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1 Transferência de Calor em Reatores Capítulo 11 08/2018 2 Capítulo 11 11.1. Conceito 11.2. Equações de Balanço 11.3. Reator Tanque 11.4. Reatores Tubular e Leito Recheado 11.5. Considerações sobre o Projeto 11.6. Comportamento Termofluidodinâmico 3 11.1. Conceito Reatores são equipamentos destinados a promover reações químicas, sendo responsáveis pela transformação de matéria-prima em produto em um processo. Sob este ponto de vista, podem ser considerados o “coração” de um processo químico. 4 11.1. Conceito Os problemas associados ao projeto, avaliação e simulação de reatores químicos demandam a aplicação simultânea de uma série de conhecimentos no campo da engenharia química: - Cinética química - Balanços de massa e energia - Mecânica dos fluidos - Transferência de calor - Transferência de massa - Controle de processos 5 11.1. Conceito Uma vez que a velocidade de uma reação química é diretamente afetada pela temperatura e a conversão química entre os reagentes e produtos implica na liberação/absorção de energia na forma de calor, a avaliação da transferência de calor neste tipo de equipamento assume importância fundamental, tanto no projeto como na operação. 6 11.1. Conceito A transferência de calor em reatores pode envolver diferentes meios, e.g., água de resfriamento, sal fundido, óleo térmico, água em ebulição, etc. 7 11.1. Tipos de Reatores Os reatores podem ser classificados de acordo com: - Regime de operação Batelada, Semi-batelada e Contínuo - Geometria Tanque, Tubular e Leito recheado 8 11.1.1. Regime de operação Reator em batelada: A+B C C A B C 9 Reator semi-batelada: A+B C C A B A+B C A B A B C 11.1.1. Regime de operação 10 Reator contínuo: A+B C A B C 11.1.1. Regime de operação 11 Reator tanque: A+B C A B C 11.1.2. Geometria 12 11.1.2. Geometria Reator tubular: A B C A+B C 13 11.1.2. Geometria Reator com leito recheado: A B C A+B C 14 11.2. Equações de Balanço As equações de balanço de massa e energia são fundamentais para a análise dos sistemas envolvendo transferência de calor em reatores. Uma vez que a discussão completa sobre o assunto é bastante ampla e foge do escopo do presente curso, no presente capítulo será apresentado apenas uma visão geral sobre o assunto, focando nas equações de balanço de energia. 15 Batelada: Q T(t) 11.2.1. Reator tanque 16 Balanço de Energia E - S + G = Ac 11.2.1. Reator tanque Batelada: 17 Balanço de Energia Entrada/Saída: Geração: Acúmulo: Ac = VCp(dT/dt) E - S = Q 11.2.1. Reator tanque Batelada: G = (-HR)iriV 18 Comportamento dinâmico QVrH dt dT VCp i iiR )( 11.2.1. Reator tanque Batelada: 19 Contínuo: Q T m Te m T 11.2.1. Reator tanque 20 Balanço de Energia E - S + G = Ac 11.2.1. Reator tanque Contínuo: 21 Balanço de Energia Entrada/Saída: Geração: Acúmulo: Ac = VCp(dT/dt) E - S = mCpTe – mCpT + Q 11.2.1. Reator tanque Contínuo: G = (-HR)iriV 22 Comportamento dinâmico Comportamento em estado estacionário QVrHmCpTTmCp dt dT VCp i iiRee )( Contínuo: 11.2.1. Reator tanque 0)( QVrHmCpTTmCp i iiRee 23 Balanço de Energia E - S + G = Ac 11.2.2. Reator tubular Contínuo: 24 Balanço de Energia (diferencial) Entrada/Saída: Geração: Acúmulo: G = (-HR)iriAcdz Ac = AcdzCp(T/ t) E - S = vAcCpT(z)–vAcCpT(z+z)+dzPq Contínuo: 11.2.2. Reator tubular 25 Comportamento dinâmico Comportamento em estado estacionário )/()( c i iiR APqrH z T vCp t T Cp Contínuo: 11.2.2. Reator tubular 0)/()( c i iiR APqrH dz dT vCp 26 Balanço de Energia E - S + G = Ac 11.2.3. Reator de leito recheado Contínuo: 27 Balanço de Energia (diferencial) Entrada/Saída: Geração: Acúmulo: G = (-HR)iriAcdzB Ac = AcdzCp(T/ t) E - S = vAcCpT(z) –vAcCpT(z+z)+dzPq Contínuo: 11.2.3. Reator de leito recheado 28 Comportamento dinâmico Comportamento em estado estacionário )/()( cB i iiR APqrH z T vCp t T Cp Contínuo: 0)/()( cB i iiR APqrH dz dT vCp 11.2.3. Reator de leito recheado 29 11.3. Reator Tanque A transferência de calor em um reator tanque pode envolver várias alternativas: - Camisa (Jacket) - Serpentina (Coil) - Trocador de calor externo (Recirculation loop) 30 11.3.1. Camisa Uma camisa convencional corresponde a uma estrutura cilíndrica externa ao reator, de maneira que a corrente de utilidade escoe na região anular formada. Sua construção é simples e pode cobrir toda a área externa do reator. O espaço entre a camisa e o reator varia de 50 mm para reatores menores até 300 mm para equipamentos de maior porte. 31 11.3.1. Camisa Fonte: http://www.thermopedia.com/content/1176/?tid=110&sn=24 http://en.zibochengming.com/product/?type=detail&id=44 http://www.thermopedia.com/content/1176/?tid=110&sn=24 http://en.zibochengming.com/product/?type=detail&id=44 32 11.3.1. Camisa Fonte: http://en.wikipedia.org/wiki/Baffle_(heat_transfer) http://oldwww.unibas.it/automatica/research.html http://en.wikipedia.org/wiki/Baffle_(heat_transfer) http://www.alfalaval.com/ http://www.alfalaval.com/ 33 11.3.1. Camisa Fonte: http://www.gowelding.com/pv/jacket.html http://www.alfalaval.com/ http://www.alfalaval.com/ 34 11.3.1. Camisa Fonte: https://controls.engin.umich.edu/wiki/index.php/PIDStandardStructure http://www.alfalaval.com/ http://www.alfalaval.com/ 35 11.3.1. Camisa Em geral, no interior das camisas são instaladas chicanas de forma a aumentar a velocidade de escoamento, promovendo assim um maior coeficiente de transferência de calor. Fonte: http://www.thermopedia.com/content/547/?tid=110&sn=5 http://www.alfalaval.com/ http://www.alfalaval.com/ 36 11.3.1. Camisa Uma outra opção de camisa é chamada de camisa de meia serpentina ou serpentina meia cana (half-pipe jacket). Nesta alternativa, uma estrutura tubular seccionada é instalada externamente à superfície do reator, percorrendo o equipamento em um padrão espiralado. Esta alternativa pode ser particularmente vantajosa no caso de utilidades com maior pressão, porém pode apresentar restrições mecânicas. 37 11.3.1. Camisa Fonte: http://www.thermopedia.com/content/547/?tid=110&sn=5 http://www.alfalaval.com/ http://www.alfalaval.com/ 38 11.3.1. Camisa Fonte: http://ampreva.technosoft.com/projects http://www.alfalaval.com/ http://www.alfalaval.com/ 39 11.3.1. Camisa Fonte: http://wasinc.com/jacketed-vessels.php http://www.westmetalworks.com/custom-fabrication-products http://wasinc.com/jacketed-vessels.php http://wasinc.com/jacketed-vessels.php http://wasinc.com/jacketed-vessels.php http://www.alfalaval.com/ http://www.alfalaval.com/ http://www.alfalaval.com/ http://www.alfalaval.com/ http://www.alfalaval.com/ http://www.alfalaval.com/ 40 11.3.1. Camisa Fonte: http://farfly.en.alibaba.com/product/1388072191- 200280740/adhesive_mixing_reactor_chemical_reactor_storage_reactor.html http://www.alfalaval.com/ http://www.alfalaval.com/ http://www.alfalaval.com/ http://www.alfalaval.com/ 41 11.3.1. Camisa Vantagens: - Diante de misturas reacionais agressivas, a superfície exposta é limitada à parede do reator - O risco de contato da utilidade com a massa reacional é menor - A utilização de uma camisa facilita a limpeza do interior do reator, aspecto particularmente importante no caso de produtos sensíveisà contaminação (e.g. produtos farmacêuticos). 