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AULA I CONTEÚDO: Introdução ao curso. Destaque de algumas questões a serem discutidas durante os encontros. As avaliações finais. Bibliografia para próxima aula. Apresentação Questão da legitimidade (no jornalismo e no Direito) Diferença entre Lei (norma), Justiça, Direito - Estado Democrático de Direito Art. 1º, parágrafo único da Constituição. “Todo poder emana do povo, que o exerce por meio de seus representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição”. Elementos fundamentais de Direito CASOS PRÁTICOS: Ética, responsabilidade e nenhum processo judicial VS. Manutenção do emprego. Ex-juiz ou juiz aposentado (Nicolau dos Santos Neto) Por que menor com iniciais? A privacidade VS. a necessidade de informar (publicizar). Abusos - O caso do estudante de São Paulo, que morreu no trote em 1999. Os factoides criados para vender jornal Como a percepção pode ser ampliada diante de uma análise de conteúdo- Observação de como por vezes o profissional é obrigado a criar O que deve ser evitado e como fazer isso: A importância de fidelidade à fonte; A importância de compreender o assunto tratado; A importância de perguntar até não ter mais dúvidas; As prerrogativas da profissão (220-224 da Constituição, além do Art. 5º); As visitas ao TRF/ OAB-RJ/ TJ-RJ; AVALIAÇÕES: G1: Prova e Visita e resultado dela através de uma reportagem (a ser publicada). G2: Prova na data a ser marcada pelo Departamento para a G2. PROGRAMA: Teoria Constitucional. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário. As instituições fundamentais à Justiça: O Ministério Público, a advocacia, a defensoria pública, a Advocacia Geral da União. Questões processuais e termos de processos. Ações constitucionais: Habeas corpus, mandado de segurança, habeas data, Ação civil pública. Lei de imprensa. A CONSTITUIÇÃO: 250 artigos, incluindo os Atos das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT) - dos artigos 233 a 250 - e emendas. O que é a Constituição? Vetor para as outras normas/ parâmetro Outras normas: Lei de Introdução ao Código Civil. Quando uma lei entra em vigor/revoga, no todo ou em parte, outra pré-existente. A Constituição funda uma nova ordem jurídica, cuja idéia básica é trazer princípios norteadores. Mas a nossa tem minúcias, por quê? ( 1986, após 24 anos da Ditadura, os movimentos para redemocratização do País. A de 1988 é reflexo desse movimento histórico. (A Constituição de 1988 regulamenta muitos temas que deveriam ser tratados pelas infraconstitucionais); A IMPRENSA: Os veículos de comunicação têm suas normas em manuais (manual da Folha, do Globo, do Estadão etc.) – Éticas, estilísticas, comportamentais etc. Mas que também trazem informações sobre o tratamento da informação. A informação, por mais objetiva que aparente ser, tem ser que ser submetida a um tratamento (ver texto sobre processo de câmara escura). Logo, alguns cuidados são necessários para isso. Quando se trata de matéria específica, como economia ou jurídica, a questão fica mais delicada. No caso das jurídicas, poderíamos enumerar exemplificativamente, alguns requisitos: DOMINAR O JARGÃO. Juristas são técnicos que se formam durante toda uma vida, com linguagem, postura e pontos de vista próprios. Eles tratam de um mundo à parte, o jurídico, que muitas vezes tropeça em conceitos do senso comum, tais como Justiça e dever. O jornalista, por seu lado, tem a função de relatar, de traduzir, de clarear esses temas sem se descuidar do verdadeiro significado de cada um dos termos utilizados. Casos de erros comuns: Assassinato / Homicídio Estupro / Violência Sexual Suspeito / Indiciado ( Pela Constituição, a presunção é de inocência. Então, para ser culpado, só depois de uma sentença penal condenatória transitada em julgado. O que é isso? E o que acontece geralmente na cobertura policial, quando os delegados chamam indiciados de delinquentes? Inquérito policia / Ação Penal. TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO: O repórter, após a apuração, “vende” a matéria ao editor. Como fica a postura do profissional que não compreendeu bem o que apurou. A importância de um recorte honesto e bem tratado do que foi apurado. A atenção ao que diz a fonte e os cuidados na interpretação disso. A INFORMAÇÃO E A CREDIBILIDADE: Uma vez publicada, a informação ganha vida própria. Para alguns, o que é publicado (o que “dá” no jornal) tem um peso maior que uma Lei. Os problemas dos desmentidos. A prepotência dos veículos e os riscos que corre o profissional. A SUÍTE: A informação nem sempre é esgotada com uma única publicação. Há sempre mais acontecimentos ou repercussões para o publicado. Os cuidados, nesse caso, devem ser sempre levados em consideração e jamais negligenciados. O COMPROMISSO COM A CIDADANIA: O jornalismo pode (e deve) ser um instrumento de colaboração na formação da cidadania. Portanto, cuidados com o tratamento da informação vão ser importantes não só para que o profissional ou o veículo de comunicação fique livre de processos judiciais, mas, sobretudo para colaborar com a construção de conceitos e valores da cidadania desejável num dado País. Ver Jornal do Brasil: o artigo Resistência Heróica, publicado em 10/02/2002. BIBLIOGRAFIA PARA PRÓXIMA AULA: OBRIGATÓRIA: Os dois primeiros capítulos do livro do Michel Temer- Elementos de Direito Constitucional (páginas 15-38, de acordo com a 16ª edição, mas a numeração já pode ter mudado.) TEXTOS DE APOIO (PASTA): LASSALE, Ferdinand. A essência da Constituição. Rio de Janeiro: Liber Júris, 1995. HESSE, Konrad. A força normativa da Constituição. Porto Alegre: Sergio Antonio Fabris Editor, 1991. HÄBERLE, Peter, Hermenêutica Constitucional- A sociedade aberta dos intérpretes da Constituição: contribuição para a interpretação pluralista e “procedimental” da Constituição. Porto Alegre: Sergio Antonio Fabris editor, 1997. Curso de Direito Constitucional ou do José Afonso da Silva (tem na biblioteca) ou do Alexandre de Moraes (tem na biblioteca) REPORTAGENS E ARTIGOS: “A história de dois vencidos” Revista época, 27/11/2000, páginas 40 a 42. “Resistência heróica”, artigo de René Ariel Dotti, publicado no JB de 10/02/2002 “O custo da Justiça brasileira”, artigo de André Luís Alves de melo, publicado no JB de 25/02/2002.
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