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Transcricao - Aula 03 - P2 - parte 01

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FARMACOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO Transcrição dos áudios - Bruna Pitanga 
Aula 03 - parte 01
Hoje vamos começar sobre a falar sobre farmacologia do Sistema Nervoso Periférico (SNP). Abandonando a 
farmacologia básica e começando a farmacologia aplicada que é aquela que ainda trabalha conceitos básicos, 
porém, já tem fármacos aplicados na terapêutica, então, há estudos de fármacos também, é uma transição entre a 
farmacologia puramente básica em que os fármacos só serviam de exemplo, agora já temos conceitos básicos mais 
que já tem estudos farmacológicos. 
Vamos desenvolver da seguinte maneira: teremos uma parte introdutória, depois vamos ver os medicamentos/
fármacos simpáticos miméticos e simpáticos líticos, parassimpáticos miméticos, parassimpáticos líticos e fármacos que 
atuam no sistema nervoso somático-motor. Já nas fibras aferentes que são os anestésicos locais, serão falados após a 
P2. Agora vamos ver a parte introdutória do sistema nervoso periférico. 
Introdução 
Bem, então, vamos ver agora a introdução do sistema nervoso periférico, vamos fazer as definições do que seria o 
sistema nervoso periférico e a sua diferença para o central, depois vamos ver as diferenças anatômicas, bioquímicas e 
funcionais entre o sistema nervoso simpático somático e parassimpático e a relação deles com o sistema nervoso 
autônomo com o simpático motor, depois discutiremos a transmissão sináptica de simpático, parassimpático e 
somático-motor e ação de fármacos ali. Há vamos discutir o quadro de efeitos simpático, parassimpático e somático-
motor. Por fim, vamos ver as diferenças entre distúrbio psicossomático e distúrbio neurovegetativo e as relações que 
eles possam possuir e a partir disso estamos prontos para discutir cada grupo farmacológico em cada setor do 
sistema nervoso periférico
Definições e Conceitos 
O sistema nervoso é dividido em sistema nervoso central e sistema nervoso 
periférico. O sistema nervoso central é constituído pelo encéfalo que é a parte do 
sistema nervoso que está dentro do crânio, ele é constituído por sua vez da córtex 
cerebral, o cérebro, e o tronco cerebral, o tronco cerebral termina na medula 
bilonga e a partir daí temos a corda espinhal, que é constituída pela medula 
espinhal, as membranas que envolvem a medula e nervos conexos com os seus 
gânglios e parte do sistema nervoso central está localizada dentro do canal 
vertebral e ocupa as vértebras cervicais, torácicas e as primeiras lombares. 
O sistema nervoso central é apto para receber as informações, interpretar as 
informações, ou seja, decodificá-las, avaliar o que tem de memória junto com ela,
analisar o que tem de registro prévio dela, analisar o contexto em que essas informações chegam e chegar a 
conclusões. A partir que chegar à essas conclusões vai decidir ou respostas e vai dar ordens para que os órgãos 
efetores do sistema nervoso central executem as suas ordens e vai descrever em que sequência e o que devem fazer 
para executar as suas ordens. Lembrando, que, os órgãos efetores do sistema nervoso central são: as fibras 
musculares cardíacas, lisas e esqueléticas, além das glândulas endócrinas e exócrinas. 
O sistema nervoso periférico é subdivido em fibras aferentes e eferentes. As fibras eferentes ligam o sistema nervoso 
ao conjunto de receptores que as vezes são tão sofisticados que criam órgãos do sentido ou às vezes são menos 
sofisticados e são apenas receptores de diversos tipos de naturezas distintos, mecânicos, químicos, térmicos, 
dolorosos, entre outros. 
Então, os sensores são os verdadeiros “Big brother” de tudo que está acontecendo por aí na economia humana, ou 
seja, os diversos estímulos, estimulam ou não as fibras aferentes do sistema nervoso que levam informações através 
de impulsos nervosos dos órgãos efetores até o sistema nervoso central. Essas fibras são chamadas de sistema 
nervoso periférico de aferensis e uma das funções é levar informações de todos os sensores do sistema nervoso 
central efetuar aquilo tudo, descodificar, interpretar, juntar conformações prévias, analisar o contexto, decidir por uma 
resposta, dizer quem que deve responder e que sequências de planejar respostas e mandar as informações para os 
órgãos efetores: musculatura lisa, cardíacas, esqueléticas e glândulas endócrinas e exócrinas. Então o sistema nervoso 
periférico é que leva essas informações para o sistema nervoso central. O sistema nervoso periférico de aferensis. 
Uma outra função do sistema nervoso periférico de eferensis é retroalimentar o sistema nervoso central para que ele 
saiba que as suas ordens comandada aos órgãos efetores estão sendo executadas e se estão sendo executadas de 
maneira correta, se não está além do que ele planejou ou aquém, porque se tiver além ou aquém ele tem como 
durante o procedimento fazer os ajustes. Então, por exemplo, se você chegou a conclusão, planejou e mandou 
informações para mastigar uma bala de uma dada forma, quem vai informar ao sistema nervoso central que aquela 
bala está sendo mastigada de maneira correta ou não ou se nem está sendo mastigada apesar dele ter dado a ordem 
é o sistema nervoso periférico de aferensis e se estiver tudo ok, beleza, e se não tiver o sistema nervoso central fará os 
ajustes adequados. Isso, porque o sistema nervoso periférico de aferensis, além de ter inicialmente mandado 
informações para ele que fizeram com que ele decidisse, planejasse e mandasse executar uma sequência de 
movimentos que permitisse a mastigação da bala, ele também informa para dizer se a mastigação está sendo efetiva 
ou não. 
