Buscar

RESENHA CRÍTICA SOBRE A TEORIA KEYNESIANA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

RESENHA CRÍTICA SOBRE A TEORIA KEYNESIANA 
MICHELE PAULINE PIRES COSTA RA: 071220045
VINICIUS DE OLIVEIRA CAMBOIM RA: 071220015
VINICIUS RIBEIRO MOREIRA RA: 071220046
RODRIGO LIMA DOS ANJOS RA: 071220022
ALINE BARBERINO SILVA RA: 071220014
 A teoria keynesiana baseia-se em as economias capitalistas serem conceituadas como economias monetárias de produção, o sistema econômico contempla uma série de características, tais como a incerteza a que inerentemente estão condicionadas as decisões dos agentes, implicando-as como base expectativas do futuro, a demanda como lado dinâmico da economia; o investimento como variável determinante do nível de produto e emprego; a existência de desemprego involuntário; a necessidade de coordenação entre as políticas econômicas para o alcance do pleno emprego, dentre outras.
 Destaca que a moeda tem um papel central na dinâmica econômica. Tal importância se deve às funções que ela desempenha: meio de troca, unidade de conta e reserva de valor. Ao contrário da doutrina clássica, que concebe a moeda como apenas intermediário de trocas, para Keynes ela se caracteriza como um ativo, como outro qualquer na economia, porém dotado de uma peculiaridade, que é carregar, com liquidez absoluta, a riqueza ao longo do tempo.
Keynes (1971) conclui que o volume de dinheiro se altera por meio de quatro formas: a demanda do público, a demanda do Tesouro, o aumento ou diminuição dos ativos da AM e, a proporção de reserva de segunda linha dos bancos em forma de títulos do Tesouro. A demanda do público por moeda depende do volume do comércio e do próprio nível de preços. Em relação à demanda do Tesouro, sua demanda por liquidez reflete-se na mudança correspondente e em sentido oposto na conta dos títulos na reserva dos bancos e no balancete da AM. Os ativos da AM consistem nas fontes e usos referentes aos títulos do Tesouro, nos investimentos, nos adiantamentos a clientes, letras de câmbio e, no ouro. Qualquer variação destes ativos tende, por exemplo, a aumentar o caixa dos bancos e, desse modo, criar moeda por meio do crédito. A participação dos bancos nos títulos do tesouro depende das despesas do tesouro. A criação de crédito pelos bancos depende das políticas da AM, do Tesouro estão sob influência da política econômica.
 Keynes acreditava que a quantidade de moeda é um papel fundamental na determinação da taxa de juros. Para Keynes os ativos financeiros são divididos em dois grupos: Moeda e Ativos Não Monetários (títulos), onde a moeda é um ativo monetário altamente líquido de curto prazo, enquanto os títulos são ativos de longo prazo e menos líquidos, Keynes chama a demanda de ativos monetários de Preferência de Liquidez. 
 No sistema keynesiano, a taxa de juros é determinada pela combinação, ou interseção da demanda com a oferta de moeda, negando que a taxa de juros tenha sido determinada pela produtividade marginal do capital.
 Segundo KEYNES (1936), a eficiência marginal do capital não diz respeito unicamente aos bens de capital, exerce efeitos também sobre os bens de consumo, pois cada bem tem uma taxa de juros como referência, e, consequentemente, uma eficiência marginal do bem em questão. A taxa de juros, que faz face a esta eficiência marginal do fator, composta de um custo de manutenção, um prêmio de liquidez e um rendimento, ou produção. A diferença entre uma taxa de juros qualquer de mercado e a eficiência marginal de um fator, implica em uma tendência ao equilíbrio, de tal modo que uma queda na taxa de juros mais lentamente, à medida que o estoque de bens aumenta, o que elimina a produção vantajosa de cada um dos outros. O aumento na produção quer dizer queda na taxa de juros esperada a níveis, nos quais um bem aumenta outro cai abaixo da produção vantajosa, até a taxa de juros esperada ser maior do que a eficiência marginal do fator. E o equilíbrio é onde a taxa de juros esperada seja igual a eficiência marginal do bem em questão.
 Para baixas taxas de juros, espera-se que o nível de investimentos cresça, isto acontecendo, a produção nacional cresce, a este nível e, obviamente, tem-se uma redução no índice de desemprego da atividade econômica, mas isto pode não acontecer por qualquer motivo desconhecido. Estas baixas taxas de juros querem dizer que a moeda tem um baixo custo de oportunidade, isto é, reter moeda não acarreta grandes perdas para o possuidor de riquezas. A taxa de juros é uma variável importante no sistema econômico, pois, basicamente, toda atividade da economia tem uma certa ligação, quer seja com o nível de investimento, quer seja com os títulos, ou obrigações, e com a quantidade de moeda que o sistema possui, ou precisa. Não é por pouco que KEYNES (1936) disse que a taxa de juros é uma remuneração pela utilização da moeda.

Continue navegando