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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE Faculdade de Odontologia Departamento de Clínica Odontológica Disciplina: Dentística Operatória II APOSTILA PARA PREPAROS INDIRETOS RESTAURAÇÃO PROVISÓRIA PROTOCOLO PARA A CONFECÇÃO DE RESTAURAÇÃO PROVISÓRIA POSTERIOR PELA TÉCNCA DA MASSA GROSSA (BOLINHA - BOLA) 1. Vaselinar o preparo para restauração indireta, os dentes adjacentes e dentes antagonistas. Aplicar consideravelmente a vaselina, com auxílio de um pincel ou micro- escova. 2. Preparo e manipulação da resina acrílica. A fase plástica será a fase de trabalho para a confecção da provisória. Deixar o pote dappen coberto até esta fase para evitar o retardo da polimerização devido ao oxigênio presente no ar. Restaurações protéticas temporárias consistem em trabalhos provisórios que possuem a função de proteger o elemento dentário submetido ao preparo cavitário e suas estruturas adjacentes, bem como devolver estética, forma e função. Esta situação é conseguida através do estudo anatómico e funcional de cada caso, da escolha da melhor técnica de confecção, do material provisório adequado, do preparo e da adaptação marginal correta. (Clavijo et al., 2016; Terry e Geller, 2014) O estudo das propriedades dos materiais provisórios, em conjunto com um protocolo de confecção apropriado, pode permitir o desenvolvimento de várias tecnologias e soluções reabilitadoras, visando atingir o objetivo terapêutico. OBS: Observar as fases de polimerização da resina acrílica: 1. Arenosa 2. Fibrosa 3. Plástica 4. Borrachoide 5. Rígida 3. Após confeccionar o rolete (bolinha) de resina acrílica, deve-se posicionar este sobre o elemento dentário preparado, em seguida solicitar que o paciente oclua permitindo que os dentes antagonistas atuem como referência. É importante observar a adaptação do material resinoso ao elemento dentário, realizando uma suave compressão por vestibular e lingual. 4. Após atingir a fase rígida, o provisório deverá ser removido da cavidade oral, e com o auxílio de uma lapiseira, deve-se demarcar o término do provisório e contatos proximais. 5. Após a demarcação, deve-se utilizar uma fresa para remover os excessos localizados na região cervical e proximal. OBS: Segundo Camacho et al., (2014) a fase borrachoide da resina acrílica é caracterizada pelo aumento da temperatura, decorrente de uma reação exotérmica. Logo, se faz necessário maior controle de temperatura da resina, por meio de movimentos leves (colocando e retirando o provisório para que não haja danos aos tecidos e aos dentes. 6. Delimitar a altura e a extensão mesio-distal da provisória utilizando como referência a altura das cristas marginais dos dentes adjacentes. Realizar um traçado demarcando o sulco central na mesma direção dos dentes adjacentes. 7. Demarcar com o auxílio de uma lapiseira o sulco principal e as arestas utilizando como referência os dentes adjacentes, definindo as cúspides vestibulares e linguais. 8. Demarcar os sulcos vestibulares e linguais com a lapiseira. Em seguida, realizar a escultura oclusal com o auxílio das brocas 700/701/702 PM, dividindo as cúspides vestibulares e linguais de acordo com a anatomia do elementos dentário. OBS: A cúspide mésio-vestibular do primeiro molar superior alinha-se sobre o sulco vestibular do primeiro molar inferior e a cúspide mésio-lingual do primeiro molar superior vai ocluir na fóssula central do primeiro molar inferior. Esses conceitos permitem a localização e a definição da escultura adequada. 9. Demarcar os sulcos secundários com o auxílio de uma lapiseira. Em seguida, realizar o desgaste com o auxílio das brocas 700/701/702 PM. 10. Verificação dos contatos oclusais e proximais. Caso necessário realizar o desgaste com fresas. Em seguida, realizar o acabamento e polimento da restauração provisória com pontas (borrachas) de acabamento de óxido de alumínio (Kit Edenta) e escova de polimento de pelo de cabra. 11. Aspecto final da restauração provisória: