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DISCIPLINA: AGRESSÃO E DEFESA Aula 02: LESÃO CELULAR: REVERSÍVEL E IRREVERSÍVEL MORTE CELULAR: NECROSE E APOPTOSE CENTRO UNIVERSITÁRIO MAURÍCIO DE NASSAU Profa. Dra. Milena Marcia milena_marcia@hotmail.com Olinda, 2022. CRONOGRAMA QUINTAS MANHÃ: 8:20 ÀS 11:00 QUINTAS NOITE: 18:20 ÀS 20:00 Curso: Odontologia Disciplina: Agressão e defesa Carga horária: 60 horas Período: 3º Professora responsável: Milena Marcia AULA DATA CONTEÚDO PROGRAMÁTICO METODOLOGIA AULA 01 17/02 INTRODUÇÃO A PATOLOGIA; AULA REMOTA AULA 02 24/02 LESÃO CELULAR: REVERSÍVEL E IRREVERSÍVEL MORTE CELULAR: NECROSE E APOPTOSE AULA REMOTA AULA 03 03/03 REAÇÕES INFLAMATÓRIAS: AGUDA, CRÔNICA E GRANULOMATOSA MECANISMOS DE REPARAÇÃO TECIDUAL; AULA REMOTA AULA 04 10/03 DISTÚRBIOS CIRCULATÓRIOS; EDEMA E HEMORRAGIA; TROMBOEMBOLISMO; AULA PRESENCIAL AULA 05 17/03 DISTÚRBIOS DA PIGMENTAÇÃO DISTÚRBIOS DO CRESCIMENTO E DO DESENVOLVIMENTO AULA PRESENCIAL AULA 06 24/03 INTRODUÇÃO A CARCINOGÊNESE; TEORIAS DA CARCINOGÊNESE; TUMORES BENIGNOS E MALIGNOS; AULA PRESENCIAL AULA 07 31/03 ASPECTOS MORFOLÓGICOS, ESTRUTURAIS E FISIOLÓGICOS DOS MICRORGANISMOS. MECANISMOS DE AÇÃO E INTERAÇÕES DOS MICRORGANISMOS COM O ORGANISMO HUMANO SADIO EM CONDIÇÕES FISIOLÓGICAS. RESISTÊNCIA DOS MICRORGANISMOS ÀS DROGAS. AULA PRESENCIAL AULA 08 07/04 Aula prática Curso: Odontologia Disciplina: Agressão e defesa Carga horária: 60 horas Período: 3º Professora responsável: Milena Marcia AULA DATA CONTEÚDO PROGRAMÁTICO METODOLOGIA AULA 09 14/04 1ª Avaliação AULA 10 21/04 CARACTERÍSTICAS E MÉTODOS DE ESTUDO DOS PRINCIPAIS AGENTES INFECCIOSOS NO NOSSO MEIO. DOENÇAS CONDICIONADAS POR BACTÉRIAS E VÍRUS. AULA PRESENCIAL AULA 11 28/04 OFICINAS PROFISSIONALIZANTES AULA 12 05/05 ORGANIZAÇÃO GERAL DO SISTEMA IMUNOLÓGICO. CÉLULAS E ÓRGÃO ENVOLVIDOS NA RESPOSTA IMUNE; IMUNIDADE INATA E ADQUIRIDA; ANTÍGENOS, ANTICORPOS E ESTRUTURA E PROPRIEDADES BIOLÓGICAS DAS MOLÉCULAS DE IMUNOGLOBULINAS; COMPLEXO DE HISTOCOMPATIBILIDADE PRINCIPAL, SISTEMA COMPLEMENTO, E O RECONHECIMENTO CELULAR E INTERAÇÕES CELULARES DO SISTEMA IMUNE COM OUTROS SISTEMAS. AULA PRESENCIAL AULA 13 12/05 MECANISMOS DE RESPOSTA IMUNE, HUMORAL E CELULAR. AULA PRESENCIAL AULA 14 19/05 REAÇÕES DE HIPERSENSIBILIDADE, IMUNODEFICIÊNCIAS E IMUNIDADE FRENTE AOS TUMORES E TRANSPLANTES; IMUNODIAGNÓSTICO E IMUNOPROFILAXIA. AULA PRESENCIAL AULA 15 26/05 Aula prática/ Seminários AULA PRESENCIAL AULA 16 02/06 2ª avaliação Curso: Odontologia Disciplina: Agressão e defesa Carga horária: 60 horas Período: 3º Professora responsável: Milena Marcia AULA DATA CONTEÚDO PROGRAMÁTICO METODOLOGIA 09/06 Prazo final para requerer 2ª chamada da 1ª ou 2ª avaliação AULA 17 16/06 2ª Chamada da disciplina AULA 18 23/06 Avaliação Final (1ª av + 2ª av)/2= média ATENÇÃO Retorno das aulas presenciais a partir de 07/03/2022. Introdução Normalmente, as células mantêm um ESTADO NORMAL CHAMADO HOMEOSTASIA, no qual o meio intracelular é mantido dentro de uma faixa razoavelmente estreita dos parâmetros fisiológicos. Quando encontram um ESTRESSE FISIOLÓGICO OU UM ESTÍMULO PATOLÓGICO, podem sofrer uma adaptação, alcançando um novo estado constante, preservando sua viabilidade e função. As principais respostas adaptativas são HIPERTROFIA, HIPERPLASIA, ATROFIA E METAPLASIA. Normalmente, as células mantêm um estado normal chamado homeostasia, no qual o meio intracelular é mantido dentro de uma faixa razoavelmente estreita dos parâmetros fisiológicos. Quando encontram um estresse fisiológico ou um estímulo patológico, podem sofrer uma adaptação, alcançando um novo estado constante, preservando sua viabilidade e função. As principais respostas adaptativas são hipertrofia, hiperplasia, atrofia e metaplasia. Se a capacidade adaptativa é excedida ou se o estresse externo é inerentemente nocivo, desenvolve-se a lesão celular (Fig. 1-1).Dentro de certos limites, a lesão é reversível e as células retornam a um estado basal estável; entretanto, um estresse grave, persistente e de início rápido resulta em lesão irreversível e morte das células afetadas. A morte celular é um dos eventos mais cruciais na evolução da doença em qualquer tecido ou órgão. É resultante de várias causas, incluindo isquemia (redução do fluxo sanguíneo), infecções, toxinas e reações imunes. A morte celular constitui também um processo