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Caderno de agravos e imunidade

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Bactérias 
Morfologia:
· cocos (diplococos; estreptococos; tétrade; sarcina; estafilococos)
· bacilos (diplobacilos; estreptobacilos; paliçada)
· vibriões
· espirilos
· espiroquetas
· cocobacilos
Estruturas:
· parede celular
· endósporos: estruturas de resistência encontradas em algumas bactérias Gram positivas.
Coloração de Gram: é uma coloração responsável pelo agrupamento bacteriano, servindo para caracterizar a bactéria.
Positivas: apresentam em sua parede celular uma camada espessa de peptídeo-glicano, sendo maior e mais rígida. (Cor mais roxa – retém o cristal violeta)
Negativas: apresentam em sua parede celular uma camada fina de peptídeo-glicano. (Cor mais avermelhada – não retém o cristal violeta no processo de descoloração)
Patogenicidade: é a capacidade de um microrganismo de causar dano (doença) em um hospedeiro; é uma característica básica do agente que depende das condições do hospedeiros para se expressar.
Fator de virulência:
Virulência é a capacidade relativa de um microrganismo de se multiplicar e causar dano (doença) em um hospedeiro; ele mede a intensidade da patogenicidade.
Fator de virulência são estruturas, produtos ou estratégias que contribuem para que o microrganismo aumente sua capacidade de causar doenças. Podem estar envolvidos com a colonização ou com aumento das lesões ao hospedeiro.
Bactérias patogênicas (capazes de provocar doenças):
-bactérias primárias: causam infecções e doenças em indivíduos saudáveis.
-bactérias oportunistas: causam doenças em indivíduos imunologicamente comprometidos.
Fatores de adesão: adesão é a estratégia que as bactérias usam para se fixar nas células e tecidos do organismo hospedeiro, através das adesinas. 
É necessário a interação das adesinas com receptores existentes na superfície da célula hospedeira.
Aderência mediada por fimbrias ou fibrilas: a fimbria realiza a ligação com os receptores. “Encaixe”
Aderência mediada por adesinas afimbriais: também é realizada a ligação das estruturas de aderências com os receptores. “Cola”
Formação de biofilmes: ocorre a aderência na estrutura do tecido, iniciando com a placa e evoluindo. Ex: placa de tártaro.
Invasão: realizada pelas invasinas, que tem a função de proteger o microrganismo das defesas do organismo, com o objetivo de fugir da resposta do hospedeiro.
Produção de toxinas:
	Exotoxinas: produzidas internamente e liberadas para o meio externo; não fazem parte da estrutura celular; são de natureza proteica.
	-hemolisinas: alfa-hemólise (hemólise parcial, associada com a perda parcial de hemoglobina pelas hemácias – zona cinza esverdeada ao redor da colônia no meio de cultura); beta-hemólise (lise completa das hemácias que rodeiam a colônia – zona transparente ao redor da colônia na cultura); gama-hemólise (ausência de hemólise, não causam modificações no meio de cultura).
	-superantígenos: vão ativar de forma desproporcional a resposta imune; produz uma resposta imunológica densa, a ponto de levar um indivíduo a óbito.
	-enzimas hidroliticas: degradam componentes da matriz extracelular (hialuronidade, proteases, DNases, colagenases)
	Endotoxinas: são liberas somente após a morte e lisa da célula; são componentes estruturais do envoltório celular bacteriano; não são de natureza proteica. 
	-LPS: presentes exclusivamente em bactérias gram negativas.
Evasão: é a fuga realizada pela bactéria para não ser derrotada
	S-lgA protease: degradação de lgA
	Indução de apoptose: destruição de macrófagos 
