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BACTÉRIAS GRAM-NEGATIVAS Possuem parede de peptideoglicano mais fina que não retém o cristal violeta durante o processo de descoloração e adquirem a cor avermelhada no processo de coloração final. ENTEROBACTEREACES Enterobacter são bacilos gram-negativos patogênicos; Habitam o TGI de animais e humanos, e muitas vezes contaminam a vegetação, solo e água; Apresentam os antígenos O (somático), K (capsular) e F (fimbrial); São bactérias anaeróbias facultativas e catalase positivas; Oxidase negativas; Em sua maioria são móveis (flageladas); Crescem em meios de cultivo padrão. FATORES DE VIRULÊNCIA Cápsula; Endotoxina (LPS da parede celular) que causa choque endotóxico; Verotoxina (enterócitos, SNC). FAMÍLIA ENTEROBACTERIACEAE Anaeróbios facultativos; Bastonetes; Não formam esporos; Produzem endotoxinas a partir da LPS da membrana externa, causando manifestações fisiológicas; Possuem sideróforos, que solubilizam e transportam íons de ferro das células do hospedeiro; Amplamente distribuídos no solo, água e TGI dos animais e homens; Podem causar diarreia neonatal e salmonela em animais de produção, e em animais de companhia podem causar infecções do trato urinário; Não resistem à luz solar, dessecação, pasteurização e desinfetantes comuns; Em ambientes úmidos, podem sobreviver por vários meses; A forma de transmissão é oral-fecal; O uso indiscriminado de antimicrobianos é um fator que leva a aquisição de resistência; As espécies mais prevalentes em medicina veterinária são Escherichia e Salmonella. LACTOSE POSITIVA X LACTOSE NEGATIVA A liberação de H+ pelos bacilos fermentadores de lactose acarreta na diminuição do pH, que altera a cor do meio de cultura; Colônias lactose positiva apresentarão coloração rosa e colônias lactose negativa serão incolores! TESTE DA OXIDASE Teste que diferencia bactérias da família Pseudomonodaceae (oxidase positiva) e Enterobacteriaceae (oxidase positiva); GÊNERO ESCHERIA Comensal na microbiota intestinal normal de animais e humanos; Liga-se aos enterócitos e produz toxinas, que causam lesão na vascularização do intestino. GÊNERO SALMONELLA Duas espécies: S. enterica e S. bongori; S. enterica é dividida em espécies de interesse veterinário (S. enterica subespécie enterica sorotipo Typhimurium); Existem mais de 2.800 variantes sorológicas (sorotipo ou sorovares); Cada variante produz doença no TGI; Essas bactérias vivem no TGI dos animais de sangue quente e frio (mamíferos, aves e répteis); Infecção por fontes como solo, vegetação, água, alimentos (leite, carne e ovos) e fezes animais contaminadas; Infecção geralmente pela ingestão, mas pode ser via TGI e conjuntiva; Geralmente móveis, podem sobreviver por aproximadamente 9 meses em solos úmidos e escuros; FATORES DE VIRULÊNCIA: capacidade de invasão, replicação e resistência ao sistema imune, LPS (previne ação do sistema complemento, tem efeito endotóxico, causando resposta inflamatória local no intestino e choque endotóxico); SALMONELOSES : pode se apresentar de maneira subclínica até septicemia fatal; Salmonelose entérica: acomete maioria dos animais, apresentando sinais de febre, apatia, anorexia e diarreia; Salmonelose septicêmica: mais comum em terneiros, causa morte em 48h; S. Pullorum (diarreia branca bacilar ou pulorese), S. Gallinarum (tifo aviário), S. Enteritidis (paratifo) e S. Typhimurium (infecção de ovários). bactérias gram-negativas enterobactereaces Fatores de virulência Família enterobacteriaceae Lactose positiva x lactose negativa Teste da oxidase Gênero escheria Gênero salmonella
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