essencial e normal na embriogênese, no desenvolvimento dos órgãos e na manutenção da homeostasia. ‹#› Se a capacidade adaptativa é excedida ou se o estresse externo é inerentemente nocivo, desenvolve-se a lesão celular . Dentro de certos limites, a lesão é reversível e as células retornam a um estado basal estável; entretanto, um estresse grave, persistente e de início rápido resulta em lesão irreversível e morte das células afetadas. Normalmente, as células mantêm um estado normal chamado homeostasia, no qual o meio intracelular é mantido dentro de uma faixa razoavelmente estreita dos parâmetros fisiológicos. Quando encontram um estresse fisiológico ou um estímulo patológico, podem sofrer uma adaptação, alcançando um novo estado constante, preservando sua viabilidade e função. As principais respostas adaptativas são hipertrofia, hiperplasia, atrofia e metaplasia. Se a capacidade adaptativa é excedida ou se o estresse externo é inerentemente nocivo, desenvolve-se a lesão celular (Fig. 1-1).Dentro de certos limites, a lesão é reversível e as células retornam a um estado basal estável; entretanto, um estresse grave, persistente e de início rápido resulta em lesão irreversível e morte das células afetadas. A morte celular é um dos eventos mais cruciais na evolução da doença em qualquer tecido ou órgão. É resultante de várias causas, incluindo isquemia (redução do fluxo sanguíneo), infecções, toxinas e reações imunes. A morte celular constitui também um processo essencial e normal na embriogênese, no desenvolvimento dos órgãos e na manutenção da homeostasia. ‹#› MORTE CELULAR É um dos eventos mais cruciais na evolução da doença em qualquer tecido ou órgão. É resultante de várias causas, incluindo isquemia (redução do fluxo sanguíneo), infecções, toxinas e reações imunes. A morte celular constitui também um processo essencial e normal na embriogênese, no desenvolvimento dos órgãos e na manutenção da homeostasia. O miocárdio submetido a uma carga aumentada e persistente, como na hipertensão ou com estenose de uma valva, se adapta sofrendo hipertrofia — um aumento do tamanho das células individuais e finalmente de todo o coração — para gerar necessitada força contrátil maior. Se o aumento da demanda não for atenuado ou se o miocárdio for submetido a um fluxo sanguíneo reduzido (isquemia), devido a uma oclusão em artéria coronária, as células musculares sofrerão lesão. O miocárdio pode ser lesado de modo reversível se o estresse for leve ou se a oclusão arterial for incompleta ou suficientemente breve, ou pode sofrer lesão irreversível e morte celular (infarto) após oclusão completa e prolongada. Observe, também, que estresses e lesão afetam não apenas a morfologia, mas o estado funcional das células e tecidos. Portanto, os miócitos lesados de modo reversível não estão mortos e podem se assemelhar aos miócitos morfologicamente normais; entretanto, eles estão transitoriamente não contráteis e, portanto, mesmo a lesão leve pode ter impacto clínico. ‹#› LESÃO? REVERSÍVEL MORTE CELULAR A lesão celular ocorre quando as células são estressadas tão excessivamente que não são mais capazes de se adaptar ou quando são expostas a agentes lesivos ou são prejudicadas por anomalias intrínsecas (p. Ex., No DNA ou nas proteínas). a lesão celular ocorre quando as células são estressadas tão excessivamenteque não são mais capazes de se adaptar ou quando são expostas a agentes lesivos ou são prejudicadas por anomalias intrínsecas (p. ex., no DNA ou nas proteínas). ‹#› LESÃO? Conjunto de alterações morfológicas, moleculares e funcionais que surgem nos tecidos após agressões. REVERSÍVEL MORTE CELULAR a lesão celular ocorre quando as células são estressadas tão excessivamente que não são mais capazes de se adaptar ou quando são expostas a agentes lesivos ou são prejudicadas por anomalias intrínsecas (p. ex., no DNA ou nas proteínas). ‹#› QUAIS SÃO AS CAUSAS? 1. Privação de oxigênio Hipóxia ‹#› A HIPÓXIA causa importante de morte celular fica MELHOR caracterizada como: a) Diminuição do suprimento sanguíneo arterial a determinado território. b) Redução da drenagem venosa de uma determinada região anatômica. c) Deficiência de oxigênio e consequente redução da respiração aeróbica oxidativa. d) Comprometimento no suprimento de substratos metabólicos a determinados grupos de células. 