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PORTFÓLIO AULA 04 VOCÁBULO

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
 LICENCIATURA EM LETRAS PORTUGUÊS
 DISCIPLINA: LÍNGUA PORTUGUESA - VOCÁBULO
 POLO: BEBERIBE
 TUTOR(A): ANA PAULA LOPES CARNEIRO
 JAILSON TAVARES CRUZ 
 KLÉBIA ENISLAINE DO NASCIMENTO E SILVA
 MARIA VIRGINIA TAVARES CRUZ VITORIANO 
AULA 04
PORTFÓLIO 01 
ALUNO(A): Francisco Eudson de Oliveira
MATRÍCULA: 506086
Atividade de portfólio 
1. Mostre que na frase "Fiado só amanhã", usada em bares, o advérbio tem valor ligado à situação. 
Na frase "Fiado só amanhã", o advérbio é utilizado pelo dono do estabelecimento não para indicar uma posição temporal, mas para de formar capciosa, indicar aos clientes que não ira vender fiado, nesse caso o “amanhã” adquire o valor de negação. Esse artifício é utilizado pelo dono para negar o pedido antes que os clientes peçam para pagar depois.
2. Por que o advérbio na frase acima se comporta como pronome? 
Na frase acima o advérbio “amanhã”, semanticamente não indica temporalidade e como ela permanece diariamente no local, ela representa uma constante negação já que assume a função de nome do período que não é aquele que o cliente esta utilizando o estabelecimento, tornando-se semanticamente um pronome motivado pela contextualização da frase. Isso ocorre porque com exceção dos pronomes interrogativos e indefinidos, os demais têm por função principal apontar ou se relacionar as pessoas do discurso, indicando sua situação n tempo ou espaço.
3. Na frase: "O homem que passou é meu conhecido" a forma que é pronome e conectivo. Comente. 
O pronome “que” serve tanto para fazer referência ao substantivo “homem” da primeira oração como indica que esse é mesmo substantivo (que não aparece) na segunda, fazendo uma conexão entre os dois. Serve como conectivo entre as duas frases dando sentido a elas que fica: O homem passou e o homem é meu conhecido.
4. Mostre que há semelhanças entre as formas ALGUM/ALGUNS e os numerais cardinais. 
Os pronomes algum e alguns pode indicar coisa ou pessoa não definida, dentre duas ou mais; Quantidade indefinida, número aproximado; Quando é apresentado depois de um substantivo, tem geralmente sentido negativo, equivalendo a nenhum. Sua semelhança aos numerais cardinais aparece devido a indicação de sentido de quantidade mesmo que a ela não esteja definida, exemplo:“Algum objeto me pertence” 
5. Que diferença você percebe entre as mesmas formas acima e a flexão de número dos cardinais? Por exemplo: dois, três, quatro, cinco/um. 
Essa diferença é por que os pronomes “algum e alguns” não dá uma definição concreta de quantitativo, já os numerais cardinais, suas quantidades são definidas e fixas. 
6. O pronome ELE se refere só a seres humanos? Faça frases e veja o comportamento dele e compare com as formas EU/TU. 
Não pois pode ser empregado para substituir diversos tipos sujeitos em uma oração, quando dita em terceira pessoa, por exemplo: Humano “Paulo corre”, posso substituir por “Ele corre”; Animais “O gato corre” também posso fazer a substituição por “Ele corre”; 
Já quando é dita em primeira ou em segunda pessoa, vai depender do tipo de sujeito que diz a frase tanto faz se for humano ou não, em uma ficção cujo os personagens sejam animais e falem, por exemplo.
O gato malhado diz: 
- Eu corro.
Seu amigo preto e branco confirma:
- É verdade, tu corres.
7. Faça frases com o advérbio HOJE e mostre que ele pode se comportar como substantivo, adjetivo e modificador de verbo. 
a) Os homens de hoje, são calmos.
Nessa frase atua como substantivo, já que denomina o dia.
b) É natal dia feliz, quem dera se todos os dias fossem como hoje.
Já nessa ele está contextualizado como adjetivo, pois faz referência ao estado de felicidade do dia.
c) Paulo viverá como hoje.
Nessa frase o hoje modifica o verbo já que ele está contextualizado como tempo presente e o verbo se refere ao futuro. 
8. Comente: o advérbio modifica substantivos, adjetivos, verbos, advérbios ou até uma frase inteira. Exemplifique. 
Há alguns autores como Macambira (1987), que reconhecem que os advérbios podem modificar outras classes: o substantivo, a preposição, a conjunção e até uma oração inteira como vemos nos exemplos:
a) Substantivo: Ele diz ser muito homem. (advérbio de intensidade modificando o substantivo “homem”). 
b) Adjetivo: Estradas são tão ruins. (advérbio tão está intensificando o significado do adjetivo ruins).
c) Verbos: Antônio Conselheiro construiu seu arraial popular ali. (A palavra ali amplia a informação pelo verbo (construiu) e mostra uma circunstância de lugar. O advérbio modifica um verbo acrescentando a ele uma circunstância).
d) Advérbios: Grande parte da população adulta lê muito mal. (O advérbio muito está intensificando o significado do advérbio mal).
e) Frase: Lamentavelmente o Brasil ainda tem 19 milhões de analfabetos. (O advérbio destacado está modificando o grupo formado por todos os outros elementos da oração (o Brasil ainda tem 19 milhões de analfabetos), indicando uma circunstância). 
9. Comente: conjunções aditivas não ligam só orações. 
Elas também expressam ideia de adição, acrescentamento, assim como indicam fatos, acontecimentos ou pensamentos dispostos em sequência, sempre com o intuito de acrescentar mais termos as orações
10. Comente com seu orientador: as conjunções subordinativas diferem das coordenadas porque geram funções. 
As conjunções subordinativas são palavras invariáveis que tem a função é unir orações, já que uma delas exerce o papel principal, e a outra de subordinada, ou seja, dependente da primeira para a construção completa de seu sentido. Assim dependendo do tipo de ponte que essas palavras constroem, pode-se diferenciá-las em integrantes e adverbiais.
Já nas conjunções coordenadas também tem função de unir as orações, mas não mantêm entre si dependência gramatical, são independentes. Existe entre elas, evidentemente, uma relação de sentido, mas do ponto de vista sintático, uma não depende da outra, sendo que essas orações podem ser assindéticas ou sindéticas.

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