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DIREITO DA SEGURIDADE SOCIAL – ZELIA LUIZA PIERDONA SEGURIDADE SOCIAL A seguridade social tem por objetivo proteger a todos nas situações de necessidade. Para tanto, uniu 3 direitos sociais (saúde, previdência e assistência social), os quais têm área específica de atuação e destinatários delimitados, mas que no conjunto abrange todos os necessitados. Para garantir a efetividade desta proteção, CF estabeleceu um sistema amplo de financiamento, o qual se dá de forma direta e indireta, por toda a sociedade. ➢ CONCEITO Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social. ➢ PRINCÍPIOS A seguridade social, basicamente, é um sistema que compreende um conjunto de ações do poder público e da sociedade. Esse sistema tem 3 subsistemas (saúde, previdência e assistência social) e é norteado por alguns princípios, quais sejam: Art. 194, § único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos: I - universalidade da cobertura e do atendimento; Todos os cidadãos brasileiros são destinatários de proteção social. “universalidade da cobertura” → corresponde às situações de necessidade que são objeto de proteção. “universalidade do atendimento” → corresponde aos destinatários das prestações de seguridade social. Universalidade não pode ser compreendida em relação a cada uma das áreas componentes da proteção social isoladamente, mas deve ser entendida no sistema de seguridade social como um conjunto. Seguridade social tem 02 faces: (i) saúde, destinada a todos; e (ii) previdência, dirigida aos trabalhadores e seus dependentes, bem como a assistência aos necessitados. Nem todos são trabalhadores e/ou seus dependentes, assim como nem todos são necessitados. Logo, apenas unindo as duas subáreas tem-se a possibilidade de garantir a universalidade. Ademais, a universalidade é um vir a ser. Isto porque somente haverá universalidade quando todos os cidadãos e todas as situações de necessidade tiverem cobertura. No caminho da universalidade deverá ser feita a seletividade. II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais; Visa afastar o tratamento inferior que era concedido às populações rurais. Assim, tal princípio traz a equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais. III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços; Considerando que a universalidade é um vir a ser, rumo a sua efetivação, se deve selecionar etapas a serem cumpridas, ou seja, devem ser selecionadas as pessoas e as situações que terão prioridade de atendimento e cobertura. Assim, este princípio revela uma contenção provisória da universalidade. No caminho de sua efetivação, o legislativo e o executivo, cada um dentro de sua atribuição, deverão selecionar as necessidades que serão atendidas. A seleção, apesar de discricionária, deve seguir as diretrizes constitucionais, dentre elas a distributividade. Nesse aspecto, entende-se que a seleção deve ser efetuada considerando a justiça e o bem estar social, que são objetivos da ordem social. Na medida em que se busca a efetivação de tais objetivos, se garante também a efetivação do Estado brasileiro (artigo 3º da CF), especialmente os elencados nos incisos I (construir uma sociedade livre, justa e solidária) e III (erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais). Há ainda outras diretrizes em cada sub-sistema a serem observadas: o Saúde → prioridade às atividades preventivas (artigo 198, II da CF); o Previdência → artigo 201 traz eventos que acarretam as necessidades que devem ter cobertura do RGPS e do RPPS; e o Assistência → visa atender os necessitados. Com isso, devem ter prioridade de atendimento os mais necessitados. Portanto, permite-se que as pessoas e as situações sejam tratadas de forma desigual, pois se a sociedade é desigual e, se o artigo 3º da CF estabelece como objetivo do Estado, dentre outros, o da redução das desigualdades sociais, apenas um tratamento desigual será adequado para a mencionada redução. Seleção deve ser feita pelo legislativo e pelo executivo. Judiciário terá que respeitar tal seleção, exceto se seu fundamento for inconstitucional. IV - irredutibilidade do valor dos benefícios; Aplica-se às sub-àreas previdência e assistência social, uma vez que na saúde tem-se apenas serviços. Irredutibilidade significa manter o valor nominal. Ex.: aposentadoria (previdência) de R$ 1.000,00 não pode ser reduzida para R$ 950,00. Tal princípio não garante a manutenção do valor real, sendo que este é garantido tão somente aos benefícios previdenciários. Relaciona-se ao poder aquisitivo, que deve se mantido, o que torna necessário o reajustamento do benefício. Portanto, assistência não precisa ser obrigatoriamente reajustada para garantir a manutenção do valor real. V - equidade na forma de participação no custeio; Estabelece que a participação no custeio deve ser de forma equânime. Equidade significa senso de justiça. Impõe que o custeio da seguridade social seja feito de forma proporcional à capacidade contributiva de todos que estão obrigados a custeá-la, bem como com base na produção de risco. VI - diversidade da base de financiamento; Além de existir a proteção social, CF criou meios para para garantir a sua efetivação, na medida em que determinou a ampliação de seu custeio, estabelecendo a exigência de diversas bases (tributos) para financiamento da seguridade social. Permite ainda que o financiamento se dê por meio da participação direta dos serviços de seguridade social. Também permite a universalidade do custeio. VII - caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados. Gestão quadripartite: trabalhadores, empregadores, aposentados e governo, nos órgãos colegiados. Houve um equívoco na redação, pois tais sujeitos estão relacionados à previdência e não à seguridade como um todo. Esse erro obrigou que o tema voltasse a ser tratado nas disposições específicas. “democrático” → a gestão deve ter participação dos destinatários da proteção. Ex.: participação dos beneficiários nos conselhos de cada uma das sub-áreas. “descentralizado” → está relacionado à forma federativa de Estado. Assim, os entes federativos terão participação diversa, principalmente em relação à proximidade aos beneficiários. Aplicável à saúde e assistência principalmente, que são competência de todos. Previdência, especialmente com o RGPS, é de competência exclusiva da União, sendo que os demais entes federativos cuidam apenas da previdência de seus servidores titulares de cargos efetivos. Não está mais relacionado à Administração Indireta. Art. 194, caput e art. 195, caput. Trazem, de forma implícita, o princípio da solidariedade, haja vista que estabelece que a seguridade compreende ações tanto do poder público quanto da própria sociedade. Proporciona a proteção de todos que estão em situação de necessidade. Art. 195, § 5º Nenhum benefício ou serviço da seguridade