2. Agentes químicos (álcool, medicamentos, poluentes ambientais, venenos, drogas ilícitas.) ‹#› 2. Agentes químicos Lesão por anestesia aplicada sob intensa pressão e velocidade Queimadura feita pela Aspirina Algumas drogas provocam queimaduras na mucosa devido à acidez ou alcalinidade. , ou da sua capacidade de irritar e de provocar alergia de contato. Ao utilizar o AAS para aliviar a dor de dente, este entra em contato direto com a mucosa provocando lesão (necrose de coagulação ‹#› 3. Agentes infecciosos 3. vírus, bactérias, fungos. ‹#› Causas da Lesão Celular 3. Agentes infecciosos Placa bacteriana – Microbiota normal Sífilis Bactérias Causas da Lesão Celular 3. Agentes infecciosos Herpes Orofacial Vírus 3. Agentes infecciosos Candida albicans Fungos 4. Agentes físicos Trauma mecânico Queimadura Radiação solar Choque elétrico trauma mecânico, queimaduras, radiação solar, choque elétrico. ‹#› 5. Reações imunológicas doenças auto-imunes, reação anafilática. ‹#› 5. Reações imunológicas Lúpus doenças auto-imunes, reação anafilática. ‹#› 5. Reações imunológicas 6. Fatores Genéticos anemia falciforme. ‹#› 7. Desequilíbrio Nutricional: As deficiências nutricionais permanecem como a principal causa de lesão celular. As deficiências proteico-calóricas entre as populações desfavorecidas é o exemplo mais óbvio; as deficiências de vitaminas específicas não são incomuns, mesmo em países desenvolvidos com alto padrão de vida. Ironicamente, os excessos nutricionais são também causas importantes de morbidade e mortalidade; por exemplo, a obesidade aumenta consideravelmente o risco para diabetes melito tipo 2. Além disso, as dietas ricas em gordura animal estão fortemente implicadas no desenvolvimento da aterosclerose, como também na vulnerabilidade aumentada a muitas desordens, incluindo o câncer. Até mesmo na presente era de borbulhante riqueza global, as deficiências nutricionais permanecem como a principal causa de lesão celular. As deficiências proteico-calóricas entre as populações desfavorecidas é o exemplo mais óbvio; as deficiências de vitaminas específicas não são incomuns, mesmo em países desenvolvidos com alto padrão de vida (Capítulo 7). Ironicamente, os excessos nutricionais são também causas importantes de morbidade e mortalidade; por exemplo, a obesidade aumenta consideravelmente o risco para diabetes melito tipo 2. Além disso, as dietas ricas em gordura animal estão fortemente implicadas no desenvolvimento da aterosclerose, como também na vulnerabilidade aumentada a muitas desordens, incluindo o câncer. ‹#› 7. Desequilíbrio Nutricional Avitaminoses - Escorbuto Deficiência em Vitamina C ‹#› Causas da Lesão Celular 8. Envelhecimento ou senescência Senescência celular leva a alterações nas habilidades replicativas e de reparo das células e tecidos. Essas alterações levam à diminuição da capacidade de responder ao dano e, finalmente, à morte das células e do organismo. ‹#› Lesão Celular Todas as lesões celulares sejam leves ou letais, interferem na atividade bioquímica da célula. Respiração aeróbica Síntese de proteínas Manutenção das integridades das membranas celulares Material genético ‹#› Função celular pode ser perdida antes que ocorra a morte celular, e as alterações morfológicas na lesão (ou morte) celular surgem mais tarde. Por exemplo, as células miocárdicas tornam-se não contráteis após 1-2 minutos de isquemia, embora não morram até que 20-30 minutos de isquemia tenham decorrido. Por exemplo, as células miocárdicas tornam-se não contráteis após 1-2 minutos de isquemia, embora não morram até que 20-30 minutos de isquemia tenham decorrido. ‹#› ‹#› Morfologia da Lesão Celular e Tecidual Reversíveis Aparece sempre que as células são incapazes de manter a homeostase iônica e hídrica. Primeira manifestação de quase todas as formas de lesão celular. Tumefação celular Aparecimento de vacúolos lipídicos pequenos ou grandes no citoplasma e ocorre na hipóxia e em várias formas de lesão tóxica Encontrada principalmente nas células envolvidas no e dependentes do metabolismo dos lipídios, como o fígado e as células do miocárdio. Degeneração gordurosa As duas principais características morfológicas da les Tumefação celular - ocorre o aumento intracelular de água (hiperhidratação celular) por conseqüências de desequilíbrios no gradiente osmóstico à nível de membrana celular, e nos mecanismos de