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Politrauma (1)

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Politrauma na radiologia - PRESENCIAL
Alunos: 
Bruna A. Machado, 
Kelly M. de Lara
Valéria Durgates
Rosilene Pereira 
O politrauma refere-se quando o paciente apresenta várias lesões no corpo sejam elas escoriações ou fraturas.
 Apesar de exigir treinamento, máquinas e materiais adequados, a radiologia pode proporcionar melhores resultados.
A Radiologia Intervencionista por meio de técnicas minimamente invasivas pode ser útil para politraumatizados estáveis com lesões vasculares ou de órgãos sólidos.
Como é feita imobilização dos politraumas?
Manter manualmente o alinhamento da coluna cervical até que a vítima esteja imobilizada por colar cervical rígido de extricação e fixado sobre a prancha longa, associado ao estabilizador lateral de cabeça (headblock) em todos os politraumatizados com suspeita de traumatismo raquimedular.
Mesmo por que os pacientes sejam levados os serviços radiológicos, poderão ser imobilizadas de várias maneiras. A mais comum consiste no paciente ser a dado a uma prancha com colar cervical. Outros podem estar usando uma ou mais talas, indicando possíveis fraturas ou luxações de membros. Parta fazer o exame neste caso todas as incidências devem ser em decúbito dorsal
 
 Os principais equipamentos da radiologia nos politraumatizados 
Proteção e técnicas.
Frequentemente surgem situações em que o tecnólogo radiológico se depara com pacientes enfermos, fracos ou traumatizados, que necessitam de cuidados e adaptações no posicionamento; ou seja, podem encontrar-se impossibilitados de serem levados ao serviço de Radiologia para os procedimentos radiográficos de rotina. 
· Aparelho móvel;
· Colar de imobilização do pescoço
· Maca, com cintos protetores 
· Avental de chumbo;
· Protetores abdominais;
· Protetores de gônadas do tipo feminino e masculino;
· Protetor de tireóide.
CATATERES E DRENOS
Sondas ou catéteres são tubos inseridos no organismo para a infusão ou retirada de fluidos. Drenos são materiais inseridos no interior de espaços ou cavidades para possibilitar a saída de conteúdos ali presentes (como ar ou fluidos).
 
 
 SONDA VESICAL
A sonda vesical tem como propósito drenar a urina do paciente. Para isso, é introduzido um cateter estéril através da uretra até a bexiga. Ela auxilia quando a urina não consegue ser eliminada de forma natural, e a sonda drena então, artificialmente.
 
TRAUMATISMO TORÁCICO
 Traumatismo grave por poder afectar a ventilação se houver perfuração do pulmão. Nesse caso a vítima pode apresentar um ou mais dos seguintes sintomas:
SINAIS E SINTOMAS 
• Dificuldade respiratória.
 • Lábios e unhas roxas. 
• Pulso fraco e rápido. • Agitação. 
• Confusão e delírio
QUE DEVE FAZER 
• Acalmar a vítima. 
• Colocá-la em posição semi-sentada, voltando-a para o lado da zona atingida. 
• Se existir ferimento, cobri-lo com gase vaselinada para impedir a entrada de ar. 
É uma situação grave que necessita transporte urgente para o Hospital, através do Serviço de Emergência Médica.
 
 
 TRAUMATISMO DA COLUNA VERTEBRAL
 Deve-se suspeitar sempre de lesão da coluna vertebral se a vítima, após o traumatismo, apresenta um ou mais dos seguintes sintomas:
SINAIS E SINTOMAS 
• Impossibilidade de fazer movimentos. 
• Dor no local do traumatismo. 
• Sensação de “formigueiro” nas extremidades (mãos/pés). 
• Insensibilidade de qualquer parte do corpo.
O QUE DEVE FAZER 
• Com a ajuda de outras pessoas, colocar a vítima num plano horizontal, respeitando o eixo do corpo, e mantê-la estabilizada até chegar a ambulância.
 