Então, as funções do sistema nervoso periférico de aferensis é levar informações a partir dos sensores para que o 
sistema nervoso central não só analise o que vai fazer, se é que deve fazer, como também seja informado que uma 
vez decidido por uma ação que aquela ação está sendo executada e se está sendo executada de maneira adequada, 
essa são as funções do sistema nervoso periférico de aferensis. 
Atua diretamente no sistema nervoso periférico de aferensis são os anestésicos locais e depois da segunda prova 
bimestral vamos ter uma aula sobre isso. 
Não só de informações da periferia para o sistema nervoso central, não 
só de aferensis vive o sistema nervoso periférico. O sistema nervoso 
periférico também é responsável por levar informações e planejamento 
do sistema nervoso central para os órgãos efetores, ou seja, musculatura 
lisa, esquelética e cardíaca e glândulas endócrinas e exócrinas. E aí quem 
leva essas informações são as fibras nervosas do sistema nervoso 
periférico de eferensias. 
Essas fibras de eferensias podem levar informações para a musculatura 
lisa, cardíaca, glândulas exócrinas e endócrinas e são informações 
puramente involuntária, ou seja, você conscientemente não tem como interferir. São, então, fibras do sistema nervoso 
periférico chamado de sistema nervoso autônomo vegetativo ou autonômico. 
Por sua vez, é subdividida em fibras simpáticas quando as informações são para preparar o indivíduo para fulga-luta, 
ou seja, quando há uma agressão e o sistema nervoso central interpreta dessa maneira e decide que você de fugir, 
lutar ou fingir-se de morto você tem que preparar o coração, a musculatura lisa, as glândulas endócrinas e exócrinas 
para executar isso da melhor maneira possível e aí vai via sistema nervoso periférico autônomo simpático. Quando é 
para fazer reposições, preparar receptores dos órgãos efetores para fazer reposições, eliminações ou eventualmente 
não gastar são fibras do sistema nervoso periférico de eferensis chamado parassimpático. 
Também fazem parte dos órgãos efetores a musculatura esquelética que é de controle voluntário, aí os nervos 
envolvidos são os motoneurônio alfa e gama e aí é a parte do sistema nervoso periférico voluntário também chamado 
de somático motor. 
Por vezes, nós contraímos a musculatura esquelética sem nos darmos conta durante a mastigação, movimentos da 
caixa torácica durante a expiração e inspiração, nós não nos damos contadisso e ela se dá de maneira automática, 
não confunda automática com autônoma, porque autônoma a gente não tem nenhuma interferência consciente na 
contração. Já a musculatura automática, ela se dá no automático, sem a gente perceber, mas até um determinado 
limite se a gente quiser conscientemente podemos interferir durante o processo de mastigação podemos 
interromper e cuspir, podemos acelerar a mastigação, podemos lentificar a mastigação tando de maneira 
inconsciente quanto de maneira consciente, assim como a movimentação respiratória se dá independente da nossa 
percepção, mas se a gente quiser interferir fazendo uma taquipneia, bradiperpneia, apneia ou qualquer outro 
movimento dentro de um determinado limita a gente consegue interferir. Já nos órgãos autonômicos, ou seja, 
musculatura lisa, cardíaca, glândulas endócrinas e exócrinas que estão sob a égide do sistema nervoso autônomo, ou 
seja, das fibras simpática e parassimpática conscientemente a gente não consegue interferir em nada. Então não 
confundam automático com autônomo. O somático motor tem movimentos totalmente voluntários, conscientes e 
movimentos automáticos, porém, os automáticos se a nossa consciência desejar até um dado limite a gente consegue 
intervir. Então a musculatura esquelética com movimentos automático ou não fazem parte do sistema nervoso 
periférico de eferensias voluntário ou também chamado de somático-motor. 
Em seguida nós vamos nos centrar no sistema nervoso periférico de eferensias que tem mais riqueza de fármacos 
agindo sobre ele, tem fármacos agindo sob simpático estimulando ou inibindo, estimulando seriam os simpático 
miméticos e os que inibem os simpáticos líticos, tem sob o parassimpático estimulando ou inibindo, ou seja, 
parassimpáticos miméticos nos casos dos estímulos ou parassimpáticos líticos no casos dos bloqueios ou da 
diminuição e tem inclusive agindo sob o somático-motor. Então, tem uma riqueza de fármacos nas eferensias. A 
seguir vamos estudar as diferenças econômicas, bioquímicas e funcionais entre o sistema nervoso autônomo 
simpático e parassimpático e entre o sistema nervoso autônomo e o sistema nervoso somático-motor. 
Diferenças anatômicas 
Começando com as diferenças anatômicas entre o simpático e o parassimpático, são várias. 
Primeiro as fibras do parassimpático saem junto com os pares cranianos e segmentos sacrais da 
coluna vertebral, veja bem é da coluna e não da medula, porque a medula termina na primeira 
lombar, mas as fibras nervosas saem da medula percorrem a coluna e saem no segmento sacrais 
da coluna vertebral, por esse motivo no passado o sistema nervoso parassimpático também era 
conhecido como sistema nervoso crânio-sacral. 