absorção e eliminação de águaão celular reversível ‹#› TUMEFAÇÃO CELULAR É uma alteração morfológica reversível, de difícil observação na microscopia óptica, podendo ser mais visível ao nível do órgão inteiro. Quando afeta muitas células em um órgão, causa alguma palidez (resultante da compressão dos capilares), aumento do turgor e aumento do peso do órgão. O exame microscópico pode revelar pequenos vacúolos claros dentro do citoplasma que representam segmentos distendidos e separados do retículo endoplasmático. Esse padrão de lesão não letal às vezes é chamado de alteração hidrópica ou degeneração vacuolar. ‹#› DEGENERAÇÃO GORDUROSA ‹#› Princípios das Formas de Lesão Celular Vários princípios gerais são relevantes para a maioria das formas de lesão celular, dentre eles estão: A resposta celular depende do tipo da agressão, sua duração e sua intensidade. As consequências de um estímulo nocivo dependem do tipo, status, adaptabilidade e fenótipo genético da célula lesada. As lesões celulares causam alterações bioquímicas e funcionais em um ou mais componentes celulares: (1) Mitocôndrias e sua habilidade em gerar ATP e ERO em condições patológicas; 2) Desequilíbrio na homeostasia do cálcio; (3) Danos às membranas celulares (plasmática e lisossômica) (4) Danos ao DNA e ao dobramento das proteínas. A resposta celular depende do tipo da agressão, sua duração e sua intensidade pequenas doses de toxina ou breves períodos de isquemia podem levar a lesão celular reversível, enquanto altas doses de toxina ou isquemia mais prolongada podem resultar em lesão celular irreversível e morte celular. 2) As conseqüências da agressão à célula dependem do tipo celular, estado e adaptabilidade da célula agredida. A mesma lesão gera diferentes resultados dependendo do tipo celular; assim, o músculo estriado esquelético da perna se acomoda à isquemia completa por 2-3 horas sem lesão irreversível, ao passo que o músculo cardíaco morre depois de apenas 20-30 minutos. 3) As lesões celulares causam alterações bioquímicas e funcionais em um ou mais componentes celulares. Os alvos mais importantes dos estímulos nocivos são: (1) as mitocôndrias e sua habilidade em gerar ATP e ERO em condições patológicas; (2) desequilíbrio na homeostasia do cálcio; (3) danos às membranas celulares (plasmática e lisossômica) e (4) danos ao DNA e ao dobramento das proteínas. ‹#› Mecanismos da Lesão Celular 1 - Depleção do ATP 2 - Lesão mitocondrial 3 - Influxo decálcio para o citosol e perda da homeostase do cálcio 4 - Acúmulo de radicais livres do oxigênio 5 - Defeitos na permeabilidade das membranas os principais mecanismos de lesão celular. 3- O aumento do cálcio citosólico ativa várias enzimas, com efeitos celulares potencialmente prejudiciais. O aumento dos níveis de Ca2+ intracelular resultam, também, na indução da apoptose, através da ativação direta das caspases e pelo aumento da permeabilidade mitocondrial. 4- ‹#› 1. Depleção de ATP A atividade da bomba de sódio na membrana plasmática dependente de ATP é reduzida, resultando em acúmulo intracelular de sódio e efluxo de potássio. O ganho final de soluto é acompanhado por um ganho iso-osmótico de água, causando tumefação celular e dilatação do RE. Ocorre aumento compensatório na glicólise anaeróbica, na tentativa de manter as fontes de energia celular. Como consequência, as reservas de glicogênio intracelular são rapidamente exauridas e o ácido lático se acumula, levando à diminuição do pH intracelular e à diminuição da atividade de muitas enzimas celulares. A falência na bomba de Ca2+ leva ao influxo de Ca2+, com efeitos danosos em vários componentes celulares. A depleção prolongada ou crescente de ATP causa o rompimento estrutural do aparelho de síntese proteica, manifestado como desprendimento dos ribossomos do retículo endoplasmático granular (REG), com consequente redução da síntese de proteína. Finalmente, ocorre dano irreversível às membranas mitocondriais e lisossômicas, e a célula sofre necrose. 1. Depleção de ATP ‹#› 2. Danos e Disfunções Mitocondriais Falha na fosforilação oxidativa levando a depleção progressiva de ATP, culminando na necrose da célula. Fosforilação oxidativa anormal leva também à formação de espécies reativas de oxigênio, com muitos efeitos deletérios. Importante: Além de fragmentação do DNA, as EROs podem causar o mal funcionamento do sistema de reparo do DNA, contribuindo para o desenvolvimento de doenças, como o câncer. ANTIOXIDANTES, ALIMENTAÇÃO E FATORES AMBIENTAIS A célula conta com um arsenal de antioxidantes para a manutenção da homeostasia oxidativa (Figura 1). 