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EXERCÍCIOS DE JURISDIÇÃO DE 6 A 11

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Aula 6- com correção 
Acerca do controle de constitucionalidade das leis municipais, assinale a opção correta.
R (a)
A omissão da constituição estadual não constitui óbice a que o Tribunal de Justiça local julgue a ação direta de inconstitucionalidade contra lei municipal que cria cargos em comissão em confronto com norma de reprodução obrigatória prevista na Constituição Federal.
Responda:
Qual a natureza das chamadas súmulas vinculantes? Podem servir de impeditivos de recursos?
R: As Súmulas Vinculantes têm natureza jurisdicional e assumem caráter impeditivo de recurso. Poderiam sim ter caráter impeditivo de recurso porque não vincula o poder legislativo. Não é Eterna.
A L. 11689/08 que modificou o art. 474 do CPP, cujo teor é no mesmo sentido da súmula, poderia ter sua constitucionalidade questionada sob fundamento de inviabilizar a atividade policial?
R: Poderia, só se o artigo estivesse em conformidade com a Súmula Vinculante, se o Juiz declarasse a inconstitucionalidade da lei, estaria decidindo em contrario com a Súmula Vinculante e dessa decisão cabe reclamação. 
	
	
	
	
	
	
AULA 7 - Aula 7 - Unidade III – Controle difuso (cont.) O papel do Senado Federal (art. 52, X).
Questão objetiva:
OAB RJ/ FGV – Exame Unificado 2010.2 – questão 10 caderno 1 (adaptada) - Declarando o Supremo Tribunal Federal, incidentalmente, a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal em face da Constituição do Brasil, caberá
 a) ao Procurador-Geral da República expedir atos para o cumprimento da decisão pelos membros do Ministério Público Federal.
 b) ao Presidente da República editar decreto para tornar inválida a lei no âmbito da administração pública. !!!***c) ao Senado Federal, suspender a execução da lei, total ou parcialmente.
d) ao Advogado-Geral da União, interpor o recurso cabível.
Questão discursiva O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro propôs Ação Civil Pública em cujo incidente suscitou a inconstitucionalidade da aplicação de multas de trânsito por guardas municipais. O Tribunal de Justiça considerou não ser atribuição da guarda municipal a aplicação de multa de trânsito, tendo em vista o disposto no artigo 144, parágrafo 8º, da Constituição Federal. Este dispositivo constitucional prevê que os municípios poderão constituir guardas municipais destinadas à proteção de seus bens, serviços e instalações, conforme dispuser a lei. Para o TJ-RJ, os municípios não têm poder de polícia de segurança pública e, por conseguinte, as autuações de trânsito lavradas pelos guardas municipais cariocas são nulas de pleno direito. O Município do Rio de Janeiro pretende impugnar a referida decisão, considerando que a segurança e a fiscalização do trânsito incluem-se no chamado “interesse local”, previsto no artigo 30, inciso I, da Constituição. O dispositivo prevê que “compete aos municípios legislar sobre assuntos de interesse local”. O município enfatiza também a importância do pronunciamento do STF sobre a questão nos âmbitos social, político e  jurídico, “haja vista estar em jogo a autonomia municipal e a possibilidade de desautorizar-se a polícia de trânsito local e, com isso, permitir-se a impunidade de um sem-número de motoristas.” 
Notícias do STF - Segunda-feira, 19 de setembro de 2011.
Pergunta-se:
Considerando a eficácia da decisão em sede de ação que tutela interesse difuso é erga omnes, admite-se arguição incidental de inconstitucionalidade em sede de ação civil pública? Fundamente.
***!!!R: Sim, desde que seja questão incidental, cabe. O efeito que irá produzir é erga ominis no âmbito de sua competência territorial.
Qual a via adequada para impugnação da decisão do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro? R-entre as partes e produzirá efeitos erga ominis no âmbito de sua competência territorial, pois se trata de contrato difuso.
	
