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Esse material foi desenvolvido com base nas aulas ministradas em sala CURSO DE ODONTOLOGIA PRÓTESE 3 ANO Esse tipo de prótese é indicado a pacientes parcialmente edentados em que não seja possível a indicação de próteses fixas. Grandes espaços podem ser reabilitados com PPR. Os espaços protéticos, podem ser múltiplos ou extensos. As PPRs são indicadas quando não é possível a instalação de implantes. Tanto por fatores econômicos, quanto por fatores sistêmicos (remanescentes ósseos, uso de bifosfonatos por que aumentam a reabsorção óssea. Fonte: essa imagem foi retirada do site www.odontologiaemfortaleza.com.br Pacientes com dificuldades motoras e Higiene bucal deficiente (periodontia, lesão cariosa). VANTAGENS Maior retenção e estabilidade comparado a PT. Baixo custo, maior alcance social e conservadora por que não depende de remanescentes ósseo. Ainda, Preserva a saúde dos dentes suporte. Estética, perda de retenção e estabilidade, higiene bucal rigorosa, desconforto. O Aparelhos dentossuportados ou mucossuportados, destinados a substituir um ou mais dentes ausentes, podendo ser removido da com relativa facilidade, tanto pelo paciente quanto pelo profissional. Fonte: Renata Blumer. Ex: dentomucossuportadas. 1. Adequação do meio bucal – remoção do biofilme, calculo supra e subgengival, instrução de higiene bucal, exodontia, fechamento de cavidades abertas. 2. Tratamento periodontal – raspagem e alisamento radicular. 3. Tratamento restaurador. INTRODUÇÃO A PPR Introdução a prótese parcial removível Indicação Contraindicações Vantagens Desvantagens O que é uma PPR? Cronologia do tratamento Contatos homogêneos e simultâneos. Habilidade de reduzir alimentos. A língua e bochechas possuem a função de devolver o alimento a área oclusal. A resposta sensorial e produzida por mecanorreceptores periodontais (estímulos adicionais, gengiva, mucosa, periósteo, osso, ATM). O paciente possui menor função mastigatória comparada aos dentes naturais. As Próteses parciais fixas apoiadas em dentes ou implante > PPRs Próteses suportadas por dentes > PPRs e suportadas por dentes e rebordo Pacientes desdentados, fazem uso de próteses suportadas apenas por rebordo alveolar (PT) Mastigação, fonética, estética. Prevenção de movimentação dentária: mesialização, distalização e/ou extrusão. Equilíbrio muscular no complexo facial. Reestabelecer equilíbrio oclusal. Fonte: essa imagem foi retirada da aula do prof. Dr. Daniel Sundfeld Neto. 1. Dentes artificiais 2. Grampos retentores 3. Apoio oclusal 4. Conectores maiores e menores 1. Dentossuportada: suportada por dentes Fonte: imagem retirada do google. 2. Dentomucossuportadas: PPRs de extremidade livre Prótese dentária Função da PPR? Anatomia da PPR Anatomia da PPR Classificação funcional Fonte: www.barretoestetica.com.br 3. Mucodentossuportadas: PPR suportada majoritariamente pela mucosa, com auxílio de poucos dentes para retenção. Fonte: essa imagem foi retirada da aula do prof. Dr. Daniel Sundfeld Neto. 4. Mucossuportadas: suportadas exclusivamente pela fibromucosa. Fonte: essa imagem foi retirada do site www.odontologiaemfortaleza.com.br Avaliação topográfica da arcada parcialmente desdentadas. É Classificação mais dotada. Seu objetivo é facilitar decisões no tratamento com base na complexidade do caso. 1. Local e extensão da área desdentada 2. Condição dos dentes pilares 3. Características oclusais 4. Características do rebordo residual. CLASSE I Área desdentada bilateral, localizada posteriormente aos dentes naturais. Extremidades livres. Fonte: www.odontologistas.com.br CLASSE II Área desdentada unilateral, uma única extremidade livre. Classificação de Kennedy Classificação de Kennedy Complexidade dos casos Fonte: www.odontologistas.com.br CLASSE III Área desdentada unilateral com dentes naturais remanescentes tanto posterior como anterior a eles. Desdentado intercalado. Fonte: www.odontologistas.com.br CLASSE IV Área desdentada única, mais bilateral (cruzando a linha média), localizado anterior aos dentes naturais. Fonte: www.odontologistas.com.br São determinadas pela quantidade de espaço protético adicionais, modificações contabilizadas pela quantidade de espaço protético. Classificações de Kennedy feita após exodontia As zonas mais posteriores regem as classificações Áreas desdentadas adicionais são determinadas pelos seus números (quantidade) Segundos e terceiros molares ausentes não serão considerados, caso não sejam substituídos. Terceiros molares utilizados como o suporte serão considerados. Classe IV não admite modificações, pois se existisse mais espaços protéticos cairia em uma das outras classes. Modificações das classes Regras de Upplegates BIOMECÂNICA EM PPR Biomecânica em PPR http://www.odontologistas.com.br/ Estudos da forma como os esforços mecânicos são transmitidos a PPR. A prótese deve seguir os seguintes requisitos: Retenção Estabilidade Suporte Reciprocidade Para uma PPR ter sucesso é preciso que essas quatro propriedades estejam adequadas, funcionando 100%. Compartilhadas por dentes pilares e rebordo residual. Quanto maior o espaço protético, mais relacionada a prótese estará com a gengiva. Resistências as forças que atuam sobre uma prótese no sentido cérvico-oclusal. Fonte: slideshare. Ao contrário ao eixo de inserção: trajetória de encaixar a prótese. Atua em casos de alimento: duro, pegajoso. Chicletes e balas. É a resistência as forças que atuam sobre a prótese no plano horizontal. - Plano oclusal inclinado. - Movimento latero-lateral. Atua em movimentos de mastigação e bruxismo. É a resistência as forças que atuam sobre a prótese no sentido ocluso-cervical. Atua durante a mastigação de alimentos duros. É a neutralização das forças que atuam na retenção e estabilidade - Evita que a força resultante seja lesiva aos elementos dentários - Para dentes que não tenha linha do equador, adaptação com resina. Retenção Estabilidade Suporte Reciprocidade Sua função é dar SUPORTE a prótese e impedi-la de intruir na gengiva. Os apoios devem estar a 90 graus do longo eixo do dente, para transmitir as cargas oclusais aplicadas nos dentes artificiais para os dentes pilares, isso evita que as cargas passem para o periodonto causando mobilidade aos dentes pilares. Fonte: essa imagem foi retirada da aula do prof. Dr. Daniel Sundfeld Neto. Os apoios, tem funções de suporte vertical, ou seja, no sentido ocluso-gengival. Distribuem a força axial de forças aos dentes pilares. E podem apresentar-se na forma: APOIO OCLUSAL: Localizados na superfície ocluso-proximal dos molares e pré-molares, sendo da forma triangular arredondada (forma de colher), com o vértice voltado para centro do dente. Possuem espessura suficiente para não deformar sob as forças mastigatórias, o que significa mínimo de 1mm e ideal 1,5 mm, estendendo-se em geral a 1/3 da distância mésio-distal e 1/3 da distância vestíbulo- lingual do dente. Fonte: slides share, noções básicas e componentes da PPR. × Preparo dos nichos: Utilizamos brocas cilíndricas ou tronco- cônicas, com extremidade reta, para criar uma parede pulpar plana e perpendicular ao longo eixo do dente. Quando o dente estiver inclinado, a parede pulpar ficará perpendicular ao seu longo eixo, e não ao eixo de inserçãoda ppr. Fonte: slides share, noções básicas e componentes da PPR. APOIO INCISAL Localizados nas superfícies próximo-incisais dos dentes anteriores, com formas da letra V (em uma vista proximal, estendendo-se de vestibular a lingual), com espessura de 1mm de largura e 1mm de profundidade. PARTES CONSTITUINTES DA PPR Partes constituintes da PPR Apoio Fonte: slides share, noções básicas e componentes da PPR. × preparo do nicho Inicialmente faz a remoção do ângulo inciso- proximal, com uma broca cilíndrica, e posteriormente faz-se o biselamento dos ângulos vestíbulo-incisal e linguo-incisal, com uma broca em forma de chama de vela ou cônica. Fonte: slides share, noções básicas e componentes da PPR. APOIO LINGUAL OU DE CÍNGULO Localizados nas superfícies lingual ou palatina de incisivos e caninos, se for no meio do cíngulo, terá forma meia lua. Caso o canino tenha aspecto de pré-molar, faremos um nicho semelhante ao do apoio oclusal. Possui espessura de 1mm em direção ao centro do dente e toda largura MD (2,5 a 3mm). Caso seja feito em um canino com aspecto de pré-molar, se estenderá até a metade da superfície lingual. Fonte: slides share, noções básicas e componentes da PPR. ×preparo dos nichos Utilizaremos uma broca cilíndrica ou tronco-cônicas, com extremidades reta, criando uma parede cervical (ou pulpar), plena, perpendicular ao longo eixo do dente. Tomar cuidado de manter a parede lingual expulsiva no sentido de inserção e remoção da prótese. Após o preparo realizado, pode- se arredondar ligeiramente os ângulos, e dar acabamento com brocas multilaminadas de baixa rotação com o cuidado de não perder a parede de apoio proporcionada pela parece cervical. Fonte: slides share, noções básicas e componentes da PPR. Retentores são os elementos da PPR que impedem o deslocamento da prótese no sentido cérvico-oclusal. As principais forças que atuam no sentido desse deslocamento, é a gravidade (principalmente na arcada superior), ação muscular, mastigação de alimentos duros e pegajosos, deglutição e Retentores fonação. Eles podem ser diretos ou indiretos, e podem ser do tipo intracoronário ou extracoronário. RETENTORES EXTRACORONÁRIOS O principio fundamental desse elemento, é no momento em que esteja sobre o dente pilar, deve estar passivo, é só exercer esforços sobre o dente quando for solicitado, frente a forças de deslocamento do sistema estomatognatico ou no momento de inserção da protese. Um retentor é composto por apoio, braço de retenção e braço de oposição. Tendo o apoio como função principal, impedir o deslocamento da protese sentido ocluso-cervical, impedindo assim, a intrusão da protese na gengiva. Já, o braço de retenção, debe ser flexivel e reter a protese no pilar relativamente, está situado na superficie vestibular, frequentemente. Logo, o braço de oposição tem como função, é minimizar as forças laterais produzidas pelo braço de retenção. Fonte: www.odontoup.com.br Eles podem ser, do tipo circunferencial ou do tipo de ação de ponta. 