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APG 26 - Coluna Lombar

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Morfofisiologia da coluna lombar 
A coluna lombar é composta por 5 vértebras e está 
localizada entre a coluna torácica, superiormente, e o 
sacro, inferiormente. 
As vértebras lombares são as maiores e mais robustas 
de todas as vértebras, pois são responsáveis por 
suportar o peso de toda a parte superior do corpo. 
A coluna vista de frente deve ser retilínea, porém 
existem curvaturas naturais quando a coluna vertebral é 
observada de lado: cifose (coluna torácica) e lordose 
(curvatura côncava da coluna cervical e coluna lombar). 
O final da medula espinal é denominado cone medular, 
que geralmente está situado na topografia de L1. Abaixo 
dele, estão as raízes da cauda e quina (lesões nessa 
região podem afetar movimento dos MMII e de vísceras 
como bexiga e intestino) 
Cada disco intervertebral é uma almofada de 
amortecimento composta de uma esfera interna, o 
núcleo pulposo, e um colar externo com cerca de 12 
anéis concêntricos, o anel fibroso. 
Cada núcleo pulposo é gelatinoso e age como uma bola 
de borracha, permitindo à coluna a absorção de estresse 
compressivo. No anel fibroso, as camadas exteriores 
consistem de ligamento e as internas consistem de 
fibrocartilagem. 
A função principal desses anéis é conter o núcleo 
pulposo, limitando a sua expansão quando a coluna é 
comprimida. 
 
 
As vértebras lombares (L I a L V) são os maiores e mais 
resistentes ossos não fundidos da coluna vertebral, 
porque a quantidade de peso corporal sustentada pelas 
vértebras aumenta em direção à extremidade inferior da 
coluna vertebral. Suas várias projeções são curtas e 
espessas. Os processos articulares superiores se dirigem 
medial e não superiormente e os processos articulares 
inferiores se direcionam lateral e não inferiormente. Os 
processos espinhosos têm forma quadrilátera, são 
espessos e largos e se projetam quase em linha reta 
posteriormente. Os processos espinhosos são bem 
adaptados para a fixação dos grandes músculos 
vertebrais. 
 
 
As cinco vértebras lombares, facilmente identificadas 
pelos seus corpos pesados e processos espinhosos 
espessos e rombos para fixação dos poderosos 
músculos do dorso, são as maiores vértebras da coluna 
vertebral. Os seus processos articula-res também são 
característicos, já que as faces articulares do par superior 
são dirigidas medialmente em vez de posteriormente e 
as faces articulares do par inferior são dirigidas 
lateralmente em vez de anteriormente. 
 
 
 
 
 
Inervação 
É responsável pela inervação da parede abdominal 
anterolateral, órgãos genitais externos e parte dos 
membros inferiores. É formado pelos n.e. L1, L2, L3, L4. 
 
 
 
 
 