	Capsula K: bloqueia ação de complemento
	Toxina (leucocidina): inviabiliza os fagócitos
	Variação antigena: escape dos anticorpos
Captação de nutrientes
Resistência antimicrobiana: 
·Antimicrobianos: produtos capazes de destruir microrganismos ou de suprimir sua multiplicação/crescimento.
	-Antibióticos: são antimicrobianos produzidos por microrganismos (bactérias, fungos, actinomicetes). Ex: penicilinas
	-Quimioterápicos: são antimicrobianos sintetizados em laboratório. Ex: sulfas, quinolonas...
· Antibióticos: bactericidas (droga com potencial de matar as bactérias), bacteriostáticos (drogas que param o crescimento bacteriano); pequeno (especifico para certas bactérias) e amplo (não é especifico para um único tipo de bactéria) espectro.
· Critérios a serem seguidos antes do uso de antibióticos:
	- é mesmo bactéria? (Deve-se fazer um exame de citologia antes)
	- o tutor pode pagar?
*Causas comuns de tratamentos com antimicrobianos em cães e gatos:
	Cães: infecções dermatológicas (piodermites); otites; infecções geniturinária (cistites, piometras); infecções gastrointestinais.
	Gatos: infecções do trato urinário (cistites, obstruções uretrais); infecções respiratórias (rinotraqueite); infecções de cavidade oral (estomatites).
· De onde surge a resistência? 
	-uso indiscriminado
	-incerteza no diagnóstico
*disbiose: desbalanceamento da microbiota normal, seja intestinal, da pele, etc.
*uma boa estratégia é assimilar o uso do antibiótico com o prébiotico
· Teste de sensibilidade aos antimicrobianos OU cultura com antibiograma: quanto maior o raio maior a t
	-intrínseca/natural: adquirida pelo processo de seleção natural.
	-adquirida: quando é forçado o processo, como quando é utilizado um antibiótico (depois de um tempo a bactéria irá criar resistência ao antibiótico).
· Mecanismos de resistência:
	- bomba de afluxo: a bactéria utiliza uma bomba transmembrana para jogar a molécula antimicrobiana fora. 
	- biofilmes: as bactérias se multiplicam e formam essas películas que as protegem.
	- transferência de genes horizontal por transformação: a bactéria viva incorpora o fragmento da que morreu em seu cromossomo, e este fragmento já vem com toda a informação de como combater o antimicrobiano.
	- transferência de genes horizontal por transdução: vai existir um vírus (bacteriófago) que irá incorporar o dna de uma bactéria em outra ->o vírus sempre mistura seu material genético com o da bactéria, como ele vai de uma pra outra, ele leva a informação do contato com o antibiótico.
	- transferência de genes horizontal por conjugação: as bactérias de mesma espécie ou não, entram em contato e trocam material genético na forma de plasmídeos, e com eles, informações de resistência. 
· Mecanismos de ação dos antibióticos:
	- inibição da síntese da parede celular: inibem a formação de peptideoglicanos, fragilizando a parede celular e causando a lise bacteriana.
	- inibição da síntese proteica: atuam sobre os ribossomos bacterianos.
	- alteração da permeabilidade da membrana: as moléculas do antibiótico se ligam a fosfolipideos e lipossacarideos, deslocando íons Ca e Mg, que normalmente estabilizam as membranas da bactéria, fazendo com que essas membranas sejam rompidas e levando à morte celular.
	- inibição da síntese de ácidos nucleicos: interferem na síntese dos ácidos nucleicos ao inibirem as enzimas DNA-girase e a topoisomerase IV bacterianas.
· O MV no controle da resistência antimicrobiana:
 	-cultura/antibiograma
	-quais amostras devem ser colhidas
	-transporte
	-interpretação 
	-tratamento
	-monitoramento
	