3. ‹#› ‹#› 2. Danos e Disfunções Mitocondriais A lesão mitocondrial frequentemente resulta na formação de um canal de alta condutância na membrana mitocondrial, chamado de poro de transição de permeabilidade mitocondrial. A abertura desse canal leva à perda do potencial de membrana da mitocôndria e à alteração do pH, comprometendo a fosforilação oxidativa. As mitocôndrias contêm também várias proteínas que, quando liberadas para o citoplasma, informam à célula que há uma lesão interna e ativam a via de apoptose. 3. ‹#› 2. Danos e Disfunções Mitocondriais 3. Influxo de Ca2+ Normalmente, o cálcio livre no citosol é mantido por transportadores de cálcio dependentes de ATP, em concentrações 10.000 vezes menores do que a concentração do cálcio extracelular ou do cálcio intracelular sequestrado nas mitocôndrias e no RE. A isquemia e certas toxinas causam aumento da concentração do cálcio citosólico, inicialmente por causa da liberação de Ca2+ armazenado intracelularmente e, mais tarde, do cálcio que resulta do influxo aumentado através da membrana plasmática. 3. ‹#› 3. Influxo de Ca2+ O aumento do cálcio citosólico ativa várias enzimas, com efeitos celulares potencialmente prejudiciais. Essas enzimas incluem: > as fosfolipases (que causam danos à membrana), as proteases (que clivam as proteínas de membrana e do citoesqueleto), >as endonucleases (que são responsáveis pela fragmentação da cromatina e do DNA) e > as trifosfatases de adenosina (ATPases), acelerando a depleção de ATP. O aumento dos níveis de Ca2+ intracelular resultam, também, na indução da apoptose, através da ativação direta das caspases e pelo aumento da permeabilidade mitocondrial. 4. Acúmulo de radicais livres do oxigênio Os radicais livres são espécies químicas que possuem um único elétron não pareado em órbita externa. Tais estados químicos são extremamente instáveis e reagem prontamente com químicos orgânicos e inorgânicos. Quando gerados nas células, atacam avidamente os ácidos nucleicos, assim como uma variedade de proteínas e lipídios celulares. As espécies reativas do oxigênio (ERO) são um tipo de radical livre derivado do oxigênio. Vias de produção de espécies reativas de oxigênio. A, Em todas as células, o superóxido (O2•) é produzido durante a respiração mitocondrial pela cadeia de transporte de elétrons e é convertido a H2O2 e radical livre hidroxila (•OH) ou a peroxinitrito (ONOO−). B, Nos leucócitos (principalmente neutrófilos e macrófagos), a enzima oxidase presente na membrana do fagossoma gera superóxido, que pode ser convertido a outros radicais livres. A mieloperoxidase (MPO) dos fagossomas também gera hipoclorito a partir de espécies reativas de oxigênio (ERO). NO, óxido nítrico; SOD, superóxido dismutase. 4. Acúmulo de radicais livres do oxigênio O dano causado pelos radicais livres é determinado por suas taxas de produção e remoção. Quando a produção de ERO aumenta ou quando os sistemas de remoção são ineficientes, o resultado é um excesso desses radicais livres que leva a uma condição chamada de estresse oxidativo. A geração de radicais livres aumenta sob várias circunstâncias: Na absorção de energia radiante (p. ex., luz ultravioleta, raios X). A radiação ionizante pode hidrolisar a água em radicais livres hidroxila (•OH) e hidrogênio (H•). No metabolismo enzimático de substâncias químicas exógenas (p. ex., tetracloreto de carbono CCl4). Na inflamação, onde os radicais livres são produzidos pelos leucócitos. 4. Defeito na permeabilidade da membrana Característica consistente da maioria das formas de lesão celular que culmina em necrose. A membrana plasmática pode ser danificada por isquemia, várias toxinas microbianas, componentes líticos do complemento e por uma variedade de agentes químicos e físicos. Dano às membranas mitocondrial, plasmática e lisossômicas. • Produtos de degradação de lipídios. Incluem ácidos graxos livres não esterificados, acil-carnitina e lisofosfolipídios, produtos catabólicos que são conhecidos por acumularem-se nas células lesadas, em consequência da degradação fosfolipídica. Possuem efeito detergente sobre as membranas. Também se