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contexto historico e filosofico da educação unidade 1

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Contexto Histórico Filosófico da educação
Prof. Graciela Márcia Fochi 
Prof. Thiago Rodrigo da Silva
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ter elementos para a compreensão do processo de formação da educação nas sociedades sem escrita.
 relacionar a tradição greco-romana como uma das raízes da educação ocidental.
compreender o processo de formação do sistema ocidental cristão de educação.
 avaliar diferentes formas de educação antes da invenção da imprensa.
PLANO DE ESTUDOS
TÓPICO 1 - A EDUCAÇÃO NAS SOCIEDADES ÁGRAFAS E O SURGIMENTO DA ESCRITA NA ANTIGUIDADE 
TÓPICO 2 - O MUNDO GRECO-ROMANO: UMA DAS BASES EDUCACIONAIS DA SOCIEDADE OCIDENTAL
TÓPICO 3 - IDADE MÉDIA: PATRÍSTICA, ESCOLÁSTICA E NOMINALISMO
A EDUCAÇÃO NAS SOCIEDADES ÁGRAFAS E O SURGIMENTO DA ESCRITA NA ANTIGUIDADE
Podemos compreender por sociedades ágrafas as comunidades humanas que não possuem formas de escrita. Em geral, uma visão linear da história classifica que o homem “entra na história” deixando a pré-história, após o desenvolvimento da capacidade de escrita. Porém, não temos como, em pleno século XXI, continuar a reproduzir uma visão tão estreita das sociedades humanas, pois até na atualidade existem grupos humanos, com formas de organização social complexas, que não possuem a escrita como forma de mediação de conhecimento e memória. 
No brasil tivemos os índios como exemplo de sociedade ágrafa.
VAMOS CONHCER UM POUCO SOBRE OS NOSSO Índio?
Como vivem
Como se organizam
Divisões entre esta sociedade
As sociedades sem escrita possuem algumas características comuns. Em geral, as trocas econômicas são naturais, isto é, não possuem as moedas como símbolo econômico. Outra importante característica das sociedades ágrafas é a ausência de uma divisão de classes. Grande parte da divisão do trabalho é sexual. 
Uma das classificações gerais das sociedades ágrafas é a divisão entre nômades e sedentários. 
O que e pré historia?
Por pré-história se compreende o estudo do passado da humanidade, do surgimento dos homens na Terra até a invenção da escrita. Portanto, podemos compreender a pré-história como um dos principais períodos da história humana.
 Os três períodos :
Paleolítico: Período anterior ao domínio do fogo. 
Mesolítico: Período no qual o homem conseguiu dominar o fogo. 
Neolítico: Período da Revolução Agrícola. 
A principal revolução
A principal revolução tecnológica vivida durante o período da pré-história foi o desenvolvimento da agricultura, há aproximadamente 10 mil anos. Pois, tivemos um início da possibilidade de se utilizar o reino vegetal a favor dos seres humanos.
Uma das principais transformações sociais que a sedentarização (possibilitada pela revolução agrícola) vivenciou foi o surgimento do excedente. Isto é, o surgimento de uma produção de alimentos maior que a necessidade de consumo do grupo. Assim, surge uma das primeiras preocupações sociais, a de se ter a capacidade de guardar o excedente de modo a possibilitar a alimentação da tribo em momentos de intempéries climáticas, como secas. 
As consequências do excedente
Também o excedente gerado pela agricultura teve como um dos efeitos o aumento da rivalidade entre as tribos, pois uma disputa pelas terras que apresentavam melhores condições de plantio se tornou uma das principais ambições dos grupos humanos. O excedente estimulou, nas diferentes sociedades, uma incipiente divisão do trabalho.
O papel do mito
No entanto, a ausência de liberdade, em geral, se relaciona também à compreensão do universo, que é de base mítica. 
Os mitos possuem uma função pedagógica fundamental para a compreensão das sociedades tribais. Eles são uma forma de se passar o conhecimento dos antepassados, dos ancestrais, para as populações contemporâneas. Assim, a mitologia tinha uma relação clara com o processo educacional. Contudo, como podemos relacionar os mitos e suas implicações educacionais? 