Imunologia
Microbiota: é a composição de microrganismos presentes em um organismo vivo, que auxiliam no funcionamento do mesmo.
*disbiose: quebra do equilíbrio/homeostase dessa microbiota.
-a maioria dos microrganismos no organismo são não patogênicos, alguns são potencialmente patogênicos e pouquíssimos são sempre patogênicos.
É um componente da resposta imune inata.
MICROBIOTA RESIDENTE/ NORMAL/ COMENSAL: microrganismos que estabelecem uma residência mais ou menos permanente (colonizam), mas que não produzem doença em condições normais.
É altamente diversa entre indivíduos, e depende das condições às quais um indivíduo é exposto.
Papel importante na manutenção da integridade do hospedeiro, quando em equilíbrio em um sitio especifico:
-oferecem barreiras contra colonização por patógenos 
-produzem substancias utilizáveis pelo hospedeiro
-degradam produtos tóxicos
-participam da modulação do sistema imune dos hospedeiros
-impede colonização de patógenos
-produz substancias nocivas contra outrasmicrobiotas: ácidos graxos, bacteriocinas, etc
-altera o pH
-fornece substancias nutritivas para outros microrganismos da microbiota residente e para o hospedeiro
MICROBIOTA TRANSITÓRIA:
Fatores que interferem na microbiota: dieta, antibióticos, microbiota externa, função fisiológica, fumo, idade, obesidade, estresse, clima, drogas, infecção, resposta imune, doenças, câncer...
Órgãos linfoides: são estruturas fixas e são divididos em dois.
Primários: produzem células de defesa
	-figado fetal
	-timo
	-medula óssea
Secundários: faz a vistoria e o amadurecimento das células de defesa
	-baço
	-linfonodos 
	-tecido linfoide associado a mucosa (MALT); é um órgão linfoide periférico e às vezes é subdividido em:
		Galt- associado ao intestino (Placas de Peyer); “gut”.
		Balt- associado aos brônquios; “bronchus”.
		Nalt- associado à estrutura respiratória; “nasal”.
Células, moléculas e órgãos do sistema imunológico: 
	Fenótipo 
	Morfologia
	Função efetora
	Células B
	Monocitica
	Imunidade humoral
	Plasmocito 
	Monocitica
	Diferenciadas terminalmente, secretoras de anticorpos
	Célula T
	Monocitica
	Imunidade celular
	Célula natural killer
	Monocitica 
	Resposta inata a infecções virais e microbianas
Elementos chave do sistema imune:
	Inato 
	Adaptativo 
	Resposta rápida 
	Resposta lenta
	PMN’s e fagócitos 
	Linfócitos B e T
	Efetores pré-formados com variabilidade limitada
	Receptores de linfócitos B e T com uma vasta gama de especificidades e altamente seletivas
	Moléculas de reconhecimento de padrão (TLR)
	Anticorpos (resposta humoral)
	Ativadores solúveis 
	Citocinas
	Mediadores pró-inflamatórios
	