O sistema nervoso simpático sai dos segmentos torácicos e lombares da coluna vertebral, mais 
precisamente a partir da segunda vértebra torácica, por isso, no passado era chamado de 
sistema nervoso periférico crânio-sacral. Então a primeira diferença anatômica entre o simpático 
e o parassimpático é que o simpático sai dos segmentos toraco-lombares da coluna vertebral e o 
parassimpático junto com os pares cranianos e segmentos sacrais da coluna vertebral por isso 
chamado de crânio-sacrais e o simpático tóraco-lombares. 
Quando a gente compara o sistema nervoso autônomo com o somático-motor, o somático-motor não tem 
segmentos específicos da coluna vertebral, por toda a coluna vertebral desde as vértebras cervicais até as sacrais 
saem fibras nervosas para a musculatura esquelética, então não tem um segmento ou segmentos ou regiões 
específicas, toda a coluna vertebral tem fibras motoras que saem de qualquer parte dos segmentos para as fibras 
musculares esqueléticas. 
Continuando a diferença anatômica, uma outra diferença anatômica entre o parassimpático e o simpático é que o 
parassimpático emite a partir dos pares cranianos e segmentos sacrais da coluna vertebral uma fibra nervosa que se 
liga a outra, sendo o parassimpático faz isso, o simpático também, sai dos segmentos torácicos e lombares uma fibra 
nervosa que se liga a outra, até ai é o ponto de união, mas o que eles tem de diferente nisso? O que eles tem de 
diferente é que o parassimpático se liga a uma fibra que sai dos pares cranianos e segmentos sacrais da coluna 
vertebral e que se faz anastomose eletroquímica ou simplesmente com o nome de química, são sinônimos, com outra 
fibra nervosa, uma a uma; enquanto que o simpático uma fibra que sai do segmento torácico e lombar se conecta a 
muitas outras fibras do mesmo segmento, do segmento superior ou do segmento inferior. 
Então, por exemplo, uma fibra nervosa do segmento T3, terceira torácica, se conecta à várias fibras nervosas do 
segmento T3, do segmento T2 e do segmento T4, com isso basta algumas fibras simpáticas pré-sinapticas excitadas 
que inúmeras outras pós-sinápticas são excitadas. Já o parassimpático não, se você quer que várias fibras nervosas 
parassimpáticas pós-sinápticas sejam excitadas você tem que ter várias fibras sinápticas, pré-sinápticas 
parassimpáticas excitadas porque ela é uma a uma. 
Existem uma única exceção, aliais, duas exceções em que o parassimpático não se liga apenas a uma, existem as 
fibras parassimpáticas que se liga ao nervo ciliar que vai lá para o globo ocular em que uma fibra parassimpática se 
liga a duas à três pós-sináptica e a outra exceção são fibras parassimpáticas que se liga ao plexo mioentérico de 
Auerbach e de Meslei que fica localizado lá no intestino em que uma fibra parassimpática se liga a centenas de outras, 
mas é uma a uma, enquanto que no simpático todas pré-sinápticas se ligam à várias pós-sinápticas. 
Já o somático-motor quando comparado ao sistema nervoso autônomo não tem essa característica de uma se ligar a 
várias ou uma se ligar a uma, porque o sistema nervoso somático-motor a fibra que sai do segmento da coluna 
vertebral seja ele qual for, vai direto para o órgão efetor, ela não se conecta com uma fibra nervosa e esta com o 
órgão efetor, não, é uma fibra única de cada segmento que vai direto para a musculatura esquelética. Pode haver, 
dicotomizações da fibra, ou seja, uma única fibra se subdividir em vários ramos e cada ramo com um gânglio e cada 
gânglio com uma fibra muscular. Então, coexistem fibras nervosas que vão direto para uma fibra muscular 
isoladamente ou fibras nervosas que se dicotomizam em ramos, cada ramo com gânglios e cada gânglio com uma 
fibra muscular, isso pode acontecer. Agora, como no sistema nervoso autônomo em que uma fibra se liga a outra e 
essa à órgão efetor, isso não existe, a sinapse é apenas direta com o órgão efetor e enquanto que no sistema nervoso 
autônomo é uma fibra nervosa que se liga a outra que se liga a um órgão efetor e que no caso do parassimpático é 
uma a uma, a não ser com as exceções que são conhecidas, então, é uma fibra nervosa com outra fibra nervosa com 
outra fibra nervosa que vai para o órgão efetor, com exceção do nervo ciliar e o plexo mioentérico de Auerbach ou de 
Meslei e o simpático também é uma fibra com outra, só que ao invés de ser com outra, é com outras, é uma fibra pré-
sináptica com várias fibras nervosas pós-sinápticas do mesmo segmento, do segmento anterior e do segmento 
posterior e cada uma vai lá para uma estrutura dos órgãos efetores. 