Respondendo:
Primeiramente, temos que compreender os mitos, e suas diversas funções: a de estabelecer uma explicação sobre o surgimento dos seres humanos, sobre a natureza, a contagem do tempo e as condutas individuais. 
Com relação ao surgimento do universo, a função dos mitos possuiu uma clara e fundamental função explicativa. Muitos mitos existem ao redor do mundo, relacionando o surgimento do planeta a elementos da natureza, como a água, a terra, ou então, com fábulas relacionadas a demiurgos, isto é, a deuses criadores. 
Qual é o mito do Sol?
De acordo com os Tucúna, o sol surgiu quando um jovem índio tomou uma tinta do urucu fervendo. Isso, quando a tia usava para pintar os índios para a festa de Moça-nova. Então, à medida que ia bebendo, o jovem ia ficando mais vermelho, até que subiu aos céus. E lá no céu, começou a iluminar e esquentar o mundo todo.
O mito e o cuidado com a natureza
Como principal efeito dos mitos, temos uma visão sacralizada (sagrada) da natureza. Deste modo, os seres humanos têm uma visão de que a natureza deve ser preservada em seus principais aspectos, para que se possa ter um melhor aproveitamento do que ela oferta para o homem. 
O PAPEL EDUCACIONAL DO CHEFE TRIBAL
Podemos compreender que o chefe tribal possui alguma função educacional com os mais jovens. Sendo o líder, deveria ser ele um exemplo de coragem, carisma e astúcia com relação à superação das dificuldades cotidianas, que poderiam ser causadas tanto pela ação da natureza, como secas e estiagens, assim como cheias dos rios ou excesso de chuva, ao mesmo tempo que poderiam ser ocasionadas pelas ações belicosas de tribos rivais.
O PAPEL EDUCACIONAL DAS MÃES E DOS PAIS
 
Uma figura que possuiu uma posição social diferente com relação à sociedade judaico-cristã ocidental no tocante ao papel de educar está na figura dos pais e das mães. 
Por vezes, o papel que caberia ao pai, de ser um exemplo de masculinidade para a prole, era desempenhado pelo líder tribal, que possui, neste tipo de organização social, em geral, um papel de maior prestígio que o do progenitor. 
O PAPEL EDUCACIONAL DO XAMÃ
Uma das principais figuras educacionais era desempenhada pelo líder religioso. Isto porque os líderes religiosos tinham função de grande destaque nas tribos. Em especial, por serem os principais guardiões do conhecimento tribal com relação ao universo mítico, como também com relação à utilização medicinal dos elementos da natureza. 
O PAPEL EDUCACIONAL DOS HOMENS MAIS VELHOS
No lugar do pai, um dos principais vetores de educação entre as sociedades ágrafas eram os anciãos e as anciãs. As mulheres e os homens mais velhos possuem uma grande importância para a tribo, pois a experiência no contato com a natureza permitia a eles uma grande vantagem na luta cotidiana pela sobrevivência. 
 AS VISÕES SOBRE A INFÂNCIA NAS SOCIEDADES TRIBAIS
Nas sociedades tribais, as crianças tinham uma posição diferente em comparação com nossa sociedade. Sobre isto, podemos pensar em duas possibilidades de compreensão. A compreensão utópica e a compreensão funcionalista.
 A compreensão utópica aponta que as crianças gozavam de grande liberdade em sociedades como as tribais ou ágrafas. Isto porque a ausência de uma instituição disciplinadora, como a escola, garantiria às crianças um espaço de liberdade que elas não teriam em uma sociedade como a ocidental, na qual grande parte da vida infantil é regrada e disciplinada pela uniformização de condutas e castração de impulsos com os quais as sociedades ocidentalizadas tratam a infância. 
Na funcionalista as crianças também tinha o seu papel e obrigações junto a tribo.
 
AS SOCIEDADES DO ANTIGO ORIENTE
O sistema produtivo destas sociedades era baseado em uma servidão coletiva, na qual o Estado era o principal gestor e proprietário das terras. Vamos conhecer um pouco sobre estas civilizações?