1. GRAMPO CIRCUNFERENCIAL Partem do apoio oclusal, e abraçam o dente. Possui elementos responsáveis pela retenção da prótese, portanto, asseguram uma posição estável, impedindo que a PPR seja removida durante os atos habituais do paciente. Possuem característica de PASSIVIDADE, não exercem esforços sobre o dente em repouso, apenas quando é solicitado, nos esforços mastigatórios, ou seja, não possui tensão. Fonte: essa imagem foi retirada da aula do prof. Dr. Daniel Sundfeld Neto. Onde, o braço de retenção faz a retenção mecânica e evita a extrusão da prótese durante a mastigação. Já, o braço de oposição, é o elemento não retentivo, promove a estabilização contra os movimentos horizontais da prótese (movimentos parafuncionais), faz a biomecânica de reciprocidade. Fonte: essa imagem foi retirada da aula do prof. Dr. Daniel Sundfeld Neto. Os grampos circunferenciais, podem ser: A. Grampos circunferenciais geminado O Desenho deste grampo parte do conector menor entre dois dentes contíguos e possui dos apoios oclusais nas faces ocluso-mesial e ocluso- distal. Fonte: slideshare.com.br Indicado a Molares e Pré-Molares em que não haja espaço protético em um dos lados do arco, ou seja, para classe II e III sem modificações e classe IV (estética). B. Grampos circunferenciais meio a meio Dois grampos semicircunferências que possuem dois apoios, dois conectores menores e dois braços de retenção. Indicado para Pré-Molares isolados entre dois espaços protéticos. C. Grampo circunferencial de ação reversa Fonte: slideshrare.com É indicado para molares quando a retenção mais favorável estiver por vestibular e voltada para o espaço protético. 2. GRAMPOS POR AÇÃO DE PONTA Anatomicamente, é composto por apoio, braço de retenção e braço de oposição. Com as mesmas funções dos circunferenciais. Porém, partem da sela, e possuem contato puntiforme. Fonte: essa imagem foi retirada da aula do prof. Dr. Daniel Sundfeld Neto. ×BRAÇO DE RETENÇÃO: empurra o dente submetido á força da remoção ou mastigação, por isso, apresenta maior facilidade de inserção do que remoção. Devem ser combinados com apoio e braço de oposição, caso contrário, a chance de movimentação do apoio é muito grande. A ponta ativa fica inserida no terço cervical, possui melhor estética. Existem tipos de grampos de ação de ponta, como por exemplo os grampos de ROACH, e dentro desse tipo, existem vários desenhos, como por exemplo: Fonte: essa imagem foi retirada da aula do prof. Dr. Daniel Sundfeld Neto. *Os mais utilizados na pratica clínica, são os do tipo T e do tipo U. Sua função basicamente, é unir todos os elementos da prótese de um hemiarco ao outro, assemelhando-se a uma coluna vertebral. Além de, distribuir as forças aplicadas através do arco para os dentes selecionados. Proporcionam estabilidade e rigidez, sendo que a rigidez do metal é uma propriedade desejada, para conseguirmos a eficácia. × CARACTERISTICAS DESEJADAS Não interferir nem irritar a língua. Também, não traumatizar os tecidos orais quando a prótese for colocada, removida ou estacionada durante a função. Ela não pode contribuir para a retenção de alimentos. Entretanto, deve contribuir para o suporte da prótese. Existem os tipos de conector para região superior, barra palatina dupla, barra palatina simples, recobrimento palatino ou então em forma de U. já, na região inferior tempos barra lingual simples, placa lingual, barra lingual + grampo contínuo de kennedy e o conector maior –barra vestibular. Também pode ser chamada de base da prótese. É uma estrutura metálica, recoberta por resina acrílica, com a função de receber os dentes artificiais e sempre estará no local do espaço protetico. Fonte: essa imagem foi retirada da aula do prof. Dr. Daniel Sundfeld Neto. Conector maior Sela Contribuem para a estabilidade da prótese. Além de promoverem uma proteção mais efetiva contra o deslocamento. Estão localizados sobre os descansos (nichos) bem definidos do lado oposto a linha de Fulcro. Fonte: essa imagem foi retirada da aula do prof. Dr. Daniel Sundfeld Neto. LINHA DE FULCRO É uma linha imaginária traçada nos dois últimos dentes, e que se referem ao eixo de rotação da prótese. Os retentores indiretos, quanto mais distantes da extremidade livre, mais eficaz será contra o deslocamento. E não estão ao lado do espaço protético. Fonte: essa imagem foi retirada da aula do prof. Dr. Daniel Sundfeld Neto. Previnem a inclinação do dente pilar, quando a base é deslocada para fora do rebordo, em movimentos de parafunção.São responsáveis por conectar os componentes do grampo ao conector maior, conectar os apoios e grampos a sela, e guiam a inserção da prótese. Possuem, formato triangular na proximal, forma achatada quando ligado diretamente à sela. Também, transferem o efeito dos retentores, apoios e componentes de estabilização para o resto da prótese, auxiliam na transmissão das cargas mastigatórias, porém, precisam ter volume suficiente para ser rígido. 1. APOIO Suporte – transmitindo carga mastigatória ao dente pilar. Além, de contribuir para a estabilidade da PPR. 2. RETENTORES DIRETOS Retenção – vizinhos oas espaços protéticos. 3. CONECTOR MAIOR Unir os elementos constituintes da PPR, distribuir as forças mastigatórias. E são responsáveis pela estabilidade e rigidez da PPR. 4. CONECTORES MENORES Retentores indiretos Conector menor NOÇÕES INICIAS DE PLANEJAMENTO EM PPR Noções iniciais de planejamento em PPR Função dos elementos da PPR Conectar os componentes do retentor direto ao conector maior. Além de auxiliar na transmissão de cargas mastigatórias, 5. SELA Sustentar os dentes artificiais e receber as forças mastigatórias e transferir as estruturas orais de suporte. 6. RETETOR INDIRETO Promove a estabilidade da PPR, neutralizando os movimentos de rotação. Previne a inclinação do dente pilar. 1. APOIOS × Ausência de 1 ou 2 elementos – espaço edentado curto. Quando dentossuportados – o apoio será do lado do espaço protético. × Ausência de 3 ou 4 elementos – espaço edentado médio. Quando dentossuportados – o apoio será do lado do espaço protético. × Ausência de 5 ou mais elementos – espaço edentado longo. Quando dentomucossuportados e extremidade livre – apoio distante do espaço protético. × ALAVANCA DE PRIMEIRA CLASSE Fonte: essa imagem foi retirada da aula do prof. Dr. Daniel Sundfeld Neto. Quando colocamos uma força no braço de potência (prótese), o braço de resistência (apoio) faz um movimento no sentido oposto. × ALAVANCA DE SEGUNDA CLASSE Fonte: essa imagem foi retirada da aula do prof. Dr. Daniel Sundfeld Neto. 2. RETENTORES DIRETOS Receberão os grampos. A. GRAMPO CIRCUNFERENCIAL SIMPLES: Molares e pré-molares, pode ser utilizado para retenção direta e indireta. B. CIRCUNFERENCIAL GEMINADO: molares e pré-molares, quando há grandes espaços edentulos. Possui característica de retenção adicional, pois pode atuar como retentor indireto. C. GRAMPO CIRCUNFERENCIAL MEIO A MEIO: é indicado para pré- molares com espaços protéticos dos dois lados. D. GRAMPO CIRCUNFERENCIAL DE AÇÃO REVERSA: molares, sem área retentiva ao espaço protético. E. GRAMPO POR AÇÃO DE PONTA T: pré-molares e dentes anteriores. Maior ação retentiva, usado em extremidade livre. É mais estético comparado aos circunferenciais. Indicações dos elementos da PPR F. GRAMPO POR AÇÃO DE PONTA I: caninos e pré-molares superiores. Grampos mais estéticos comparados aos circunferenciais. Fonte: essa imagem foi retirada da aula do prof. Dr. Daniel Sundfeld Neto. 3. CONECTOR MAIOR A. CONECTOR BARRA PALATINA SIMPLES: indicados para PPRs dentossuportadas, espaços edêntulo uni ou bilateral e pequenos espaços desdentados. Fonte: essa imagem foi retirada do google imagens. B. CONECTOR BARRA PALATINA DUPLA: também pode ser chamado de barra dupla anteroposterior. Indicado para todas as classes de kennedy, mas nem sempre é necessária. A barra posterior promove maior rigidez para o conector maior. Indicar a barra dupla sempre que possível, para pacientes com extremidades livres. (I e II) Fonte: essa imagem foi retirada da aula do prof. Dr. Daniel Sundfeld Neto. Borda do conector tem que estar pelo menos 6mm da borda livre da gengiva. C. CONECTOR EM FORMA DE U: conector maior menos rígido, indicado quando há um tórus palatino inoperável. Fonte: essa imagem foi retirada da aula do prof. Dr. Daniel Sundfeld Neto. D. CONECTOR RECOBRIMENTO PALATINO: PPRs