social poderá ser criado, majorado ou estendido sem a correspondente fonte de custeio total. Princípio do custeio prévio, que visa garantir a efetivação da proteção, uma vez que sem custeio não há que se falar em proteção. Tem por objetivo que decisões políticas de ampliação estejam em consonância com a capacidade de financiamento da sociedade. Visa também evitar decisões generosas pelo judiciário. Não adiantou nesse sentido. ➢ SUBSISTEMAS o SAÚDE (art. 196 ao 200 da CF) Destinatário: todos. Efetivada mediante políticas sociais e econômicas. Competênciade todos os entes federativos. Priorização das atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais. Pode ser feita diretamente pelo poder público ou por terceiros, neles incluindo-se pessoa jurídica ou pessoa física de direito privado. o PREVIDÊNCIA (art. 201, 202 e 40 da CF) Destinatário: trabalhadores e seus dependentes. Tem por objetivo garantir recursos nas situações em que eles não poderão ser obtidos pelos próprios trabalhadores. Com isso, a previdência garante a manutenção do nível de vida do trabalhador, embora limitada a um determinado patamar de proteção. É um direito que exige o cumprimento de um dever, na medida em que exige a contraprestação direta do segurado para que ele e/ou seus dependentes façam jus às prestações previdenciárias. A previdência (seguro social) pode ser: → Obrigatória (independe da manifestação de vontade). Se subdivide em: a. R.G.P.S. (Regime Geral de Previdência Social) Artigo 231. Administrada pelo INSS (Instituo Nacional de Seguro Social). Protege todos os trabalhadores, com exceção dos servidores públicos. b. RPPS/ RPSP (regime próprio de servidores públicos). Aplicável somente para servidores públicos com cargos efetivos dos entes federativos que criaram regimes próprios. → Complementar (facultativa). Visa garantir o real nível de vida do trabalhador. Se subdivide em: a. Aberta. b. Fechada. Se o município não criar regime próprio, segue o regime geral. o ASSISTÊNCIA SOCIAL (art. 203 e 204 da CF) Destinatários: os necessitados. Tem natureza subsidiária em 02 aspectos: (i) em relação à previdência, na medida que se um cidadão for beneficiário da previdência, não o será da assistência; e (ii) em relação à proteção familiar, pois o Estado apenas deve atuar na ausência da proteção individual ou familiar. EVOLUÇÃO DA PROTEÇÃO SOCIAL 1. PROTEÇÃO APENAS PRIVADA. Período marcado pela ausência de proteção do Estado. Assim, se, por exemplo, eu ficasse doente, seriam meus familiares que iriam me ajudar. 2. PROTEÇÃO DOS MISERÁVEIS. Marco inicial foi a lei dos pobres, de 1601. Esta instituía um tributo e as paróquias destinavam o valor arrecadado à assistência dos miseráveis. Ocorreu na Inglaterra. 3. PROTEÇÃO DOS TRABALHADORES. Foi instituído, em 1883, uma espécie de auxílio doença (primeira proteção). Visou acalmar o ânimo dos trabalhadores. Nasceu, assim, o seguro social (sinônimo de previdência social). Isso ocorreu na Alemanha. Saúde estava atrelada ao seguro social. Por isso, por muito tempo saúde foi só para trabalhadores. 4. PROTEÇÃO DOS TRABALHADORES E MISERÁVEIS. Ocorreu em 1942, na Inglaterra. Surgiu a seguridade social. Seguro social se tornou obrigatório até determinado valor. Assim, Estado interfere até esse valor. Estado não interfere no seguro voluntário. Estabeleceu a saúde para todos. Assistência social para quem não contribuiu. ➢ EVOLUÇÃO DA PROTEÇÃO SOCIAL NO BRASIL A proteção dos trabalhadores ocorreu com a Lei Eloy Chaves, em 1923, que foi um marco para a criação da previdência social no Brasil. A partir de 1930 foram criados os institutos de previdência. Em 1960 veio a lei Lopes, que uniformizou a legislação. Em 1966 foi criado o INPS (Instituto Nacional de Seguridade Social), que eliminou os institutos, criando um sistema único de seguridade. A CF/88 desenhou a seguridade social, trazendo: (i) saúde universalizada; (ii) previdência social obrigatória e previdência complementar/privada facultativa; e (iii) assistência social aos miseráveis. Equiparamos a assistência à previdência. Na Inglaterra não era assim, pois eles entendiam que se o valor fosse igual desestimularia aquele que contribuir, sustentando que o valor da previdência deveria ser superior ao da assistência. ** a assistência familiar precede a assistência social. FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL 1. SOCIEDADE a. Direta. Por meio do pagamento de contribuições e pela coparticipação do usuário. b. Indireta. Por meio do pagamento de outros tributos. Ex.: IPTU → vai para o orçamento fiscal e é destinado à saúde, em partes. CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS (art. 195, CF) i. Empresa, sobre a remuneração do trabalho; ii. Empresa, sobre a receita ou faturamento; → COFINS – Contribuições de previdência iii. Empresa, sobre o lucro; iv. Empresa, sobre o faturamento (art. 239, CF); → PIS v. Trabalhador, sobre a remuneração do trabalho; - Contribuições de previdência O trabalhador, como regra, recolhe sobre sua remuneração. O segurado especial recolhe sobre o resultado da comercialização da produção (§ 8º) vi. Sobre a arrecadação de concursos de prognósticos; vii. Do importador de bens e serviços. Aplicável somente para pessoas jurídicas. As contribuições sociais previstas em ii e v somente poderão ser destinadas à previdência. PIS vai para o seguro desemprego. COMPETÊNCIA JUDICIAL EM MATÉRIA DE SEGURIDADE Em regra, ações são de competência da Justiça federal, mas há exceções, quais sejam: o Ausência de Vara Federal na comarca do beneficente (§3º) → competência delegada. Nesse caso, pode entrar na justiça estadual. Caso haja recurso, este será para o TRF na área de jurisdição do juiz de primeiro grau (§4º). o Acidentes de trabalho. Também conhecido como “causas acidentárias” → competência originária. Será julgado pela justiça estadual. Recurso para o TJ. PREVIDÊNCIA Lei 8.212 (custeio) e lei 8.213 (benefícios). ➢ SEGURADOS DO RGPS (artigo 10 da lei 8213) São subdivididos em: A. Obrigatórios. Compreendem os trabalhadores remunerados. São agregados em 5 categorias: (i) empregado; (ii) doméstico; (iii) contribuintes individuais; (iv) segurado especial; e (v) trabalhador avulso. B. Facultativos. Maior de 16 anos, desde que não seja segurado obrigatório. Empregado, para fins de previdência, é muito mais amplo que no direito do trabalho. Contribuintes individuais: antigamente eram os autônomos, equiparados aos autônomos e empresários. Foram juntados em uma mesma categoria porque têm os mesmos direitos e obrigações. Só é segurado especial quem trabalha na terra como se fosse dele. “É o pequeno agricultor e o pequeno pescador que exerce a atividade em regime de economia familiar”. Caso não se enquadre nesse conceito, será contribuinte individual ou autônomo. Trabalhador avulso: aquele que tem a intermediação do órgão gestor ou do sindicato. Artigo 13 da lei 8213 → admite como segurado facultativo o maior de 14 anos, mas não foi recepcionado pela emenda 20. Assim, segurado facultativo terá que ser maior de 16 anos. ➢ DEPENDENTES (artigo 16 da lei 8.213) A existência de dependentes de uma classe exclui os das classes seguintes. Há presunção dos dependentes de primeira classe, ou seja, sua dependência é presumida, enquanto a dependência das demais classes deve ser comprovada. 