 Sociedade egípcia: a sociedade egípcia é comumente lembrada como a terra das pirâmides, construídas ao longo dos séculos. Também fazem parte da memória social do antigo Egito as múmias. Em geral, se tratavam dos corpos dos antigos membros da nobreza, que passavam por este tipode processo de manutenção física. 
AS SOCIEDADES DO ANTIGO ORIENTE
Sociedade mesopotâmica: o termo Mesopotâmia quer dizer “Terra entre Rios”. Os povos que habitavam a Mesopotâmia possuíam uma religião politeísta, marcada também pela compreensão mítica das cheias dos rios e do poder civil. 
AS SOCIEDADES DO ANTIGO ORIENTE
Sociedade israelita: outra importante sociedade existente no antigo Oriente Próximo eram os israelitas. Grupo fundado pelo patriarca Abraão, que fora chamada por Deus, na cidade mesopotâmica de Ur, habitada pelo povo caldeu, para formar um povo escolhido. 
A história política do povo israelita possuiu várias fases. Uma primeira, na qual o povo era organizado em tribos. Posteriormente, com Saul, formou-se uma monarquia, que contou com os famosos reis Davi e Salomão, responsável pela criação do templo de Deus.
AS SOCIEDADES DO ANTIGO ORIENTE
Império Persa: um dos primeiros impérios surgidos no mundo foi o Império Persa. Teve como seus mais célebres líderes Sargão e Ciro, o Grande, conquistador de grande faixa de terra ao longo do Mar Mediterrâneo. Uma das principais conquistas do Império Persa foi o domínio sobre o antigo Império Babilônico. 
HORA DA AUTOATIVIDADE
página 22
Por que podemos dizer que a invenção da escrita foi uma grande conquista da humanidade?
O PROCESSO DE FORMAÇÃO HISTÓRICA DA SOCIEDADE GRECO-ROMANA
Populações estas que estão na origem do povo grego, que na antiguidade se organizava em cidades-estados, isto é, cidades que possuíam autonomia administrativa. Dentre estas unidades político-administrativas, duas se destacaram e organizaram dois tipos antagônicos de sociedade: Atenas e Esparta. 
Atenas e Espartas
A sociedade ateniense tinha como principal característica o desenvolvimento cultural. Era formada por três classes sociais. Os escravos, os cidadãos atenienses, além de um grupo de homens livres, mas sem direito à cidadania. Uma das principais questões que envolvem a sociedade ateniense foi o desenvolvimento da democracia.
Uma das principais formas de conseguir ter direitos políticos na sociedade ateniense era a participação no exército. Todavia, a democracia na Grécia possuía uma grande limitação, pois as mulheres eram excluídas do debate político. O machismo era legitimado pelo fato de as mulheres não ingressarem nas fileiras militares.
Atenas e Espartas
Enquanto Atenas seguia o modelo democrático de gestão do poder político, sua vizinha Esparta seguia um modelo autocrático de relações sociais, pois em Esparta tínhamos um exemplo de sociedade militarizada e profundamente hierarquizada. Ela era formada por três categorias sociais: os espartanos, que compunham o topo da pirâmide social, os periecos e hilotas, duas outras classes sociais que compunham Esparta. A principal lei a reger a vida em Esparta foi a constituição de Licurgo, que segundo alguns estudiosos, teria durado seis séculos (FUNARI, 2000).
A mitologia grega
A mitologia é um dos importantes elementos culturais para a compreensão da mentalidade dos antigos habitantes da Grécia. Os gregos eram politeístas, isto é, acreditavam em vários deuses. Estes, em geral, tinham características antropomórficas, isto é, tinham os antigos deuses formas humanas. Também eram os mesmos dotados dos mesmos sentimentos que os homens possuem, como amor, ciúmes, inveja, raiva. Todavia, a grande diferença é que os deuses gregos eram imortais. 
A mitologia grega
A mitologia grega
Os gregos se diziam descendentes do deus Heleno. Com relação à vida após a morte, os gregos acreditavam que deveriam ter uma moeda após morto para pagar o barqueiro Caronte, responsável pelo trajeto da alma morta até o paraíso. Deste modo, colocavam nos olhos dos cadáveres duas moedas.