				 COLUNA CERVICAL
AP AXIAL – BÁSICA
 ESTRUTURAS MAIS DEMONSTRADAS: Vértebras de C3 a T3, corpos vertebrais, espaços vertebrais e processos espinhosos. 
POSIÇÃO DO PACIENTE: Ortostática ou decúbito dorsal, braços ao lado do corpo, dorso contra o bucky e olhar no horizonte. 
RC: Cefálico de 15° a 20° direcionado a cartilagem
PERFIL DO NADADOR ou MÉTODO DE POWLOW – 
ESTRUTURAS MAIS DEMONSTRADAS: Corpos vertebrais de C4 a T3, espaços articulares e processos espinhosos. 
POSIÇÃO DO PACIENTE: Ortostática ou decúbito dorsal, lado afetado próximo ao filme, fletir o cotovelo, apoiar antebraço sobre a cabeça e ombro contrário relaxado em depressão. 
RC: Perpendicular direcionado a C7 ou de 3° a 5° podálico. DFOFI: 180 cm. 
COLIMAÇÃO: Colimar toda área de interesse.
LATERAL (PERFIL) EM DECÚBITO DORSAL - BÁSICA (PACIENTE TRAUMATIZADO) 
ESTRUTURAS MAIS DEMONSTRADAS: Corpos vertebrais, espaços articulares e processos espinhosos. 
POSIÇÃO DO PACIENTE: Decúbito dorsal sobre a maca, chassi contra o ombro paralelo a coluna no sentido longitudinal ou colocar a maca com o lado afetado próximo ao bucky, com os braços abaixados. 
RC: Perpendicular direcionado a cartilagem tireóidea. 
DFOFI: 180 cm se possível. 
COLIMAÇÃO: Colimar toda área de interesse.
COLUNA TORÁCICA
AP - BÁSICA 
ESTRUTURAS MAIS DEMONSTRADAS: Corpos, articulações, e espaços vertebrais, processos espinhosos e transversais, costelas posteriores e articulações costovertebrais.
 POSIÇÃO DO PACIENTE: Ortostática ou decúbito dorsal, braços ao lado do corpo (fletir o joelho na posição de decúbito). 
RC: Perpendicular direcionado a T7
LATERAL E PERFIL - BÁSICA 
ESTRUTURAS MAIS DEMONSTRADAS: Corpos vertebrais, espaço e forames intervertebrais. 
POSIÇÃO DO PACIENTE: Ortostática ou decúbito lateral e braços acima da cabeça (fletir os joelhos para maior estabilidade em decúbito). 
RC: Perpendicular direcionado a T7, com o topo do chassi de3 a 5 cm acima do ombro. 
DFOFI:100 cm. 
COLIMAÇÃO: Colimar na margem superior e inferior do chassi e a 15 cm nas laterais. Atenção, quando o paciente apresentar uma cifose acentuada, abrir mais a colimação. 
RESPIRAÇÃO: Apnéia em expiração ou respiração lenta para borrar as costelas
 
COLUNA LOMBAR 
AP ou PA - BÁSICA 
ESTRUTURAS MAIS DEMONSTRADAS: Corpos vertebrais, articulações intervertebrais, processos transversos e espinhosos e sacro. 
POSIÇÃO DO PACIENTE: Ortostática, decúbito ventral ou dorsal com os joelhos fletidos e braços ao lado do corpo. 
RC: Perpendicular direcionado ao nível das cristas ilíacas.
DFOFI: 100 cm. 
COLIMAÇÃO: Colimar na margem superior e inferior do chassi e em 12 cm nas laterais. 
RESPIRAÇÃO: Apnéia em expiração
TRAUMATISMO DA PELVE
A maioria dos pacientes com fratura pélvica tem dor na região inguinal e/ou dor lombar. A compressão da sínfise púbica ou a compressão simultânea de ambas as espinhas ilíacas anterossuperiores é normalmente dolorosa, em especial em fraturas graves, e podem indicar instabilidade.
Dependendo da gravidade da fratura, os pacientes podem ou não conseguir andar.
SINAIS E SINTOMAS 
· Sangue no meato uretral
· Hematoma escrotal ou perineal
· Hematúria
· Anúria
· Próstata alta
· Sangramento vaginal
AP DE PELVE 
Dfofi: 1m 
Chassi: 35x43 – longitudinal
Rc: O RC é perpendicular ao filme, direcionado ao ponto médio entre o nível
da ElAS e a sínfise púbica.
Patologia: Fraturas Pélvicas – Lesões Geniturinárias
 
 EXAMES DO TÓRAX 
Em caso de possível lesão da coluna vertebral ou traumatismo grave, não tente mover o paciente. Nessas situações, o paciente geralmente estará em uma prancha. Peça a ajuda de outros profissionais da saúde para colocar o RI sobre a prancha. Algumas macas ou mesas da sala de emergência tem uma bandeja sobre o paciente na qual o RI pode ser colocado.
AP E PERFIL TORAX
Dfofi: 1m
Chassi: 35x43 – transversal paciente em DD
Rc: 3º a 5º no sentido caudal 
Patologia: Pneumotórax – Hemotórax Maciço
 
COLUNA VERTEBRAL
PA DE COLUNA 
Dfofi: 1m
Chassi: 30x40 longitudinal
Rc: orientado para o centro do osso externo. (nível da t7)
PERFIL
Dfofi: 1m
Chassi: 30x40 - longitudinal paciente em DD
Rc: orientado para a lateral do tórax, orientado para o centro da coluna dorsal (nível da T7).
Patologia: Traumatismo Raquimedular
REFERÊNCIAS
https://www.revistas.usp.br
https://www.saudedireta.com.br
https://anatomia-papel-e-caneta.com/posicionamento-radiologico-coluna-vertebral-toracica/
 Livro:Bontrager

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