1º classe: cônjuge ou companheiro; filho menor de 21 anos e não emancipado ou ainda filho inválido. O tutelado e o curatelado se equiparam ao filho, mas têm que provar a dependência econômica. Pessoas sob guarda também são equiparadas a dependentes, nos termos da decisão do STJ, mas não da lei. 2º classe: pais. 3º classe: filhos. Ex.: Paulo era aposentado do RGPS, casado com Josefa e tinha um filho chamado Pedro, de 19 anos. Além disso, a mãe de Paulo vivia com ele e dependia economicamente dele. Josefa e Pedro trabalhavam. No caso de morte de Paulo, para quem vai a pensão? Vai para a cônjuge e para o filho, pois eles são de primeira classe. ➢ PERÍODO DE CARÊNCIA, GRAÇA E SALÁRIO BENEFÍCIO CARÊNCIA (artigos 24, 25, 26 e 27) → é o tempo mínimo que tem que recolher para fazer jus ao benefício. Artigo 25: prazos de carência. Em regra, é de 12 meses, salvo exceções. Artigo 26: casos em que não há prazo de carência. Como calcular o benefício? Artigo 28, com exceção do salário maternidade e salário família. É calculado com base no salário benefício. E como calcular o salário benefício?Ex.: ganho 1.000 reais. Pega todo o tempo que eu trabalhei. Vai tirar 20% das contribuições menores e 80% de todas as contribuições maiores vai ser calculado. O resultado vai ser a média. Apuro pela média das remunerações com base em 80% das contribuições maiores. Não pode ser menor que um salário mínimo e não pode ser maior que o teto. Se eu dou aula e sou advogada do Santander: vou receber só uma aposentadoria, soma os 02. No RGPS não pode receber mais de um benefício. Auxílio acidente é 50% da média. Ex.: minha média da 1.000, como é 50%, vou receber 500. PERÍODO DE GRAÇA (artigo 15) → período em que a pessoa mantém a qualidade de contribuinte, mesmo sem contribuir. Em regra, é pelo período de 12 meses para o segurado obrigatório, mas há possibilidade de prorrogação. Para o segurado facultativo são 06 meses. O prazo de 12 meses será prorrogado para até 24 meses se o segurado já tiver pago mais de 120 contribuições mensais sem interrupção que acarrete a perda da qualidade de segurado. As 120 contribuições equivalem a 10 anos. Não são 10 anos corridos, basta que a pessoa não perca a condição de segurado. Ex.: Paulo recolheu por 11 anos seguidos na condição de facultativo até maio de 2017. Depois desta data deixou de recolher. Em outubro de 2018 sofreu um acidente que o deixou inválido. Ele faz jus à aposentadoria por invalidez? Justifique. Não faz jus porque passou de 06 meses. Não aplica a prorrogação do parágrafo primeiro porque ele é segurado facultativo e essas prorrogações se referem ao inciso II e ele está no inciso VI. Quais são as prestações do RGPS? Artigo 18 da lei 8213. Envolve tanto benefícios como serviços. A diferença entre ambos é que aquele constitui prestações pecuniárias. SALÁRIO DE BENEFÍCIO (artigo 28 e 29) → serve como base para calcular os outros benefícios, exceto salário família e salário maternidade. O valor do benefício será chamado de renda de benefício. Expectativa de vida: calculado do nascimento até a morte. Expectativa de sobrevida: calculado a partir de uma idade, tendo em vista a sobrevida a partir dela. Salário benefício do segurado especial é um salário mínimo. RENDA MENSAL DE BENEFÍCIO (artigo 33,35 e 41-a) O benefício que vai substituir os rendimentos do trabalho não pode ser inferior a um salário mínimo. Entendimento de que o reajustamento do benefício tem que ser igual a inflação. ➢ BENEFÍCIOS DEVIDOS AOS SEGURADOS 1) BENEFÍCIOS POR INCAPACIDADE • Auxílio doença. Não é só a doença, mas a incapacidade decorrente dela. Incapacidade total e temporária. Tem como requisitos para sua concessão: (i) ser segurado; (ii) incapacidade temporária, por mais de 15 dias; (iii) não pode ser pré- existente; (iv) cumprimento da carência dos 12 meses, exceto 4 exceções (artigo 26, II da lei 8213). Artigo 26, II da lei 8213 → acidente de qualquer natureza ou causa; doença profissional; doença do trabalho; casos de segurado que, após filiar-se ao RGPS, for acometido de alguma das doenças e afecções especificadas em lista elaborada pelos Ministérios da Saúde e da Previdência Social. • Aposentadoria por invalidez. Tem como requisitos para sua concessão: (i) ser segurado; (ii) incapacidade insuscetível de reabilitação; (iii) não pode ser pré- existente; (iv) cumprimento da carência dos 12 meses, exceto 4 exceções (artigo 26, II). • Auxílio acidente. Incapacidade parcial e permanente. Independe de carência. Lei presume que o sujeito irá ganhar menos por conta de acidente que resultou sequela. Pode ser inferior a um salário mínimo porque não substitui os rendimentos mensais de benefício. Ele é de 50% da média do salário benefício. Será concedido a partir do primeiro dia a partir do término do auxílio doença. Pode ser recebido com outros benefícios, exceto aposentadoria, pois o valor do auxílio acidente já estará incluso na média. É, basicamente, uma compensação pelas dificuldades que a pessoa passará. Quais segurados tem direito ao auxílio acidente? (i) empregados; (ii) domésticos; (iii) avulsos; e (iv) segurado especial. Portanto, contribuinte individual não faz jus. Ressalte-se que a previdência substitui os rendimentos do trabalho. 2) APOSENTADORIA PROGRAMÁVEIS • Aposentadoria por idade. • Aposentadoria por tempo de serviço. • Aposentadoria especial. 3) PRESTAÇÕES POR CONTINGÊNCIAS FAMILIARES • Salário maternidade. • Salário família. 