	
	
	
	
	
Aula 8 - Unidade IV - Controle concentrado - Ação Direta de Inconstitucionalidade. 
Legitimidade ativa: Legitimados universais e especiais, impossibilidade de desistência,  O significado de “entidades de classe de âmbito nacional”, O amicus curiae, Legitimidade passiva, O papel do AGU, A impossibilidade de intervenção de terceiros. O papel do AGU/ A impossibilidade de intervenção de terceiros.
Questão objetiva: (CESPE – 2010 – OAB) Acerca do controle concentrado de constitucionalidade exercido pelo STF, assinale a opção correta.
É possível a declaração de inconstitucionalidade de normas constitucionais originárias.
É cabível o ajuizamento de ação direta de inconstitucionalidade cujo objeto seja lei ou ato normativo distrital decorrente do exercício de competência estadual e municipal.
A ação direta de inconstitucionalidade por omissão não admite pedido de medida liminar.
Declarada a constitucionalidade de lei ou de ato normativo federal, em sede de ação declaratória de constitucionalidade, não se revela possível a realização de nova análise contestatória da matéria sob a alegação de que novos argumentos conduziriam a uma decisão pela inconstitucionalidade.
Questão discursiva:
A Confederação Nacional de Estabelecimentos de Ensino (Confenen) questionou a constitucionalidade da Lei fluminense 4.151/03, que criou o sistema de cotas para as universidades do Rio. A norma determina que 45% do total de vagas em instituições de ensino superior sejam reservadas a estudantes de baixa renda. A porcentagem é distribuída em três grupos: estudantes negros (20%); estudantes da rede pública de ensino do estado do Rio de Janeiro (20%); e pessoas com deficiências, integrantes de minorias étnicas e filhos de policiais mortos em serviço (5%). A Confenen alega que a Lei 4.151/03 cria privilégio em favor dos candidatos ao vestibular que tenham cursado o ensino médio em escolas públicas do Rio de Janeiro, em detrimento daqueles que tenham estudado em outros estados. Ademais, a discriminação também atinge os candidatos carentes das escolas particulares, além de abranger os candidatos que, embora de baixa renda, não são considerados negros. 
Diante do caso concreto proposto, esclareça fundamentadamente se a referida entidade tem legitimidade para propor a ação perante o Supremo Tribunal Federal.
R- Conforme o Artigo 103, IX da CRFB/88, e Art. 2º da Lei 9868/99, na forma da legislação ordinária, podem propor ação de constitucionalidade as Confederações Sindicais ou entidades de classe de âmbito Nacional.
	
	
	
	
	
	
AULA 9- Unidade IV - Controle concentrado - ADI (cont.) 
Questão objetiva: FUNDEP - 2011 - MPE-MG - Promotor de Justiça - Examine as afirmativas abaixo. 
I. É inadmissível a propositura de ação direta de inconstitucionalidade que tenha por objeto lei ou ato normativo editado anteriormente à Constituição ou à Emenda Constitucional invocada como paradigma.
II. É admissível a propositura de ação direta de inconstitucionalidade que tenha por objeto atos estatais de efeitos concretos.
III. É inadmissível a propositura de ação direta de inconstitucionalidade que tenha por objeto emenda à Constituição. Somente está CORRETO o que se afirma em:
�
a) I e II
b) II e III
c) I e III
d) I
e) III
Questão discursiva: Conselho Federal da Ordem dos Advogado do Brasil propôs Ação Direta de Inconstitucionalidade em face da E.C. n.º 62/2009 sustentando, em síntese, afronta ao processo previsto no § 2º do art. 60 da CRFB/88 uma vez que, no âmbito do Senado Federal, a então PEC fora discutida e votada, tanto no primeiro, quanto no segundo turno, na mesma sessão legislativa, ou seja, no mesmo dia. Considerando que a Constituição de 1988 é classificada como rígida e, por isso, impõe limites e condicionamentos materiais, temporais, formais e circunstanciais para sua reforma, analise a alegada inconstitucionalidade formal à luz da atual jurisprudência do STF.
R- Afronta ao processo previsto no § 2º, pois que não poderia ocorrer no mesmo dia a discussão e aprovaçãona mesma sessão legislativa. Diz o artigo 60 que a proposta será: discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional em Dois Turnos, considerando-se aprovada se obtiverem ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros.
	
	
	
	
	