	Não especifica
	Especifica 
	Sem memória e sem aumento de resposta após exposição secundaria 
	Memória, maturação e resposta secundaria 
Linfócitos Tcd4: identificam os antígenos capturados pelos fagócitos. Estimulam os linfócitos Tcd8 e os linfócitos B
Linfocitos Tcd8: induzem a morte de celulas infectadas (por vírus, bactérias) ou danificadas (tumorais)
Linfócitos B: produzem anticorpos contra os antígenos.
Antígenos, epitopos e MHC:
Leucócitos- células brancas que estão ligadas a defesa imunologica, podendo ser na resposta adaptativa (linfócitos)
O antígeno (corpo estranho) é reconhecido por um anticorpo associado ao linfócito B. Então o linfócito B se clona e diferencia-se em células de memória (identifica quando o mesmo antígeno entra em contato novamente com o organismo) e em plasmocitos (células B em seu formato ativo, secretam anticorpos).
	Características e componentes
	Inata 
	Adaptativa
	Especificidade
	Estruturas conservadas e compartilhadas
	Para antígenos
	Diversidade
	Limitada
	Muito grande
	Memoria
	Não 
	Sim
	Barreiras físicas e químicas
	Pele, mucosa, peptídeos antimicrobianos
	Linfócitos no epitélio, anticorpos secretados
	Proteínas séricas
	Complemento
	Anticorpos
	Células
	Fagócitos, células NK e células dendriticas
	Linfócitos 
PAMP´s (padrões moleculares associados a patógenos) -> receptores de reconhecimento de padrões. A resposta imune reconhece os microrganismos por meio deles.
	-estruturas microbianas comuns
	-lipopolissacarideos (LPS), ácido lipoteicóico, flagelina, etc
PRR´s (receptores de reconhecimento padrão): estruturas de proteína que podem estar inseridas na membrana (TLRs: toll-like) ou no citoplasma (NLRs: nod-like; RIG: 1-like) da célula de defesa.
ANTIGENOS (Ag) – qualquer substancia que provoque a resposta imune do organismo, ou seja, que se ligue a moléculas de anticorpos ou receptores de células T. Podem ser componentes dos microrganismos, helmintos, de substancias ingeridas (alimentos), substancias inaladas (polen), de órgãos ou tecidos transplantados e até de componentes próprios (antígenos próprios).
Embora todos os antígenos sejam reconhecidos por linfócitos específicos ou por anticorpos, apenas alguns são capazes de ativar linfócitos. As moléculas que estimulam a resposta imunológico são chamadas de imunógenos. Apenas macromoléculas estimulam linfócitos B.
Tipos de antígenos:
	T-independentes: podem estimular diretamente as células B a produzirem anticorpos sem a necessidade da célula T auxiliar. Natureza química-polissacarídeos.
	T-dependentes: não estimulam diretamente a produção de anticorpos sem a ajuda das células T. natureza química-proteínas. 
EPITOPOS – os antígenos se ligam apenas a uma parte da macromolécula, chamada de determinante ou epitopo.
	Valência: refere-se ao número de epitopos presentes em um antígeno especifico. Antígenos que possuem muitos epitopos são denominados de polivalentes (potencialização do reconhecimento e da resposta)
	O reconhecimento do antígeno pelo anticorpo envolve uma ligação não covalente reversível. A força da ligação entre um único local de ligação de um anticorpo e um epitopo de um antígeno é chamada de afinidade do anticorpo.
HAPTENOS – moléculas pequenas que se ligam aos anticorpos, mas não são capazes de ativar os linfócitos B.
COMPLEXO PRINCIPAL DE HISTOCOMPATIBILIDADE (MHC): conjunto de genes que secreta para a superfície da célula glicoproteínas especializadas para a ativação dos linfócitos T. As células apresentadoras de antígenos usam receptores denominados moléculas do complexo principal de histocompatibilidade (MHC) para ligar e apresentar os antígenos. 
	Moléculas de MHC classe I: 
	-presentes em celulas nucleadas
	-so apresentam peptídeos (macromolécula)
	-tem ampla especificidade quanto à ligação
	-o peptídeo pode permanecer associado ao MHC durante horas ou dias
	-a expressão do MHC é regulada por citosinas 
	-reconhece antígenos intracelulares o os apresenta aos linfócitos Tcd8
Moléculas de MHC classe II: 
-apresentam peptídeos aos linfócitos Tcd4
-presentes nas celulas apresentadoras de antígenos, como as dendriticas, macrófagos e linfócitos B