mucodentossuportadas, promovem retenção adicional da mucosa. Fonte: essa imagem foi retirada da aula do prof. Dr. Daniel Sundfeld Neto. E. CONECTOR MAIOR BARRA LINGUAL SIMPLES: formato de meia pera, parte superior da barra deve ser afunilada, parte inferior deve ser arredondada (prevenir irritação aos tecidos adjacentes). Utilizada em 95% dos casos. Fonte: essa imagem foi retirada da aula do prof. Dr. Daniel Sundfeld Neto. Deve ter alivio com os tecidos adjacentes – mucosa inferior é mais sensível (evitar traumatismo na gengiva. Borda superior do conector maior pelo menos 4mm abaixo da margem gengival. Conector maior deve ter no mínimo 4mm de altura resistência e rigidez. Se há menos que 8mm entre a margem gengival e o assoalho da boca, usaremos placa lingual, barra sublingual ou grampo contínuo de kennedy. F. CONECTOR MAIOR PLACA LINGUAL: usaremos em casos que o assoalho bucal seja muito próximo a gengiva lingual, sendo que não há espaço para a barra lingual sem colidir nos tecidos gengivais. Não são tipos de conectores ou retentores indiretos. Fonte: essa imagem foi retirada da aula do prof. Dr. Daniel Sundfeld Neto. Usamos quando, rebordos residuais excessivamente reabsorvidos, indicado quando os dentes anteriores inferiores estão enfraquecidos por doença periodontal (apresentam mobilidade). Suporte, estabilização, rigidez e proteção dos dentes anteriores. G. BARRA LINGUAL + GRAMPO CONTÍNUO DE KENNEDY: quando a placa for visível por meio dos espaços interproximais (raro), essa placa será utilizada por estética. Características biomecânicas é, suporte, estabilização, rigidez e proteção dos dentes anteriores. Fonte: essa imagem foi retirada da aula do prof. Dr. Daniel Sundfeld Neto. H. BARRA VESTIBULAR: inclinação lingual dos dentes pilares, não permitem o adequado eixo de inserção da PPR. Fonte: google imagens. 4. RETENTORES INDIRETOS Distantes do espaço protético, neutralizam os movimentos de rotação. × Mais utilizados: apoio oclusal. Preferível em dentes posteriores (espessura do esmalte – nichos) Fonte: essa imagem foi retirada da aula do prof. Dr. Daniel Sundfeld Neto. 5. SELA Ocupa 2/3 da área desdentada. Ou seja, 5mm de largura, sendo 1,5 mm para vestibular e 3,5 mm para lingual/ palatina. Ex: se o espaço protético for de 3 dentes, a sela ocupa espaço de 2 dentes. 1. Classificação 2. Dentes pilares 3. Apoios 4. Grampos 5. Conector maior 6. Conectores menores 7. Sela 8. Linha de fulcro 9. Retentor indireto 10. Plano guia PLACA PROXIMAL Plano guia: deve estar localizado na superfície pilar, adjacente a uma área TREINAMENTO DO PLANEJAMENTO Treinamento do planejamento Sequência do planejamento Placa proximal edêntulas. Ao lado do espaço protético. A função dessa placa é fornecer e auxiliar um eixo de inserção e remoção da placa. Colocaremos na superfície medial ou distal (plano guia – superfície preparada), deve ser paralela ao eixo de inserção da PPR. Nos grampos circunferenciais simples, por ação de ponta T ou I. O objetivo do planejamento é definir estratégias para obter próteses estáveis e garantir que as forças distribuídas estejam dentro dos limites de tolerância biológico. Avaliação do número e distribuição dos dentes remanescentes, plano oclusal (existência de extrusão), rebordo residual (tecido hiperplásico, tórus), tamanho e localização do espaço protético. Na parte de dentistica, avaliaremos a presença de lesões cariosas, presença de restaurações satisfatórias e insatisfatórias, avaliação de dentes hígidos, pois esses dentes participarão da nova oclusão do paciente e deve estar adaptadopara receber as estruturas metálicas da prótese. No exame radiográfico, avaliaremos o suporte periodontal. Sendo que, o suporte ósseo deve ser 1:1 entre coroa clínica e inserção óssea. Fonte: essa imagem foi retirada da aula do prof. Dr. Daniel Sundfeld Neto. Avaliaremos a mobilidade dental, os dentes que receberão os grampos ou serão pilares da PPR, devem estar sem doença periodontal, ou aceitável grau I de mobilidade. Dentes que possuem grau de mobilidade II e III, é indicado extração. No caso dos molares, dentes com raízes múltiplas e divergentes resistem melhor que raízes fusionadas e cônicas. Sendo que, as forças mastigatórias distribuídas para um maior número de fibras periodontais, ou seja, grande área de osso suporte. Faremos o alivio da dor e restaurações provisórias, profilaxia intraoral, cirurgia pré protética e exodontia, tratamento endodôntico e periodontia, substituição de restaurações insatisfatórias. PLANEJAMENTO EM PROTESE PARCIAL REMOVÍVEL Planejamento em prótese parcial removível Exame clínico e radiográfico Adequação do meio bucal a. Depois que o meio bucal está devidamente adequado, vamos obter os modelos de estudo. Devemos utilizar moldeiras perfuradas ou com retenção. A moldagem será feita com alginato (material hidrocolóide irreversível), o gesso que será usado pode ser tanto o comum, como o gesso pedra. Fonte: google imagens. b. Os modelos de estudo proporcionam uma avaliação complementar do exame bucal, como por exemplo, a visão da oclusão pela face lingual e vestibular, sobremordida, espaço interoclusal que podem ser interferência na localização dos apoios. Fonte: essa imagem foi retirada da aula do prof. Dr. Daniel Sundfeld Neto. Nesses modelos de estudo verificaremos o espaço protético e a inclinação dentária (nos dará a real ideia do eixo de inserção e remoção da prótese). Nesse modelo, iremos desenhar todos os componentes da PPR, e isso nos servirá como planejamento, além de que, esse modelo servirá como registro da dentição antes do início do tratamento. O delineamento da PPR, será feito no modelo de estudo. Fonte: essa imagem foi retirada da aula do prof. Dr. Daniel Sundfeld Neto. 1. 2. Adaptação dos nichos, confecção de áreas retentivas (resina composta), pré- molarização de caninos, acrescentar resina composta na região de cíngulo. 3. 4. Moldagem funcional das áreas edentadas Esse passo se aplica apenas para dentomucossuportadas e mucodentossuportadas. Delineamento do modelo de estudo Planejamento do caso (grampos/ conectores Preparo dental para PPR Moldagem para obtenção do modelo de trabalho Prova da infraestrutura metálica Ajustes dos planos de orientações Prova dos dentes e escolha da cor da gengiva artificial Moldagem funcional das áreas edentas Instrumento utilizado para determinar o paralelismo entre duas ou mais superfícies. Possui várias funções, entre elas, determinar o eixo de inserção, ou seja, a trajetória de inserção e remoção da prótese, em superfícies paralelas, agirá como planos-guias durante a inserção e remoção da prótese. Outra função, é identificar as superfícies proximais que serão colocadas em paralelo e realizar o desgaste do mesmo previamente no modelo antes de realizar o desgaste no dente do paciente. Fonte: essa imagem foi retirada da aula do prof. Dr. Daniel Sundfeld Neto. O delineador também possui a função de localizar e medir as áreas do dente que possam ser usadas para a retenção, ou seja, descobrir o equador protético (linha que circula o dente na sua maior circunferência em uma posição determinada por um delineador). O equador protético é a área retentiva do dente, ou seja, porção do dente que fica entre o equador protético e a margem gengival. Fonte: essa imagem foi retirada da aula do prof. Dr. Daniel Sundfeld Neto. O delineador também, localiza áreas dentárias e ósseas que causem interferência na instalação da prótese, sendo indicado a remoção cirúrgica previamente, ou alterar o eixo de inserção da prótese. Esse instrumento, também localiza no dente pilar o local exato do posicionamento da ponta ativa do braço de retenção, além de, analisar o efeito estético dos retentores, bem como propor o desenho final da PPR. O equador protético não é fixo em uma posição, ou seja, pode ser alterado de acordo com o eixo de inserção. Fonte: essa imagem foi retirada da aula do prof. Dr. Daniel Sundfeld Neto. Entrega da PPR, ajuste e orientações de higiene bucal e da prótese Proservação DELINEADOR OU PARALELÔMETRO Delineador ou paralelômetro Anatomia do delineador Ponta recortadora Possui função de recortar cera e gesso para a determinação de planos guias, possui formato de facas e cinzéis. Planos guias – devem estar paralelos entre si, para facilitar o eixo de inserção e remoção da prótese. Ponta protetora do grafite Sua função é proteger o grafite durante o traçado do equador protético. Ponta calibradora de retenção Sua função é indicar as áreas retentivas do dente. A mais utilizada será a de 0,25 mm. Ponta analisadora Sua função é determinar o eixo de inserção da PPR, analisando a inclinação do plano oclusal. Determinação do plano de inserção A determinação do plano de inserção, é determinado pela inclinação do modelo na platina. Usaremos a ponta analisadora, para determinar o eixo de inserção. Podemos usar 3 técnicas para determinar a inclinação da platina, sendo elas Técnica de Roach ou dos 3 pontos É a principal e a mais utilizada técnica para determinar eixo de inserção. Nessa técnica, a platina deve estar inclinada de modo que a ponta analisadora deve tocar os três pontos na mesma distância (amplitude) e no mesmo nível. Fonte: essa imagem foi retirada da aula do prof. Dr. Daniel Sundfeld Neto. Teremos três pontos de referência, formando um ângulo equilátero (lados iguais). Fonte: essa