Zeus era o deus dos deuses e Hera, a sua esposa, juntos moravam no Olimpo com as demais divindades. Ares era o deus da guerra, que protegia nas batalhas; Poseidon, o deus do mar; Hades, deus dos mortos e cemitérios; Afrodite, a deusa da Beleza, entre outros exemplos de deuses que poderiam ser citados. 
O expansionismo militar
Uma das principais características da vida romana foi o expansionismo militar. Este se iniciou como uma forma de aumentar a produção agrícola, graças à ampliação das terras destinadas ao cultivo do trigo, das oliveiras e das parreiras de uva, bases da produção de três dos principais produtos da dieta romana: pão, azeite e vinho. Para tanto, se escravizavam as populações dominadas pelos romanos através da guerra. O exército romano, um implacável empreendimento militar, tinha como uma de suas principais características a rígida disciplina.
O coliseu
Sugestão de série: Spartacus
HORA DA AUTOATIVIDADE
página 38
1 Como podemos compreender as diferenças existentes entre os modelos educacionais espartano, ateniense e romano?
A FILOSOFIA GREGA E O PENSAMENTO ROMANO
Apesar da grande popularidade e da presença da mitologia, a Grécia foi um dos primeiros locais do mundo no qual se desenvolveu um modo não mitológico de estruturar o pensamento sobre a natureza e a sociedade. Por isso, o destaque que devemos dar à presença da filosofia grega. A palavra filosofia tem sua raiz etimológica (isto é, sua origem) em duas palavras gregas, Filos e Sofia, que juntas podem ser traduzidas como “amante da sabedoria”. 
Sócrates e a filosofia
Em geral, a filosofia grega antiga é dividida em dois períodos: socrático e pré-socrático. Isto devido à importância da figura de Sócrates para o desenvolvimento do pensamento grego. 
Sócrates foi um cidadão ateniense amante do saber, e dono de uma profunda capacidade de compreender a natureza humana e suas contradições. Filho de uma parteira, desenvolveu um método denominado maiêutica, cujo principal intento é possibilitar aos seres humanos “dar luz a novas ideias!”. 
Os principais nomes da Grécia 
 os principais nomes da filosofia grega clássica são os de Sócrates (já citado), Platão e Aristóteles. Platão foi discípulo de Sócrates, tendo sido o principal divulgador das ideias de seu mestre. Suas ideias são consideradas relevantes para o desenvolvimento da filosofia até o tempo presente. Seus principais livros são A República e O Banquete.
mito da caverna 
O mito afirma que existia uma comunidade formada por pessoas que viviam acorrentadas no interior de uma caverna e que enxergavam a realidade através das sombras que uma parca iluminação projetava sobre uma parede da caverna. Próximo à caverna existiam algumas estátuas, que formavam as principais sombras. Assim, as pessoas acorrentadas foram nomeando as sombras observadas. Todavia, caso alguém conseguisse se desamarrar e sair do interior da caverna, veria que a realidade não era aquela que havia sido ensinada. No entanto, ao voltar para a caverna, a probabilidade de as pessoas acreditarem no que foi dito pelo homem que saiu da caverna era muito pequena.
A idade media
a educação na Idade Média se relaciona em grande parte às questões da teologia cristã. Por Idade Média compreendemos um período da História do Ocidente, que se iniciou com o fim do Império Romano e terminou com o fim do Império Bizantino. 
a Idade Média também é subdividida em:
Alta Idade Média (Séculos V-X): período também denominado Antiguidade Tardia, no qual o processo de formação da sociedade medieval ainda se fazia em contato com a desagregação das instituições romanas.
A idade media
Idade Média Central (Séculos XI-XIII): período de auge de um sistema social denominado feudalismo.
Baixa Idade Média (Séculos XIV-XV) desagregação do mundo feudal com o surgimento de novas instituições, como os Estados Nacionais. Período de expansão territorial da cristandade latina, que irá culminar com a descoberta da América, em 1492.