4) BENEFÍCIOS DEVIDOS AOS DEPENDENTES 5) SERVIÇO SOCIAL E (RE)HABILITAÇÃO PROFISSIONAL SEGURO DESEMPREGO O seguro-desemprego é um benefício integrante da seguridade social, na forma de auxílio previdenciário, garantido pelo artigo 7º dos direitos sociais da CF, tendo por finalidade: o prover assistência financeira temporária ao trabalhador desempregado, dispensado involuntariamente, sem justa causa ou em decorrência de rescisão indireta; e o auxiliá-los na busca de novo emprego, promovendo para tanto, ações integradas de orientação, recolocação e qualificação profissional. ➢ PREVISÃO LEGAL lei 7.998 → regula o programa de seguro desemprego. Art. 7º, CF. São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: ii - seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntário. Art. 201, CF. A previdência social será organizada sob a forma de regime geral, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial, e atenderá, nos termos da lei, a: iii - proteção ao trabalhador em situação de desemprego involuntário. ➢ MODALIDADES Atualmente são cinco as modalidades do seguro desemprego: o seguro-desemprego formal; geral, destinado a oferecer assistência financeira temporária a trabalhadores desempregados sem justa causa. o seguro desemprego pescador artesanal (lei 10.779/2003): destinado ao pescador profissional que interromper a pesca devido ao período de proibição da pesca para preservação da espécie. o bolsa de qualificação profissional: destinado aos trabalhadores que tiverem seu contrato de trabalho suspenso por estarem matriculados em cursos ou programas de qualificação profissional oferecido pelo empregador. o seguro desemprego empregado doméstico (lc 150/2015): destinado ao empregado doméstico, que receberá no máximo três parcelas do salário mínimo. o seguro desemprego trabalhador resgatado: destinado ao trabalhador comprovadamente resgatado de regime de trabalho forçado ou da condição análoga à de escravo, que receberá no máximo três parcelas do salário mínimo. ➢ REQUISITOS (artigo 3º da lei 7.998) Todo o trabalhador dispensado sem justa causa, ou em decorrência de rescisão indireta, que comprovar: - Pelo menos 12 meses de trabalho assalariado nos últimos 18 meses imediatamente anteriores à data de dispensa, quando da primeira solicitação; - Pelo menos 9 meses de trabalho assalariado nos últimos 12 meses imediatamente anteriores à data de dispensa, quando da segunda solicitação; - Cada um dos 6 meses de trabalho assalariado imediatamente anteriores à data de dispensa, quando das demais solicitações; - Não estar recebendo nenhum benefício da previdência social de prestação continuada, exceto auxílio acidente auxílio suplementar previstos na lei nº 6.367, bem como o abono de permanência em serviço; - Não estar em gozo do auxílio-desemprego; e - Não possuir renda própria para o seu sustento e de seus familiares. ➢ PRAZO O trabalhador deve requerer o benefício nos prazos abaixo: o trabalhador formal – do 7º ao 120º dia, contados da data de dispensa; o bolsa qualificação – durante a suspensão do contrato de trabalho; o empregado doméstico – do 7º ao 90º dia, contados da data de dispensa; o pescador artesanal – durante o defeso, em até 120 dias do início da proibição; o trabalhador resgatado – até o 90º dia, a contar da data do resgate. ➢ VALOR DO BENEFÍCIO Paraa apuração do valor do valor do benefício, tem-se como base o salário mensal do último vínculo empregatício, na seguinte ordem: ▪ Tendo o trabalhador recebido três ou mais salários mensais a contar desse último vínculo empregatício, a apuração considerará a média dos salários dos últimos três meses; ▪ Caso o trabalhador, em vez dos três últimos salários daquele vínculo empregatício, tenha recebido apenas dois salários mensais, a apuração considerará a média dos salários dos dois últimos meses; ▪ Caso o trabalhador, em vez dos três ou dois últimos salários daquele mesmo vínculo empregatício, tenha recebido apenas o último salário mensal, este será considerado, para fins de apuração. ➢ NÚMERO DE PARCELAS (artigo 4º da lei 7.998) i - para a primeira solicitação: ▪ 4 (quatro) parcelas, se o trabalhador comprovar vínculo empregatício com pessoa jurídica ou pessoa física a ela equiparada de, no mínimo, 12 meses e, no máximo, 23 meses, no período de referência; ou ▪ 5 parcelas, se o trabalhador comprovar vínculo empregatício com pessoa jurídica ou pessoa física a ela equiparada de, no mínimo, 24 meses, no período de referência; ii - para a segunda solicitação: ▪ 3 parcelas, se o trabalhador comprovar vínculo empregatício com pessoa jurídica ou pessoa física a ela equiparada de, no mínimo, 9 meses e, no máximo, 11 meses, no período de referência; ▪ 4 parcelas, se o trabalhador comprovar vínculo empregatício com pessoa jurídica ou pessoa física a ela equiparada de, no mínimo, 12 meses e, no máximo, 23 meses, no período de referência; ou ▪ 5 parcelas, se o trabalhador comprovar vínculo empregatício com pessoa jurídica ou pessoa física a ela equiparada de, no mínimo, 24 meses, no período de referência; iii - a partir da terceira solicitação: ▪ 3 (três) parcelas, se o trabalhador comprovar vínculo empregatício com pessoa jurídica ou pessoa física a ela equiparada de, no mínimo, 6 (seis) meses e, no máximo, 11 (onze) meses, no período de referência; ▪ 4 (quatro) parcelas, se o trabalhador comprovar vínculo empregatício com pessoa jurídica ou pessoa física a ela equiparada de, no mínimo, 12 (doze) meses e, no máximo, 23 (vinte e três) meses, no período de referência; ou ▪ 5 (cinco) parcelas, se o trabalhador comprovar vínculo empregatício com pessoa jurídica ou pessoa física a ela equiparada de, no mínimo, 24 (vinte e quatro) meses, no período de referência. ➢ SUSPENSÃO DO BENEFÍCIO O pagamento do benefício do seguro-desemprego será suspenso nas seguintes situações: (i) admissão do trabalhador em novo emprego; ou (ii) início de percepção de benefício de prestação continuada da previdência social, exceto o auxílio-acidente e a pensão por morte. Caso o motivo da suspensão tenha sido a admissão em novo emprego, o que implica em não recebimento integral do seguro-desemprego, o trabalhador poderá receber as parcelas restantes, referentes ao mesmo período aquisitivo, desde que venha a ser novamente dispensado sem justa causa. Na hipótese da retomada prevista acima, o período aquisitivo será encerrado e será iniciado novo período a partir dessa demissão. ➢ CANCELAMENTO DO BENEFÍCIO (artigo 8º da lei 7.998) O cancelamento do benefício do seguro-desemprego ocorrerá nos seguintes casos: ▪ pela recusa, por parte do trabalhador desempregado, de outro emprego condizente com sua qualificação e remuneração anterior; ▪ por comprovação de falsidade na prestação das informações necessárias à habilitação; ▪ por comprovação de fraude visando à percepção indevida do benefício do seguro- desemprego; ▪ por morte do segurado O seguro-desemprego é benefício intransferível, salvo nos casos de: • Morte do segurado, para efeito das parcelas vencidas, quando será pago aos seus dependentes mediante apresentação de alvará judicial; • Grave moléstia do segurado, comprovada por perícia médica do INSS, quando será pago ao seu curador, ou ao seu representante legal, na forma admitida pela autarquia. APOSENTADORIA POR TEMPO Aposentadoria para quem atinge um tempo mínimo de contribuição. É cabível tanto para o segurado obrigatório quanto o facultativo. 1) REGIME DOS SERVIDORES (artigo 40, III, “a”) Requisitos: • 10 anos de serviço público e 5 anos no cargo em que se der a aposentadoria; + • Tempo de contribuição e idade: (i) Se mulher —> 30 anos de contribuição e 55 anos de idade. Caso seja professora, serão 25 anos de contribuição e 50 anos de idade. (ii) Se homem —> 35 anos de contribuição e 60 anos de idade. Caso seja professor, serão 30 anos de contribuição e 55 anos de idade. Todo mundo que entrou no serviço público depois de 2003 a aposentadoria será calculada pela média e irá receber até o teto, não será integral. Quem entrou antes de 2003 o benefício será igual a última remuneração. Se eu fiquei 28 anos como advogada, passo para juíza e me aposento após 2 anos neste cargo —> não vou receber o salário de juiz pois tem que ter 10 anos de serviço público + 05 anos no cargo de juiz. SALVO SE PASSO PARA JUIZ ANTES DE 2003. 