inserem na bicamada lipídica da membrana ou trocam de posição com os fosfolipídios da membrana, causando potencialmente alterações na permeabilidade e alterações eletrofisiológicas. ‹#› 4. Danos ao DNA e às Proteínas As células possuem mecanismos que reparam as lesões de DNA, porém se o dano é muito grave para ser corrigido (p. ex., após lesão por radiação ou estresse oxidativo) a célula inicia seu programa de suicídio e morre por apoptose. Uma reação semelhante é iniciada por proteínas impropriamente dobradas, as quais podem ser resultantes de mutações herdadas ou disparadores externos, como os radicais livres, esses mecanismos de lesão celular causam tipicamente a apoptose. ‹#› Sobre a Lesão Reversível e suas características é correto afirmar: a) Incluem a redução da fosforilação oxidativa e redução na quantidade de adenosina trisfosfato ATP. b) A lesão reversível sub- divide em necrose e apoptose. c) O estímulo é persistente e leva à morte celular. d) A lesão se manifesta se o estímulo for persistente. ESTUDO DIRIGIDO Defina Lesão celular reversível. Defina Lesão celular irreversível. Cite três exemplos de possíveis causas das lesões celulares. Quais são as duas principais características morfológicas da lesão celular reversível? Cite 3 mecanismos de lesão celular. Explique. ‹#› ‹#› Morte Celular Perda irreversível das atividades integradas da célula. DEFINIÇÃO Consequente incapacidade de manutenção de seus mecanismos de homeostasia, isto é, perda do “equilíbrio” da célula com o seu meio. ‹#› NECROSE Perda da integridade da membrana e extravasamentodos conteúdos celulares, culminando na dissolução das células, resultante da ação degradativa de enzimas nas células lesadas letalmente. Os conteúdos celulares que escapam sempre iniciam uma reação local do hospedeiro, conhecida como inflamação, no intuito de eliminar as células mortas e iniciar o processo de reparo subsequente. Quando o dano às membranas é acentuado, as enzimas extravasam dos lisossomos, entram no citoplasma e digerem a célula, resultando em necrose. Os conteúdos celulares também extravasam através da membrana plasmática lesada e iniciam uma reação (inflamatória) no hospedeiro. A necrose é a principal via de morte celular em muitas lesões comumente encontradas, como as que resultam de isquemia, de exposição a toxinas, várias infecções e trauma. ‹#› NECROSE MORFOLOGIA MICROSCÓPICA 1. Alterações citoplasmáticas Aumento da acidofilia. Aspecto granuloso com a evolução da necrose. Formação de massas amorfas, decorrentes do rompimento das membranas e mistura do material autolisado. A necrose é caracterizada por alterações no citoplasma e no núcleo das células lesadas ‹#› NECROSE 2. Alterações nucleares Picnose (gr. "Picnos" = espessamento): o núcleo apresenta um volume reduzido e torna-se hipercorado, tendo sua cromatina condensada; característico na apoptose; Cariorrexe (gr. "Rhexes" = ruptura): a cromatina adquire uma distribuição irregular, podendo se acumular em grumos na membrana nuclear; há perda dos limites nucleares; Cariólise ou cromatólise (gr. "lysis" = dissolução): há dissolução da cromatina e perda da coloração do núcleo, o qual desaparece completamente. MORFOLOGIA MICROSCÓPICA A necrose é caracterizada por alterações no citoplasma e no núcleo das células lesadas ‹#› CARACTERÍSTICAS MACROSCÓPICAS Perda da cor do tecido, que fica pálido Perda da elasticidade do tecido, que torna-se friável Os músculos assumem um aspecto de “carne cozida” ‹#› TIPOS DE NECROSE Necrose de coagulação Necrose liquefativa Necrose gangrenosa Necrose caseosa Necrose gordurosa Necrose fibrinoide ‹#› NECROSE DE COAGULAÇÃO É a forma de necrose tecidual na qual a arquitetura básica dos tecidos mortos é preservada por, pelo menos, alguns dias . Textura firme. A lesão desnatura não apenas as proteínas estruturais, como também as enzimas, bloqueando assim a proteólise das células mortas. É o tipo mais comum de necrose podendo ser chamada de Necrose Isquêmica. Macroscopicamente: - Amarelo pálido - Sem brilho - Limites mais ou menos precisos de forma irregular ou triangular, dependendo do órgão atingido e do tipo de circulação. ‹#› Em 99% das vezes é dependente da obstrução de ramo arterial em órgão com circulação terminal. Na maioria a necrose de coagulação é observadas nos Infartos: - Coração - Rim - Baço - Tumores de crescimento