-apresentam antígenos proteicos que sofreram endocitose (produzidos fora da celula e encontrados dentro do fagossoma)
Linfócitos, resposta celular e leucograma:
Resposta imune humoral:
-reconhecimento de antígenos (BCR)
-producao de anticorpos
-funcoes efetoras (ação principal contra patógenos extracelulares e toxinas)
Resposta imune celular:
-relacionada a atividade efetora de linfócitos T
-reconhecimento de antígenos (TCR + MHC + peptídeos)
-funcoes efetoras (rejeição de enxertos, respostas a tumores e mais eficiente na resposta contra patógenos intracelulares 
 LINFOCITOS T:
*Cd4: célula T hellper ou auxiliar
-reconhecimento via MHC II
-secreção de citocinas (a citocina é uma substancia que vai ser direcionada para uma célula, e la ela ativa a resposta inflamatória)
-açao sobre diferentes tipos celulares (macrófagos, LTc, LB)
*Cd8: célula citotóxica 
-reconhecimento via MHC I
-morte celular 
-açao sobre as células infectadas e/ou tumorais
SUBPOPULAÇÕES DOS LINFOCITOS T CD4:
*Th1 e Th2:
-secreção diferencial de citocinas 
-Th1 relcionada com a ativação da resposta celular
-Th2 relacionada com a ativação da resposta humoral
	Atividade efetora de LTh1:
		-produçao e secreção de IFNy, TNFa, IL-1
		-ativaçao de macrófagos
		-produçao de lgG
		-recrutamento e ativação de neutrófilos
	Atividade efetora de LTh2:
		-producao e secreção de IL-4, IL-5, IL-13
		-supressao de macrófagos
		-producao de lgG e lgE
		-recrutamento e ativação de eosinofilos
*Th17:
-recente
-relacionada com auto-imunidade
-pró-inflamatoria 
-atividade efetora:
	-mobilizaçao de neutrófilos
	-producao de citocinas pro-inflamatorias associada a auto-imunidade
	-homeostase intestinal
	-crescimento tumoral
*Treg: 
-reguladoras/supressoras 
-modulação da resposta
-marcador CD4
-alta expressão CD25 (receptor IL-2)
-produzem IL-10 e TGF-beta
-agem na resposta imune central e periférica
FASE EFETORA LTh:
-secreção de citocinas
-acao sobre macrófagos
-troca de isotipos
-auxilio aos CD8
CELULAS CITOTOXICAS:
-NK e CTL são os dois principais tipos celulares de ação citotóxica
	-remoção de células atípicas
	-remoção de células infectadas
	-remoção de células tumorais
-CTL reconhece antígenos via MHC I através do TCR 
Leucograma· Número total de glóbulos brancos e sua contagem diferencial no sangue periférico.
Leucocitose: aumento da quantidade de leucócitos, é resposta da fase aguda de várias doenças. Relacionado a processos infecciosos e inflamatórios ou leucemia.
Leucopenia: diminuição da quantidade de leucócitos, associada a variedades de infecções, em geral as virais. Resulta de maior consumo, menor produção ou menor sobrevida intravascular.
CÉLULAS DA SÉRIE BRANCA:
Neutrófilo:
-função de quimiotaxia e fagocitose
-representam a primeira linha de defesa contra infecções bacterianas
-no sangue periférico tem a meia vida de 6 a 10 horas
-movem-se no pool marginal da circulação 
-aumento: neutrofilia (pode ser com desvio ou não)
-diminuição: neutropenia
Eosinófilo:
-importante função na mediação de processos inflamatórios associados a alergias
-defesa contra parasitas metazoários helmínticos
-certos distúrbios cutâneos alérgicos
-neoplasias
-aumento: eosinofilia
-diminuição: eosinopenia
Monócitos:
-participam da fagocitose de células mortas, senescentes, corpos estranhos
-regulação da função de outras células
-processamento e apresentação de antígenos
-reação inflamatória
-destruição de microrganismos e células tumorais
-aumentado: monocitose
-diminuição: monocitopenia
Basófilo:
-representam 0,5% do total de leucócitos 
-produzem diversos mediadores inflamatórios, entre eles, a histamina
-receptores de lgF na membrana citoplasmática
-aumento: basofilia
-diminuição: basopenia
Micologia 
Características gerais:
-Reino Fungi
-eucariontes uni ou pluricelulares, com parede celular (não armazena amido) e organelas citoplasmáticas 
-morfologicamente diversos (leveduras, filamentos, cogumelos)
-heterotróficos 
-saprófitos (solo, agua, pele, vegetais)
-mutualistas ou parasitas
-crescem em pH mais baixo que as bactérias
-parede celular composta de queratina
-patógenos (potencial de provocar doenças)
 