A terceira diferenciação anatômica é que todas as fibras do parassimpático sem exceções, as fibras pré-sinápticas, os 
neurônios pré-sinápticos são fibras muito longas e as estruturas, a fibra nervosa pós-sináptica que recebe informação 
da pré-sináptica e que manda informação para os órgãos efetores são muito, muito curtas, tanto que muita delas no 
passado acreditava que nem existisse que fosse uma fibra como o somático-motor que vai direto para o músculo 
esquelético, que fosse apenas uma fibra que fosse direto para o órgão efetor, mas hoje já se sabe que nenhuma é 
assim, sempre tem uma fibra que se liga a outra, só que a fibra pré é muito longa e a fibra pós que se liga ao órgão 
efetor é muito curtinha e todas são assim no sistemanervoso parassimpático. 
Já no simpático a maioria das fibras, não todas, a maioria das prés são ligeiramente maiores do que a pós e não 
intensamente maiores, mas também, para órgãos pélvicos tipo bexiga, ovário, ureter, final do intestino grosso as fibras 
prés são semelhantes as do parassimpático, muito grandes e as pós muito curtas, tanto que no passado também 
achavam que elas nem existissem, mas elas existem. Essas não são as únicas exceções do simpático. O simpático 
também pode ter fibras prés ligeiramente menores do que pós quando os órgãos envolvidos são vasos do pescoço e 
órgãos da cabeça, no caso, da inervação simpática dos órgãos da cabeça as fibras prés são ligeiramente menores do 
que a pós. 
Recapitulando: Todas as fibras parassimpáticas sem exceções, as prés-sinápticas são muito longas e as pós-sinápticas 
são muito curtas. Já no simpático a maioria das prés são ligeiramente maiores do que a pós, apesar de existir prés 
muito longas e pós muito curtas, como no parassimpático, lá nos órgãos pélvicos, final do abdômen e ao contrário 
também tem fibras ligeiramente menores na pré-sináptica e um pouco maiores na pós-sináptica são os órgãos 
inervados pelo simpático na cabeça e no pescoço. 
Já o somático-motor como já era de esperar as fibras prés não são maiores nem menores e nem iguais a pós, porque 
não tem fibras pós, a fibra pós é a própria fibra muscular, independente dela se ramificar ou não. Agora, o tamanho 
das fibras nervosas do motoneurônio alfa e do motoneurônio gama varia de tamanho, temos fibras muito longas 
quando as fibras musculares que ela inerva estão muito distantes da coluna vertebral, temos as intermediárias quando 
são meio termo ou quando as fibras musculares paravertebrais, as fibras nervosas são muito curta, então, tem 
tamanho variado dependendo da distância em que a fibra tem que percorrer para inervar ou através de 
dicotomizações ou através direto uma fibra muscular. Então, temos fibras somático-motor muito longas, intermediárias 
e curtas, mas sempre uma única fibra, não tem relação de pré com pós, porque ela só tem sinapse direta com o órgão 
efetor. 
A última diferença anatômica não se dá entre o sistema nervoso simpático e parassimpático, porque o simpático e o 
parassimpático todos eles tem a fibra pós se liga aos órgãos efetores que são musculatura lisa, aí tando visceral como 
vascular como multiunitária, também todos que inervam as fibras cardíacas e as glândulas endócrinas e exócrinas. O 
simpático tem uma inervação maior, bem amplo distribuído, então nem todas as fibras musculares lisas viscerais são 
inervadas pelo parassimpático, mas todas são pelo simpático, nem todas as glândulas endócrinas e exócrinas tem 
inervação parassimpática, mas todas tem simpático e o coração tem inervação dos dois. 
Agora a diferença do sistema nervoso autônomo para o somático-motor ela é gritante, a diferença anatômica no que 
se refere à órgão efetor. 
No sistema nervoso somático-motor o órgão efetor não é musculatura cardíaca, não é nenhum tipo de musculatura 
lisa, nem unitária-visceral, nem vascular, nem multiunitária, nem tão pouco são glândulas endócrinas ou exócrinas, o 
único órgão efetor do somático-motor é a musculatura esquelética. 
Essas foram as diferenças anatômicas do parassimpático em relação ao simpático e do sistema nervoso autônomo em 
relação ao somático-motor. 
O parassimpático, crânio-sacral, uma fibra pré-sináptica só se conecta a uma fibra pós-sináptica, a exceção do nervo 
ciliar em que uma fibra pré-sináptica pode se conectar a duas ou três e no plexo mioentérico de Auerbach e Meslei 
em que uma fibra pré-sináptica pode se conectar a centenas de outras, mas no demais é uma fibra pré com uma fibra 
pós que vai para o órgão efetor que é a musculatura lisa, cardíaca ou glândulas endócrinas ou exócrinas. 
Já no simpático, sai do segmento torácico e lombares a partir da segunda torácica, a fibra pré sempre vai à várias 
fibras pós do mesmo segmento, segmento posterior e segmento anterior e ele também, a fibra pós inerva glândulas 
endócrinas e exócrinas, musculatura lisa e cardíaca, porém, o número de fibras de musculatura lisa e glândulas 
inervadas pelo simpático é bem maior do que do parassimpático. 
Além disso, o parassimpático as fibras prés sem exceções são muito maiores do que as fibras pós. Já o simpático a 
maioria das prés são um pouco maiores do que a pós, apesar de ter fibras prés muito longas e pós muito curtas, 
como no parassimpático lá para os órgãos pélvicos, mas também ao contrário fibras pré-sinápticas ligeiramente 
menores do que as fibras pós-sinápticas isso para os órgãos da cabeça e pescoço. 
