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PSICOLOGIA ESCOLAR

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PSICOLOGIA ESCOLAR : VOCÊ É BURRA, BAIXINHA, NÃO ENTENDE O QUE FALO!!
*Luiz Tadeu Martins de Oliveira
	Imaginem em sala de aula, quando o professor por motivos estranhos aos alunos, sente-se ameaçado em seu poder utópico, frustrado até com a profissão da docência, e passa a agredir uma aluna de “burra, baixinha, não entende o que falo!” E pasmem, o desequilíbrio emocional é tão grande que o faz na frente de outros alunos, tendo-os como testemunha de acusação pelo sua postura pedagógica.
	Qualquer aluno de graduação do Curso de Direito sabe das consequências graves que podem ser imputadas a tal professor, tais como, indenização por danos morais à aluna, até afastamento da docência por incompetência pedagógica e emocional.
	O que quero enfatizar aqui é algumas consequências psicológicas que poderá advir a esta aluna em tela.
	Imaginem se esta aluna tem o curso de graduação como uma ferramenta de afirmação de sua auto – estima, no mundo e na profissão. Quanto não pode ser destruído em termos de sonhos, esforços não reconhecidos e experimentar sofrimentos morais e cognitivos irreversíveis, como déficit de atenção, aumento na dificuldades em relacionamentos e até poderão ser gerados transtornos compulsivos, tais como alimentares, uso de substâncias psicoativas, e em casos estranhos, pode-se chegar até o suicídio...
	O que estou alertando é que consequências advindas de insultos, principalmente em sala de aula, são imprevisíveis as consequências, pois cada pessoa lida diferente com o mesmo fato.
	Vou elencar alguns comprometimentos de tais insultos e agressões verbas:
Crença de “o que tenho de bom vale menos do que tenho de ruim”.
Sensação de inferioridade em relação aos outros.
Poderá identificar-se com o que é ruim.
Valorizar opiniões de falsas autoridades existências no que tange sou bom ou ruim ser humano ou aluna.
Não utilizar dos próprios valores estabelecidos para filtrar os dos falsos juízes existenciais, ficando dependente da opinião dos outros.
Não conseguirá valorizar os próprios aspectos negativos e positivos para melhorá-los, ocorre início de uma dissociação de si mesmo.
Perda de dignidade física e emocional.
Deixa de reconhecer os próprios esforços e conquistas.
Fica influenciável pelo olhar e crítica dos outros.
Perde a capacidade de observar os outros em seus valores de referência, com aumento de expectativas irreais nos relacionamentos, entrando em situações perigosas.
Desenvolvimento de transtornos compulsivos diversos, oriundos de fobias.
Podendo até chegar ao suicídio.
Essas são algumas reflexões e consequências psicológicas quando um docente agride verbalmente alguma aluno em sala de aula.
Prof da Univ Estadual do MS
Psicólogo Clínico
Email: luiz.tadeu@uems.br

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