42 11.3.1. Camisa Coeficiente global de transferência de calor: Valores típicos (reatores de aço): Camisa convencional - Aquecimento: 400 a 900 W/m2K - Resfriamento: 150 a 600 W/m2K Camisa meia cana - Aquecimento: 600 a 1100 W/m2K - Resfriamento: 200 a 700 W/m2K 43 11.3.1. Camisa Recomendações para o projeto: - Bocais: No projeto de uma camisa, deve-se prever a presença de bocais para vent, evitando-se eventuais retenção de ar, o que pode prejudicar a operação do sistema. - Velocidades recomendadas (líquidos): (i) Camisa convencional: 1,0 a 1,5 m/s, (ii) Camisa meia cana: > 2,3 m/s 44 11.3.2. Serpentina A transferência de calor em reatores utilizando serpentinas corresponde à inserção de tubos em espiral no interior do equipamento. 45 11.3.2. Serpentina Fonte: http://www.thermopedia.com/content/1176/?tid=110&sn=24 http://www.postmixing.com/mixing%20forum/nomenclature/side_view.htm http://www.tr.ind.br/site/?link=produtosDetalhes&idprod=10&id=10 http://www.postmixing.com/mixing forum/nomenclature/side_view.htm http://www.postmixing.com/mixing forum/nomenclature/side_view.htm http://www.postmixing.com/mixing forum/nomenclature/side_view.htm http://www.tr.ind.br/site/?link=produtosDetalhes&idprod=10&id=10 46 11.3.2. Serpentina Fonte: http://www.nastitanio.com.br/serpentinas.php http://www.caldinox.com.br/equipamento.htm http://www.nastitanio.com.br/serpentinas.php http://www.caldinox.com.br/equipamento.htm 47 11.3.2. Serpentina Fonte: http://sp.quebarato.com.br/sao-bernardo-do-campo/ http://dir.indiamart.com/ahmedabad/limpet-coil-reactor.html http://sp.quebarato.com.br/sao-bernardo-do-campo/ http://sp.quebarato.com.br/sao-bernardo-do-campo/ http://sp.quebarato.com.br/sao-bernardo-do-campo/ http://sp.quebarato.com.br/sao-bernardo-do-campo/ http://sp.quebarato.com.br/sao-bernardo-do-campo/ http://sp.quebarato.com.br/sao-bernardo-do-campo/ http://sp.quebarato.com.br/sao-bernardo-do-campo/ http://dir.indiamart.com/ahmedabad/limpet-coil-reactor.html http://dir.indiamart.com/ahmedabad/limpet-coil-reactor.html http://dir.indiamart.com/ahmedabad/limpet-coil-reactor.html http://dir.indiamart.com/ahmedabad/limpet-coil-reactor.html http://dir.indiamart.com/ahmedabad/limpet-coil-reactor.html 48 Vantagens: - Alcançam maiores valores de coeficiente de convecção - Demandam menor espessura de parede no caso de utilidades pressurizadas - Propiciam uma maior área de transferência de calor 11.3.2. Serpentina 49 Coeficiente global de transferência de calor: Valores típicos: - Aquecimento: 600 a 1500 W/m2K - Resfriamento: 250 a 800 W/m2K 11.3.2. Serpentina 50 Recomendações para o projeto: - Velocidades recomendadas (líquidos): > 1,5 m/s - Valores típicos: Diâmetro = 1/30 do diâmetro do vaso , Razão de passo = 2. 11.3.2. Serpentina 51 11.3.3. Trocador de calor externo Em situações onde a área disponibilizada por uma camisa ou serpentina não é capaz de promover a transferência de calor na magnitude desejada, pode-se utilizar um trocador externo ao reator. 52 11.3.3. Trocador de calor externo 53 11.3.3. Trocador de calor externo Fonte: https://www.calgavin.com/heat-exchanger-solutions-2/8911/heat-exchangers- batch-reactors http://www.alfalaval.com/ http://www.alfalaval.com/ http://www.alfalaval.com/ http://www.alfalaval.com/ http://www.alfalaval.com/ http://www.alfalaval.com/ http://www.alfalaval.com/ http://www.alfalaval.com/ http://www.alfalaval.com/ http://www.alfalaval.com/ http://www.alfalaval.com/ http://www.alfalaval.com/ http://www.alfalaval.com/ http://www.alfalaval.com/ 54 11.3.3. Trocador de calor externo Se o meio reacional for formado por um solvente de baixo ponto de ebulição ou se um dos reagentes for volátil, pode-se remover o calor oriundo da reação permitindo a vaporização contínua de parte do meio reacional. Os vapores formados são condensados através de um trocador acoplado ao reator, sendo continuamente retornados ao equipamento. 