O somático-motor tem uma fibra direta para o órgão efetor que é a musculatura esquelética que pode se 
dicotomizar em vários gânglios e se ligar à várias fibras ou a uma fibra só. O tamanho dessas fibras nervosas são 
variáveis porque depende da distância da coluna vertebral que ele sai, o segmento da coluna vertebral, mais 
precisamente, até o músculo, então, podem ser muito longas, longas, intermediárias, curtas, ultra-curtas. E qual o 
segmento da coluna vertebral? Diferente do parassimpático que vai vir dos pares cranianos e regiões sacral da coluna 
vertebral, isso no passado chamado de sistema nervoso periférico crânio-sacral e do simpático que saem dos 
segmentos torácicos e lombares, chamado de sistema nervoso autônomo tóraco-lombar, o somático-motor não tem 
um local específico, uma região específica da coluna vertebral, toda segmentação da coluna vertebral pode sair um 
neurônio alfa e gama que são os nervos do sistema nervoso somático-motor. 
Então fechou aí as diferenças anatômicas entre simpático e parassimpático e entre autônomo e somático-motor. 
Diferenças bioquímicas
Da mesma maneira que existe a diferença anatômica entre o simpático 
e o parassimpático e entre o sistema nervoso autônomo e o somático-
motor, também existem diferenças bioquímicas. 
As sinapses do sistema nervoso autônomo entre nervos é 
eletroquímica, ou seja, tem uma fenda sináptica logo precisa de um 
neurotransmissor e entre o neurônio pós-sináptico e os órgãos 
efetores, ou seja, fibras cardíacas, lisas e glândulas endócrinas e 
exócrinas também é uma sinapse eletroquímica, também chamada de 
química, ou seja, também tem fenda sináptica, logo precisa de um 
neurotransmissor e aí o tipo de neurotransmissor é que reside a 
diferença entre o simpático e o parassimpático. E também nas fibras 
somático-motoras para a musculatura esquelética também tem fendas 
sinápticas e também necessita de neurotransmissor, também aí existe a diferença bioquímica entre o somático-motor 
e o autônomo. 
Então vamos as diferenças bioquímicas. Bem, as fibras pré-sinápticas do nervo pré-sináptico para o nervo pós-
sináptico tanto do simpático quanto do parassimpático são colinérgicas. E o que são fibras nervosas colinérgicas? São 
fibras cujo neurotransmissor é a acetilcolina. Então, tanto a pré-sináptica parassimpática quanto simpática são fibras 
em que liberam a acetilcolina como neurotrasmissora para estimular a fibra pós-sináptica e aí o receptor é chamado 
de nicotínico neuronal, tem esse nome de nicotínico porque a nicotina consegue ativar esse receptor, mas não 
consegue ativar todos os receptores da acetilcolina. Então, todos os receptores da acetilcolina que a nicotina 
consegue ativar, porque tem atividade intrínseca, que faz o mesmo papel da acetilcolina são chamados de nicotínico 
e esses do nervo periférico tanto simpático quanto parassimpático em que a acetilcolina estimula são chamados de 
nicotínicos neuronais. 
Aí não exige nenhuma diferença entre o simpático e o parassimpático. Em relação ao somático-motor não existe fibra 
pré para a fibra pós, o nervo vai direto ao órgão efetor, logo não tem nada a diferenciar, a diferença é mais anatômica 
do que bioquímica.
Porém, dos órgão efetores tanto do simpático quanto do parassimpático, ou seja, da fibra pós para os órgãos 
efetores, também precisam ter neurotransmissores, aí quetem a diferença. Nos órgãos parassimpáticos todos sem 
exceções, o neurotransmissor também da fibra nervosa pós-sináptica para os órgãos efetores, ou seja, coração, 
musculatura lisa, glândulas endócrinas e exócrinas, também é acetilcolina, também são fibras colinérgicas, porque o 
neurotransmissor é a acetilcolina. Porém, os receptores dela não são do tipo nicotínico, são do tipo muscarínicos, 
porque a nicotina não consegue atuar nesses receptores, nem como antagônico, quanto mais como antagonista, 
porém, existe um alcaloide de determinados fungos chamados muscarina que não ativa os nicotínicos, mas ativa 
esses receptores que não são ativados pela nicotina, apesar de serem ativados pela acetilcolina, então são chamados 
de muscarínicos. 
Hoje já se sabe que os muscarínicos não são um único tipo de receptor, tem várias variantes em que todas a 
muscarina atua e acetilcolina também, mas tem várias variantes. Nós temos na realidade conhecidos hoje cinco 
subtipos de muscarínecos (M1, M2, M3, M4, M5), maior parte dele dos órgãos efetores e também do sistema nervoso 
central, só que lá as fibras colinérgicas não são do sistema nervoso periférico, apensar da acetilcolina atuar tanto 
como neurotransmissora em alguns sistemas, como neuromoduladoras, ou seja, substâncias liberada por neurônio, 
mas que não fazem a transmissão sináptica, intensificam ou inibem outras transmissões, aí tem alguns que estão 
localizados lá também. 
