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Prova de Práticas de Pesquisa com Fontes e Novas Tecnologias exercicio do conhecimento tentativa 2 de 2

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Prova de Práticas de Pesquisa com Fontes e Novas Tecnologias - Exercício do Conhecimento - Tentativa 2 de 2
Questão 1 de 5
Leia a citação abaixo: 
“Esta é a história. Um jogo da vida e da morte prossegue no calmo desdobramento de um relato, ressurgência e denegação da origem, desvelamento de um passado morto e resultado de uma prática presente. Ela reitera em um regime diferente os mitos que se constroem sobre um assassinato ou uma morte originária, e que fazem da linguagem o vestígio sempre remanescente de um começo tão impossível de reencontrar quanto de esquecer”. (CERTEAU, Michel de. A escrita da história. 2. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2002, p.55) 
Michel de Certeau afirma que o dá sentido ao discurso histórico está morto, é algo que está ausente, 
Porque
deve haver uma comunicação, uma narrativa. Essa se dá entre o autor e o leitor do texto e, assim, o discurso historiográfico é resultado de uma articulação de um objeto perdido em uma cena representada. 
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta:
A - As assertivas I e II são verdadeiras, sendo a primeira um complemento da segunda  
B - As assertivas I e II estão parcialmente corretas, sendo a segunda um complemento da primeira 
C - As assertivas I e II são falsas 
D - A assertiva I é verdadeira e a segunda parcialmente correta 
E - A assertiva II é complemento da assertiva I check_circleResposta correta
Prova de Práticas de Pesquisa com Fontes e Novas Tecnologias - Exercício do Conhecimento - Tentativa 2 de 2
Questão 2 de 5
Leia a citação abaixo referente à História Oral: 
“Por outro lado, o retorno do político e a revalorização do papel do sujeito estimulam o estudo dos processos de tomada de decisão. Esse novo objeto de análise também dá maior oportunidade ao uso dos depoimentos orais. Os arquivos escritos dificilmente deixam transparecer os meandros tortuosos dos processos decisórios. Muitas decisões são tomadas através da comunicação oral, das articulações pessoais; o número de problemas resolvidos por telefone ou pessoalmente não para de crescer. Para suprir essas lacunas documentais, os depoimentos orais revelam-se de grande valia” (FERREIRA, Marieta Moraes. História, tempo presente e história oral. In: Topoi (Rio J.) vol.3 no.5 Rio de Janeiro July/Dec. 2002. 
Com base na afirmação da historiadora Marieta Moraes Ferreira a opção correta é: 
A - A prática na História Oral está relacionada à centralidade do sujeito político nos estudos historiográficos da década de 1970.
B - A História Oral tem o seu lugar na prática de pesquisa historiográfica pela possibilidade de preencher as lacunas.
C - A História Oral por ser um documento produzido pelo historiador no presente permite a análise da narrativa.check_circleResposta correta
D - A metodologia da História Oral permite que o documento final tenha mais credibilidade em relação às outras fontes.
E - A História Oral tem mais validade para estudos ligados à processos traumáticos, como as guerras mundiais.
Prova de Práticas de Pesquisa com Fontes e Novas Tecnologias - Exercício do Conhecimento - Tentativa 2 de 2
Questão 3 de 5
Atente ao excerto abaixo: 
“Peço aos historiadores, quando vão ao trabalho, que não o façam como se fossem de encontro a Magendie: Magendie, mestre de Claude Bernard, precursor da fisiologia, que sentia tanto prazer em deambular, com as mãos nos bolsos, através de fatos raros e curiosos e, como o trapeiro – assim dizia ele –, através dos objetos. Eu lhes peço para ir ao trabalho como Claude Bernard, com uma boa hipótese em mente. E que jamais se comportem alegremente como colecionadores de fatos, como antes, quando bancavam os caçadores de fatos às margens do Sena. Que nos deem uma História, não uma História automática, mas, sim, problemática”. (FEBVRE, Lucien. Face ao Vento: manifesto dos novos Annales. In: NOVAIS, F.; SILVA, R. (Org.). Nova história em perspectiva. São Paulo: Cosac & Naify, 2011, p. 84 [original, 1946].  