rápido NECROSE DE COAGULAÇÃO ‹#› NECROSE DE COAGULAÇÃO ‹#› OBS: Causada por isquemia do local. É frequentemente observada nos infartos isquêmicos. Há perda da nitidez dos elementos nucleares e manutenção do contorno celular devido à permanência de proteínas coaguladas no citoplasma, sem haver rompimento da membrana celular. ‹#› NECROSE LIQUEFATIVA Infecções bacterianas focais. O pus é resultado da agressão celular por agentes que evocam reação inflamatória supurativa. Grande quantidade de neutrófilos. A morte por hipóxia, de células dentro do sistema nervoso central, com frequência leva a necrose liquefativa. Liquefação digere completamente as células mortas, resultando em transformação do tecido em uma massa viscosa líquida. ‹#› ‹#› É encontrada, principalmente, no Tecido Nervoso que é rico em lipoides, água e enzimas lisossomais e pobre em proteínas. - Apresenta pouca capacidade de coagulação - O que facilita a sua liquefação e amolecimento. NECROSE LIQUEFATIVA ‹#› NECROSE GANGRENOSA Evolução da necrose de coagulação. É encontrada em tecidos de fácil acesso para as bactérias saprofíticas, tais como: Pele Pulmão Intestino Glândula mamária Tipos de Gangrena : Seca, Úmida e Gasosa GANGRENA: Forma de evolução da necrose que resulta da ação de agentes externos sobre o tecido necrosado. dependendo da quantidade de água presente ‹#› 1. GANGRENA SECA Desidratação dos tecidos necrosados secos e duros, semelhante a múmias 🡪 Mumificação Localização em extremidades como: Nariz, Orelha, Membros. Características: - Não apresentando o fator “dor” - Apresentando macroscopicamente, linha demarcatória entre a área normal e o tecido necrosado - Cor pode variar de amarelo esverdeado à pardo enegrecido, em decorrência da decomposição local da Hemoglobina. Etiologia : - Causa isquêmica causada através do congelamento ou vasoconstrição. - Gesso e bandagens muito apertadas; - Ocorre fisiologicamente no Cordão Umbilical ‹#› GANGRENA SECA ‹#› 2. GANGRENA ÚMIDA Etiologia : Causada por isquemia e liquefação (proliferação de microrganismos) Ocorre preferencialmente: - Nos pulmões: Pneumonias agudas por aspiração de corpos estranhos; - Mucosa uterina: Metrite purulenta e/ou morte fetal; - Intestino: Evolução de apendicites e colecistites graves; - Glândula mamária: Mastite aguda por coliformes e/ou estafilococos. " É geralmente fatal, devido ao quadro de Toxemia Sistêmica” ‹#› GANGRENA ÚMIDA ‹#› 3. GANGRENA GASOSA É também conhecida como "Gangrena enfizematosa", "gangrena crepitante" ou "gangrena bolhosa". Quando o microrganismo infectante produz gás, como o Clostridium. Característica: Ação de bactérias anaeróbias gasógenas sobre o tecido necrosado. São causadas por bactérias anaeróbicas produtoras: - Gás (H2, CO2, CH4, NH3, SH2), - Ácido acético. - Ácido butírico (de onde o odor característico de manteiga rançosa) ‹#› GANGRENA GASOSA ‹#› NECROSE CASEOSA Características: Estrutura semelhante a “caseum” (queijo branco e fresco) Apresenta- se como: - Massa amorfa e esbranquiçada - Sem brilho e consistência pastosa - Friável e seca - Microscopicamente, o tecido exibe uma massa amorfa composta predominantemente por proteínas. A área de necrose caseosa é frequentemente encerrada dentro de uma borda inflamatória nítida; essa aparência é característica de um foco de inflamação conhecido como granuloma. É frequente em focos de infecções crônicas granulomatosas: - Tuberculose bovina ( Mycobacterium bovis) - Linfadenite caseosa dos ovinos (Corynebacterium pseudotuberculosis) Granuloma massa ou nódulo de tecido cronicamente inflamado, com focos circunscritos à maneira de grânulos, ger. associado a um processo infeccioso A linfadenite é a inflamação de um ou mais gânglios linfáticos ‹#› NECROSE CASEOSA ‹#› NECROSE GORDUROSA Necrose Enzimática Esteatonecrose É uma forma de necrose do tecido adiposo na qual a gordura é desdobrada pela ação de lipases pancreáticas. Mecanismo: Lesão 🡪 liberação de Lipases pancreáticas 🡪 células adiposas liberando os triglicerídeos, que são hidrolisados pela lipase pancreática, produzindo ácidos graxos liberados se combinam com o cálcio para produzir áreas brancas. Ocorre: - No tecido peripancreático ( pancreatite aguda) - No tecido gorduroso da glândula mamária dependendo da quantidade de água presente ‹#› NECROSE GORDUROSA ‹#› NECROSE FIBRINOIDE É representada por alteração