O MUNDO BIZANTINO
O denominado Império Bizantino pode ser encarado como uma típica teocracia. Isto é, um governo no qual o chefe político é considerado o representante de Deus na face da Terra. 
A economia em Bizâncio girava em torno do comércio marítimo. 
os bizantinos desenvolveram o famoso fogo grego, uma arma de guerra naval capaz depropelir incêndios sobre as águas do Mar Egeu.
A formação dos letrados era em grande parte vinculada à Igreja, por isso, a principal fonte de conhecimento dos bizantinos sobre os diversos assuntos que pautam a realidade humana eram vinculadas à teologia.
O MUNDO ÁRABE MUÇULMANO
A sociedade muçulmana foi formada no século VII após o nascimento de Cristo. Maomé foi o fundador da religião muçulmana. Segundo a crença islâmica, ele teve um profundo contato com Deus, denominado pelos maometanos como Alá.
A Arábia no tempo de Maomé era um local de grande miscigenação cultural, em que conviviam homens e mulheres com convicções religiosas cristãs, judaicas e de antigos ritos politeístas. Este sincretismo social entre pessoas de diferentes convicções de fé demonstra algumas características básicas que a religião muçulmana possui.
Na Idade Média existiam três grandes grupos sociais: 
Servos: trabalhavam nas terras de um senhor. Para este estamento, a educação ocorria no interior das famílias, com as quais as crianças aprendiam o trabalho com a terra.
• Nobreza: eram proprietários rurais. Os jovens ingressavam na cavalaria e possuíam uma educação para a guerra. 
 Sacerdotes: a Igreja foi a principal instituição educacional da Idade Média. Para os membros das ordens religiosas, a educação servia para a elevação do espírito. 
PRECEPTORIA: A EDUCAÇÃO DA NOBREZA NA IDADE MÉDIA E NA IDADE MODERNA
Esta era uma espécie de ensino particular, em que um professor se dedicava a ensinar os filhos de uma família rica. O preceptor era um tipo específico de professor particular, pois morava na mesma casa que o seu educando. Em geral, não era apenas um professor que deveria ter predisposição para ensinar os rudimentos das chamadas sete artes liberais, como também ser uma espécie de exemplo, na vida cotidiana, para seus pupilos.
 
A PATRÍSTICA
Por Patrística é compreendida a teologia cristã surgida após a morte dos apóstolos e findada com o desenvolvimento da Escolástica, no Ocidente, por volta do século XI. Os teólogos e demais líderes cristãos na época da perseguição do Império Romano foram chamados Pais da Igreja ou Pais da Fé, por isso a denominação Patrística.
A Patrística, enquanto movimento intelectual, foi fecunda em diversos sábios que buscaram aliar o conhecimento advindo com a filosofia grega de Platão aos ditames da fé. 
 OS MONGES COPISTAS
Os monastérios foram os principais repositórios da cultura antiga grega e romana durante todo o período medieval. Isto porque as bibliotecas eram presentes nas instituições religiosas, sendo, por isso, verdadeiros locais de formação do conhecimento. Entre as diversas ocupações com as quais os monges passavam seu dia a dia, como cuidar da horta ou das orações, existiram monges que tinham uma função específica: realizar cópias dos antigos livros nos quais se encontravam explicações sobre as ciências, sobre a teologia e sobre as normas sociais da antiguidade grega, romana e patrística.
As universidades
As corporações de ofício foram uma inovação social, surgida pouco antes das universidades, e em grande parte as inspiraram. Todavia, eram corporações muito distintas das usuais. A Igreja teve uma importante participação no fomento das universidades.
LEITURA COMPLEMENTAR
página 57
 Os primórdios da arqueologia histórica O arqueólogo brasileiro e professor da Unicamp conversou com Leituras da História sobre esta modalidade eurocêntrica e fala sobre as origens e o campo de atuação no Brasil
AUTOATIVIDADE 
página 64
1 Por que não devemos considerar a Idade Média como a Idade das Trevas? 
2 Por que podemos considerar a Idade Média como o período de formação do modelo ocidental cristão de educação?
QUAL A SUA DÚVIDA?

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