A respeito das afirmações de Lucien Febvre escolha a alternativa correta: 
I. Trata-se de uma crítica aos Metódicos, para os quais a história já teria uma versão para os acontecimentos antes de sua análise
II. Trata-se da defesa de uma história linear, cronológica e factual
III. Trata-se de questionar e levantar hipóteses antes de iniciar a pesquisa, a fim de ampliar as possibilidades de análise
Assinale a alternativa correta:
A - Estão corretas as alternativas I e II 
B - Estão corretas as alternativas II e III 
C - Estão corretas as alternativas I, II e III 
D - Estão corretas as alternativas I e III check_circleResposta correta
E - Está correta a alternativa III 
Prova de Práticas de Pesquisa com Fontes e Novas Tecnologias - Exercício do Conhecimento - Tentativa 2 de 2
Questão 4 de 5
Escrevendo no século XIX, Leopold von Ranke, grande expoente do historicismo alemão, assim afirmou sobre a objetividade do historiador: 
Eu gostaria de apagar, de alguma forma, o meu eu e deixar somente as coisas falarem e fazer aparecer as forças poderosas que, surgidas e intensificadas, dirigiram-se uma contra a outra em uma luta sangrenta e terrível, mas que traziam em si a solução dos problemas mais essenciais do mundo europeu. 
In. LORIGA, Sabina. O eu do historiador. História da historiografia. Ouro Preto, n. 10, dez. 2012, p. 249. 
Por que, para o pensamento histórico da atualidade, os desejos de objetividade, expressos por Ranke, não são considerados possíveis de serem atingidos nos textos históricos? 
A - Porque historiadores não conseguem “apagar o seu eu”, pois suas pesquisas e preocupações estarão sempre relacionadas ao contexto histórico e social em que vivem.check_circleResposta correta
B - Porque, após as mudanças propostas pela Escola de Annales, as fontes históricas se tornaram múltiplas, impossibilitando a obtenção de opiniões ponderadas em história.
C - Porque os historiadores, a partir de meados do século XX, não mais se ocupam em estudar “lutas sangrentas e terríveis”, mas sim fenômenos culturais de média e longa durações.
D - Porque não existe verdade em história, mas apenas a coleção de opiniões elencadas por historiadores sobre temas complexos, especialmente aqueles socialmente controversos.
E - Porque tanto para Ranke quanto para o historicismo alemão, a história não era uma narrativa a partir de documentos, mas uma elaboração ficcional fundada em antigos mitos.
Prova de Práticas de Pesquisa com Fontes e Novas Tecnologias - Exercício do Conhecimento - Tentativa 2 de 2
Questão 5 de 5
Um acervo digital chamado "Tarefa Diário da Pandemia" foi uma das formas de registro dos relatos de participantes da Pré Olimpíada Nacional de História no ano de 2020, cujo objetivo era compreender como a pandemia alterou o cotidiano deles. A preocupação de seus idealizadores foi a de:
"[...] centrar nos gestos e vivências cotidianos as perguntas do diário, pois eles revelam as percepções dos indivíduos sobre o mundo a seu redor e suas transformações. Conforme nossa Pré-Olimpíada foi ocorrendo, ficamos sabendo de outras iniciativas semelhantes, como a Journal of the Plague Year: An Archive of Covid-19, feita por historiadores e artistas norte-americanos, e a iniciativa da Universidade de Luxemburgo, History in the Making: #covidmemory, que traz, para o espaço da história digital, também uma iniciativa de narrativas sobre a pandemia". (Disponível em: https://prova.olimpiadadehistoria.com.br/prova/pre_onhb2020/fases/fase_4/questao/q22. Acesso em 20/05/2021)
Com base no excerto e sobre a conjectura em que estas fontes foram forjadas é possível afirmar que:
A - Compreender o cotidiano de forma qualitativa daqueles que sentiram a pandemia só é possível por meio de fontes geradas de forma presencial;
B - O pouco acesso virtual da população brasileira determina perda de qualidade em uma pesquisa como a "Tarefa Diário da Pandemia";
C - Esse tipo de pesquisa e disposição de documentos (ou fontes) permite novas discussões sobre o uso público da História como disciplina;check_circleResposta correta
D - A hospedageme o acervo em que se disponibiliza esse tipo de fonte têm o mesmo formato daquelas que são apontadas como "tradicionais";
E - A produção e a circulação de perspectivas históricas em diferentes plataformas tornam a disciplina histórica desnecessária;

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