imagem foi retirada da aula do prof. Dr. Daniel Sundfeld Neto. A linha vermelha vertical, representa a ponta analisadora, sendo que a ela irá representar o eixo de inserção da PPR. O plano oclusal deve estar perpendicular (90 graus) ao eixo de inserção. Acessórios Sequência do delineamento Fonte: essa imagem foi retirada da aula do prof. Dr. Daniel Sundfeld Neto. Na ausência de dentes, pode fazer roletes de cera para substitui-los. Técnica das bissetrizes Essa técnica não é satisfatória para todos os casos. Nessa técnica, leva-se em conta a inclinação dos dentes pilares, mais indicado para retentores intracoronário. É considerado um método mais complexo. Técnica das tentativas Nessa técnica, variamos a posição do modelo na platina, até achar o paralelismo entre as superfícies proximais. A retenção da prótese nessa técnica é equilibrada nos dentes pilares. A interferência, eixo de inserção com ausência de interferência. Ir tentando alcançar a inclinação até que o plano guia seja conveniente e com menos desgaste. E que de certa forma as áreas retentivas dos grampos fiquem em locais mais estéticos. Devemos levar em consideração que todas as áreas do modelo serão avaliadas no seu paralelismo relativo até que se estabeleça uma via de inserção compatível. Fonte: essa imagem foi retirada da aula do prof. Dr. Daniel Sundfeld Neto. Identificação de interferências ósseas, mucosas ou dentárias Nesse momento, avaliamos a inclinação dos dentes pilares e estrutura alveolar adjacente (tórus, hiperplasia...). A ponta recortadora, deve estar paralela ao plano guia. O ideal, é haver o paralelismo entre o terço médio e oclusal. Fonte: essa imagem foi retiradada aula do prof. Dr. Daniel Sundfeld Neto. Determinação de planos guias Nesse passo, são realizados desgastes para adequar as inclinações dentárias em relação ao eixo de inserção, ou seja, desgastes do plano guia. A ponta recortadora deve estar paralela ao terço médio-oclusal, caso não esteja a gente vai desgastando até encontrar o paralelismo. Fonte: essa imagem foi retirada da aula do prof. Dr. Daniel Sundfeld Neto. Determinação de áreas retentivas. É um passo muito importante, pois se não identificamos corretamente as áreas retentivas, não teremos uma retenção na prótese. Encontramos as áreas retentivas, usando a ponta calibradora 0,25mm. Conseguimos a retenção, quando a haste e o disco da ponta calibradora tocam simultaneamente na superfície do dente. Fonte: essa imagem foi retirada da aula do prof. Dr. Daniel Sundfeld Neto. Faremos a marcação onde o disco encosta pois ali ficará a ponta ativa do braço de retenção. Quando a haste da ponta calibradora não toca na superfície do dente, significa que não tenho área de retenção, ou seja, ali é uma área expulsiva. Quando não há área retentiva no dente, por que nem toda área abaixo do equador protético apresentara retenção suficiente. Logo, faremos o aumento de volume com resina composta, ou então, podemos alterara inclinação da platina (direção latero-lateral). Fonte: essa imagem foi retirada da aula do prof. Dr. Daniel Sundfeld Neto. Uma vez que determinamos o eixo de inserção e a inclinação do plano oclusal, este deverá ser registrado no modelo. 1. TRAÇOS HORIZONTAIS – faremos 3 traços horizontais na mesma altura, sendo que as linhas traçadas representam o eixo de inserção. Essas linhas, devem estar coincidentes com a ponta recortadora do delineador. Fonte: essa imagem foi retirada da aula do prof. Dr. Daniel Sundfeld Neto. 2. TRAÇOS VERTICAIS – faremos 3 pontos verticais na mesma altura. As linhas traçadas representam o eixo de inserção. 3. PINO CIMENTADO – é o mais preciso, faremos a cimentação de um pino metálico (prego) no palato do modelo de gesso. Fazer uma cavidade com uma broca esférica, encaixar no mandril do delineador e fixar com resina acrílica ou gesso. Fonte: essa imagem foi retirada da aula do prof. Dr. Daniel Sundfeld Neto. Fonte: essa imagem foi retirada da aula do prof. Dr. Daniel Sundfeld Neto. 4. GUIA DE TRANSFERENCIA EM ACRÍLICO – faremos a confecção de 3 pontos (2 posteriores e 1 anterior), para linhas de transferência e fixaremos com resina acrílica do tipo duralay. A resina duralay copiara a oclusal do dente escolhido, fixaremos ela no acrílico e fixaremos no prego como base (parecido com a técnica do carimbo). Fonte: essa imagem foi retirada da aula do prof. Dr. Daniel Sundfeld Neto. Os nichos, receberão os apoios (lingual, oclusal, palatino ou incisal). Para a realização dos nichos, não precisaremos anestesiar, por conta do controle da profundidade. Apenas anestesiaremos se os nichos chegaram a nível de dentina ou o paciente possui sensibilidade com a refrigeração. Logo, sempre começaremos o preparo sem anestesia. Direcionar as forças no longo eixo dos dentes, sendo que o apoio oclusal deve restaurar a morfologia oclusal. Sua função principal, é dar suporte e estabilidade a prótese e evitar interferências oclusais. 1. NICHO OCLUSAL Possui formato de colher, triangulo arredondado, os ângulos devem ser arredondados e ser expulsivos nas proximais. Fonte: essa imagem foi retirada da aula do prof. Dr. Daniel Sundfeld Neto. PREPARO DENTAIS PRÉVIOS A PPR Preparos dentais prévios a PPR Confecções dos nichos Função dos nichos O nicho deve ter de 1 a 1,5mm de profundidade. Preparado preferencialmente em esmalte. Devemos evitar ângulos cortantes ou ângulos vivos. × TAMANHO DO NICHO EM MOLARES Deve se ter 1/3 da largura VL e ¼ da MD. Fonte: essa imagem foi retirada da aula do prof. Dr. Daniel Sundfeld Neto. × TAMANHO DO NICHO EM PRÉ- MOLARES Deve se ter 1/3 da largura VL e MD Para realizarmos esses nichos, usaremos ponta diamantadas tronco-cônicas com ângulos arredondados e essas pontas diamantadas devem estar em alta rotação. O longo eixo da ponta paralela ao longo eixo do dente, teremos a expulsividade desejada para os nichos. Fonte: essa imagem foi retirada da aula do prof. Dr. Daniel Sundfeld Neto. Para dentes menores usaremos a 2131, 1033 (nichos na lingual). Posicionar a cabeça da alta rotação na posição correta antes de acionar. Ao centro do nicho precisaremos de profundidade (acionamos um pouco mais nessa região), para darmos volume para o apoio necessário para promover resistência e rigidez ao mesmo. Fonte: essa imagem foi retirada da aula do prof. Dr. Daniel Sundfeld Neto. É importante lembrar que o apoio não deve eliminar o ponto de contato entre os dentes adjacentes. Logo, após os preparos do nicho, os pontos de contato entre os dentes devem existir. Quando realizarmos nichos para grampos geminados, o desgaste deve ser estendido, para que não haja contato prematuro com o dente antagonista. × APOIO OCLUSAL ESTENDIDO Estender o apoio até o centro do dente, é indicado para dentes inclinados. Para melhor distribuição de forças mastigatórias. 2. NICHO DE CÍNGULO O preparo realizado no cíngulo (lingual ou palatino). No formato de V invertido, sendo que o assoalho do nicho em direção ao cíngulo. Fonte: essa imagem foi retirada da aula do prof. Dr. Daniel Sundfeld Neto. Os desgastes terão 0,5mm de profundidade, por conta da quantidade de esmalte em dentes anteriores. E esse nicho é esteticamente aceitável. Para realizarmos os nichos em dentes anteriores, usaremos pontas diamantadas tronco cônica invertida, sendo 1031 e 1033 em alta rotação, ou também, podemos usar uma ponta diamantada tronco cônica arredondada pequena, sendo a 2131. Fonte: essa imagem foi retirada da aula do prof. Dr. Daniel Sundfeld Neto. Quando a anatomia do cíngulo não permite que façamos esse desgaste, podemos fazer uma restauração com resina composta (técnica de pré-molarização). Fonte: essa imagem foi retirada da aula do prof. Dr. Daniel Sundfeld Neto. 3. NICHOS INCISAIS Esses nichos, não são estéticos. Além de que, possuem biomecânica desfavorável, podendo contribuir para inclinação dentária. Fonte: essa imagem foi retirada da aula do prof. Dr. Daniel Sundfeld Neto. Para realizar esses nichos, usaremos as pontas diamantadas 2131 e 3133 em alta rotação. Usaremos os nichos incisais, em casos de pacientes que perderão a DVO ou perderão guia anterior. Após a realização dos nichos ou adaptação com resina composta, daremos o acabamento e polimento com pontas diamantadas de granulação fina e borrachas abrasivas, sendo 1031F, 1033F, 2131F, 3131 F em baixa rotação. Superfícies preparas paralelas entre si, para evitar interferência e guiar durante a inserção e remoção da PPR, acomodam as placas proximais. Acabamento e polimento dos nichos Preparo dos planos guias Usamos a ponta recortadora para determinar o paralelismo. Primeiramente, isolamos o modelo e a ponta recortadora. Essa guia de transferência, é confeccionada em resina acrílica ativada quimicamente (tipo duralay) e essa guia servirá como orientação para o desgaste na boca. Após isolar o modelo e a ponta, travamos a ponta recortadora na posição de plano guia, com isso iremos acrescentando resina até formar um ‘’chapéu’’ para o dente que receberá a placa proximal. Depois disso, faremos o acabamento e identificação da guia. Fonte: essa imagem foi retirada da aula do prof. Dr. Daniel Sundfeld Neto. Para realizarmos o desgaste desejado no dente, usaremos as pontas diamantadas3215,3216 ou 3099. Faremos esse passo em situações em que a vestibular do dente não possui área retentiva. Quando vamos fazer o acréscimo