-filos:
--zygomycota
 -“fungos imperfeitos”; reprodução pouco definida
--ascomycota
 -aspergilluss
 -sporothrix
--basidiomycota
 -fungos decompositores
Formas e estrutura dos fungos:
->filamentosos ou bolores (pluricelulares)
-crescimento ramificado (hifas -> micélio)
-divisão por septo
-crescimento apical (do meio para fora)
-colônia = bolores ou mofos
->leveduras (unicelulares)
-divisão por brotamento ou binaria
-em ágar formam colônias
-podem ter pseudohifas (britamento ramificado)
-algumas apresentam capsula de polissacarídeo 
-colônia = leveduras
->fungos dimórficos:
-apresentam duas formas de crescimento
	-na forma filamentosa produzem hifas aéreas e vegetativas
	-na forma de leveduras se reproduzem por brotamento
-fungo patogênico
-influencia ambiental
	-temperatura (37 C – levedura ; 25 C – filamentoso)
	-CO2
Dimorfismo e crescimento:
-forma de levedura e de bolor
-mudança reversível 
-ocorre quando um fungo de vida livre torna-se patogênico
-condições ambientais influenciam
-exceção: Candida apresenta pseudohifa (parece hifas, mas não é)
Estruturas dos fungos:
-hifas:
-filamentos de células que aglomeradas formam o micélio dos fungos
-tem função de fixação, digestão e reprodução
-podem ser de forma:
	-continuas/cenocíticas (não possuem separação entre os núcleos)
	-segmentadas/septadas (núcleos separados)
-podem ser de função:
	-vegetativas (nutrição, fixação)
	-reprodutivas (reprodução)
Reprodução dos fungos:
-assexuada
	-fragmentação de artroconidio 
	-fissão de células somáticas
	-brotamento ou gemulação do blastoconidio mãe
	-produçao de esporo
*esporos
-sexuais: fusão de núcleos seguida por meiose
-assexuais: produto da mitose
Estruturas reprodutivas: 
-esporangiosporo 
	-se originam do esporângio
	-ligado ao esporangioforo (hifa)
	-núcleos haploides
	-reprodução assexuada
-conídios
	-reprodução assexuada
	-esporos livres e externos
	-encontrado na extremidade de hifas especializadas (=conidióforos)
	-podem aparecer no formato de astrosporo, clamidósporo, bastosporo, fialósporo, micro e macronidio, porosporo.
-esporos sexuados
	-combinação de material genético
	-formação de zigoto
	-núcleos haploides de originam por meiose (recombinação genica)
	-importante para a diversidade genética
Reprodução de leveduras:
-assexuada
	-brotamento ou gemulação
	-fissão binaria
Aspectos morfológicos dos fungos:
-pseudohifa (filamentoso)
-hifa septada
-hifa não septada
-conidiofero (filamentoso)
*Fungo perfeito:
-tem reprodução sexuada e assexuada
*Fungo imperfeito
-se reproduzem apenas por esporos assexuados
Filos fúngicos de importância medica:
-ascomycota !!!
-deuteromycota (fungo mitosporico)
-oomycetos
-zygomycota
-basidiomycota
Classificações das infecções fungicas:
	Micoses 
	Características 
	Agente etiológico
	Sinais 
	Doença 
	Superficiais 
	Camada mais externa da pele ou cabelo. Resposta inflamatoria nula ou leve
	
	Lesões hipo ou hiperpigmentadas
	
	Cutâneas 
	Locais ligeiramente mais profundos na epiderme; cabelos e unhas (tecido queratinizado)
	
	Descamação crônica, placas anelares no couro cabeludo, lesões anulares pustulosas
	
	Subcutâneas 
	Derme e subcutâneo, fáscia, musculo. Fungos saprófitos que penetram na pele após trauma
	
	Lesões linfocutaneas, reações granulomatosas, infiltrado de células gigantes e linfócitos
	
	Sistêmica 
	Órgãos interno do corpo, resultantes da inalação de esporos
	
	Lesões pulmonares e sistêmicas
	
Métodos laboratoriais para diagnostico de doenças fungicas:
-microscopia direta
-cultura
-PCR

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