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13- MALARIA RECORRENTE

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1 GABRIELA VIEIRA MED FIPGBI 2022.1 
PERGUNTA: 
Um paciente pode apresentar malária recorrente? 
Quais são os motivos e os tipos? 
A malária é uma doença infecciosa transmitida pela picada da fêmea do 
mosquito Anopheles, e seu agente etiológico é o Plasmodium. As principais espécies 
de Plasmodium são P.falciparum, P. vivax,, P malariae e P. ovale. O P. falciparum é a 
espécie mais comum na Africa e causa a forma mais grave da Malária, ao passo que o 
P.vivax é a forma mais comum no Brasil, sendo apresentação clinica menos grave. 
 Essa patologia se caracteriza pela picada do mosquito onde inocula no vaso 
sanguíneo do hospedeiro, havendo muita quantidade de esporozoítos, se localizando 
nas glândulas salivares das fêmeas do mosquito. Em pouco tempo, os esporozoítos 
penetram no tecido hepático, fazendo a divisão das estruturas e ocasionando uma célula 
multinucleada, chamada de esquizonte. Este processo dura entre 1 e 2 semanas e é 
denominado de esquizogonia hepática, quando ocorre a ruptura desta célula liberando 
milhares de merozoítos na corrente sanguínea. Essas células, penetram as hemácias e 
geram outra estrutura que gera a divisão do parasita, havendo em poucas hemácias, 
estruturas sexuadas importantes para a manutenção do ciclo da malária. 
 É possível sim que o paciente apresente malária recorrente. Ocorre quando o 
paciente já teve a doença previamente e depois do tratamento haver um alto índice de 
parasitemia assexuada. 
 Os fundamentais motivos são: resistência do parasita aos medicamentos, 
tratamento sem eficiência, reativação dos hipnozoítos e falha no tratamento. Ademais, 
a reincidência da malária pode ocasionar recrudescência, recaída ou reinfecção. 
 Recaída: caracterizada como a reincidência da parasitemia e evidencias do 
paciente por uma reinvasão das hemácias pelo merozóitos, vindos de esporozoítos 
dormentes no fígado. Seu principal motivo é determinada como a falha no tratamento, 
somente com o exame físico é difícil diferenciar recrudência de recaída e recaída de 
infecção primária. Contudo, a genotipagem dos parasitas não tem sido eficiente para 
distinguir recaída de infecção. 
 Reinfecção: acontece quando uma nova infecção é adquirida por pacientes que 
já tentaram o tratamento da malária, depois de um intervalo de tempo oposto com a 
ocorrência de recrudescência ou recaída. 
 
 Recrudescência de malária: ocorre quando as formas do sangue do parasito não 
são integralmente erradicadas com o uso do tratamento e estendem seu número após 
o a caída da concentração serica das drogas. A recrudescência é normalmente nas 
espécies Plasmodium falciparum, P. vivax e é raro na P. malariae. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS: (USAR NORMAS ABNT) 
SIMÕES, Luciano Rodrigues et al. Fatores associados às recidivas de malária causada 
por Plasmodium vivax no Município de Porto Velho, Rondônia, Brasil, 2009. Cadernos 
de Saúde Pública, v. 30, p. 1403-1417, 2014. Disponível 
em: https://www.scielo.br/j/csp/a/7ktTQK4C834xVdwxTTRtPhm/?lang=pt&format=html
. Acesso em: 08 de maio de 2022. 
SILVINO, Ana Carolina Rios et al. Recorrências na malária por Plasmodium 
vivax: variabilidade na enzima do complexo citocromo P450 2D6 (CYP2D6) e sua 
influência na falha terapêutica por primaquina. Belo Horizonte, 2019. Disponível 
em: https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/35371/2/68_AnaCarolinaRiosSilvino.pdf. 
 Acesso em: 08 de maio de 2022. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://www.scielo.br/j/csp/a/7ktTQK4C834xVdwxTTRtPhm/?lang=pt&format=html
https://www.scielo.br/j/csp/a/7ktTQK4C834xVdwxTTRtPhm/?lang=pt&format=html
https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/35371/2/68_AnaCarolinaRiosSilvino.pdf

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