de resina composta no dente, não podemos fazer direto no dente. Diante disso, faremos uma guia de transferência de retenção com resina acrílica incolor. Após a resina acrílica pegar presa, colocamos resina composta nessa peça e encaixamos no dente e fotopolimerizamos. Fonte: essa imagem foi retirada da aula do prof. Dr. Daniel Sundfeld Neto. Registrar precisamente a forma anatômica dos dentes e dos tecidos adjacentes. A PPR pode ser projetada seguindo uma trajetória de instalação e remoção. Suporte, estabilidade e retenção derivada dos dentes pilares, devem ser precisas e exatas. A moldagem para obtenção do modelo de trabalho, deve ser feita depois do preparo do meio bucal. Podendo ser usadas utilizar moldeiras metálicas perfuradas ou com retenção. A moldagem, será feira com alginato (hidrocolóide irreversível). É importante lembrar que o alginato será usado para modelo de estudo e modelo de trabalho. Possui a vantagem de ser um Guia de transferência de plano guia Confecção das áreas retentivas PROVA DA INFRAESTRUTURA, REGISTRO INTERMAXILAR, MONTAGEM DOS DENTES E ENTREGA DA PPR Prova da infraestrutura, registro intermaxilar, montagem dos dentes e entrega da PPR Moldagem para obtenção do modelo de trabalho Alginato material elástico o suficiente para ser removido da área de moldagem sem deformação permanente. Porém, possui baixa estabilidade dimensional. É importante lembrar que o gesso deve ser vertido imediatamente, devido a capacidade de distorção do alginato. Para a confecção do modelo de trabalho, usaremos o gesso pedra do tipo IV (especial), devido sua resistência a abrasão. Na superfície interna, devemos procurar bolhas ou arestas cortantes. Na superfície externa devemos analisar se há existência de bordas vivas. Devemos ainda, avaliar a adaptação dos componentes da infraestrutura metálica sobre o modelo de trabalho na boca. Também, precisamos observar interferências que impedem o assentamento da PPR, para que sejam eliminadas, verificar a instabilidade (movimentos de báscula). Para evitar esses tipos de interferências, podemos fazer o uso de papel carbono ou carbono liquido. Também, precisamos observar a interferência com tecido mole. Precisamos repetir a infraestrutura metálica, quando for necessário muito ajuste, ou se após o completo assentamento da infraestrutura, os grampos não estiverem na posição determinada. Após o ajuste e aprovação da infraestrutura metálica, devemos confeccionar a sela em acrílico. Fonte: essa imagem foi retirada da aula do prof. Dr. Daniel Sundfeld Neto. É a confecção do plano de cera para a posição dos dentes artificiais. Fonte: essa imagem foi retirada da aula do prof. Dr. Daniel Sundfeld Neto. Diante disso, devemos confeccionar os planos de orientação sobre a infraestrutura metálica (sela). Iremos fazer linhas de orientação – média, comissura, linha alta do sorriso, linha incisal (lábio inferior), corredor bucal, altura incisal, suporte labial. Essas marcações da cera, estão relacionadas com o rosto de cada paciente. Para o registro das relações intermaxilares, a PPR irá obedecer um padrão oclusal já Prova e avaliação da infraestrutura metálica Ajuste dos planos de orientação estabelecido, seja pelos dentes naturais, seja pelos dentes de estoque de outras próteses que o paciente já usa. Logo, quando o protético for encaixar os dentes na cera, ele irá encaixar de uma forma que fique satisfatório e encaixe com o dente antagonista. Dentes naturais influenciam na forma oclusal dos dentes da PPR. Quando há estabilidade oclusal, os dentes posteriores permitem uma oclusão estável, o registro será feito em MIH. Quando não há estabilidade oclusal, em casos de classe I e pacientes com desgaste oclusal severo, o registro será feito em RC (relação cêntrica). É a etapa que mais encontramos desajustes, logo, nessa etapa é muito comum que tenhamos que mandar remontar os dentes novamente. Primeiramente, decidimos a cor dos dentes, posição dos dentes para depois escolher a cor da gengiva. Nessa etapa, avaliaremos a relação dos dentes artificiais com os dentes remanescentes (chave molar, guias, oclusão). Decidiremos a cor, forma, e harmonização com os dentes adjacentes. Devemos verificar os parâmetros determinados anteriormente, linha média, linha alta do sorriso, linha incisal. A escolha de cor da gengiva, será de acordo com a escala de cor disponibilizada pelo laboratório. A cor da gengiva, está relacionada com a cor da pele do paciente, ademais, deve se levar em consideração a opinião do paciente. É importante, marcar no prontuário junto com a assinatura do paciente, para a cor dos dentes e cor da gengiva escolhida pelo paciente, para que no futuro não aconteça divergências. Essa etapa tem como objetivo reproduzir os tecidos e determinar a extensão da PPR. É válido lembrar, que faremos esse tipo de moldagem apenas em alguns casos. Essa moldagem para a prótese removível, permite a estabilidade e retenção da futura prótese por meio de um vedamento em toda a periferia da prótese. Assim como na prótese total, nessa etapa faremos o selamento periférico com a moldagem funcional usando a própria prótese, ou seja, não vamos precisar confeccionar uma moldeira individual. Só iremos fazer a moldagem funcional em PPRs com o estremo livre e dentomuco/mucodentossuportadas (com espaços edentados grandes, maior que 5 dentes). Caso você opte por confeccionar a base de acrílico você mesmo, é importante lembrar que essa base deve estender-se até o limite máximo dos tecidos moles. É importante saber que a moldagem funcional é feita na sessão de prova dos dentes, então, a moldagem só é feita depois da aprovação do paciente perante os dentes, gengiva. Dito isso, essa etapa é a última etapa antes da acrilização. Se você for usar a pasta zinco enólica para a moldagem funcional, você não esquecer de passar vaselina nos dentes remanescentes e os dentes da prótese. Provas dos dentes e escolhas da cor da gengiva artificial Moldagem funcional das áreas edentadas Ademais, também podemos moldar com silicone. A moldagem é feita com a boca fechada. No momento da entrega, vamos avaliar o eixo de inserção e remoção da prótese, fonética, adaptação da base e dos apoios, estabilidade, ajuste oclusal, ajuste dos grampos, faremos a detecção e eliminação de áreas de pressão (usando a pasta branca zincoenólica). No ajuste oclusal, iremos marcar os contatos oclusais com carbono, sendo que não deve ter interferências da PPR na MIH dos dentes naturais. Nessa etapa, áreas com muita pressão devem ser diminuídas, contatos prematuros devem ser desgastados e todos os dentes posteriores devem se tocar. É importante lembrar que pacientes idosos geralmente possuem o fluxo salivar diminuído, por conta de medicamentos, e perante isso, esses pacientes podem estar mais sujeitos a halitose e cálculo dental. Se nos depararmos a isso, podemos indicar mais ingestão de água, chiclete sem açúcar ou até mesmo saliva artificial e redobrar os cuidados com a higienização. Na etapa de orientação de higiene, precisamos deixar claro que a PPR e os dentes são higienizados separadamente. Se o paciente puder comprar a escova unitufo, é melhor, sem dentifrício por conta das partículas abrasivas, podendo ser substituído por detergente ou sabão. Se caso o paciente preferir usar o dentifrício, é aconselhável ele usar uma escova macia e higienizar a prótese na agua corrente.O uso da prótese durante a noite está fortemente associado a estomatite protética. É indicado ao paciente deixar em um copo de agua durante a noite (PT pode deixar dormir com hipoclorito). A desinfecção da PPR é feita com hipoclorito de sódio (qboa) a proporção de 1:1 durante 10 minutos ou com tabletes efervescentes (corega) por 3 minutos, para diminuir a quantidade de microrganismos. A desinfecção da PT é feita diariamente, e da PPR é feita em menor frequência devido a possibilidade da corrosão do metal. A proservação é feita em 48 h, 7 dias, 30 dias e 6 meses, vamos analisar se o paciente está tendo dificuldade para comer, trauma na mucosa, fonética, ajuste oclusal. INTRODUÇÃO A PRÓTESE FIXA O objetivo das próteses fixas é repor dentes perdidos, restaurando a forma, função e estética. Uma vez cimentado, não poderá ser removido. É considerada uma prótese dentossuportada e fixa, e pode ser unitária ou múltipla (possuindo dentes pilares e pônticos). Entrega da PPR, ajustes e orientações de higiene bucal e da PPR Introdução a Prótese fixa Fonte: essa imagem foi retirada da aula do prof. Dr. Daniel Sundfeld Neto. É a prótese de apenas 1 elemento. A vantagem dessa prótese é que o paciente consegue higienizar com fio dental na interproximal. É a prótese que engloba mais de 1 elemento. Não são cimentadas individualmente, e isso proporciona a dificuldade de higienizar. Substituir um ou mais dentes ausentes (consecutivos ou não), substituir restaurações insatisfatórias, alterar forma e cor por motivos estéticas (facetas ou lentes de contato), dentes com grande perda de estrutura dental. 1. FATOR LOCAL – condição coronária, periodontal, endodontia e radicular. 