2) RGPS (artigo 201 DA CF + artigo 25, II DA LEI 8213) Requisitos: • Homem: 35 anos de contribuição. Caso seja professor da educação infantil, fundamental e médio, serão 30 anos. • Mulher: 30 anos de contribuição. Caso seja professora da educação infantil, fundamental e médio, serão 25 anos. • Carência: 180 contribuições (15 anos). Artigo 25, II. Não precisa ser cumulativo. Não precisa de idade mínima. Não precisa estar na qualidade de segurado para pedir esse benefício. Para provar tempo, é necessário início de prova material, não admitida a prova exclusivamente testemunhal. Aplicação do fator previdenciário é obrigatória. Sempre vai ser 100% do salário benefício. Este é a média de 80% dos maiores salários que o segurado recebeu. Regra 86/96: soma da idade mais o tempo de trabalho. Se atingir, no mínimo, 96 anos, para homem, ou 86 anos, para mulher, pode se aposentar por tempo de contribuição. Ainda nesses casos é necessário a observância do tempo de carência de 180 contribuições. Aplicação do fator previdenciário é facultativa. APOSENTADORIA ESPECIAL ➢ PREVISÃO LEGAL Previsto tanto no artigo 201, parágrafo primeiro da CF quanto no artigo 40. Art. 57, lei 8213. A aposentadoria especial será devida, uma vez cumprida a carência exigida nesta Lei, ao segurado que tiver trabalhado sujeito a condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física, durante 15, 20 ou 25 anos, conforme dispuser a lei. Art. 58, lei 8213. A relação dos agentes nocivos químicos, físicos e biológicos ou associação de agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física considerados para fins de concessão da aposentadoria especial de que trata o artigo anterior será definida pelo Poder Executivo. Art. 201, CF. A previdência social será organizada sob a forma de regime geral, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial, e atenderá, nos termos da lei, a: [...]§ 1º É vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão de aposentadoria aos beneficiários do regime geral de previdência social, ressalvados os casos de atividades exercidas sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física e quando se tratar de segurados portadores de deficiência, nos termos definidos em lei complementar. QUEM TEM DIREITO ►Empregado; ►Trabalhador avulso; ► Segurado cooperado (incluído pela Lei nº 10.666/2003). CARÊNCIA 180 contribuições mensais. PRESSUPOSTOS PARA CONCESSÃO Dependerá de comprovação, pelo segurado, perante o Instituto Nacional do Seguro Social, do tempo de trabalho permanente, não ocasional nem intermitente, exercido em condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física, durante o período mínimo de 15,20 ou 25 anos, conforme a atividade laborativa; •deverá comprovar a efetiva exposição aos agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou associação de agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física, pelo período equivalente ao exigido para a concessão do benefício. RENDA MENSAL 100% do salário benefício. TERMO DE INÍCIO DO BENEFÍCIO Para o segurado empregado: a) a partir da data do desligamento do emprego, quando requerida a aposentadoria especial, até 90 dias após essa data; ou b) a partir da data do requerimento, quando não houver desligamento do emprego ou quando a aposentadoria for requerida após o prazo de 90 dias. Para os demais segurados, a partir da data da entrada do requerimento ➢ CESSAÇÃO DA APOSENTADORIA Art. 69, RPS (Decreto 3.048/1999) Parágrafo único. O segurado que retornar ao exercício de atividade ou operação que o sujeite aos riscos e agentes nocivos constantes do Anexo IV, ou nele permanecer, na mesma ou em outra empresa, qualquer que seja a forma de prestação do serviço ou categoria de segurado, será imediatamente notificado da cessação do pagamento de sua aposentadoria especial, no prazo de sessenta dias contado da data de emissão da notificação, salvo comprovação, nesse prazo, de que o exercício dessa atividade ou operação foi encerrado. ➢ AGENTE NOCIVO I- Físicos – os ruídos, as vibrações, o calor, o frio, a umidade, a eletricidade, as pressões anormais, as radiações ionizantes, as radiações não ionizantes, observado o período do dispositivo legal; II- Químicos – os manifestados por: névoas, neblinas, poeiras, fumos, gases, vapores de substâncias nocivas presentes no ambiente de trabalho, absorvidos pela via respiratória, bem como aqueles que forem passíveis de absorção por meio de outras vias; III- Biológicos – os micro-organismos como bactérias, fungos, parasitas, bacilos, vírus, dentre outros ➢ TEMPO DE EXPOSIÇÃO E AGENTE NOCIVO 15 anos •trabalho em mina subterrânea na frente de trabalho. ➢ TEMPO DE TRABALHO • Exercido de forma não ocasional • Não há distinção relativa ao tempo de trabalho entre homens e mulheres ➢ PERFIL PROFISSIOGRÁFICO Trata-se de um documento com o histórico-laboral do trabalhador, contemplando as atividades desenvolvidas por ele, que servirá como comprovação da efetiva exposição do segurado aos agentes nocivos. ➢ ENQUADRAMENTO A relação dos agentes químicos, físicos, biológicos ou associação de agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física consta do Anexo IV do Regulamento da Previdência Social ➢ VALOR DO BENEFÍCIO Lei 8.213/91 Art. 57, § 1º da lei 8213. A aposentadoria especial, observado o disposto no art. 33 desta Lei, consistirá numa renda mensal equivalente a 100% (cem por cento) do salário-de-benefício. *salário benefício (artigo 29 da lei 8213): será a média aritmética simples dos maiores salários de contribuição, correspondente a 80% de todo o período contributivo. ➢ EXERCÍCIO DE ATIVIDADES SUCESSIVAS SUJEITAS A CONDIÇÕES ESPECIAIS Para o segurado que houver exercido duas ou mais atividades sujeitas a condições especiais prejudiciais à saúde ou à integridade física, sem completar em qualquer delas o prazo mínimo exigido para a aposentadoria especial, os respectivos períodos de exercício serão somados após conversão, devendo ser considerada a atividade preponderante para efeito de enquadramento. TEMPO A CONVERTER MULTIPLICADORES 20 anos •trabalho em mina subterrânea fora da frente de trabalho; e •amianto (asbesto). 