55 11.3.4. Observações Tanques e vasos: É importante observar que as discussões apresentadas neste capítulo também podem ser aplicadas para transferência de calor envolvendo tanques e vasos de uma forma geral (e.g. tanques de mistura, armazenamento, etc.). 56 11.3.4. Observações Utilidades: No interior de camisas e serpentinas é possível utilizar água de resfriamento, óleo térmico, vapor saturado, água quente, etc. Em certas aplicações, pode ocorrer inclusive a utilização de duas utilidades diferentes. Por exemplo, utilização de vapor saturado para alcançar a temperatura de reação, seguida do alinhamento de água de resfriamento para manter a temperatura controlada. 57 11.4. Reatores Tubular e Leito Recheado A transferência de calor em reatores tubulares e de leito recheado emprega diferentes técnicas, como por exemplo: - Reator adiabático - Reator tipo quench - Reator com geração de vapor (steam raising) - Reator do tipo tube cooled 58 11.4.1. Reator adiabático Em um reator adiabático não há a remoção/introdução de calor, desta forma, a variação de entalpia entre os produtos e reagentes terá um impacto direto na evolução da temperatura e/ou estado físico do meio reacional. 59 11.4.1. Reator adiabático Fonte: http://search.asee.org http://www.alfalaval.com/ http://www.alfalaval.com/ 60 11.4.1. Reator adiabático 61 11.4.1. Reator adiabático Reatores com leitos adiabáticos podem ser utilizados em série, onde é possível alterar a temperatura da corrente reacional entre cada reator e o reator subsequente. 62 11.4.1. Reator adiabático Fonte: Ornelas, D. L., Modelagem, simulação e otimização operacional de unidades de síntese de metanol http://www.alfalaval.com/ http://www.alfalaval.com/ http://www.alfalaval.com/ 63 Um reator tipo quench é formado por uma serie de leitos adiabáticos em sequência, onde a variação da temperatura do meio reacional é contida pela injeção de carga entre os leitos. 11.4.2. Reator tipo quench 64 11.4.2. Reator tipo quench Fonte: http://what-when-how.com/wp-content/uploads/2011/06 http://www.alfalaval.com/ http://www.alfalaval.com/ http://www.alfalaval.com/ http://www.alfalaval.com/ http://www.alfalaval.com/ http://www.alfalaval.com/ http://www.alfalaval.com/ http://www.alfalaval.com/ 65 11.4.2. Reator tipo quench Fonte: http://www.woodgroup.com/SiteCollectionDocuments/news-tech- articles/2009-03_CleanDieselHydroPTQ_Mustang.pdf http://www.alfalaval.com/ http://www.alfalaval.com/ http://www.alfalaval.com/ http://www.alfalaval.com/ http://www.alfalaval.com/ http://www.alfalaval.com/ http://www.alfalaval.com/ http://www.alfalaval.com/ 66 11.4.2. Reator tipo quench Fonte: http://www.thyssenkrupp-industrial-solutions.com http://www.alfalaval.com/ http://www.alfalaval.com/ http://www.alfalaval.com/ http://www.alfalaval.com/ http://www.alfalaval.com/ http://www.alfalaval.com/ 67 11.4.2. Reator tipo quench Fonte: Ornelas, D. L., Modelagem, simulação e otimização operacional de unidades de síntese de metanol http://www.alfalaval.com/ http://www.alfalaval.com/ http://www.alfalaval.com/ 68 11.4.3. Reator com geração de vapor O calor liberado em uma reação pode ser retirado do meio reacional através da sua transferência para água saturada, ocasionado assim a sua vaporização. O vapor formado pode ser utilizado em serviços de aquecimento de outras correntes de processo, contribuindo assim para reduzir o consumo de utilidades na planta. 