Buscar

Lombalgia: Causas, Sintomas e Tratamentos

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

Lombalgia 
Região lombar baixa à se estende da 12ª costela até as cristas 
ilíacas, bilateralmente 
Região glútea à vai das cristas ilíacas até as pregas glúteas. 
Definida pela localização da dor, tipicamente entre as margens 
das costelas inferiores (12) e as pregas das nádegas 
Caracterizada por uma série de dimensões biofísicas, 
psicológicas e sociais que prejudicam a função, a participação 
social e a prosperidade financeira pessoal 
Comumente acompanhada de dor em uma ou ambas as 
pernas e algumas pessoas com lombalgia apresentam 
sintomas neurológicos associados nos membros inferiores. 
Sintoma extremamente comum experimentado por pessoas 
de todas as idades 
Principal causa de incapacidade em todo o mundo 
Para quase todas as pessoas que apresentam lombalgia, a 
fonte nociceptiva específica não pode ser identificada à 
lombalgia inespecífica 
Existem algumas causas graves de lombalgia persistente 
(malignidade, fratura, infecção ou distúrbios inflamatórios, como 
espondiloartrite axial) à identificação e tratamento específico 
Anatomia da região lombar 
Estruturas que constituem a coluna lombar: 
• Músculos 
• Fáscias 
• Ligamentos 
• Tendões 
• Articulações facetarias 
• Elementos neurovasculares 
• Vértebras 
• Discos intervertebrais à absorvem o choque, 
preservam os movimentos da coluna e distribuem as 
forças axiais e de torção 
Todas essas estruturas são suscetíveis a estressores 
bioquímicos, degenerativos e traumáticos 
 
Fatores de risco 
(associados à progressão da doe lombar aguda para crônica) 
Fatores genéticos 
Sexo feminino 
Estilo de vida (por exemplo, estilo de vida sedentário, 
obesidade e tabagismo) 
Fatores psicossociais (pouco apoio social, ansiedade, 
depressão e catastrofização) 
Mecanismos de enfrentamento deficientes (por exemplo, 
comportamento de evitar o medo) 
Lesões traumáticas 
Riscos ocupacionais (por exemplo, trabalhos de construção e 
outros tipos de trabalho manual, baixa satisfação no trabalho e 
hostilidadeambiente de trabalho) 
Ganho secundário 
Maior carga de doença (por exemplo, maior dor basal, maior 
deficiência e uso de opióides 
Classificação 
Mecânica 
• Alteração nas dinâmicas de pressão na coluna lombar e 
pelve 
Radicular 
• Predominância de mecanismos neuropáticos, pela 
compressão de estruturas nervosas 
• Geralmente por hérnias discais ou estenose de canal 
Nociplástica 
• Primariamente relacionada às síndromes de amplificação 
dolorosa, geradas pela sensibilização de vias do SNC 
Mistas 
• Mais de um mecanismo envolvido 
Etiologias 
Dor inespecífica (>85%) 
Dor nas costas na ausência de condição subjacente específica 
que possa ser identificada de forma confiável 
Geralmente há melhora em semanas 
Dor mecânica 
Fraturas traumáticas ou osteoporóticas 
Doenças degenerativa 
• Espondilose 
• Osteoartrite 
Estenose espinal 
Doenças congênitas 
Distensão lombar 
Doença visceral 
Aneurisma da aorta 
Doença gastrointestinal 
• Pancreatite 
• Colecistite 
• Úlcera penetrante 
Órgãos pélvicos 
• Prostatite 
• Endometriose 
• Doença inflamatória pélvica crônica 
Doença renal 
• Nefrolitíase 
• Pielonefrite 
• Abscesso perinefrético 
Hérnia de gordura do espaço lombar 
Etiologias graves (< 1%) 
Compressão do cordão espinhal ou cauda equina 
Câncer metastático 
Infecção da coluna vertebral 
 