Apesar de que, nos nervos do sistema nervoso central a maioria dos receptores é nicotínico do SNC, porque é uma 
subdivisão nicotínico que tanto a acetilcolina quanto a nicotina atua, porém, não são receptores idênticos, são 
aparentados. Então, a gente tem os nicotínicos neuronais que é das terminações nervosas periféricas, dos nervos 
periféricos que sofrem ação da acetilcolina quer simpático, quer parassimpático, e nós temos os nicotínicos do SNC 
que é da maioria dos nervos que sofrem influencia da acetilcolina de uma acetilcolina neurotransmissora, de um 
nervo para outro, ou neuromoduladora, que modifica o impulso nervoso de outro sistema cujo os neurotransmissores 
são outros, aí o receptor nicotínico é do SNC, apesar de eventualmente a gente ter também os muscarínicos. 
Para em órgãos efetores do parassimpático é sempre acetilcolina e são sempre receptores muscarínicos. 
Agora, no simpático, das fibras nervosas para os órgãos efetores, ou seja, coração, musculatura lisa, glândulas 
endócrinas e exócrinas, o neurotransmissor não é a acetilcolina, não são fibras colinérgicas, as fibras colinérgicas no 
simpático é só pré-sináptica para pós-sináptica, da pós-sináptica para o órgão efetor a fibra tem um neurotransmissor 
chamado norepinefrina, então, é uma fibra nervosa noradrenérgica, não é colinérgica. E os receptores dos órgãos 
efetores podem ser alfa 1, alfa 2, beta 1, beta 2 ou beta 3, ou seja, enquanto que do parassimpático são muscarínicos 
em suas cinco subdivisões, a do simpático do órgão efetor pode ser alfa ou beta, alfa subdividido em 1 e 2 e beta 
subdividido em 1,2 e 3. 
Ainda entre as diferenças bioquímicas entre o simpático e o parassimpático, as fibras do parassimpático nervosas que 
fazem sinápticas com os órgãos efetores são todas sem exceção colinérgicas. Já no simpático tem duas 
excepcionalidades, a maioria é noradrenégica, mas nem todas. Para as glândulas sudoríparas de uma maneira geral 
as fibras simpáticas são de natureza noradrenérgicas e elas geralmente bloqueiam ou reduzem bastante a secreção 
sudorípara em geral, porém, para as glândulas sudoríparas das mãos e dos pés a fibra pós-sináptica do simpático 
também é colinergica, também libera acetilcolina e os receptores são muscarínicos, não são alfa e nem beta. Será que 
é do simpático mesmo? É do simpático. Elas são estimuladas quando centros reguladores centrais mandam ordens 
para o simpático, saem do segmento torácico ou lombares, porém, a única distensão é que o neurotransmissor não é 
noradrenalina, é um neurotransmissor acetilcolina, então é uma fibra colinérgica e não noradrenérgica e também é 
uma pré que se liga a várias pós e aí sendo acetilcolina, a acetilcolina não atua nos receptores nem alfa e nem beta, 
atua em receptores muscarínicos, então os receptores são muscarínicos e a resposta diferente do impacto do 
simpático faz nas outras glândulas sudoríparas com norepinefrina e receptores específicos para norepinefrina 
reduzindo ou abolindo a secreção, aqui as fibras colinérgicas do simpático na palma da mão e da planta do pé 
aumentam as secreções. 
Uma outra excepcionalidade é com a medula da supra-renal. A medula da supra-renal tem duas excepcionalidades, 
uma anatômica e outra bioquímica. A anatômica que diferindo tanto do simpático quanto do parassimpático, que 
uma fibra pré-colinérgica se conecta a outra pós, que no caso do simpático é várias pós, no caso da medula supra-
renal a fibra simpática pré se conecta a medula da supra-renal, não é uma pré que se conecta a várias pós que se 
conecta a medula da supra-renal, não, é como se a medula da supra-renal fosse o verdadeiro nervo simpático, você 
tem uma fibra pré que se conecta a estrutura medular da supra-renal pós, não tem uma fibra pré que se liga a várias 
pós que se liga a supra-renal, é direta, como se ela fosse um nervo. 
O neurotransmissor é igual a de todas as fibras pré do simpático, ou seja, a acetilcolina, que são fibras colinérgicas e 
por incrível que pareça, apesar da medula da supra-renal não ser um nervo o seu receptor não é muscarínico como 
de todos os órgãos em que a acetilcolina atua, ela é nicotínico e também do tipo neuronal, igual aos nervos 
periféricos. Então, realmente, apesar de não ser um nervo a medula da supra-renal funciona como um nervo 
noradrenérgico, porque é uma fibra pré do simpático, colinérgico, que libera acetilcolina para ela uma fibra nervosa 
que se liga a uma pós nervosa que se liga a ela, é também acetilcolina e ao invés de ser um receptor muscarínico, é 
receptor nicotínico do tipo neuronal, são as únicas exceções e do resto não tem nenhuma exceção. Do resto é tudo 
uma fibra pré que se liga a várias pós, essa fibra pré libera acetilcolina que se liga à várias pós que se ligam aos 
receptores nicotínicos neuronais e essas fibras pós liberam norepinefrina que nos órgãos efetore vão atuar em alfa, 1 
ou alfa 2 ou beta 1 ou beta 2 ou beta 3. Essas são as diferenças bioquímicas entre o simpático e o parassimpático. 