 
Compressão Lombar 
• Lombalgia – Dor Lombar 
• Ciatalgia – Dor no Trajeto do Nervo Ciático 
• Radiculopatia – Dor vinculada a uma doença na raiz 
nervosa de um ou mais nervos 
• Lombocitalgia – Dor lombar que irradia no trajeto do 
nervo ciático concomitante 
Esses termos diferentes são usados para descrever 
condições relacionadas à região lombar com base em 
achados radiológicos, achados físicos e nos sintomas. 
(ciática). 
A dor radicular é uma sensação irradiada da coluna para 
o membro inferior, descrita pelos pacientes como 
pontadas e agulhadas, de forma aguda ou como uma 
queimação. A distribuição é de acordo com o 
dermátomo afetado. Pode estar associada a alterações 
sensitivas e motoras e, em geral, tem relação com o 
acometimento compressivo de determinada raiz nervosa 
por um disco intervertebral protuso ou herniado. Fatores 
inflamatórios também costumam agravar esse sintoma 
pela irritação da raiz nervosa, e, em alguns casos, a dor 
no membro inferior pode ser superior à própria dor 
lombar. No exame físico, essa dor costuma piorar com o 
teste de elevação do membro inferior. Também piora 
com a carga axial da coluna após longos períodos em 
que o indivíduo fica sentado ou em atividades que faz 
curvado para frente; dói também ao rodar o tronco, 
tossir ou espirrar. 
A radiculopatia lombar é uma condição médica que 
envolve a compressão ou irritação de uma ou mais 
raízes nervosas da região lombar da coluna vertebral. 
Essa compressão pode ocorrer devido a uma hérnia de 
disco, estenose espinhal, espondilolistese, artrite ou outras 
condições que afetam a coluna vertebral. 
Os sintomas mais comuns da radiculopatia lombar incluem 
dor lombar que irradia para uma ou ambas as pernas, 
fraqueza muscular nas pernas, dormência ou 
formigamento nas pernas ou pés e diminuição dos 
reflexos nas pernas. 
O tratamento para radiculopatia lombar pode incluir 
repouso, medicamentos para alívio da dor, fisioterapia, 
injeções de esteroides ou cirurgia, dependendo da 
gravidade dos sintomas e da causa subjacente da 
compressão nervosa. É importante buscar ajuda médica 
se você apresentar sintomas de radiculopatia lombar para 
obter um diagnóstico preciso e um plano de tratamento 
adequado. 
A síndrome de compressão radicular lombar, também 
conhecida como ciática, é uma condição em que há 
compressão do nervo ciático na região lombar da coluna 
vertebral. Essa compressão pode ocorrer devido a uma 
hérnia de disco, espondilolistese, estenose do canal 
vertebral, entre outras causas. 
A compressão do nervo ciático pode levar a uma série 
de sintomas, incluindo dor, formigamento, dormência e 
fraqueza muscular na região lombar, nádegas, pernas e 
pés. Esses sintomas podem ser unilaterais ou bilaterais e 
podem variar em intensidade e duração. 
A fisiopatologia da síndrome de compressão radicular 
lombar envolve a compressão direta ou indireta do nervo 
ciático. A compressão direta ocorre quando uma 
estrutura física, como um disco herniado ou uma 
espondilolistese, pressiona diretamente o nervo ciático. Já 
a compressão indireta ocorre quando uma estrutura 
próxima ao nervo, como os músculos ou tecidos 
inflamados, exerce pressão sobre o nervo. 
A compressão do nervo ciático pode levar a uma série 
de alterações fisiológicas. A compressão causa um 
aumento na pressão local, que pode levar a uma redução 
no suprimento de sangue e oxigênio para o nervo. Além 
disso, a compressão pode levar a uma redução na 
condução nervosa, o que pode causar sintomas como 
formigamento e dormência. 
A inflamação local também pode contribuir para a 
fisiopatologia da síndrome de compressão radicular 
lombar. A inflamação pode causar edema e pressão 
sobre o nervo, o que pode levar a sintomas como dor e 
fraqueza muscular. Além disso, a inflamação pode levar à 
produção de substâncias químicas que causam dor e 
inflamação, como prostaglandinas e citocinas. 
Em resumo, a síndrome de compressão radicular lombar 
é causada pela compressão direta ou indireta do nervo 
ciático na região lombar da coluna vertebral. Essa 
compressão pode levar a uma série de sintomas, 
incluindo dor, formigamento, dormência e fraqueza 
muscular. A fisiopatologia da síndrome envolve uma série 
de alterações fisiológicas, incluindo a redução do 
suprimento de sangue e oxigênio para o nervo, a 
redução na condução nervosa e a inflamação local. 
Dor nas costas inespecífica - A grande maioria 
dos pacientes atendidos na atenção primária (> 85%) 
terá dor lombar inespecífica, sem causa provável 
identificável, ou apenas sugestiva. Muitos desses 
pacientes podem ter uma simples dor 
musculoesquelética e a maioria dos pacientes melhora 
em poucas semanas. 
Etiologias sistêmicas graves - Entre os 
pacientes que apresentam dor lombar, nos serviços de 
atenção primária, menos de 1% terá uma etiologia 
sistêmica grave (síndrome da cauda equina, câncer 
metastático e infecção da coluna vertebral). Quase todos 
os pacientes com essas condições apresentam fatores 
de risco ou outros sintomas que devem ser identificados 
no exame clínico. 
Compressão da medula espinhal ou cauda 
equina - Existem muitas causas da síndrome da cauda 
equina, sendo a mais comum a hérnia do disco 
intervertebral em 22,7%, espondilite anquilosante em 
15,9%, punçãolombar em 15,9%, trauma em 7,6%, tumor 
maligno em 7,2%, tumor benigno em 5,7% e infecção 
em 5,3%. A dor é geralmente o primeiro sintoma da 
compressão medular, mas os achados motores 
(geralmente fraqueza) e sensoriais estão presentes na 
maioria dos pacientes no diagnóstico. A disfunção 
intestinal e / ou da bexiga geralmente são achados tardios. 
O diagnóstico e tratamento precoces melhoram os 
resultados. 
Câncer metastático - o osso é um dos locais mais 
comuns de metástase. Uma história de câncer (excluindo 
câncer de pele não melanoma) é o fator de risco mais 
forte para dores nas costas por metástase óssea. Entre 
os cânceres sólidos, as doenças metastáticas dos 
cânceres de mama, próstata, pulmão, tireoide e rim são 
responsáveis por 80% das metástases esqueléticas. 
Aproximadamente 60% dos pacientes com mieloma 
múltiplo apresentam lesões líticas esqueléticas presentes 
no diagnóstico. A dor é o sintoma mais comum. Em 
pacientes com histórico de câncer, a dor repentina e 
intensa aumenta a preocupação com fraturas patológicas. 
Os pacientes também podem ter sintomas neurológicos 
de compressão da medula espinhal ou instabilidade 
espinhal. 
Além disso, encontramos abcesso epidural, osteomielite 
vertebral e etiologias menos sérias. 
Etiologias mais simples incluem: Fratura por compressão 
vertebral, radiculopatia, estenose espinhal 
Outras Etiologias: Espondilite anquilosante; Osteoartrite; 
Escoliose e hipercifose; Angústia psicológica; Etiologias 
fora da coluna vertebral 
Radiculopatia Lombar 
Dor originada na coluna secundária a disfunção da raiz 
nervosa que causa dor no dermátomo, parestesias, 
fraqueza do miótomo associada ou não a alteração nos 
reflexos profundos tendinosos 
É a principal causa de incapacidade no mundo todo 
A etiologia mais comum da radiculopatia lombo sacra é a 
compressão da raiz nervosa causada por uma hérnia de 
disco ou espondilose, que é o estreitamento do canal 
intraespinhal (central), o recesso lateral ou o forame 
neural devido à artrite de generativa que afeta a coluna 
vertebral 
• A compressão mecânica do nervo contribui para a 
síndrome. 
Além disso, citocinas inflamatórias vazam do núcleo 
pulposo para o espaço epidural, onde resultam em 
edema endoneural e dor. 
As citocinas pró-inflamatórias, fator- α de necrose 
tumoral é um provável contribuinte principal. A ruptura 
do núcleo pulposo libera fosfolipase A2, que desempenha 
também um papel importante no processo inflamatório. 
O processo inflamatório pode causar dor, mesmo na 
ausência de compressão da raiz franca. Raiz nervosa sai 
através do forame intervertebral, onde está sujeita à 
compressão e lesão. 
A porção proximal da raiz nervosa tem uma pequena 
região da diminuição do suprimento vascular, onde é 
especialmente propensa a edema, o qual pode exacerbar 
o efeito da lesão original. 
 
