista, caseiro, etc. 
Trabalhador avulso 
É o segurado que presta serviço para mais de uma empresa por intermediação 
de sindicatos ou órgãos gestores de mão de obra (OGMO). Exemplos: estivador, 
carregador, amarrador de embarcações, vigia, empregados de movimentação de 
mercadorias, e outros. 
Na indústria de extração de sal e no ensacamento de cacau e café, também 
há trabalhador avulso. 
Contribuinte individual 
É a pessoa que trabalha por conta própria (autônomo) e o trabalhador urbano 
ou rural que presta serviços de natureza eventual a empresas, sem vínculo 
empregatício. 
Exemplos: empresários, comerciantes, sócios de empresas, profissionais liberais 
(médicos, dentistas, engenheiros, advogados, arquitetos, etc.); diretores de empresas; 
motoristas de táxi; ambulantes; pedreiros; os associados de cooperativas de trabalho; e 
outros. 
Microempreendedor Individual (MEI) 
 
A inscrição como Microempreendedor Individual pode ser feita no Portal do 
Empreendedor, mas nem todas as atividades profissionais são contempladas, por isso é 
preciso consultar a lista de profissões que podem ser inscritas como MEI. 
Existem vantagens de ser MEI, como por exemplo o enquadramento no Simples 
Nacional, a isenção de tributos federais (imposto de renda, PIS, Cofins e CSLL), além do 
mais, com o CNPJ o contribuinte pode abrir conta em banco e ter acesso a crédito com 
juros mais baratos. 
Cuidados e desvantagens 
Apesar do ter acesso ao auxílio-maternidade, auxílio-doença, aposentadoria por 
invalidez e aposentadoria por idade, bem como garantir para seus dependentes a pensão 
por morte e auxílio reclusão, o valor desses benefícios será igual ao salário mínimo. 
Quando começa a contribuir como MEI, o contribuinte perderá o direito de ter a 
aposentadoria por tempo de contribuição, por isso a decisão por esta opção deve ser 
muito bem planejada. 
Há a possibilidade de efetuar a complementação das contribuições no código 1910 
da Guia da Previdência Social (GPS) e recuperar os direitos garantidos aos demais 
segurados. 
Segurado especial 
São os trabalhadores rurais, pescadores artesanais e índios que produzem 
individualmente ou em regime de economia familiar, sem utilização de empregados 
permanentes. 
Incluem-se nesta definição todos os membros da família (cônjuges, 
companheiros, filhos, genros e noras, irmãos, outros) que trabalham com a família em 
atividade rural. 
Entende-se por regime de economia familiar a atividade em que o trabalho dos 
membros da família é indispensável à própria subsistência e é exercido em 
condições de mútua dependência e colaboração, sem a utilização de empregados. 
http://www.portaldoempreendedor.gov.br/
 
O termo “sem utilização de empregados” deve ser interpretado de forma a 
amparar a finalidade social da legislação previdenciária, admitindo-se como tal, sem 
descaracterizar a natureza do regime de economia familiar, o auxílio eventual de 
terceiros para execução de tarefas tidas como excepcionais, a exemplo da utilização de 
mão de obra específica para conserto de cercas, preparo da terra e colheita da produção 
em períodos sazonais, serviços prestados por profissio-nais especializados e outros, 
pois o que é proibido é apenas a contratação de empregados permanentes. 
Aposentado que retorna ao trabalho 
A previdência social possui caráter contributivo, ou seja, todas as pessoas que 
exercem atividade remunerada, sejam elas de que espécie for, devem contribuir. O fato 
de estar aposentado não exclui essa obrigação; assim, o aposentado que continuar 
trabalhando, ou que retornar ao trabalho após a concessão de benefício, continua 
sendo segurado obrigatório da Previdência Social. 
A possibilidade de devolução ou utilização das contribuições efetuadas após a 
aposentadoria para revisar o valor do benefício (desaposentação) foi afastada 
pelo Supremo Tribunal Federal. 
Servidor público 
A rigor, o servidor público é filiado a um instituto próprio de previdência da 
União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios. 
A União, o Distrito Federal e os Estados possuem instituto próprio, todavia, 
nem todos os municípios possuem. 
Assim, o servidor público municipal que não está amparado por instituto próprio de 
previdência será automaticamente segurado do INSS. 
Por outro lado, mesmo estando amparado por instituto próprio de 
previdência, o servidor público poderá também ser filiado ao Regime Geral de 
Previdência Social se exercer concomitantemente atividade privada. A isso damos o 
nome de múltipla filiação. 
Um erro muito comum e que deve ser evitado pelos servidores públicos que 
querem contribuir para mais de um regime de previdência é o de que ele não pode, 
 
para fins de obter outro benefício (obedecidas as restrições legais), se filiar como 
segurado facultativo nem Microempreendedor Individual. 
Isso significa que o servidor público que também pretende se aposentar pelo 
INSS deve pagar suas contribuições como segurado obrigatório, ou seja, como 
empregado, avulso, doméstico ou contribuinte

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