Sintomas neurológicos associados 
Fisiopatologia 
A maioria das estruturas da região lombar pode contribuir para 
a dor lombar se forem alteradas bioquimicamente (por 
exemplo, por inflamação) ou danificadas por degeneração ou 
trauma 
Degeneração discal 
Durante a cicatrização, ocorre neovascularização e nervos 
sensoriais minúsculos podem penetrar no anel rompido e no 
núcleo pulposo, levando à sensibilização mecânica e química. 
dor nas costas e limitações de atividade. 
Semelhante a outras fontes de dor mecânica, a dor 
discogênica pode se estender para a parte superior e 
ocasionalmente para a parte inferior das pernas em um 
padrão não dermatomal. 
Dor radicular 
A dor lombar que se estende até a perna, geralmente abaixo 
do joelho (dor radicular), pode resultar de compressão 
mecânica da raiz nervosa e irritação química de vários 
mediadores inflamatórios que vazam para fora do nervo 
degenerado. 
Difere da dor referida das articulações, músculos e discos por 
irradiar em um dermátomo 
Causa mais comum à núcleo pulposo herniado 
• Após 60 anos à estenose espinhal 
o Frequentemente coexiste com outras condições 
o mais comum no nível L4-L5 
o pode resultar de 
§ hipertrofia da articulação facetária e do 
ligamento amarelo 
§ pedículos congenitamente curtos 
§ espondilolistese. 
o Pode causar compressão mecânica crônica 
resultando em lesão axonal ou isquemia da raiz 
nervosa 
OBS.: núcleo pulposo herniado e estenose espinhal são 
diagnósticos radiológicos 
• nem todas as pessoas com estenose e hérnias têm dor 
A maioria, mas não todos, os casos de dor radicular lombar 
ocorrem concomitantemente com dor nas costas 
Artropatia facetária 
Articulações facetárias à conectam as vértebras adjacentes 
• desempenham um papel na limitação dos movimentos 
da coluna à seu papel no suporte de carga torna-se 
proeminente à medida que os discos envelhecem e 
degeneram 
Essas articulações também são propensas a alterações 
degenerativas, mais comumente osteoartrite 
Dor articular da faceta lombar à apresentação variável 
• Os níveis lombares superiores estão associados à dor 
não dermatomal que se projeta no quadril, flanco e 
aspectos laterais da parte superior da coxa, o que 
contrasta com a dor sentida nos aspectos laterais ou 
posteriores da coxa observada nos níveis inferiores. 
Articulações mais comumente afetadas à de L4-L5 e L5-S1 
à podem, às vezes, produzir sintomas neurorradiculares que 
se estendem para a parte inferior da perna 
Dor miofascial 
Músculos, fáscia e ligamentos também podem ser geradores 
de dor 
Músculos que podem contribuir potencialmente para a dor 
lombar: 
• músculos intrínsecos profundos (por exemplo, 
multífidos ou rotatores) 
• músculos mais superficiais longuíssimo, espinhal e 
iliocostal, coletivamente referidos como músculos 
eretores da espinha. 
Os músculos das costas são essenciais para a rigidez e função 
normais da coluna à dor lombar crônica pode estar 
paradoxalmente associada à atrofia e ao aumento da atividade 
mioelétrica 
A patologia muscular representa uma fonte subestimada de 
dor lombar, muitas vezes diagnosticada erroneamente como 
inespecífica, e frequentemente surge como consequência de 
outra patologia primária. 
A dor miofascial pode resultar de uso excessivo, lesões agudas 
por estiramento ou lacerações e espasmo muscular difuso ou 
localizado (por exemplo, pontos-gatilho). 
Dor nas articulações sacroilíacas 
Articulação sacroilíaca à extensa rede de ligamentos tanto 
dorsal quanto ventralmente, e uma cápsula articular no terço 
anterior e inferior da junção sacroilíaca. 
Dor na articulação sacroilíaca se apresenta mais 
frequentemente nas nádegas 
• pode se manifestar como dor lombar, irradiando ou não 
para a perna 
Os ligamentos e a cápsula fibrosa são cheios de nociceptores 
à podem ser uma fonte de dor 
Patologia intra-articular à mais comum em pessoas idosas 
Patologia extra-articular à indivíduos mais jovens com 
sensibilidade proeminente e causa traumática 
Espondiloartropatias 
Família de doenças reumáticas inflamatórias, como espondilite 
anquilosante e artrite psoriática. 
Geralmente incluem múltiplas articulações 
• Espondilite anquilosante e espondiloartrite axial afetam 
preferencialmente a região lombar. 
Outras manifestações espinhais incluem entesite e autofusão 
Dor nociplásica 
Anormalidades podem ou não estar presentes, mas o principal 
mecanismo é a sensibilização do sistema nervoso. 
Pode estar presente em casos de lombalgia nociceptiva ou 
neuropática. 
Diagnóstico 
Classificação da dor lombar 
Importante classificar durante a triagemdiagnóstica em: 
• Distúrbio visceral 
• Doença espinal específica 
• Síndromes radiculares 
• Lombalgia inespecífica 
História clínica 
Duração dos sintomas 
• Aguda 
• Subaguda 
• Crônica 
Localização da dor e da irradiação 
Desenvolver mais a sensação da dor 
• sensações de queimação 
• lancinação 
• dormência 
• choque elétrico 
Circunstância que a dor iniciou, se houver 
Fatores atenuantes e provocadores 
Histórico anterior de dor 
Mudanças temporais na apresentação 
Funcionalidade do paciente com dor durante o trabalho e 
atividades diárias 
Investigar bandeiras vermelhas à possível causa progressiva 
ou instável para dor 
Histórico de infecções recentes 
Sintomatologia associada 
Avaliação do sofrimento social ou psicológico 
Exame físico 
Geral 
• Sinais vitais 
• Estado de deambulação (dispositivos auxiliares, 
mobilidade e marcha) 
• Sinais de angústia 
Exame neurológico 
Inspeção da coluna toracolombar 
Palpação sobre o processo 
Amplitude dos movimentos 
Forca motora nas costas e extremidades inferiores 
Sensibilidade 
Reflexos tendíneos profundos 
Reflexos do neurônio motor superior 
Testes para distúrbios específicos 
Exames complementares 
 
Tratamento

Continue navegando