Porém, as diferenças bioquímicas entre o somático-motor e o autônomo aí é o seguinte: as fibras não tem pré com 
pós, só tem uma fibra pré que vai direto para os órgãos efetores, que é o músculo esquelético ou se dicotomiza e 
cada ramo vai para uma fibra muscular também esquelético. É uma sinapse eletroquímica, porque existe uma fenda 
sináptica e aí precisa de neurotransmissor. O neurotransmissor também é acetilcolina, portanto, os nervos somático-
motores, ou seja, alfa e gama, eles são também fibras colinérgicas e ai o neurotransmissor, portanto, é a acetilcolina. 
Agora o receptor não é muscarínico, na musculatura esquelética não é receptor muscarínico, é um receptor do tipo 
nicotínico, porém, é um subtipo, não é nem um nicotínico neuronal, como acontece na medula supra-renal e nos 
nervos periféricos, não é nicotínico do SNC como acontece nos nervos do sistema nervoso central, ele é um nicotínico 
muscular, é um subtipo de nicotínico que tanto a acetilcolina quanto a nicotina atuam, mas não é idêntico aos outros, 
é parecido, a muscarina não atua, então, realmente é nicotínico, mas ele é um subtipo que só existe no músculo aí 
pode estar em toda a superfície da fibra muscular esquelética ou em pontos específicos chamados de placa motora 
que a partir dali há uma geração de potencial de ação que se propaga por toda a fibra. Não importa se é na placa 
motora como acontece na maioria das fibras que é um local especializado da junção neuromotora que tem esses 
receptores nicotínicos ou se é por toda a superfície da membrana celular, não importa, é nicotínicodo tipo muscular. 
Recapitulando: A diferença bioquímica entre o simpático e o parassimpático é que nas fibras pré e as fibras pós 
todos, simpático e parassimpático, são fibras colinérgicas que liberam acetilcolina que vão atuar nas fibras pós dos 
receptores nicotínicos neuronais e dos órgãos efetores, da fibra nervosa pós-sináptica dos órgãos efetores aí sim 
que existe a diferença bioquímica no parassimpático são todas fibras colinérgicas, então, neurotransmissor 
acetilcolina e os receptores são muscarínicos (M1, M2, M3, M4, M5). Já as fibras simpáticas, pós-sinápticas liberam 
norepinefrina que vão atuar nos órgãos efetores e tem como receptores alfa 1 ou alfa 2 ou beta 1 ou beta 2 ou 
beta 3, há exceção das glândulas sudoríparas das palmas das mãos e da planta do pé que são receptores 
muscarínicos porque o neurotransmissor apesar de ser uma fibra pós-sináptica não é noradrenérgica, é uma fibra 
colinérgica, então libera acetilcolina e com a medula da supra-renal que não tem uma fibra pré que se liga a 
uma pós, a fibra pré vai direto para a medula da supra-renal, logo, como toda fibra pré-sináptica libera 
acetilcolina que é uma fibra colinérgica e o receptor é nicotínico do tipo neuronal. 
O somático-motor nem tem neurotransmissor para pós, porque não existe fibra pós, a fibra pós é a própria fibra 
muscular esquelética a neurotransmissão é colinérgica, logo, o neurotransmissor é a acetilcolina e o receptor é 
nicotínico muscular. 
A próxima diferença e última são as diferenças funcionais, então, vamos ver a seguir as diferenças funcionais entre o 
simpático e o parassimpático e entre o sistema nervoso autônomo e o somático-motor. 
Diferenças funcionais 
Bem, vamos agora as últimas diferenças que são as diferenças funcionais. 
O parassimpático faz a pessoa produzir as eliminações, apesar disso não 
ser citado aí na figura, a figura emitiu uma coisa importante, ele prepara o 
indivíduo para as eliminações, ele também repara para repor nutrientes, 
então, atua nos órgãos que podem repor nutrientes, ele prepara para 
reposição e no coração que ele tem inervação que nem repõe nutrientes 
nenhum, nem elimina escórias nenhuma, ele faz o coração não gastar. 
Já o simpático é acionado quando há uma agressão e que o sistema 
nervoso interpreta realmente a atitude como uma agressão e prepara o indivíduo normalmente ou para fugir ou lutar 
e em último caso fingir-se de morto. Nessas situações apesar de o efetor é a musculatura esquelética, mas precisa 
todo um preparo do sistema cardiovascular, do tubo digestivo, ou seja, o preparo de todos os órgãos autônomicos, 
quer para favorecer a fuga-luta quer para não atrapalhar, então, o coração tem que aumentar a pressão, aumentar o 
bombeamento, o pulmão a troca gasosa para favorecer e você não pode ficar com vontade de mijar, de defecar, 
porque isso iria atrapalhar a fuga-luta ou até fingir-se de morto, então, ele prepara tudo. 
Como Deus não joga dados é por esse motivo que o simpático poucas fibras prés se ligam à várias pós e está 
presente em praticamente todas as musculaturas lisas, glândulas porque pra gente fugir-lutar a gente precisa de uma 
resposta rápida, imediata e global, não dá para respostas segmentadas. 
No parassimpático não há interesse de poucas fibras prés serem ligadas a várias pós, não há esse interesse. 