2. FATOR GERAL – bruxismo, fluxo salivar, condição psicológica e motora (para pacientes bruxistas, primeiro precisamos recupera-lo da condição). É de fácil adaptação por parte do paciente, não há aumento de volume ou algo que o incomode durante o movimento (grampos, braquetes...), não há movimentos/deslocamentos durante a mastigação isso promove conforto para o paciente, transmite carga mastigatória para o periodonto de suporte (isso promove longevidade a prótese), possui a vantagem de ser estética. Dentes deverão receber preparo (desgastes) que serão feitos conforme a cor do dente (quanto mais escuro o dente é, mais grossa vai ser a espessura da cerâmica, logo, maior desgaste), técnica de execução é delicada e criteriosa (por conta da adesão), possui um custo elevado principalmente para próteses de cerâmica (tempo clinico, material de moldagem, custo de laboratório), dificuldade na higienização (para próteses fixas múltiplas). T 1. METÁLICAS – possuem baixo custo, indicadas a pacientes que possuem desequilíbrio oclusal, pois o metal suporta grande carga mastigatória sem se fraturas. 2. METALOPLÁSTICAS – é uma prótese com uma infraestrutura metálica recoberta com material resinoso (coping). Essa prótese é mais estética quando comparada a metálica pura. Prótese fixa unitária Prótese fixa múltipla Indicações das próteses ficas Contraindicações das próteses fixas Vantagens das próteses fixas Desvantagens das próteses fixas Tipos de próteses fixas Fonte: essa imagem foi retirada da aula do prof. Dr. Daniel Sundfeld Neto. 3. METALOCERÂMICA – infraestrutura metálica recoberta com material cerâmico. A estética razoável para satisfatória, mais estético que a metálica pura e metaloplástica. 4. RESINA – totalmente em material resinoso, possui boa estética, porém sofre alteração de cor e brilho. 5. CERÂMICA PURA – METAL FREE – cerâmica pura sem infraestrutura metálica, melhor qualidade e durabilidade estética, entretanto possui um custo maior. Não tem coping. × cerâmicas vítreas – cerâmica que tem na sua composição mais vidro (mais estética), menos cristal de reforço. × cerâmicas policristalinas – composta por menos vidro (menos estética), e mais cristal de reforço. A zircônia é um exemplo de cerâmica policristalina. COROA TOTAL – recobre a superfície externa da coroa clínica. Pode ser unitária ou múltiplas. 1. Unitária – envolve toda as faces do dente acometido. 2. Múltipla – envolve mais de 1 elemento dentário, e cimentamos tudo de uma única vez. É constituída por retentor, pônticos e conector. Retentor é o elemento da PPF que será cimentado sobre o dente suporte, será o dente preparado, EX: se faremos a prótese para o dente 25, o retentor será colocado no dente 26 e o 24. O pônticos é o dente artificial que fica suspenso entre os dentes pilares, ou seja, substitui o dente ausente. O conector é a área que une pônticos- retentor, e retentor-retentor. Essa área, é uma região muito frágil da prótese, e nessa região é onde tem o maior índice de fraturas. O dente pilar é quem suporta a carga mastigatória + carga oclusal do pônticos (quando presente). O pônticos recebe a força oclusal, e transmite aos dentes pilares através do conector, é por isso que o conector tem alto índice de fraturas. Fonte: essa imagem foi retirada da aula do prof. Dr. Daniel Sundfeld Neto. Classificação das próteses fixas COROA PARCIAL – recobre parcialmente a coroa clínica (restauração indireta). 1. Inlay – recobrimento parcial da coroa clínica, restabelece suco central e pontos de contato. Não envolve reposição de cúspides (obrigatoriamente, envolve mesial ou distal). 2. Onlay / Overlay – substituem cúspides. Fonte: essa imagem foi retirada do google imagens. Para trocas de materiais fraturados, devemos analisar o motivo da troca e a qualidade do material remanescentes (amalgama geralmente se retira tudo). FACETAS – usadas para reparar a superfície vestibular e interproximais de dentes que necessitam de intervenção estética. Podemos utilizar cerâmicas vítreas ou as resinas compostas. A grande vantagem desse tipo de restauração, é que cimentamos adesivamente no substrato dental. A diferença entre facetas e lentes de contato está na espessura da confecção das cerâmicas. Facetas – cerâmicas com espessura >1 mm Lentes de contato – cerâmicas finas 0,3 a 1 mm de espessura. Devemos sempre prezar pela naturalidade. ANAMNESE, EXAME CLÍNICO E PLANEJAMENTO PPF O sucesso e a longevidade da prótese fixa, estão associados com o correto e criterioso planejamento, avaliando a necessidade de cada paciente. O planejamento da prótese fixa em alguns casos envolve a passagem prévia do paciente por outras áreas da odontologia, como a periodontia, ortodontia, endodontia, bem como critérios de adesão da prótese a cavidade bucal do paciente. ANAMNESE Iremos conhecer a queixa principal, precisamos entender as expectativas (necessidade estética e funcional), histórico médico odontológico, hábitos parafuncionais, aspectos psicológicos do nosso paciente. EXAME EXTRABUCAL Avaliaremos o suporte labial, linha do sorriso, hábito parafuncional, DVO, fonação. EXAMES INTRABUCAL Anamnese, exame clínico e planejamento ppf Planejamento - Exame do paciente Avaliação de dentes, periodonto e área edêntulas. EXAMES COMPLEMENTARES Modelos, radiografias e tomográficas (mais ligada a procedimentos cirúrgicos e avaliação de ATM). Precisamos determinar o estado de saúde geral do paciente, como as condições físicas, emocionais e idade, bem como, precisamos nos informar a existência de alergia a medicamentos ou a materiais. Pacientes diabéticos ou com anemias devem ser controlados e tratados previamente, pois essas condições pode causar manifestações no periodonto. Pacientes com problemas cardiovasculares não devem ser expostosa substancias vasoconstritoras, diante disso, iremos utilizar anestésicos em fios afastadores (cuidado com os cardiopatas não controlados). Como histórico odontológico prévio, podemos ter pacientes que possuem traumas de tratamentos anteriores, e podem relatar que não visitam um consultório odontológico há muito tempo. Alguns pacientes demonstram pouco interesse pela manutenção da saúde bucal, é importante motivar o paciente. Hábitos parafuncionais, é tudo aquilo que se pratica com os componentes do sistema estomatognatico sem o objetivo de falar, mastigar ou deglutir, pode provocar a perda de dimensão vertical de oclusão (DVO), que é uma consequência do desgaste dentário (bruxismo e apertamento). Quando o paciente possui algum tipo de hábito parafuncional, é importante tratarmos a causa antes do tratamento restaurador, para esse tratamento tenha longevidade. A dimensão vertical, pode ser diminuída com a atrição acentuada ou perda de dentes posteriores. Ou, a dimensão vertical pode estar aumentada, devido a algum tratamento restaurador inadequado. Inadequado tratamento restaurador, como o aumento do espaço interoclusal após a cimentação de coroas posteriores, para que isso seja evitado, devemos avaliar a oclusão do paciente, e verificar se tem ausência de toque nos dentes anteriores. Devemos avaliar a linha do sorriso do nosso paciente, pacientes com a linha do sorriso baixo não mostram a região cervical dos dentes, linha do sorriso média mostra de 75 a 100% dos dentes anteriores e todas as papilas gengivais e linha do sorriso alto mostra toda a superfície dentária com uma porção gengival. EXAME INTRABUCAL Faremos a avaliação de dentes, mucosa, língua, periodonto, áreas edêntulas e relação oclusal. No dente escolhido para ser pilar da prótese fixa, faremos a avaliação de lesões cariosas e restaurações. O paciente tem risco a cárie? Vamos verificar lesões de mancha branca, profundidade e localização das lesões cariosas, radiografias interproximais, fluxo salivar. Ainda, vamos avaliar a qualidade da adaptação das restaurações. Próteses mal adaptadas, são susceptíveis a lesões cariosas, caso isso aconteça teremos o fracasso/insucesso da prótese fixa. A qualidade da higienização deve ser mantida pelo paciente. ESTÉTICA Devemos entender a expectativa do paciente para definir os parâmetros estéticos para cada caso, quanto a cor, forma, tamanho, textura dos dentes, linha média, fundo escuro da boca e corredor bucal, grau de abertura das ameias incisais, plano oclusal, qualidade do tecido gengival, necessidade de gengiva artificial. Conseguimos mudar a largura aparente de um dente, mexendo em uma região chamada ‘’área de espelho’’. Diante disso, existem diversas possibilidades de tratamento, com isso, o planejamento dos casos é muito importante, e deve ser feito de forma clara para que o paciente consiga expressar o que mais lhe atrai e assim, escolhermos o melhor tratamento. Alguns pacientes, possuem a queixa principal de dente escurecido, e isso pode acontecer decorrente do tipo de material utilizado na prótese fixa (coping de metal), ou decorrente de um trauma, que gera uma hemorragia dentária, acontecerá a estagnação do sangue nos túbulos dentinários, e com o tempo ele sofrerá processo de decomposição, logo, a degradação das hemácias libera ferro e o ferro pigmentará o dente. Quando sugerimos algum material especifico para nossos pacientes, devemos lhe apontar as vantagens e desvantagens. OCLUSÃO Análise clinica é complementada com modelos de estudo montados em articulador semi ajustável. A oclusão nos nossos pacientes é individualizada, e para cada tipo de oclusão haverá um tipo de planejamento. Em termos gerais, no tratamento reabilitador devemos associar os aspectos clínicos e de modelos no articulador. Alguns problemas de oclusão são comuns, como a perda da