69 11.4.3. Reator com geração de vapor A circulação de água no reator pode ser feita através de uma bomba ou termossifão e deve atender às restrições associadas a vaporizadores em geral.70 11.4.3. Reator com geração de vapor Fonte: http://www.thyssenkrupp-industrial-solutions.com http://www.alfalaval.com/ http://www.alfalaval.com/ http://www.alfalaval.com/ http://www.alfalaval.com/ http://www.alfalaval.com/ http://www.alfalaval.com/ 71 11.4.3. Reator com geração de vapor Fonte: http://www.wlv.com/wp-content/uploads/2014/06/databook/ch5_2.pdf http://www.alfalaval.com/ http://www.alfalaval.com/ http://www.alfalaval.com/ http://www.alfalaval.com/ 72 11.4.3. Reator com geração de vapor Fonte: http://www.dgmk.de/petrochemistry/abstracts_content14/Wurzel.pdf http://www.alfalaval.com/ http://www.alfalaval.com/ 73 11.4.3. Reator com geração de vapor Fonte: http://www.dgmk.de/petrochemistry/abstracts_content14/Wurzel.pdf http://www.alfalaval.com/ http://www.alfalaval.com/ 74 11.4.3. Reator com geração de vapor Fonte: https://www.lcec.com/objects/catalog/plant/image/90_IMG3.jpg http://www.alfalaval.com/ http://www.alfalaval.com/ 75 11.4.3. Reator com geração de vapor Fonte: http://www.dgmk.de/petrochemistry/abstracts_content14/Wurzel.pdf http://www.alfalaval.com/ http://www.alfalaval.com/ 76 11.4.3. Reator com geração de vapor Outros fluidos de resfriamento também podem ser utilizados para remover o calor liberado em reatores químicos. 77 11.4.3. Reator com geração de vapor Fonte: http://www.psenterprise.com/_assets/data/lg_chem_terephthaldehyde_reac tor_optimisation.pdf http://www.alfalaval.com/ http://www.alfalaval.com/ http://www.alfalaval.com/ 78 11.4.3. Reator com geração de vapor 79 11.4.4. Reator do tipo tube cooled Neste tipo de reator, o meio reacional é resfriado através de um contato térmico contracorrente com a corrente de alimentação. 80 11.4.4. Reator do tipo tube cooled Fonte: http://www.davyprotech.com/pdfs/Methanol.pdf http://www.alfalaval.com/ http://www.alfalaval.com/ 81 11.4.4. Reator do tipo tube cooled Fonte: Ornelas, D. L., Modelagem, simulação e otimização operacional de unidades de síntese de metanol http://www.alfalaval.com/ http://www.alfalaval.com/ http://www.alfalaval.com/ 82 11.5. Considerações sobre o Projeto Reatores adiabáticos: Uma vez que a instalação de dispositivos de troca térmica encarecem o reator, deve-se verificar a viabilidade do emprego de um reator adiabático. Se o calor de reação for pequeno, a variação de temperatura associada não será significativa, eliminando-se assim a necessidade de estruturas destinadas ao resfriamento/aquecimento. 83 11.5. Considerações sobre o Projeto Reatores adiabáticos: A adição de um diluente aumenta a capacidade térmica do sistema, limitando o aumento de temperatura, o que pode viabilizar a utilização de um reator adiabático. 84 11.5. Considerações sobre o Projeto Emprego da corrente de alimentação: As correntes de alimentação do reator podem ser utilizadas para garantir a temperatura adequada para a reação (e.g. reatores quench e tube cooled). 85 11.5. Considerações sobre o Projeto Redução da carga térmica: Visando reduzir o custo do reator, deve-se buscar reduzir a carga térmica. Desta forma, as correntes de alimentação devem estar a uma temperatura próxima à reação, evitando-se assim aumentar a magnitude do serviço térmico no interior do reator (com exceção no caso da alimentação estar sendo utilizada para controlar a temperatura). 