Porque não há interesse de maneira geral em respostas globais, totalizadas, por isso que a gente tem menos órgãos 
de musculatura lisa e glândulas estimuladas pelo parassimpático e as que tem, incluindo a cardíaca, a fibra é ponto a 
ponto, uma fibra pré para uma fibra pós, então, você pode, por exemplo por comer uma maçã, você está ligada a 
musculatura lisa do esôfago, alguma secreção na boca, já há uma secreção no estômago, não há a necessidade de 
uma resposta completa de todo o organismo do parassimpático, se não para comer uma maçã você iria ter vontade 
de defecar, iria chorar, lacrimejar, espirrar, secretar, constrictar, ou seja, não há essa necessidade. Ela é segmentada. 
Já a do simpático é ao contrário, não há necessidade de uma resposta segmentada, ela tem que ser global, por isso, 
que Deus não joga dado, pega uma fibra pré com várias pós, então se você estimula meia dúzia de fibras você 
tem praticamente o corpo todo na sua mão, enquanto que meia dúzia de fibras do parassimpático estimulada só 
vai ter meia dúzia de pós estimuladas, a não ser o plexo mioentérico de Auerbach e Meslei e o ciliar, mas o resto você 
não vai ter várias porque não há interesse, porque de uma maneira geral para eliminar alguma coisa, impureza ou 
para repor de maneira geral você quer coisa segmentada, não que coisas generalizadas. 
Um outro equívoco é achar que o simpático é antagônico do parassimpático e vice-versa, não é assim. Alguns vão 
falar que é sim: no coração o simpático aumenta a força e a frequência cardíaca, enquanto o parassimpático diminui a 
força e a frequência, isoladamente pode-se pensar assim, mas também nem sempre. Por exemplo no baço o 
simpático contrai o baço e parassimpático não tem ação nenhuma, não tem inervação, então ele não é antagônico. 
Nas glândulas salivares tanto simpático quanto o parassimpático estimulam, está certo que o simpático é uma 
glândula salivar estimulada com secreção fluídica rica em enzimas e a do parassimpático é mais fina, mais espessa, 
porque as finalidades das secreções são distintas, mas ambas estimulam a secreção, então não há antagonismo ai. E 
no caso do órgão sexual masculino é até uma permessividade, porque o simpático estimula a ereção, permite a 
ereção do pênis e a secreção das glândulas bulbo uretrais vão contribuir mais timidamente com o coito, com a 
lubrificação, favorecendo a penetração na vagina, já o parassimpático faz a emissão e a ejaculação, então são 
permitidos, não são antagônicos, porque não são efeitos antagônicos, ambos tem efeitos, não são os mesmos efeitos, 
mas são permissivos que para finalidade reprodutora não adianta ter ereção e lubrificação, se não emite e nem 
ejacula, também não adianta ter emição e ejaculação, se você não consegue ereção para introduzir o pênis na vagina 
para a reprodução, então eles são permissivos. 
Então, mesmo quando a gente analisa eles isoladamente, nós não podemos dizer que em geral eles são antagônicos. 
Agora quando analisamos o contexto eles são também permissivos, porque quando o parassimpático repõe o que 
se perde, elimina escórias e onde ele não faz uma coisa e nem outra, mas tem inervação, ele faz não gastar, na 
realidade ele está fazendo a cama para quando precisar o simpático agir que ele é o grande gastador, porque para 
fugir ou lutar ele vai promover ações para favorecer a fuga-luta que vão gastar, ele tenha o que gastar, então um 
permite ao outro. 
O somático-motor promove ações musculares esqueléticas para locomoção e aí para fugir, lutar vai depender 
desse movimento de locomoção, para trazer alimentos à boca ou para procurar um lugar para descansar ou para 
procurar um lugar para fazer as suas eliminações também precisa da musculatura esquelética no sentido locomotor e 
também a musculatura antigravitacional, paravertebral que mantém você em pé mesmo contra a ação da gravidade e 
que também participa de uma certa maneira das funções de fuga e luta e das funções de repouso, que ai você sai do 
em pé e você deita, mas quando você vai se levantar vai ter que ter essa ação da gravidade, para você buscar 
alimentos, etc. Então, na realidade são todos integrados, cada um no seu quadrado, mas todos integrados, 
parassimpático repõe o que o simpático fez gastar, elimina as escórias que com certeza aumentaram durante a 
atividade parassimpática e onde ele não tem onde agir para repor e nem nutrir, ele faz não gastar para ter energia 
para o simpático gastar para fuga e luta, por sua vez, isso favorece a função esquelética de locomoção quando vai 
fugir e lutar, mas também a locomoção e antigravitacional é importante na fuga e luta, como também na reposição 
para ajudar a ação do parassimpático. Então,na realidade são todos integrados. 
Acabamos de ver, então, as diferenças anatômicas, bioquímicas e funcionais entre o simpático e o parassimpático e 
entre o somático-motor e o autônomo.
Nosso próximo passo é estudar o quadro de efeitos do simpático em relação ao parassimpático e relembrar o efeito 
do sistema nervoso somático-motor. Depois discutiremos os mecanismos de ação em cima do tipo de 
neurotrasmissão simpática, parassimpática para o órgão efetor e do somático-motor para o órgão efetor e 
finalizaremos os princípios gerais, essa parte introdutória para a gente entrar nos fármacos propriamente ditos, 
específicos para peculiaridades específicas para cada subgrupo que atua do sistema nervoso periférico de eferensis, 
antes discutindo as diferenças entre doença psicossomáticas e distúrbios neurovegetativas e quais as suas relações. 
Logo mais retornaremos para completar essa parte da farmacologia do sistema nervoso periférico.

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