25 anos • arsênio, berílio, bromo, benzeno, cádmio, cloro, chumbo, cromo, iodo, fósforo, carvão mineral, mercúrio, níquel, sílica, petróleo, outras substâncias químicas; •temperatura anormal, vibração, pressão anormal, ruído, radiação ionizante. PARA 15 PARA 20 PARA 25 DE 15 ANOS - 1,33 1,67 DE 20 ANOS 0,75 - 1,25 DE 25 ANOS 0,60 0,80 - ➢ CONVERSÃO DE TEMPO ESPECIAL PARA COMUM E VICE-VERSA É possível a conversão do tempo especial para o comum. Para seu cálculo deve-se utilizar a tabela do art. 70 do RPS. Entretanto, a conversão de tempo comum para especial não é possível. TEMPO DE ATIVIDADE A SER CONVERTIDO PARA 30 (MULHER) PARA 35 (HOMEM) DE 15 ANOS DE 20 ANOS DE 25 ANOS 2,00 1,50 1,20 2,33 1,75 1,40 ➢ OBSERVAÇÕES Adicional da empresa: caso atividade da empresa cause mais risco, ela contribui com mais. APOSENTADORIA POR IDADE REQUISITOS: • No RGPS —> 65 anos para homem e 60 anos para mulher. Se for trabalhador rural, independente do sexo, diminui 5 anos. Em lei ordinária, prevê-se também a necessidade de observância do tempo de carência (180 contribuições). *não existe servidor público que seja trabalhador rural. • No RPPS —> 10 anos de serviço público e 5 anos de cargo efetivo + 65 anos pra homem e 60 para mulher. A diminuição do tempo abrange qualquer um trabalhador rural, independente da atividade desenvolvida por este. Único caso em que é possível usar o conceito de trabalhador rural lato sensu. Vai ser de 70% + 1% por ano de contribuição. Ex: se tenho 15 anos de contribuição —> 70% + 15% = 85%. APOSENTADORIA POR DEFICIÊNCIA Concessão condicionada ao sexo, idade e tipo de deficiência. Não pode ser cumulada com a aposentadoria especial. O conceito de deficiência adotado pela Lei Complementar 142/2013 é o que considera como pessoa com deficiência aquela que tem impedimentos de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas. Art . 3º- Considera-se impedimento de longo prazo, para os efeitos do Decreto nº 3.048, de 1999, aquele que produza efeitos de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, pelo prazo mínimo de 02 (dois) anos, contados de forma ininterrupta. Art. 70-C do Decreto 3.048/99. SALÁRIO MATERNIDADE Quem tem direito ao salário maternidade? • Empregada MEI (Microempreendedor Individual); • Pessoa desempregada, desde que mantenha qualidade de segurado; • Empregada doméstica; • Empregada que adota criança; • Segurada especial (rural); • Casos de falecimento da segurada empregada que gerem direito a complemento de pagamento para o cônjuge viúvo. Para receber o benefício é necessário se atentar aos seguintes requisitos de carência: • 10 meses Contribuinte Individual, facultativo e Segurado especial (rural); • Isento Segurado empregado, empregado doméstico e trabalhador avulso (que estejam em atividade na data do afastamento, parto, adoção ou guarda) • Para desempregados É necessário comprovar a qualidade de segurado do INSS e, conforme o caso, cumprir carência de 10 meses trabalhados • Caso tenha perdido a qualidade de segurado, deverá cumprir metade da carência de 10 meses (ou seja, 5 meses) antes do parto ou fato que gerou o direito ao benefício. ➢ DURAÇÃO DO BENEFÍCIO A duração do Salário – Maternidade depende do motivo que deu origem ao benefício • 120 dias no caso de parto • 120 dias no caso de adoção ou guarda judicial para fins de adoção, independentemente da idade do adotado que deverá ter no máximo 12 anos de idade • 120 dias, no caso de natimorto • 14 dias, no caso de aborto espontâneo ou previstos em lei (estupro ou risco de vida para mãe), a critério médico QUEM QUANDO LOCAL COMPROVAÇÃO Parto Segurada Empregada 28 dias antes do parto Empresa Atestado médico ou certidão de nascimento ou de natimorto Desempregada A partir do parto INSS Certidão de Nascimento Demais seguradas 28 dias antes do parto INSS Através de atestado médico ou certidão de nascimento ou de natimorto Adoçã o Todos os adotantes A partir da adoção ou guardacom fins de adoção INSS Termo de guarda ou certidão nova Abort o não crimin Empregada A partir da ocorrênci Empresa Atestado médico comprovando a oso Demais seguradas a do aborto INSS situação ➢ VALOR DO SALÁRIO-MATERNIDADE: Empregada ou trabalhadora avulsa: mesmo valor da sua remuneração integral equivalente a um mês de trabalho. O valor máximo a ser pago deverá obedecer ao limite fixado no artigo 37, XI da Constituição Federal, nos termos do artigo 248 do mesmo diploma legal. No caso de empregada ou trabalhadora avulsa com remuneração parcial ou totalmente variável: • Será considerada a média aritmética simples dos 6 últimos salários, apurada de acordo com o valor definido par a categoria profissional em lei ou dissídio coletivo, excetuando-se para esse fim o décimo terceiro-salário, adiantamento de férias e as rubricas constantes do artigo 214, §9° do Decreto 3.408/99. • Entende-se como parcialmente variável a remuneração constituída de parcelas fixas e variáveis. • Entende-se como variável a remuneração constituída somente de parcelas variáveis • Empregada doméstica (em atividade): o valor do benefício será no mesmo valor do seu último salário de contribuição. Neste caso, deverão ser observados o limite mínimo e máximo do salário de contribuição ao INSS. • Segurada especial: será o valor de 1 salário mínimo por mês de benefício. Caso efetue contribuições facultativamente, será o valor de 1/12 avos da soma dos 12 últimos salários de contribuição apurados em um período não superior a 15 meses. • Demais casos como contribuinte individual, facultativo e desempregada em período de graça, em 1/12 avos da soma dos últimos 12 últimos salários de contribuição apurados em período não superior a 15 meses. OUTRAS INFORMAÇÕES • O salário maternidade rural deverá ser agendado • Em situação de adoção ou parto de mais de uma criança, o segurado terá direito somente ao pagamento de um salário-maternidade; • O salário-maternidade não pode ser acumulado com Benefícios por Incapacidade: por exemplo, auxílio-doença ou aposentadoria por invalidez; • O salário-maternidade será devido ao adotante do sexo masculino, para adoção ou guarda para fins de adoção, ocorrida a partir de 25/10/2013 ( Lei nº 12.873/2013 ); A partir de 23/1/2013, é garantido, no caso de falecimento do segurado que tinha direito ao recebimento de salário-maternidade, o pagamento do benefício ao cônjuge ou companheiro viúvo, desde que este também possua as condições necessárias à concessão do benefício em razão de suas próprias contribuições. Para o reconhecimento desse direito, é necessário que o sobrevivente solicite o benefício até o último dia do prazo previsto para o término do salário-maternidade originário (120 dias). Esse benefício, em qualquer hipótese, é pago pelo INSS (artigo 71-B da Lei nº 8.213/1991 SALÁRIO FAMÍLIA ➢ CONCEITO É um valor pago ao empregado, inclusive o doméstico, e ao trabalhador avulso, de acordo com o número de filhos ou equiparados que possua. Filhos maiores de 14 anos não têm direito, exceto no caso dos inválidos (para quem não há limite de idade). Para ter direito, o cidadão precisa enquadrar-se no limite máximo de renda estipulado pelo governo federal. ➢ PARA QUEM REQUERER • Empregador: O empregado, inclusive o doméstico, deve requerer o salário-família diretamente ao empregador. • Sindicato: O trabalhador avulso deve requerer o benefício ao sindicato ou órgão gestor de mão-de- obra ao qual está vinculado. • INSS: Casos o trabalhador esteja recebendo auxílio-doença, aposentadoria por invalidez e aposentadoria por idade rural, deve realizar o seu requerimento no INSS. O mesmo vale para os demais aposentados, que também têm direito ao salário- família, caso tenham mais de 65 anos de idade, se homem, ou 60 anos de idade, se mulher, e possuam filhos que se enquadrem nos critérios para a concessão. Art. 65, lei 8213. O salário-família será devido, mensalmente, ao segurado empregado, inclusive o doméstico, e ao segurado trabalhador avulso, na proporção do respectivo número de filhos ou equiparados nos termos do § 2o do art. 16 desta Lei, observado o disposto no art. 66. Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição de dependentes do segurado: § 2º. O enteado e o menor tutelado equiparam-se a filho mediante declaração do segurado e desde que comprovada a dependência econômica na forma estabelecida no Regulamento. Parágrafo único. O aposentado por invalidez ou por idade e os demais aposentados com 65 anos ou mais de idade, se do sexo masculino, ou 60 anos ou mais, se do feminino, terão direito ao salário-família, pago juntamente com a aposentadoria. ➢ VALOR DA QUOTA E LIMITE DE RENDA Art. 66. O valor da cota do salário-família por filho ou equiparado de qualquer condição, até 14 anos de idade ou inválido de qualquer idade é de: I - Cr$ 1.360,00 (um mil trezentos e sessenta cruzeiros), para o segurado com remuneração mensal não superior a Cr$ 51.000,00 (cinquenta e um mil cruzeiros); II - Cr$ 170,00 (cento e setenta cruzeiros), para o segurado com remuneração mensal superior a Cr$ 51.000,00 (cinquenta e um mil cruzeiros). Periodo Faixa 1 (em R$) Faixa 2 (Em R$) Normativo A partir de 1º/01/2015 Até 725,02 cota 37,18 de 725,03 a 1.089,72 cota 26,20 Portaria n°13, de09/01/2015 A partir de 1º/01/2017 Até 859,88 cota 44,09 de 859,89 a1.292,43 cota 3 1,07 Portaria MFn° 8, de13/01/2017 A partir de 1º/01/2018 Até 877,67 cota 45,00 de 877,67 a 1.319,18 cota 31,71 Portaria MF n° 15, de16/01/2018 A Partir de 01/01/2019 Até 907,77 cota46,54 De 907,78 a 1.364,43 Cota 32,80 Portaria Ministério daEconomia 09/2019 ➢ DOCUMENTOS NECESSÁRIOS Art. 67. O pagamento do salário-família é condicionado à apresentação da certidão de nascimento do filho ou da documentação relativa ao equiparado ou ao inválido, e à apresentação anual de atestado de vacinação obrigatória e de comprovação de frequência à escola do filho ou equiparado, nos termos do regulamento. Parágrafo único. O empregado doméstico deve apresentar apenas a certidão de nascimento referida no caput. Para renovar o direito ao benefício é necessário apresentar anualmente a carteira de vacinação dos dependentes de até 6 anos de idade, sempre no mês de novembro. Já a frequência escolar deve ser comprovada a cada seis meses, em maio e novembro. QUEM PAGA? Art. 68. As cotas do salário-família serão pagas pela empresa ou pelo empregador doméstico, mensalmente, junto com o salário, efetivando-se a compensação quando do recolhimento das contribuições, conforme dispuser o Regulamento. § 1o A empresa ou o empregador doméstico conservarão durante 10 (dez) anos os comprovantes de pagamento e as cópias das certidões correspondentes, para fiscalização da Previdência Social. § 2º Quando o pagamento do salário não for mensal, o salário-família será pago juntamente com o último pagamento relativo ao mês. ➢ DEMAIS DISPOSIÇÕES Art. 69. O salário famiĺia devido ao trabalhador avulso poderá ser recebido pelo sindicato de classe respectivo, que se incumbirá de elaborar as folhas correspondentes e de distribui-́lo. Art. 70. A cota do salário famiĺia não será incorporada, para qualquer efeito, ao salário ou ao benefićio. PRESTAÇÕES PREVIDENCIÁRIAS 1.1. Devidos aos segurados. • Aposentadoria por tempo; • Aposentadoria por idade; • Aposentadoria especial; • Aposentadoria por invalidez; • Auxílio acidente; • Auxílio doença; • Auxílio maternidade; • Salário família. 1.2. Devidos aos seus dependentes. • Pensão por morte. • Auxílio reclusão. 2.Serviços. • Habilitação profissional • Serviço social. PENSÃO POR MORTE Ex esposa tem direito desde que receba pensão. Se tiver mais de um pensionista,divide em partes iguais. É calculada pelo salário benefício. Será 100% deste. Artigo 75, 76, 77 e 78 da lei 8.213/91. + artigo 102, $2º: pensão por morte em caso de morte presumida. Necessário aguardar o período de 06 meses, exceto nos casos de catástrofes, como em Brumadinho, em que poderá, a partir do desastre, requerer o benefício. Se tiver menos que 18 contribuições durará só 4 meses. Só durará esse período também no caso de casamento ocorrido a menos de 02 anos. Se tiver mais que 18 contribuições: Se for filho —> até os 21 anos. Se for inválido —> até cessar a invalidez. Se for conjugue —> duração depende da idade. Só será vitalício se for maior de 44 anos. Independe de carência. AUXÍLIO RECLUSÃO Tem carência. ➢ CONCEITO Previsão no artigo 201, IV. É um valor pago aos dependentes do segurado do INSS preso em regime fechado, durante o período de reclusão. O segurado não pode estar recebendo salário, nem outro benefício do INSS. Para ter direito, é necessário que o último salário recebido pelo trabalhador esteja dentro do limite previsto pela legislação. Caso o último salário do segurado esteja acima do valor limite estabelecido, não há direito ao benefício. ➢ PARA QUEM REQUERER? Unidades prisionais: Os dependentes do trabalhador recluso precisam fazer o agendamento do serviço: “Cadastrar Declaração de Cárcere/Reclusão” e apresentar a cada 3 meses no INSS. A duração do benefício é variável conforme a idade e o tipo de beneficiário. Além disso, caso o segurado seja posto em liberdade, fuja da prisão ou passe a cumprir pena em regime aberto, o benefício é encerrado. Quem pode utilizar este benefício? Em relação ao segurado recluso: – Possuir qualidade de segurado na data da prisão (ou seja, estar trabalhando e contribuindo regularmente); – Estar recluso em regime fechado (desde que a execução da pena seja em colônia agrícola, industrial ou similar); – Possuir o último salário de contribuição abaixo do valor previsto na legislação, conforme a época da prisão. Em relação aos dependentes: – Para cônjuge ou companheira: comprovar casamento ou união estável na data em que o segurado foi preso – Para filhos e equiparados: possuir menos de 21 anos de idade, se for inválido ou com deficiência não há limite de idade; – Para os pais: comprovar dependência econômica; – Para os irmãos: comprovar dependência econômica e idade inferior a 21 anos de idade, se for inválido ou com deficiência não há limite de idade; – Para os filhos e equiparados: o benefício terá duração até os 21 anos de idade, salvo se for inválido ou