granular, eosinofílica da parede vascular, o tecido necrótico adquire uma aspecto hialino, semelhante a fibrina. Pode aparecer: - Nas paredes dos vasos - Na úlcera péptica - Em casos com Lúpus - Poliartrite dependendo da quantidade de água presente ‹#› APOPTOSE CONCEITO Via de morte celular, induzida por um programa de suicídio estritamente regulado no qual as células destinadas a morrer ativam enzimas que degradam seu próprio DNA e as proteínas nucleares e citoplasmáticas. A morte celular por essa via não induz uma reação inflamatória no hospedeiro. A membrana plasmática da célula apoptótica permanece intacta, mas é alterada de tal maneira que a célula e seus fragmentos tornam-sealvos atraentes para os fagócitos. Rapidamente, as células mortas e seus fragmentos são removidos antes que seus conteúdos extravasem. ‹#› APOPTOSE Do grego “ cair fora” introduzida em 1972. É uma forma distinta de morte celular (morte programada). Manifestada pela condensação da cromatina Fragmentação do DNA FUNÇÃO Deleção de células no desenvolvimento normal Organogênese Funcionamento imune ‹#› APOPTOSE Apoptose em Situações Fisiológicas A morte por apoptose é um fenômeno normal que funciona para eliminar as células que não são mais necessárias e para manter, nos tecidos, um número constante das várias populações celulares. ‹#› APOPTOSE Apoptose em Situações Patológicas A apoptose elimina células que estão geneticamente alteradas ou lesadas de modo irreparável, sem iniciar uma reação severa no hospedeiro, mantendo mínima a lesão tecidual. Lesão de DNA Acúmulo de proteínas anormalmente dobradas. Lesão celular em certas infecções Atrofia patológica no parênquima de órgãos após obstrução de ducto. ‹#› APOPTOSE Corpo apoptótico em carcinoma em língua. ‹#› NECROSE ≠ APOPTOSE Quando o dano às membranas é acentuado, as enzimas extravasam dos lisossomos, entram no citoplasma e digerem a célula, resultando em necrose. Os conteúdos celulares também extravasam através da membrana plasmática lesada e iniciam uma reação (inflamatória) no hospedeiro. A necrose é a principal via de morte celular em muitas lesões comumente encontradas, como as que resultam de isquemia, de exposição a toxinas, várias infecções e trauma. Quando a célula é privada de fatores de crescimento ou quando o DNA celular ou as proteínas são danificadas sem reparo, a célula se suicida por outro tipo de morte, chamado apoptose, que é caracterizada pela dissolução nuclear sem a perda da integridade da membrana. ‹#› NECROSE ≠ APOPTOSE Necrose constitui sempre um processo patológico Apoptose auxilia muitas funções normais e não está necessariamente associada à lesão celular patológica. Apoptose, em certos papéis fisiológicos, não desencadeia uma resposta inflamatória. Enquanto a necrose constitui sempre um processo patológico, a apoptose auxilia muitas funções normais e não está necessariamente associada à lesão celular patológica. Além disso, a apoptose, em certos papéis fisiológicos, não desencadeia uma resposta inflamatória. ‹#› ‹#› ‹#› MORTE SOMÁTICA Se a NECROSE se constitui na morte de um tecido em um indivíduo vivo, a MORTE SOMÁTICA significa a morte os indivíduos como um todo. Mas quando um indivíduo morre? 1) Perda de consciência. 2) Desaparecimento dos movimentos e do tônus muscular. 3) Parada dos movimentos respiratórios e do batimento cardíaco. 4) Perda da ação reflexa a estímulos táteis, térmicos e dolorosos. 5) Parada das funções cerebrais. ‹#› Alterações Cadavéricas Após a morte, existe uma série de alterações sequenciais: Algor Mortis (frio da morte) – 1-2h 2) Rigor Mortis (Rigidez cadavérica) – 2-3h 3) Livor Mortis (manchas cadavérica) – 10-12h não desaparecem mais. 4) Alterações Oculares 5) Putrefação Rigor Mortis (Rigidez cadavérica) Alterações Cadavéricas Livor Mortis (manchas cadavérica) Alterações Cadavéricas Alterações Oculares Putrefação ESTUDO DIRIGIDO O que é Morte Celular? O que é lesão? Defina necrose e apoptose. Cite ao menos 3 causas de lesão celular/tecidual. Quais são as duas principais características morfológicas da lesão celular reversível? Quais são os princípios da lesão celular? Cite os mecanismos da lesão celular. E explique um deles. Quais são os tipos de necrose? Explique. (Escolha 2) O que é gangrena? E cite seus tipos. O que é Morte Somática? Dúvidas??????
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