86 11.5. Considerações sobre o Projeto Sistemas externos: Se a superfície de troca térmica demandada pela reação for elevada, poderá ser inviável a sua acomodação no interior do reator. Neste caso, o serviço de troca térmica deverá ser executado externamente ao equipamento. 87 11.5. Considerações sobre o Projeto Segurança: O projeto do sistema de troca térmica deve atentar para as questões associadas à segurança de processo: - Se houver uma interrupção na alimentação de utilidade, como o sistema de segurança irá atuar para evitar o disparo da reação? - Se a corrente de utilidade vazar para o interior da massa reacional, podem ocorrer reações perigosas? - etc. 88 11.6. Comportamento Termofluidodinâmico Camisas Serpentinas 89 Coeficiente de convecção no interior do reator: As correlações para o cálculo do coeficiente de convecção entre o interior do tanque e a sua superfície interna possuem a seguinte forma: cw baCNu /PrRe 11.6. Comportamento Termofluidodinâmico 90 11.6.1. Reator tipo tanque encamisado Sistema: D 91 11.6.1. Reator tipo tanque encamisado Tipos de impelidores: Fonte: http://www.mmc-equipamentos.com.br/folderAgitadores.htm http://www.mmc-equipamentos.com.br/folderAgitadores.htm http://www.mmc-equipamentos.com.br/folderAgitadores.htm http://www.mmc-equipamentos.com.br/folderAgitadores.htm 92 Coeficiente de convecção no interior do reator: Nas correlações apresentadas neste capítulo, o comprimento característico associado aos grupos adimensionais corresponde ao diâmetro do impelidor: onde N é o número de rotações por segundo do impelidor. 2 Re ND k hD Nu 11.6.1. Reator tipo tanque encamisado 93 Coeficiente de convecção no interior do reator: Sistema: Agitador com pás radiais planas (flat blade paddle) Fonte: http://www.mmc-equipamentos.com.br/folderAgitadores.htm http://www.octo-medical.com/Agitator.htm#2 11.6.1. Reator tipo tanque encamisado http://www.mmc-equipamentos.com.br/folderAgitadores.htm http://www.mmc-equipamentos.com.br/folderAgitadores.htm http://www.mmc-equipamentos.com.br/folderAgitadores.htm http://www.octo-medical.com/Agitator.htm http://www.octo-medical.com/Agitator.htm http://www.octo-medical.com/Agitator.htm 94 Coeficiente de convecção no interior do reator: Parâmetros: Validade: Tanques com ou sem chicanas Re < 4000 14,0 33,0 67,0 36,0 c b a C 11.6.1. Reator tipo tanque encamisado 95 Coeficiente de convecção no interior do reator: Sistema: Agitador com turbina aberta (flat blade disc turbine ou Rushton turbine) Fonte: http://www.postmixing.com/mixing%20forum/impellers/rt.htm http://www.mmc-equipamentos.com.br/folderAgitadores.htm 11.6.1. Reator tipo tanque encamisado http://www.mmc-equipamentos.com.br/folderAgitadores.htm http://www.mmc-equipamentos.com.br/folderAgitadores.htm http://www.mmc-equipamentos.com.br/folderAgitadores.htm http://www.mmc-equipamentos.com.br/folderAgitadores.htm http://www.mmc-equipamentos.com.br/folderAgitadores.htm 96 Coeficiente de convecção no interior do reator: Parâmetros: Validade: Tanques com ou sem chicanas Re < 400 14,0 33,0 67,0 54,0 c b a C 11.6.1. Reator tipo tanque encamisado 97 Coeficiente de convecção no interior do reator: Parâmetros: Validade: Tanques com chicanas Re > 400 14,0 33,0 67,0 74,0 c b a C 11.6.1. Reator tipo tanque encamisado 98 Coeficiente de convecção no interior do reator: Sistema: Agitador com hélice naval (marine propeller) Fonte: http://www.equipmenttraders.com.au/new-equipment http://www.mmc-equipamentos.com.br/folderAgitadores.htm 11.6.1. Reator tipo tanque encamisado http://www.mmc-equipamentos.com.br/folderAgitadores.htm http://www.mmc-equipamentos.com.br/folderAgitadores.htm http://www.mmc-equipamentos.com.br/folderAgitadores.htm http://www.mmc-equipamentos.com.br/folderAgitadores.htm http://www.mmc-equipamentos.com.br/folderAgitadores.htm http://www.mmc-equipamentos.com.br/folderAgitadores.htm http://www.mmc-equipamentos.com.br/folderAgitadores.htm 99 Coeficiente de convecção no interior do reator: Parâmetros: Validade: Hélice naval com três lâminas Re > 5000 14,0 33,0 67,0 64,0 c b a C 11.6.1. Reator tipo tanque encamisado 100 Coeficiente de convecção no interior da camisa: Para adeterminação do coeficiente de convecção no interior da camisa, é possível utilizar o conceito do diâmetro hidráulico em relação ao padrão de escoamento observado. Entretanto, segundo alguns autores, esta abordagem gera um resultado superestimado para o coeficiente de convecção, devendo-se desta forma observar a margem de segurança a ser adotada no projeto. 11.6.1. Reator tipo tanque encamisado 101 Sistema: Dserp D 11.6.2. Reator tanque com serpentina 102 11.6.2. Reator tanque com serpentina Tipos de impelidores: Fonte: http://www.mmc-equipamentos.com.br/folderAgitadores.htm http://www.mmc-equipamentos.com.br/folderAgitadores.htm http://www.mmc-equipamentos.com.br/folderAgitadores.htm http://www.mmc-equipamentos.com.br/folderAgitadores.htm 103 Coeficiente de convecção no interior do reator: Sistema: Agitador com pás radiais planas (flat blade paddle) Fonte: http://www.mmc-equipamentos.com.br/folderAgitadores.htm http://www.octo-medical.com/Agitator.htm#2 11.6.2. Reator tanque com serpentina http://www.mmc-equipamentos.com.br/folderAgitadores.htm http://www.mmc-equipamentos.com.br/folderAgitadores.htm http://www.mmc-equipamentos.com.br/folderAgitadores.htm http://www.octo-medical.com/Agitator.htm http://www.octo-medical.com/Agitator.htm http://www.octo-medical.com/Agitator.htm 104 Coeficiente de convecção no interior do reator: Parâmetros: Validade: Tanques com chicanas 14,0 33,0 62,0 87,0 c b a C 11.6.2. Reator tanque com serpentina 105 Coeficiente de convecção no interior do reator: Sistema: Agitador com turbina aberta (flat blade disc turbine ou Rushton turbine) Fonte: http://www.postmixing.com/mixing%20forum/impellers/rt.htm http://www.mmc-equipamentos.com.br/folderAgitadores.htm 11.6.2. Reator tanque com serpentina http://www.mmc-equipamentos.com.br/folderAgitadores.htm http://www.mmc-equipamentos.com.br/folderAgitadores.htm http://www.mmc-equipamentos.com.br/folderAgitadores.htm http://www.mmc-equipamentos.com.br/folderAgitadores.htm http://www.mmc-equipamentos.com.br/folderAgitadores.htm 106 Coeficiente de convecção no interior do reator: Parâmetros: Validade: Tanques com ou sem chicanas 2000 < Re < 700 000 14,0 33,0 62,0 10,0 c b a C 11.6.2. Reator tanque com serpentina 107 Coeficiente de convecção no interior da serpentina: A curvatura dos tubos da serpentina favorece a turbulência, promovendo um aumento do coeficiente de convecção em relação aos resultados relativos a um tubo reto. 11.6.2. Reator tanque com serpentina 108 Coeficiente de convecção no interior da serpentina: Com este objetivo, é possível estimar os valores do coeficiente de convecção em uma serpentina, multiplicando os resultados relativos a um tubo reto por: serp it D D , 5,31 11.6.2. Reator tanque com serpentina 109 11.6.3. Observações Fonte: http://www.mmc-equipamentos.com.br/folderAgitadores.htm Seleção de impelidores: http://www.mmc-equipamentos.com.br/folderAgitadores.htm http://www.mmc-equipamentos.com.br/folderAgitadores.htm http://www.mmc-equipamentos.com.br/folderAgitadores.htm
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