As apresentações clínicas da radiculopatia lombossacral 
variam de acordo com o nível da raiz ou raízes nervosas 
envolvidas. As mais frequentes são as radiculopatias L5 e 
S1. 
Como exemplo, as raízes nervosas L5 saem através do 
forame neural no nível do espaço do disco L5 / S1, mas 
geralmente são comprimidas pela hérnia de disco 
póstero -lateral (paracentral) do disco L4 / L5. 
• RadiculopatiaL1-A hérnia de disco lombar no 
nível L1 é rara e, portanto, a radiculopatia L1 é 
incomum. Os sintomas na apresentação geralmente 
envolvem dor, parestesia e perda sensorial na região 
inguinal. Raramente, uma pequena fraqueza na flexão 
do quadril está presente. 
• Radiculopatia L2 / L3 / L4 - Há uma 
sobreposição marcada da inervação L2, L3 e L4 dos 
músculos anteriores da coxa, tornando difícil 
diferenciar esses níveis da raiz do nervo espinhal 
com base nos sintomas, exame neurológico ou teste 
de eletrodiagnóstico. Assim, essas radiculopatias são 
geralmente consideradas como um grupo. Essas 
raízes nervosas são mais comumente envolvidas em 
pacientes mais velhos com sintomas de estenose 
espinhal. 
 
 
Diagnóstico 
• O diagnóstico de uma radiculopatia lombossacral é 
clínico e geralmente pode ser feito com base em 
sintomas compatíveis e achados de exames. 
• Os exames complementares na lombalgia devem ser 
usados somente se necessários e quando há 
suspeita, por meio da história e do exame físico, de 
alguma causa que necessite intervenção imediata ou 
específica. 
• Esses exames de são em geral solicitados fora da 
atenção primária à saúde (ou na emergência ou por 
especialista), sendo eles: raio X (inicial e inestético), 
TC e RM 
 
Escala de tratamento da dor 
 
 
 
 
 
 
Relacionar a dor com a etiologia 
• Tumores de coluna: Os tumores da coluna são 
relativamente raros. 
• Os da tumores benignos coluna geralmente 
produzem dor localizada, enquanto as produzem 
neoplasias malignas dor mais difusa, às vezes 
associada a manifestações sistêmicas. De maneira 
geral, os tumores benignos envolvem o arco 
posterior da vértebra 
• Enquanto que os malignos envolvem, inicialmente, o 
corpo vertebral. O tumor benigno mais comum da 
coluna vertebral é o hemangioma. Dentre os 
tumores malignos, o mais frequente é o mieloma 
múltiplo.

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