DVO, ausência dentária, extrusão dos dentes antagonistas, perda de osso adjacente (doença periodontal, excesso de carga mastigatória e perda de dentes). Sinais de colapso oclusal: mobilidade dental e perda do suporte óssea. Na oclusão, avaliaremos o número e a disposição dos dentes. A falta de dentes posteriores irá gerar um colapso oclusal. Em próteses múltiplas extensas, a localização dos dentes pilares remanescentes é mais importante que a quantidade, para se obter estabilidade. Pois, reduzem o efeito da mobilidade dos dentes pilares pela estabilidade proporcionada pela PPF. O ideal é que se tenha, um dente em cada segmento do arco (incisivos, caninos e dentes posteriores. Posicionamento dos pilares Extensão da prótese Polígono de ROY – a união dos dentes pilares em dois ou mais planos reduz a mobilidade de cada dente, promovendo estabilidade. Fonte: essa imagem foi retirada da aula do prof. Dr. Daniel Sundfeld Neto. Com base nessa regra, que distribuiremos a quantidade de dentes pilares que a prótese terá. Para que a carga mastigatória seja distribuída corretamente. Dividimos a maxila e mandíbula em três planos, sendo eles: A. Plano frontal – envolve de lateral a lateral. B. Plano lateral – envolve o canino C. Plano sagital – envolve de primeiro pré-molar até segundo molar. Fonte: essa imagem foi retirada da aula do prof. Dr. Daniel Sundfeld Neto. A união desses planos forma um polígono de estabilização e sustentação da PPF. Deve-se evitar pilares em linha reta. POSICIONAMENTO DOS PILARES O dente pilar, pode ter até 25º inclinação, sendo que esse pode ter seu eixo de inserção corrigido com o desgaste do preparo. Fonte: essa imagem foi retirada da aula do prof. Dr. Daniel Sundfeld Neto. O desgaste do dente pilar, é feito para que tenha eixo de inserção a peça. Deve-se fazer o teste de vitalidade pulpar nos dentes pilares, pois tratamentos endodônticos devem ser feitos previamente a prótese. Restauração indireta em dente com tratamento endodôntico insatisfatório contribui para o insucesso da prótese. Dentes despolpados, estão mais sujeitas a fratura, pois, a instrumentação endodôntica fragiliza a estrutura dental remanescentes. Devemos avaliar a condição periodontal do paciente, e essa avaliação deve ser clinico- radiográfico. Pacientes sem risco ou com baixo risco de doença periodontal – observaremos tecidos periodontais normal nível ósseo está de 1 a 2 mm da união amelocementária, gengivite (inflamação no tecido gengival marginal). Pacientes sem risco, podem iniciar o tratamento protético mais precocemente, já pacientes de risco requerem uma fase de tratamento prolongado de controle de biofilme. EXAME DA ÁREA EDÊNTULA A anatomia do pônticos deve ser de forma convexa, para facilitar a limpeza da área. Pônticos côncavos, são inaceitáveis do ponto de vista funcional. Pônticos extremamente longos são inaceitáveis do ponto de visto estéticos. O enceramento diagnóstico é essencial para planejarmos melhor o caso de cada paciente, pois o mesmo nos dá uma visão de como o caso ficará depois de finalizado. Refere-se aos números de pilares. A área da raiz dos pilares deve ser igual ou superior à dos dentes que serão substituídos por pônticos. Fonte: essa imagem foi retirada da aula do prof. Dr. Daniel Sundfeld Neto. Nesse caso, com a falta do 1M, os dentes pilares vão ser o 2PM e o 2M. Segundo Ante, o volume do 1M é de 433, a somatória do volume das raízes dos dentes pilares devem ser iguais ou maiores que o valor do pôntico. Fonte: essa imagem foi retirada da aula do prof. Dr. Daniel Sundfeld Neto. As regras de Roy e as leis de Ante, não são seguidas em 100% dos casos, pois, são usados apenas para serem uma direção no planejamento. Devemosponderar outros fatores para a associação, como a saúde periodontal e a distribuição dos pilares em cada caso. Devemos analisar o envolvimento dos caninos quando envolver mais de 2 dentes. PRINCIPIOS BIOMÂNICOS E PREPAROS O preparo do substrato dental, é o desgaste seletivo da estrutura dentária, com a intenção de criar espaços adequados para uma restauração protética. Princípios mecânicos, biológicos e estéticos devem ser seguidos para a realização dos preparos dentários. Lei de Ante Princípios biomecânicos e preparos RETENÇÃO A retenção é definida como resistência a prótese ao deslocamento no sentido axial mediante a uma força de tração. Logo, é a qualidade que uma prótese apresenta de atuar contra as forças de deslocamento ao longo da sua via de inserção. A retenção depende do contato entre a superfície interna da restauração com a superfície externa do dente preparado (retenção friccional depende do contato das paredes axiais). As paredes axiais devem possui convergência para a oclusal. Fonte: essa imagem foi retirada da aula do prof. Dr. Daniel Sundfeld Neto. Preparos totalmente paralelos entre si são desfavoráveis pois dificultam a inserção da prótese, dificultam a cimentação da restauração (desajuste oclusal e cervical). Deve-se evitar ao máximo o desgaste em cerâmica, pois é um material extremamente friável e sujeito a quebra. Os paralelismos das paredes axiais devem possui expulsividade de 6 graus (a ponta diamantada já nos proporciona essa conicidade). ESTABILIDADE A estabilidade é definida como resistência da prótese ao deslocamento/rotação no sentido lateral mediante a uma força oblíqua. Quanto maior a altura das paredes axiais, maior a resistência do preparo para impedir o deslocamento da prótese. Se a largura for maior que a altura do preparo, as paredes não fornecerão forma de resistência adequada, gerando o deslocamento da prótese (preparos baixos). O ideal é que a altura do preparo seja pelo menos igual a sua largura. Fonte: essa imagem foi retirada da aula do prof. Dr. Daniel Sundfeld Neto. Em casos de coroa clinica curta, pode-se confeccionar sulcos/caneletas para criar novas áreas de resistência ao deslocamento ou diminuir a inclinação das paredes axiais. Dentes curtos são desfavorável para a estabilidade do material. O preparo deve-se seguir a anatomia das cúspides. Se um preparo ficou muito baixo, pode-se adicionar resina para compensar o tamanho ideal. RIGIDEZ ESTRUTURAL A rigidez estrutural é definida pela espessura do material restaurador para resistir as forças mastigatórias. A espessura do material está diretamente Princípios mecânicos ligada a rigidez estrutural, logo, materiais finos, são mais propensos a quebrar. Restaurações metálicas: 1 – 1,5 mm de espessura Restaurações metalo-cerâmicas: 1,5 – 2,0 mm de espessura. Restaurações cerâmicas: 2,0 mm de espessura. Restaurações metálicas e a metalo- cerâmicas são consideradas mais conservadoras ao dente. A nitidez no termino do preparo no modelo de gesso, é fundamental para o encaixe da prótese ao substrato dentário. Para coroas metálicas, o formato correto do termino cervical deve-se obter um ombro de 90º. Fonte: essa imagem foi retirada da aula do prof. Dr. Daniel Sundfeld Neto. O termino cervical do tipo chanfro é o mais utilizado, o mesmo possui um ângulo interno arredondado, esse ângulo contribui para a longevidade da restauração. Fonte: essa imagem foi retirada da aula do prof. Dr. Daniel Sundfeld Neto. É ideal que o esmalte seja conservado no momento do preparo. O término cervical deve ser liso, bem definido e arredondado (sempre). Os princípios biológicos envolverão a polpa, logo, quando mais próximo a polpa, maior a chance do meu paciente a desenvolver sintomatologia dolorosa. O jato de ar e água da alta rotação e o atrito da ponta diamantada ao dente podem gerar uma sensibilidade devido a comunicação/exposição dos túbulos dentinários com a polpa gerando uma irritação pulpar, sendo assim, o desgaste excessivo prejudica a retenção e contribui para a sensibilidade. Diante disso, a irritação pulpar pode ser ocasionada pelo calor gerado durante o preparo, a qualidade das pontas diamantadas, quantidade de dentina remanescente, reação exotérmica dos materiais. No momento do preparo, devemos fazer a manutenção da vitalidade pulpar, pois podemos corrigir a inclinação dos dentes, logo, deve-se levar em consideração o tamanho da câmara pulpar (pacientes jovens). Para manter a saúde do periodonto, é necessário que haja associação da higiene adequada feita pelo paciente com os controles durante o preparo do procedimento feito pelo cirurgião dentista. Saúde periodontal + forma + cor + contorno Princípios biológicos A estética depende da saúde gengival e qualidade da prótese. Forma + cor + contorno COROA TOTAL A indicação de coroa total, em dentes posteriores advém de restaurações extensas que necessitam de substituição e em região anterior dentes com problemas estéticos. Restaurações indiretas com cobertura total do remanescente, o término deve ser uniforme (chanfro ou ombro arredondado) e ele está ligado ao tipo de material restaurador (1,5mm). Os ângulos internos devem ser arredados, expulsividade das paredes axiais para o melhor encaixe da cerâmica, espessura disponível para a cerâmica (1,5 -2 mm). Fonte: essa imagem foi retirada da aula do prof. Dr. Daniel Sundfeld Neto. Para o preparo de coroa total, a redução incisal será maior. Fonte: essa imagem foi retirada da aula do prof. Dr. Daniel Sundfeld Neto. A imagem acima, se trata de uma média de desgaste, pois os mm desgastados dependem de vários fatores para cada caso (cor, tamanho, forma) e para sermos fieis nos desgastes, usaremos guias de desgaste. Primeiramente, usaremos ponta diamantada esférica contornando o perímetro do dente com uma inclinação no longo eixo do dente (fazendo um contorno). Com a ponta tronco- cônica, faremos os guias de desgaste para ter noção da profundidade (riscos verticais no vestibular) e com uma ponta diamantada, faremos os desgastes com base nas guias e por último faremos o refinamento (remoção de ângulos vivos, redução da altura incisal, arredondamento das quinas distais). Princípios estéticos Fonte: essa imagem foi retirada da aula do prof. Dr. Daniel Sundfeld Neto. Depois disso, iremos proteger o dente adjacente com uma tira metálica e com a ponta 2200 iremos romper o ponto de contato para a anatomia final do preparo e posterior a isso, devemos refinar o preparo (regularizar os ângulos vivos). Por fim, faremos a redução palatina com as pontas corretas. Em dentes posteriores, o preparo deve ser feito da seguinte forma: Se necessário precisamos restaurar o dente desejado previamente, começaremos com uma ponta diamantada esférica na cervical vestibular do dente para darmos o contorno. Posterior a isso, com a ponta tronco-cônica faremos as canaletas ou guias de desgaste com uma determinada inclinação (existem diferentes angulações), a oclusal deve ser reduzida respeitando a anatomia da cúspide, e por fim, faremos os refinamentos no preparo. Existem várias técnicas para confecção do provisório. O mais comum, é o maldar previamente antes do preparo, fazer o enceramento, moldar o enceramento, e vazar o modelo com resina acrílica. O provisório deve ser liso e bem acabado, bem como, os contatos proximais devem respeitar as papilas e ser bem ajustados. DENTES ANTERIORES E POSTERIORES Procedimento mecânico que produz as dimensões do dente, para tornar sua nova forma e contornos prontospara receber a prótese restauradora, preservando o máximo de estrutura dental. O protocolo de execução para coroa total em dentes anteriores e posteriores devem obedecer às mesmas regras, ser bem definido. Entretanto, existem variações na espessura do desgaste, dependendo do material restaurador utilizado e a coloração do substrato. 1. Dentes com cáries extensas 2. Estética 3. Dentes com fraturas extensas 4. Pequeno volume coronário 5. Dentes com anomalias de forma e estrutura. 6. Restaurações extensas insatisfatórias Dentes anteriores e posteriores Preparo coronário com finalidade protética Indicações de coroas totais 1. Retenção adequada pela maior área do preparo (maior atrito) 2. Possibilitado de melhor ajuste oclusal (deve ser feita com maior cuidado, por conta da fragilidade do material) 3. Boa/ótima qualidade estética 4. Facilidade de obtenção do paralelismo das paredes axiais. 1. Grande desgaste de estrutura dental 2. Possibilidade injurias ao periodonto (preparos subgengivais em sorriso alto). 1. Preservação do periodonto 2. Retenção e resistência 3. Integridade das margens 4. Durabilidade da estrutura 5. Preservação da estrutura dental 1. Delimitação da profundidade do desgaste 2. Desgaste inicial 3. Determinação da geometria do preparo 4. Arredondamento dos ângulos internos 5. Posicionamento da margem cervical 6. Acabamento e polimento Fonte: essa imagem foi retirada da aula do prof. Dr. Daniel Sundfeld Neto. Delimitação da profundidade do desgaste – confecção de sulcos e canaleta de orientação com a ponta diamantada tronco-cônica #1014 (diâmetro de 1,4 mm) ou #1016 (diâmetro de 1,8 mm), com uma angulação de 45 graus, usando a metade do diâmetro da ponta. Com a ponta diamantada #3146 iremos fazer as canaletas e seguir a inclinação dos terços cervical, médio e incisal. Como precisaremos usar um material de 2mm de espessura na incisal, por isso, devemos fazer a redução incisal com a ponta #3146. Durante o desgaste, a mão deve estar firme e apoiada. Na região palatina, iremos fazer marcações na concavidade palatina com a ponta diamantada #1016. Na sequência, devemos separar o dente preparado dos dentes adjacentes (proteger o dente adjacente com tira metálica), usando uma ponta diamantada fina e afilada, sendo a #2200. Desgaste inicial – faremos a uniformização do desgaste com uma Vantagens Desvantagens Princípios do preparo Sequência do preparo ponta diamantada #3146 (conectando os guias de desgaste). Determinação da geometria do preparo – as paredes devem ser regulares e levemente convergentes para a incisal, faremos isso com a ponta diamantada #4138. Pontas diamantadas de granulação fina e extra-fina permitem mais controle e promovem um desgaste mais refinado. Arredondamento dos ângulos internos – com a ponta #4138 faremos o refinamento e arredondamento dos ângulos internos. Posicionamento da margem cervical – usaremos a ponta diamantada #4138, definimos o posicionamento da margem cervical pela altura do sorriso. Acabamento e polimento – Faremos o refinamento do preparo. Usando pontas diamantadas FF e borrachas especificas para polimento. Devemos saber que a prótese sempre deve estar associada a perio, a seleção da cor deve ser feita com o dente hidratado e sem isolamento. Após o preparo, inserimos o fio afastador gengival fino, em seguida insiro um fio com diâmetro maior para que o silicone consiga entrar nessa região. Para moldagem, retiramos o fio de diâmetro maior e ao mesmo tempo com uma ponta, vamos injetando silicone de consistência fluida na região cervical, e aplicamos em toda a face vestibular e face palatina. Depois disso, iremos trabalhar com um material denso. O extravasamento do cimento, é uma situação desejada nesse caso. A cerâmica, necessita de um tempo maior na polimerização, sendo 1 minuto por face. 1. Delimitação da profundidade do desgaste 2. Desgaste inicial 3. Determinação da geometria do preparo 4. Arredondamento dos ângulos internos 5. Posicionamento da margem cervical 6. Acabamento e polimento Como supracitado, o guia de desgaste irá nos auxiliar na quantidade de desgaste que faremos no dente que receberá a coroa total. Fonte: essa imagem foi retirada da aula do prof. Dr. Daniel Sundfeld Neto. Delimitação da profundidade do desgaste – faremos uma canaleta cervical com a ponta diamantada esférica (#1014 dentes menores ou #1016 dentes maiores), respeitando uma angulação de cerca de 45 graus em relação ao longo eixo do dente e penetrando a metade do diâmetro da ponta. Com a ponta #3146, iremos confeccionar canaletas de orientação seguindo a inclinação dos Preparos para dentes posteriores terços médio e oclusal. O desgaste na oclusal, para dar origem aos sulcos de orientação, usando a ponta diamantada #3146, é valido lembrar que devemos respeitar a anatomia (cúspides). Com a ponta #2200, iremos romper os pontos de contato, não podemos esquecer de proteger o dente adjacente com uma tira metálica. Desgaste inicial – usando uma ponta diamantada #3146, iremos fazer o desgaste da face mésio-vestibular para união das canelas e sulcos de orientação. Devemos priorizar o termino cervical adequado (chanfro), com a expulsividade correta, ângulos internos arredondados, espaço para o material restaurador adequado (sonda milimetrada pode ser usada para comparação de desgaste). Seguindo a sequência de desgaste, conseguimos fazer um preparo consistente e uniforme. Determinação da geometria do preparo – faremos o refinamento dos desgastes das faces livres usando a ponta diamantada #4137, além de preparar as faces proximais com a ponta #4138. Arredondamento dos ângulos internos – usando a ponta #4138. Posicionamento da margem cervical – usando as pontas #4137 ou #3139 (preferencialmente, termino em chanfro) Acabamento e polimento – Usando as pontas diamantadas de granulação fina e/ou extrafina (#4138, #4137, #3139). Também pode-se fazer uso de borrachas abrasivas para lisura superficial, facilitando a obtenção de bons moldes e boas restaurações provisórias. 1. Ângulos internos devem ser arredondados 2. Término liso e bem definido (chanfro ou ombro arredondado) 3. Expulsividade adequada 4. Espaço interoclusal mínimo para o material restaurador 1. Pouco desgaste 2. Desgaste excessivo 3. Inclinação inadequada resultando na perda de retenção e estabilidade A guia de desgaste irá me dizer se a inclinação do preparo está correta. COROAS PROVISÓRIAS – PREPARO PARA COROA TOTAL É importante sabermos, que a função do provisório é devolver forma, função e estética (é um teste drive do preparo para a prótese definitiva). A prótese provisória, deve possuir forma, contorno, estar em oclusão, dimensão vertical e estética como se fosse o dente natural do paciente. Qualquer tipo de tratamento com prótese (um ou mais elementos) exige a confecção de restaurações provisórias. Pois, o sucesso da restauração definitiva pode estar relacionado a qualidade da restauração provisória. Características dos preparos para coroa total Erros durante o preparo Coroa provisórias O provisório deve estabelecer ponto de contato com os dentes adjacentes para evitar a mesialização dos dentes adjacentes. A prótese provisória exige muito tempo pois precisamos fazer a confecção, preparo, cimentação, remoção e limpeza, reembasamento e reparo de fratura das margens e pônticos. 1. Fraturas 2. Resposta periodontal desfavorável – a característica superficial do material pode causar
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