com deficiência. Nos casos em que houver emancipação haverá a cessação do benefício. – Para o cônjuge, o companheiro, o cônjuge divorciado ou separado judicialmente ou de fato que recebia pensão alimentícia. ➢ DURAÇÃO DO BENEFÍCO A duração será de 4 meses contados a partir da data da prisão: – Se a reclusão ocorrer sem que o segurado tenha realizado 18 contribuições mensais à Previdência; ou – Se o casamento ou união estável se iniciar em menos de dois anos antes da prisão do segurado; Se a prisão ocorreu depois de 18 contribuições mensais pelo segurado e pelo menos dois anos após o início do casamento ou da união estável, a duração do benefício será variável, conforme tabela a seguir: ➢ INTRODUÇÃO Art. 25. A concessão das prestações pecuniárias do Regime Geral de Previdência Social depende dos seguintes períodos de carência, ressalvado o disposto no art. 26: IV -auxílio-reclusão: vinte e quatro contribuições mensais. Art. 80. O auxílio-reclusão será devido nas condições da pensão por morte, respeitado o tempo mínimo de carência estabelecido no inciso IV do caput do art. 25, aos dependentes do segurado de baixa renda recolhido à prisão em regime fechado, que não receber remuneração da empresa nem estiver em gozo de auxílio-doença, pensão por morte, salário-maternidade, aposentadoria ou abono de permanência em serviço. § 1º O requerimento do auxílio-reclusão será instruído com certidão judicial que ateste o recolhimento efetivo à prisão, obrigatória, para a manutenção do benefício, a apresentação de prova de permanência na condição de presidiário. § 2º O INSS celebrará convênios com os órgãos públicos responsáveis pelo cadastro dos presos para obter informações sobre o recolhimento à prisão. § 3º Para fins do disposto nesta Lei, considera-se segurado de baixa renda aquele que, na competência de recolhimento à prisão tenha renda, apurada nos termos do disposto no § 4º, de valor igual ou inferior àquela prevista no art. 13 da Emenda Constitucional nº 20, de 15 de dezembro de 1998, corrigido pelos índices aplicados aos benefícios do RGPS. § 4º A aferição da renda mensal bruta para enquadramento do segurado como de baixa renda ocorrerá pela média dos salários de contribuição apurados no período de doze meses anteriores ao mês do recolhimento à prisão. § 5º A certidão judicial e a prova de permanência na condição de presidiário poderão ser substituídas pelo acesso à base de dados, por meio eletrônico, a ser disponibilizada pelo Conselho Nacional de Justiça, com dados cadastrais que assegurem a identificação plena do segurado e da sua condição de presidiário. ➢ INSS - VALOR DA QUOTA E LIMITE DE RENDA ➢ DOCUMENTOS NECESSÁRIOS • Procuração ou termo de representação legal, documento de identificação com foto e CPF do procurador ou representante, se houver; • Documentos pessoais do interessado com foto, dependentes e do segurado recluso; • Documentos referentes às relações previdenciárias (exemplo: Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS), Certidão de Tempo de Contribuição (CTC), carnês, documentação rural, etc.); e • Declaração de cárcere; • Documentos que comprovem a qualidade de dependente. ➢ DEMAIS DISPOSIÇÕES Art. 27-A. Na hipótese de perda da qualidade de segurado, para fins da Art. 27-A. Na hipótese de perda da qualidade de segurado, para fins da concessão dos benefícios de auxílio-doença, de aposentadoria por invalidez, de salário-maternidade e de auxílio-reclusão, o segurado deverá contar, a partir da data da nova filiação à Previdência Social, com os períodos integrais de carência previstos nos incisos I, III e IV do caput do art. 25." Art. 40. É devido abono anual ao segurado e ao dependente da Previdência Social que, durante o ano, recebeu auxílio-doença, auxílio-acidente ou aposentadoria, pensão por morte ou auxílio-reclusão. ➢ OBJETIVO Proteção – Para ter direito ao auxílio-reclusão, é preciso comprovar que é dependente do segurado recluso. E o valor do benefício é dividido em partes iguais entre todos os dependentes. De modo geral, o auxílio-reclusão tem o objetivo de assegurar a manutenção e sobrevivência da família do segurado de baixa renda que contribuiu para o INSS durante sua vida laboral e, que, portanto, gerou o direito de ter sua família amparada em caso de reclusão, conforme assegurado pela legislação previdenciária. REABILITAÇÃO PROFISSIONAL Independe de carência. É reabilitado para uma outra atividade. Tanto para o segurado quanto para seu dependente, mas há prioridade para aquele. É obrigado a participar do processo de reabilitação o segurado em gozo de auxílio doença, aposentadoria por invalidez ou pensionista inválido (artigo 101). A Reabilitação Profissional é um serviço do INSS que tem o objetivo de oferecer aos segurados incapacitados para o trabalho, por motivo de doença ou acidente, os meios de reeducação ou readaptação profissional para o seu retorno ao mercado de trabalho. O atendimento é feito por equipe de médicos, assistentes sociais, psicólogos, sociólogos, fisioterapeutas e outros profissionais. A reabilitação profissional pode ser prestada também aos dependentes, de acordo com a disponibilidade das unidades de atendimento da Previdência Social. Depois de concluído o processo de reabilitaçãoprofissional, o INSS emitirá certificado indicando a atividade para a qual o trabalhador foi capacitado profissionalmente. O INSS fornecerá aos segurados recursos materiais necessários à reabilitação profissional, quando indispensáveis ao desenvolvimento do respectivo programa, incluindo próteses, órteses, instrumentos de trabalho, implementos profissionais, auxílio-transporte e auxílio- alimentação. O trabalhador em gozo de auxílio-doença terá prioridade de atendimento no programa. Não há prazo mínimo de contribuição para que o segurado tenha direito à reabilitação profissional. SERVIÇO SOCIAL Independe de carência. ➢ O QUE É? O Serviço Social é mais uma possibilidade de atendimento que o cidadão tem para esclarecer quais são os seus “direitos sociais” e qual o meio adequado para poder exercê- los. A Assistente Social do INSS ajudará no sentido de buscar uma solução para os problemas que surgirem na relação do cidadão com o INSS. Têm direito de acesso ao Serviço Social todos os segurados, dependentes e demais usuários da Previdência Social. ➢ COMO PEDIR? As assistentes sociais das agências do INSS atenderão de forma prioritária os cidadãos que estão requerendo benefícios assistenciais da Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS e também aqueles que estiverem recebendo benefícios por incapacidade e incluídos no programa de reabilitação profissional. Não havendo esses atendimentos prioritários, o atendimento ao cidadão será feito normalmente e sem a necessidade de agendamento, uma vez tratar-se de atendimento comum apenas para esclarecimentos de dúvidas.
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