	
AULA 10- Unidade IV – Controle concentrado 
Questão objetiva:
(MPE – RJ – Analista Judiciário – 2009) Em setembro de 2006, quando do julgamento de Habeas Corpus, impetrado por detento do Estado de São Paulo, o Supremo Tribunal Federal declarou a inconstitucionalidade do §1º do art.2º da Lei 8.072/90, que vedava a progressão de regime a condenados pela prática de crimes hediondos. A referida declaração de inconstitucionalidade do §1º do art.2º da Lei 8.072/90 foi proferida no âmbito do controle: 
concentrado de constitucionalidade, sendo certo que a Constituição de 1988 adotou o sistema de controle político de constitucionalidade;
concentrado de constitucionalidade, sendo certo que a Constituição de 1988 adotou o sistema de controle misto a posteriori, com verificação de compatibilidade de ações e omissões dos poderes constituídos;
difuso de constitucionalidade, o qual atribui com exclusividade aos Tribunais Superiores a competência para fiscalização da constitucionalidade incidenter tantum;
concentrado de constitucionalidade, eis que impetrado o habeas corpus diretamente no Supremo Tribunal Federal, no âmbito da competência originária deste;
e)difuso de constitucionalidade, sendo certo que a Constituição de 1988 adotou o sistema de controle jurisdicional da constitucionalidade. 
Questão discursiva:
A Secretaria de Justiça e Defesa da Cidade do Estado de São Paulo determinou aposentadoria compulsória da função de Tabelião de Notas da Comarca de Franca de Jair Osório, em razão de ter completado setenta anos de idade. Contudo, o STF firmou entendimento em sede de ação direta de inconstitucionalidade - ADI 2602/MG (DJU de 31.3.2006), no sentido de que a aposentadoria compulsória prevista no art. 40, § 1º, da CF, não se aplica aos notários e registradores . Inconformado, Jair Osório propõe ação declaratória de nulidade perante a 11ª Vara da Fazenda Pública do Estado de São Paulo que, no entanto, julgou improcedente o pedido formulado. Apresente a solução fundamentada na doutrina e jurisprudência para o caso concreto proposto.
R- Jair Osório poderá propor mandado de injunção, com base no art. 5°, LXXI, CRFB.
	
	
	
	
	
	
AULA 11- Controle concentrado (cont.) - ADI por omissão e Mandado de Injunção  a sistemática de fiscalização das omissões inconstitucionais. Diferenciar a ADO do MI
Questão objetiva: NCE-UFRJ - 2007 - MPE-RJ - Analista – Processual - Acerca da declaração de inconstitucionalidade por omissão, pode-se afirmar que:
a) em se tratando de omissão legislativa, será dada ciência ao poder competente, com fixação de prazo não inferior a trinta dias, sob pena de violação do princípio da separação de poderes;
b) em se tratando de omissão administrativa, sem caracterização de lacuna legislativa, suprirá o Supremo Tribunal Federal a omissão, em observância ao princípio da legalidade;
c) em se tratando de omissão de medida para tornar efetiva norma constitucional, será dada ciência ao poder competente para adoção das providências necessárias e, em se tratando de órgão administrativo, para fazê-lo em trinta dias;
d) em se tratando de omissão de medida para tornar efetiva norma infraconstitucional assecuratória de direito fundamental, será dada ciência ao poder competente para adoção das providências necessárias e, em se tratando de órgão administrativo, para fazê-lo em trinta dias.
Questão discursiva: Sergio Nogueira impetrou mandado de injunção contra pretensa omissão legislativa imputada ao Presidente da República em regulamentar o art. 40, § 4º, inciso III, da CRFB/88, sob o fundamento de que tal omissão inviabiliza o exercício de seu direito preconizado na Constituição, uma vez que teve negado pela Administração seu pedido de aposentadoria especial. O Ministro do STF responsável pela relatoria do feito determina a intimação do impetrante para emendar a petição inicial, nos termos do art. 284 do CPC, uma vez que não restou demonstrado que a Administração Pública teria negado a concessão da referida aposentadoria com fundamento na inexistência de norma que regulamente tal dispositivo constitucional. Analise objetivamente a questão, considerando:
 1 – a competência do STF para processamento e julgamento do Mandado de Injunção;R- A CRFB estabelece com precisão a competência comum para julgamento do mandado de injunção nos Tribunais Superiores, a qual pertence ao Supremo tribunal Federal (nos casos do art. 102, I, q e 102, II, a) e ao Superior Tribunal de Justiça (art. 105, I, h).
2 – seus pressupostos constitucionais; R-O art. 5°, LXXI, CRFB, fundamento constitucional do mandado de injunção, estabelece que: LXXI – conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania.
3 – a possibilidade de abstrativização do controle difuso- tendência da abstrativização do controle difuso de constitucionalidadeA aproximação do controle difuso em relação ao controle concentrado de constitucionalidade reflete a tendência adotada nos últimos anos pela jurisprudência do Supremo Tribunal Federal. A legislação pátria tem igualmente incorporado este fenômeno, como no caso da dispensa da reserva de Plenário, e na adoção da repercussão geral como requisito de admissibilidade do recurso extraordinário. 
efeitos erga omnes ao controle difuso de constitucionalidade sem a participação do Senado Federal, sobretudo a concretizada através do Recurso Extraordinário, cujo fenômeno foi denominado pelo doutrinador Fredie Didier Junior de “abstrativização do controle concreto de constitucionalidade”.
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